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Desa fios

P RO GRA MA
2008-2009

SDEC
Secretariado da Educação Cristã
Rua Arcediago Van Zeller, 50 4050 - 621 PORTO
Tel. 226056000 Site: www.catequesedoporto.com

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APRENDER A MISSÃO COM S. PAULO

1-“Ai de mim, se não EVANGELIZAR!” Ano Paulino – uma


oportunidade

---------------Desafios para o Catequista

O Cardeal Patriarca exorta todo o cristão, neste ano da celebração dos 2000
anos do nascimento de São Paulo, a olhar para Paulo como:

Um modelo de conversão
Um modelo de evangelizador
Um modelo de aprofundamento da fé

Para o catequista, Paulo provoca um eco especial e profundo no “ser” e


“fazer”. Não podemos deixar passar “este tempo de graça” e de desafios em
ordem à Nova Evangelização!

----------------Desafios / Propostas para a catequese

No documento, Ano Paulino, uma Proposta Pastoral, a Conferência Episcopal


Portuguesa afirma que «Paulo pode guiar-nos em todos os caminhos de escuta
da Palavra: na celebração da Páscoa; na evangelização, como primeiro
anúncio de Jesus Cristo; no aprofundamento da fé, em processo catequético;
na fidelidade a Deus, vivendo segundo as exigências da Palavra; no
fortalecimento da esperança, pois toda a Palavra de Deus nos abre para o
horizonte da eternidade.»

Na sua especificidade, a catequese recebe o documento como um desafio em


dar continuidade ao percurso de reflexão e de resposta que tem vindo a fazer
no âmbito da “Iniciação à Fé”.

Sugere-se que nos próximos tempos, com os respectivos Párocos, os


catequistas reflictam sobre alguns dos desafios apontados e desenvolvam
algumas actividades nos centros catequéticos.

Desafios para pensar / Propostas de actividades:

. Entrar com mais profundidade e de forma contemplativa na vida, missão e


textos de S. Paulo.

Ele “ pode guiar-nos em todos os caminhos de escuta da Palavra: na celebração da Páscoa;


na evangelização, como primeiro anúncio de Jesus Cristo; no aprofundamento da fé, em
processo catequético; na fidelidade a Deus, vivendo segundo as exigências da Palavra; no
fortalecimento da esperança, pois toda a Palavra de Deus nos abre para o horizonte da
eternidade. “ CEP
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. Deixar-se surpreender e surpreender na descoberta da vida nova em Cristo

A “ descoberta da vida nova em Cristo é uma autêntica iniciação à vida, é a iniciação cristã,
chamar-se-lhe-á mais tarde. É uma descoberta, de surpresa em surpresa, até à alegria do
estar para sempre com o Senhor. É uma caminhada catecumenal, porque aprofunda
continuamente a alegria do seu início: a fé em Jesus Cristo e o mergulhar n’Ele, no
Baptismo.
O Ano Paulino oferece-nos estímulo para aperfeiçoar a nossa catequese e conceber a acção
pastoral como um meio de aprofundar um processo contínuo de iniciação cristã.” CEP

Ler a Palavra e redescobrir, como Paulo, que o Evangelho é uma PESSOA e uma força para
viver.

. Sentir a urgência e a corresponsabilidade na missão do anúncio de Cristo


“A paixão por Jesus Cristo, Paulo transmitiu-a aos outros cristãos, infundindo neles o
mesmo ardor pela missão. Esta torna-se, assim, expressão da caridade, na comunhão
da Igreja. Paulo percebeu que toda a Igreja é chamada a ser, com os Apóstolos,
corresponsável na missão. Agregou ao seu ministério cooperadores zelosos:
presbíteros, que “trabalham na Palavra e na instrução” (1Tim. 5,17), cristãos,
mulheres e homens, empenhados no “trabalho do amor” (1Ts. 1,3). No final da Carta
aos Romanos refere-se a eles com grande afecto: “Saudai Priscila e Áquila, meus
colaboradores em Cristo Jesus, pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua
cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as Igrejas dos gentios”
(Rom. 16,3-4).
Podemos aprender com Paulo o fundamento da verdadeira corresponsabilidade dos
cristãos na missão da Igreja, aspecto de grande actualidade quando o Concílio tornou
claro que a Igreja é o verdadeiro sujeito da missão e que todos os baptizados são
corresponsáveis, segundo a sua graça própria ou o ministério que lhes foi entregue.”
CEP

. Descobrir-se e actuar como um evangelizador possuído por Jesus Cristo. Criar um espaço
interior de encontro

