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RESUMO: Este trabalho pretende analisar o que leva os indivíduos, inseridos na parcela
das populações periféricas, carentes e excluídas, a alienar-se socialmente dentro do
contexto atual da sociedade brasileira, analisando os mecanismos de encultação da
ideologia burguesa e da herança histórica da formação étnica e cultural, que vem desde o
inicio da nossa colonização. Levando os indivíduos a não participação como sujeitos
agentes, mas, manobrados como sujeitos dominados, não questionando as estruturas
sociais e aceitando passivamente todas as formas de dominação a que são submetidos.
ABSTRACT: This work intends to analyze what it takes the individuals, inserted in the
portion of the outlying, lacking and excluded populations, to alienate socially inside of the
current context of the Brazilian society, analyzing the mechanisms of encultação of the
bourgeois ideology and of the historical inheritance of the ethnic and cultural formation,
that comes from I begin it of our colonization. Taking the individuals the non participation
as subject agents, but, maneuvered as dominated subjects, not questioning the social
structures and accepting passively whole the dominance forms the one that is submitted.
Introdução
1
Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Bacon Francis.
A ideologia na sua essência valorativa: no sentido positivo, como cosmo visão de
uma pessoa, ou de grupo; ou no sentido negativo, como falsa consciência, tanto
individual como social. Na sua essência subjetiva que tanto pode ser uma
deformação da consciência; ou na sua essência objetiva, onde impregna a
estrutura básica da sociedade. A ideologia como sendo um fenômeno especifico,
do grande conjunto ou como a própria superestrutura. A ideologia como antítese
da ciência, como pré-concepções que impedem as pessoas de conhecerem a
verdade; ou como cosmo visões dos indivíduos e classes onde a ciência não pode
superar a ideologia, mas tornar-se ela própria. Ideologia como um sistema de
crenças, normas, etc., ou como um processo de produção, reprodução e
transformação de vivências que constroem a subjetividade.
Quando a ideologia interpela os indivíduos como sujeitos, num fenômeno
contraditório, que diz que podemos ser “sujeito” de uma ação, onde somos
qualificados, capacitados, a realizar algo (Therbarn chama isto de
“qualificação”), ou somos “sujeitos”, subjugados, dominados, oprimidos
obedecer a determinadas ordens, ocupar determinados lugares, sem reclamar
(Therbarn chama isso de “sujeição”). (GUARESCHI, 2003, p.171).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2006.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia Crítica: Alternativas de Mudança. 60. ed. Porto
Alegre: Vozes, 2007.
------ . A. Sociologia da pratica social. 3 .ed. Petropolis: Vozes, 2003
RABUSKE, Edvino A. Antropologia Filosófica. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS