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Encargos

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De acordo com a legislação tributária brasileira, encargos são aquelas despesas do


exercício que normalmente devem ser contabilizadas e serem consideradas dedutíveis
do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, sem estarem com os
valores totalmente definidos em termos monetários (somente quando pagas ou
creditadas na forma da lei é que esse fato se dará, o que deve ocorrer total ou
parcialmente em períodos subsequentes ao da competência (vide princípios contábeis)
ou do mês em que ela se iniciou). Esse metodologia é própria do chamado regime
econômico ou regime de competência tributário, utilizado para a apuração da base de
cálculo do Imposto de Renda pela forma do Lucro Real, mais avançado do que o
conhecido regime de caixa, base para a apuração do Lucro Presumido. Também se usam
essas metodologias para a apuração da Base de Cálculo da Contribuição Social, mas
aqui a rigor não se pode afirmar tratar-se de um regime econômico, pois as Contribuição
só segue aspectos jurídicos para fins de arrecadação (ao passo que o imposto de renda
segue aspectos jurídicos e econômicos).

Para os encargos e despesas em geral, contabilizados na forma do regime econômico


tributário, se diz no âmbito da Contabilidade Tributária que são "despesas incorridas".
Exemplos de encargos:

• Encargos Financeiros: as mais comuns são as "despesas incorridas de juros a


vencer", que normalmente são contabilizadas pelo método "pro rata temporis"
no mês em que incorrem, sendo pagas ou amortizadas em períodos
subsequentes.

• Encargos Sociais (Previdenciários e Trabalhistas) Mensais: as despesas desse


tipo são recolhidas (pagas) no mês subsequente ao do encerramento da folha de
pagamento mensal, que em geral ocorre só no último dia do mês da
competência. Se forem pagas uma parte ou o total antes do vencimento do
encargo, são consideradas como Adiantamentos, conta do Ativo Circulante.

• Encargos Tributários: em geral são as despesas de multas e juros de mora, que


são pagas ou creditadas em períodos subsequentes ao da infração. A Despesa do
Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido não é considerada um Encargo, o que
causa distorções na Contabilidade, principalmente na Contabilidade de Custos.

• Encargos de Depreciação, Amortização e Exaustão: Essa despesa só será


efetivamente conhecida em termos monetários quando o bem ou direito for
baixado contabilmente, o qual, pela natureza permanente, só acontecerá em
período subsequente ao do início da competência.

Existem também as provisões de encargos sociais, admitidas para fins do citado regime
econômico. Como provisão se entende uma despesa prevista para o exercício, mas que
ainda não foi incorrida, ou seja, ainda não se reveste de certeza de obrigatoriedade, uma
vez que o funcionário pode deixar de cumprir o período de tempo aquisitivo para
fruição do direito. As únicas provisões aceitas são os encargos trabalhistas de férias
anuais e gratificação de natal (13º salário).

Tributo é a obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao


Estado, ou entidades equivalentes (p.e. tribos e grupos revolucionários). É vulgarmente
chamado por imposto, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as
modalidades de tributos.

Excluídos do conceito de tributo estão todas as obrigações que resultem de aplicação de


pena ou sanção (p.e. multa de trânsito), os tributos sempre são obrigações que resultam
de um fato regular ocorrido.[

Imposto é uma quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações para um


governo, a partir de uma base de cálculo e de um fato gerador. É uma forma de tributo.
Ele tem como principal finalidade, custear o Estado. O campo da Economia que lida
com a tributação é o de finanças públicas.

Impostos podem ser pagos em moeda (dinheiro) ou em mercadorias (embora o


pagamento em mercadorias nem sempre seja permitido ou classificado como imposto
em todos os sistemas tributários. No Brasil, como em Portugal, para toda forma de
tributo, apenas é aceito em forma de moeda.). Os meios de taxação, e os usos dos
fundos levantados através de taxação, são assunto de discussões calorosas em Política e
Economia, de modo que discussões sobre impostos são freqüentemente tendenciosas.

Em teoria, os recursos arrecadados pelos governos deveriam ser revertidos para o bem
comum, para investimentos e custeio de bens públicos (de serviços públicos como
saúde, segurança e educação a investimentos em infraestrutura - estradas, portos,
aeroportos, etc. - e sua manutenção). Na prática, porém, impostos não possuem
vinculação com o destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições de melhorias.
Embora a lei obrigue os governos a destinarem parcelas mínimas da arrecadação a
determinados seviços públicos - em especial à educação e à saúde -, o pagamento de
impostos não confere ao contribuinte qualquer garantia de contraprestação de serviços.

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