“Paulo revela-nos, no testemunho da sua vida, o dinamismo sobrenatural da


evangelização: a força que brota do encontro com Cristo ressuscitado. Tudo começou
na sua conversão, com a revelação pessoal de Jesus Cristo, afirmando uma verdade
perene: só quem se converte a Jesus Cristo, pode ser evangelizador. Para Paulo tudo
começou na estrada de Damasco, onde Cristo ressuscitado se lhe manifesta e lhe faz
o chamamento de pôr todo aquele zelo com que perseguia os cristãos, com os quais
Jesus Se identifica, ao serviço do Evangelho, a boa-nova da salvação. “Quem és Tu
Senhor?” “Eu Sou Jesus a Quem tu persegues” (cf. Act. 26,12-16). Paulo nunca mais
duvidará que o Evangelho que anuncia o recebeu naquele momento. (…)Toda a vida
de Paulo se situa depois deste encontro, vive dele, em plena alegria (cf. Fil. 1,21;
Gal. 2,20), o mais é lixo (cf. Fil. 3,8); “Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!”
(1Cor. 9,16) – e dá testemunho dos efeitos desse encontro” (CEP)

Como catequista, como vivo o meu encontro diário com Jesus Cristo? Quem é Ele para
mim? Decidi segui-Lo em todas as decisões e gestos quotidianos? Que lugar tem Jesus
Cristo no nosso grupo de catequistas?...

. Reencontrar o novo ardor que nasce do encontro com Jesus Cristo e com a
comunidade.

Hoje, mais do que nunca, a força do evangelizador encontra-se no testemunho, na


forma como se “transpira” Aquele com quem se priva diariamente. Para o catequista,
Paulo é um mestre. Assim, “evangelizar não é uma estratégia e não se reduz a um
programa: é uma paixão de amor por Jesus Cristo e pelos nossos irmãos e irmãs. Com
Paulo, o ardor da evangelização brota da sua paixão por Jesus Cristo. O encontro com

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Cristo na estrada de Damasco mudou a sua vida. Aos Filipenses confessa ter sido
completamente apanhado por Jesus Cristo “para O conhecer na força da Sua
ressurreição e na comunhão com os Seus sofrimentos, conformando-me com Ele na
morte, para ver se atinjo a ressurreição de entre os mortos” (Fil 3,10-11). A sua vida
reduz-se à identificação com Cristo: “Para mim viver é Cristo” (Fil 1,21; cf. Gal
2,20); tudo o mais é lixo (cf. Fil 3,8). Esta identificação é com a Páscoa de Jesus, na
Sua morte e ressurreição: “Nós pregamos um Cristo crucificado, escândalo para os
judeus e loucura para os gentios”, mas para os que são chamados [...], Ele é poder de
Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1,23-24).

Esta paixão por Jesus Cristo e a certeza de que na Sua Cruz se decidiu o novo destino
humano, geram em Paulo a urgência da evangelização, em que ele se sente como
cooperador de Deus (cf. 1Co 3,9). “Ai de mim, se eu não evangelizar!” (1Co 9,16). A
evangelização é o seu futuro, o sentido do tempo que lhe resta para viver, o que o
leva a relativizar o seu passado (cf. Fil 3,13).” CEP

. Atender de forma especial e adequada aos catequizandos que não tiveram o


primeiro anúncio de Cristo
Sendo a família o espaço privilegiado do primeiro anúncio, do despertar da fé, a
análise sociológica revela, numa percentagem elevada do lares, uma ausência do
religioso. A catequese não pode ignorar este facto e deve oferecer os elementos
essenciais do “primeiro anúncio” aos catequizandos que não tiveram o primeiro
contacto com Jesus Cristo, a Bíblia, a Comunidade Cristã, a Liturgia, a vivência da
Oração, a experiência do Amor Fraterno…

. Alargar os destinatários das nossas catequeses.


Muitos dos pais ou familiares dos catequizandos fazem parte dos que vivem longe da
Igreja, alheios à fé. A partir de um projecto de Trabalho com Pais, no qual se
integram contactos individuais, celebrações, catequeses inter-geracionais (…), o
catequista pode e deve ser um evangelizador, um provocador de espaços de encontro
entre os familiares dos catequizandos e Jesus Cristo. Momentos que poderão vir a ter
um papel decisivo na possibilidade de se abrir, para estes, uma nova janela sobre a
fé.

. Viver a fé na sua dimensão comunitária

“Para Paulo o Evangelho é uma força de comunhão. Jesus Cristo, ao atrair cada um a
Si, pela fé, deseja a Igreja onde se vive a caridade, a comunhão com Deus, por Jesus
Cristo e com os irmãos. Paulo concebe a sua missão como um edificar contínuo da
Igreja que Jesus Cristo, deseja e ama.”

“Paulo acentua, antes de mais, a identificação da Igreja com o próprio Cristo. A


união a Cristo, realizada no baptismo, é tão profunda, que a Igreja é a nova
dimensão do Corpo de Cristo, a nova fase do mistério da encarnação (cf. 1Co 12,27;
Rom 12,5). Deste novo corpo, Cristo é a cabeça, porque a Igreja vive e alimenta-se da
plenitude de Cristo ressuscitado (cf. Ef 1,22-23; Col 1,18; 3,19).” CEP

Atendendo a todo o contexto social que fragiliza e reduz os núcleos comunitários,


cabe ao catequista, por um lado sentir-se membro da comunidade e enviado pela
mesma em missão e, por outro lado “incorporar” o catequizando na comunidade,
como o pressupõe a Iniciação Cristã. Inclusão que se realiza ao nível litúrgico,
caritativo, missionário… Este objectivo da Iniciação à fé não pode ser delegado a um
segundo plano.

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-------------Sugestões de actividades a desenvolver ao longo do ano

A partir dos desafios acima referidos, sugerem-se algumas actividades:

- Um caFÉ com S. Paulo


Oferecer espaços de encontro com a palavra e pensamentos de Paulo
aos catequizandos da adolescência.
Criar espaços (teatro/ tertúlias/ debates/ expressão corporal a partir
de texto de Paulo...) para que os adolescentes tenham a possibilidade
de orientar temas de reflexão para os seus pais / comunidade.

- Criar ou desenvolver projectos de “Trabalho com Pais”


-Inserir progressivamente as famílias na dinâmica catequética para que
a catequese possa ser um âmbito de evangelização (primeiro anúncio
ou aprofundamento) dos que se distanciaram da fé, dos que nunca se
encontraram com ela ou daqueles que se distanciaram da vida da
comunidade cristã. Paulo pode ser um álibi para que aconteça o
encontro.

- Convocar os catequizandos (e famílias) para momentos fortes de encontro,


além do tempo catequético semanal
Espaços que ofereçam condições de vivência da Interioridade: Tempos
de retiro, tempos de oração, tempos de caminhadas, tempos de acções
em favor da comunidade, tempos de debates /tertúlias… Uma manhã,
uma tarde, um fim de tarde ou fim-de-semana… (Ver proposta do SDEC
dos “Ateliers com JC”).

- Criar (como o vai sugerir a Revista A MENSAGEM) o mapa-mundo de S. Paulo


Desenhar semanalmente, ao longo do ano, o percurso das viagens de S.
Paulo. A cada viagem associar dados biográficos e um espaço de
encontro com os escritos de S. Paulo propostos pela liturgia Dominical
(alguns minutos a viver em cada catequese).

- Criar: “um dia com S. Paulo”


Desafiar catequizandos e famílias a participar num conjunto de
actividade ao longo de um dia: concurso temático, caça ao tesouro,
concurso de montagem de tendas (Profissão de Paulo), jogos
tradicionais… a partir dos dados biográficos e textos de S. Paulo

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2-Programa de actividades do SDEC
a- Cursos:

----CURSOS DE INICIAÇÃO
Estão a decorrer por toda a Diocese Cursos de Iniciação orientados
pelas Vigararias e pelo SDEC.

----CURSO GERAL
Este ano, o Curso Geral terá lugar na Vigararia da Maia.

Formação especifica para os formandos do Curso Geral

Paulo modelo do Evangelizador 22 de Novembro


Desafios para o catequista do século XXI

Assertividade no âmbito catequético Janeiro (em data a marcar)

Os desafios catequéticos em tempo de indefinições 24 de Janeiro 2009

----ESTÁGIOS DO CURSO GERAL

Estão a decorrer 8 grupos de estágios do Curso Geral nas Vigararias de


Espinho, Porto e Paredes.

Formação específica para estes formandos


Lectio Divina ao serviço da Evangelização 12 de Setembro

Paulo modelo do Evangelizador 22 de Novembro


Desafios para o catequista do século XXI

Planificar um projecto – trabalhar com pais (das 9 às 18h) 26 de Outubro

Os desafios catequéticos em tempo de indefinições 24 de Janeiro 2009

O REINO está próximo: Oferecer a Palavra na sua Novidade 14 de Março 2009

----CURSO COMPLEMENTAR
Está a decorrer a 1ª parte do Curso Complementar no Centro Católico
da Torre da Marca.

