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C U R DIREITO

S O : S E M E6ºS T DR AE T: A :
D I S C IDIREITO
P L I NADMINISTRATIVO
A : I

PPROF.:
R O AURELIANO
F ( A ) . :
A L U N O ( A ) :

NOTA DE AULA – UNIDADE VI


ATOS ADMINISTRATIVOS

1. INTRODUÇÃO E CONCEITO
- Fatos Administrativos: são eventos que produzem efeitos no mundo jurídico e, mais
especificamente, no campo do direito administrativo (ex. morte de um funcionário
que gera a vacância de um cargo)
- Fato da Administração: é todo ato praticado pela Administração no exercício da
função administrativa, abrange os atos administrativos, os atos privados da
Administração e, os atos materiais.

ATO ADMINISTRATIVO:

a) ato em sentido amplo: é uma declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes
(ex.concessionárias), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante
providências jurídicas complementares a lei para lhe dar cumprimento e se sujeita a
controle pelo PJ.

b) ato administrativo em sentido estrito: categoria menor de atos com mais traços de
afinidade, excluindo-se os atos abstratos e os atos convencionais, acrescentando-se
características de concreção e unilateralidade.

2. ELEMENTOS
2.1. SUJEITO / COMPETÊNCIA
2.1.1. PRINCIPAIS REGRAS

a) FONTE DA COMPETÊNCIA

b) CARACTERÍSTICAS

c) DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO (arts. 11 a 15, da Lei 9.784/99)

d) CRITÉRIOS DEFINIDORES

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2.2. FORMA
Maniera de exteriorizar a vontade do agente público.
No Dir. Pub. vigora a solenidade das formas, já no dir. priv. vigora o princípio da
liberdade das formas.
Em regra o ato deve ser escrito, salvo disposição em contrário da lei, ex. art. 60,
§único, Lei 8.666/93.
- Divergência. Para Celso A. B. de Mello temos:
exteriorização de vontade = elemento (parte do ato)
formalidade específica da exteriorização = pressuposto formalístico = pressuposto de
validade; procedimento administrativo prévio = pressuposto objetivo = pressuposto
de validade motivação

2.2.1. PRINCÍPIO DA SOLENIDADE


- silêncio administrativo art. 48 da Lei n° 9.784/99
O administrado tem o direito líquido e certo de obter pronunciamento da Adm. Pub.
cabível MS.
2.2.2. VÍCIO NA FORMA
Pode invalidar o ato, quando afetar o conteúdo em si, gerando uma ilegalidade.
Pode caracterizar uma mera irregularidade quando não atingir direitos de terceiros,
sendo convalidável.

2.3. MOTIVO
Razões fáticas e jurídicas que justificam a edição do ato.
2.3.1. LEGALIDADE DO MOTIVO
a) materialidade do ato
b) compatibilidade entre o motivo existente e o motivo previsto na lei,
c) compatibilidade entre o motivo e o resultado do ato (= objeto + finalidade)

2.3.2. DISTINÇÕES
a) motivo(obj.) e móvel (subj.);
b) motivo e motivação

2.3.3. DEVER DE MOTIVAR E AS CONSEQUENCIAS DE SUA VIOLAÇÃO

2.3.4. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: relaciona-se com o motivo do


ato administrativo, é aquela que prende o administrador no momento da execução do
ato aos motivos que ele alegou no momento de sua edição, sujeitando-se à
demonstração de sua ocorrência, de tal modo que, se inexistentes ou falsos, implicam
em sua nulidade.

2.4. OBJETO = CONTEÚDO


É o resultado prático desejado pela Adm. Pub, o efeito jurídico imediato.

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2.4.1. REQUISITOS DE VALIDADE
Lícito, possível e determinado ou determinável.

2.4.2. DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO

2.5. FINALIDADE
É o bem jurídico objetivado pelo, é o efeito jurídico mediato.
Finalidade pode ser específica e geral (interesse público).

2.5.1. DESVIO DE FINALIDADE

RESUMO DA DIVERGÊNCIA
- Para Celso Antônio Bandeira de Mello este título é melhor definido da seguinte
maneira: o termo elementos sugere a idéia de parte componente de um todo,
entretanto, alguns elementos aqui elencados não podem ser considerados partes do
ato porque são exteriores a ele, surgindo assim a expressão pressupostos que serão
divididos em pressupostos de existência e pressupostos de validade.

Elementos: - conteúdo = é a decisão = OBJETO


- forma = exteriorização = FORMA
Pressupostos de existência:- objeto = sobre o que se decide = OBJETO
- pertinência do ato ao exercício da função administrativa
Pressupostos de validade: - pressuposto subjetivo (sujeito) = SUJEITO
- pressuposto objetivo = motivo = MOTIVO
- pressuposto objetivo = requisitos procedimentais = proc. adm. prévio = FORMA
- pressuposto teleológico (finalidade) = FINALIDADE.
- pressuposto lógico (causa) = MOTIVO
- pressuposto formalístico = forma específica = FORMA
ATENÇÃO:
- sem os elementos = não há ato algum, nem mesmo jurídico,
- sem os pressupostos de existência = não há ato administrativo,
- sem pressupostos de validade – falta ato administrativo válido (será inválido)

3. MÉRITO ADMINISTRATIVO: - Motivo + Objeto= conveniência e


oportunidade= juízo de valor= discricionariedade

4. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO


4.1. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU DE VERACIDADE:
4.2. AUTO-EXECUTORIEDADE:
a) exigibilidade
b) executoriedade
4.3. IMPERATIVIDADE
4.4. TIPICIDADE (Di Pietro)

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5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. QUANTO AOS DESTINATÁRIOS:
a) gerais: caráter geral, abstratos, impessoais, com finalidade normativa, atingem a
coletividade como um todo;
b) individuais: são os que dirigem a destinatários certos e determinados;
5.2. QUANTO AO ALCANCE:
a) internos: destinados a produzir efeitos dentro das repartições administrativas;
b) externos: alcance mais abrangente, dissemina seus efeitos sobre os administrados;
5.3. QUANTO AO GRAU DE LIBERDADE:
a) vinculados: a lei estabelece todos os seus elementos, não há conveniência e
oportunidade, preenchidos os requisitos legais o administrador deve praticar o ato,
gerando direito subjetivo para o administrado - ex. aposentadoria por tempo de
contribuição
b) discricionários: há liberdade, há juízo de valor, há conveniência e oportunidade,
não podendo fugir dos limites da lei;

5.4. QUANTO AO OBJETO (PRERROGATIVAS):


a) ato de império: a Administração pratica usando da sua supremacia sobre o
administrado;
b) ato de gestão: a Administração pratica sem valer-se da sua supremacia
c) atos de expediente: destinam a impulsionar os processos administrativos;

5.5. QUANTO A FORMAÇÃO:


a) simples: depende de uma única manifestação de vontade
b) composto: mais de uma manifestação de vontade, sendo um principal e a outra
secundária
c) complexo: depende de mais de uma manifestação de vontade de órgãos diferentes;

5.6. MODALIDADES:
a) atos normativos: são os que contêm comando geral visando a correta aplicação da
lei. Ex. decretos, regulamentos, regimentos, resoluções, deliberações;
b) atos ordinatórios – visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a
conduta funcional dos seus agentes (fundamento do poder hierárquico). Ex.
instruções, circulares, ordens de serviço;
c) atos negociais – são aqueles que contém uma declaração de vontade da
Administração, coincidente com a pretensão do particular, visando concretizar atos
jurídicos, nas condições previamente impostas pela Administração Pública.
d) atos enunciativos – são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar
ou atestar um fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um determinado tema.
Ex. certidão, emissão de atestado, parecer.
e) atos punitivos – são aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração
àqueles que infringem disposições legais, regulamentares e ordinatórias de bens e
serviços públicos, visam punir ou reprimir as infrações administrativas ou o

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comportamento irregular dos servidores ou dos particulares, perante a Administração,
podendo a atuação ser interna ou externa - ex. multas, interdições,embargos de obras.

6. FORMAÇÃO E EFEITOS
6.1. PERFEIÇÃO
6.2. VALIDADE
6.3. EFICÁCIA

7. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO


I) cumprimento de seus efeitos:
- esgotamento do conteúdo jurídico (o gozo de férias);
- execução material (uma demolição);
- implemento de condição resolutiva ou termo final

II) desaparecimento do sujeito ou do objeto (morte extingue os efeitos da nomeação)

III) retirada do ato – pelo Poder Público (ato concreto)


a) revogação
b) invalidação
c) cassação (descumprimento de condições impostas)
d) caducidade (superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível a situação
anterior)
e) contraposição (atos de competências diversas mas com efeitos contrapostos) – ex.
exoneração de um funcionário que aniquila os efeitos do ato de nomeação.

IV) renúncia –extinção dos efeitos porque o beneficiário abre mão – ex. renuncia a
um cargo de Secretário.

V)
a) Anulação (invalidação) Ilegalidade do ato - Administração
(Sum 346 e 473 – STF)
- Judiciário (5º, XXXV)
Ex tunc (restritivos de direitos)
Ex nunc (ampliativas de direitos)
b) Revogação Razões de conveniência e oportunidade
- Administração ( Sum. 473 – STF)
Ex nunc
- Convalidação – transformação de ato anulável em válido.

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