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Essa definição define o que se sugere da ação de controle, e não define de fato o que é o
controle.
Logo, a partir de tal definição, podemos esmiuçar o processo de controle nas seguintes
partes:
O processo de controle deve ser acompanhado até sua conclusão pelos administradores,
senão, será apenas um monitoramente, e não terá o efeito desejado.
Existem diferentes métodos de controle, que podem ser agrupados em quatro tipos:
controles pré-ação, controles de direção, controles passa/não passa ou de triagem, e
controles pós-ação.
Os controles pré-ação (ou controles prévios) são usados para garantir que os insumos
humanos, materiais e financeiros necessários sejam postos à disposição antes da ação
ser realizada. São métodos que garantem que os recursos a serem utilizados nas
atividades da organização tenham sido orçados.
Outros métodos largamente utilizados são os controles de sim/não, por serem fatores-
chave de alguns setores da economia, como a construção civil.
Para não se perder tempo controlando questões com menor, ou nenhuma importância
para a organização, e assim, exercer um controle eficiente na mesma, é necessário que o
administrador analise e ache as áreas-chave de desempenho e os pontos de controle
estratégico.
A analise dessas áreas ajuda a definir os sistemas e padrões de controle mais detalhados.
Para escolher estes pontos, o mais importante é focalizar nos elementos mais
significativos de uma dada operação, pois geralmente, uma pequena parte dos elementos
(pessoas, objetos etc.) responde pela maior parte das despesas e dos problemas
envolvidos na operação em questão.
Outro ponto chave na escolha dos pontos de controle estratégicos é localizar as áreas
operacionais que sofreram mudanças, pois são nessas que geralmente ocorrem erros
quando acontecem essas mudanças, logo se trata de um modo bastante eficaz de
controlar uma operação.
Os recursos financeiros são sem sombra de duvidas, um dos recursos mais importantes
de uma organização. A partir das analises desse tipo de controle, se pode ter uma visão
da saúde da organização, de seu desempenho, e de suas chances de sobrevivência a
longo prazo.
O demonstrativo financeiro de uma empresa é a analise do fluxo de bens e de serviços
que entram na organização, se movimentam dentro dela, e saem dela. É a partir dele que
podemos monitorar três importantes condições financeiras de uma organização:
Então se pode dizer que a analise de índices é o relatório dos números dos
demonstrativos da empresa expressos em porcentagens ou frações.
A chave para usar os índices com eficácia a analise de índices é compreender que eles
devem ser comparados.
Por serem apresentados em termos financeiros, que são facilmente usados como
denominador comum para uma grande variedade de atividades organizacionais
(contratação e treinamento de pessoal, compra de equipamentos etc.);
Controlar uma função implica em garantir que uma atividade especifica seja realizada
de forma adequada. Já controlar um projeto consiste em garantir que se alcance o
resultado final esperado.
Os centros de receitas são unidades das organizações nas quais os produtos são
medidos em termos monetários, mas não são diretamente comparados aos custos dos
insumos.
Centros de despesas são comumente departamentos administrativos de serviços e
pesquisas, onde os insumos são medidos em termos monetários, mas os produtos não.
Faz-se necessário ressaltar que qualquer centro de lucro também pode ser considerado
um centro de investimento, pois usas atividades exigem algum tipo de investimento de
capital. Se o investimento de capital for pequeno e os administradores não tiverem
controle sobre esse investimento, então poderá ser mais adequadamente, classificado de
centro de lucro.
O orçamento pode ser elaborado de duas maneiras: “de cima pra baixo”, com os
administradores de topo impondo o orçamento com pouca ou nenhuma consulta aos
administradores de nível mais baixo; ou “de baixo pra cima”, com os administradores
de nível mais baixo preparam, pelo menos inicialmente, os orçamentos, mandando-os
para a analise dos administradores de topo.
A elaboração de orçamentos “de baixo pra cima” vem a ser mais interessante para a
organização por vários motivos.
Com isso, por saber que serão avaliados por seu desempenho, os administradores
podem exagerar nas suas necessidades, para criar alguma folga no orçamento,
diminuindo a preocupação;
Isso faz com que os administradores de topo irão querer cortar os pedidos de
gastos ou elevar as metas de ganho de seus subordinados, aumentando a pressão
sobre eles.
Geralmente os orçamentos são preparados com base em números, a principio, que não
mudam: são os orçamentos fixos. Os orçamentos fixos são aqueles que expressam
quais devem ser os valores individuais num volume específico.
A freqüente inflexibilidade dos orçamentos fixos pode ser uma dificuldade aos
indivíduos responsáveis por sua elaboração, num ambiente que ocorrem mudanças não
controláveis por eles.
Por isso, criaram-se os orçamentos variáveis, que são programas de custos que
mostram como cada custo deve variar de acordo com a variação no nível de atividade
ou de operação.
Os orçamentos variáveis levam em conta três tipos de custos da organização durante sua
elaboração:
Os custos fixos: aqueles que não são afetados pela quantidade de trabalho
acumulado no centro de responsabilidade;
Estes orçamentos são menos usados hoje em dia por serem muito complicados, gerando
um volume de papel desnecessário, e por vezes diminuindo a motivação e a moral dos
empregados.