----ESTÁGIOS DO CURSO COMPLEMENTAR

Estão a decorrer 7 estágios do Curso Complementar nas Vigararias de


Espinho, Porto e Paredes.

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b- Formações para todos dos catequistas

22 de Paulo modelo do Evangelizador Seminário


Novembro Das 9.00 às 13.00 Desafios para o catequista do século XXI de Vilar

24 de Das 9.00 às 13.00 Os desafios catequéticos em tempo de indefinições Seminário


Janeiro de Vilar

14 de Das 9.00 às 13.00 O REINO está próximo: Anunciar a Palavra na sua Seminário
Março Novidade de Vilar

Condições de inscrição:
 Só serão aceites inscrições até 15 dias antes da data de realização da
formação.
 A inscrição pode ser feita através do correio ou por e-mail.
 O pagamento da inscrição realiza-se no dia da formação, junto do SDEC.

c- Outras Formações
---EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE

Inscrições na Torre da Marca até finais de Setembro – formação


credenciada e organizada pela Pastoral da Saúde em colaboração com o
SDEC. Para mais informações : http://centrodeculturacatolica.diocese-porto.pt.

---PORQUE SOU CATEQUISTA?

A realizar-se nos dias 13,14 e 15 de Março – Orientado pelo Pe. João


Silva S.J.
Local: Soutelo / Centro Espiritual e Cultural de Braga. Inscrições:
253310400 (Secretariado do Centro)

---JORNADAS DE VERÃO PARA CATEQUISTAS E OUTROS EDUCADORES


Aponte já na sua agenda!!!

Os temas propostos terão em conta as seguintes áreas: Teologia, catequética


e psicologia. Em tempo oportuno será divulgado o programa completo. As
Jornadas são uma oportunidade única de reflexão e formação no domínio da
prática catequética!

Sexta 17 de Julho Dia


Sábado 18 de Julho Dia
Domingo 19 de Julho Manhã

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----RETIRO DE CATEQUISTAS
Aponte já na sua agenda!!!

Datas Formador Local

Tempo de Retiro – tempo de SER com o MESTRE 30 Abril, noite Sacerdote Seminário do Bom
1de Maio, dia Pastor –
“Com Paulo, como afirmar: Para mim viver 2de Maio, Ermesinde
é Cristo” manhã
Só se aceitam inscrições até 15 dias antes da realização do retiro e com
pagamento. Em tempo oportuno serão divulgadas mais informações.

d- Outras formações: podem ser solicitadas por Vigararias ou


Paróquias
 A Lectio Divina ao serviço da Evangelização

 Criar projectos: Trabalhar com Pais

 Criar projecto: Como trabalhar a Interioridade em catequese

 Catequese de Iniciação: meta e tarefas

 A experiência de “Dizer a Fé”

 Desafios catequéticos em tempo de indefinições

Quem pode participar?


Estas formações devem ser solicitadas pelas Vigararias.

Como fazer / condições?

• Esta formação é requerida pelo Assessor da Catequese (ou Pároco) junto do


SDEC (telefonicamente e por escrito).
• A data e local serão “acertadas” com o SDEC de acordo como a agenda de
trabalhos.
• O tempo dedicado a esta formação pode ser: uma manhã, uma tarde ou um
dia (a programar).
• O número desejável de participantes será entre os 30 e os 50.

e- Atelier – formar-se fazendo (NOVIDADE!)


Com este Atelier pretende-se que o catequista receba uma formação personalizada. Este
permitir-lhe-á adquirir ferramentas para elaborar projectos que promovam
encontros/actividades especiais com os seus catequizandos em ordem a que a catequese
seja um espaço de Iniciação à vida da fé!

O catequista que se dispõe a esta formação pode convidar outros catequistas amigos
para que estes possam também usufruir da experiência / formação.
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Marque uma data com o formador do SDEC (os custos da actividade dependerão da
forma como esta for organizada)!

Contacte o SDEC e inscreva-se com o seu grupo de catequese para fazer esta
experiência especial de formação e Encontro com Jesus Cristo e a Comunidade.

3-Festa dos crismados

No dia 31 de Maio, realizar-se-á uma Celebração, presidida pelo Sr. Bispo D.


Manuel Clemente, com todos os jovens que foram crismados em 2007-2008. O
panfleto para as inscrições será divulgado em tempo oportuno. A organização
desta celebração está a cargo dos Secretariados das Vocações, da Juventude e
do SDEC.

Desafiamos os catequistas a motivarem o grupo, que acompanharam na sua


preparação para o Sacramento do crisma, a participar neste encontro
profundamente significativo e festivo.

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