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2006
SUMÁRIO
1 TEORIA DA CONTINGÊNCIA..........................................................................................4
1.1 ORIGENS DA TEORI DA CONTINGÊNCIA...................................................................4
1.1.1 Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura.............................................................4
1.1.2 Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações...............................................................5
1.1.3 Pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre o ambiente............................................................5
1.1.4 Conceito de diferenciação e integração.............................................................................6
1.1.5 Teoria da Contingência......................................................................................................6
1.1.6 Pesquisa de Joan Woodward sobre a tecnologia...............................................................6
1.2 AMBIENTE.........................................................................................................................7
1.2.1 Ambiente geral...................................................................................................................7
1.2.2 Ambiente de tarefa.............................................................................................................8
1.2.3 Tipologia de ambientes......................................................................................................8
1.3 TECNOLOGIA.....................................................................................................................9
1.3.1 Tipologia de Thompson.....................................................................................................9
1.3.2 Impacto da tecnologia......................................................................................................10
1.4 AS ORGANIZAÇÕES E SEUS NÍVEIS...........................................................................10
1.4.1 Arranjo organizacional.....................................................................................................11
1.4.2 Novas abordagens ao desenho organizacional................................................................11
1.4.3 Estrutura matricial...........................................................................................................11
1.4.4 Organização em equipes..................................................................................................12
1.4.5 Abordagens em redes.......................................................................................................12
1.5 O HOMEM COMPLEXO.................................................................................................13
1.6 MODELO CONTINGENCIAL DE MOTIVAÇÃO.........................................................13
1.6.1 Modelo de Vroom............................................................................................................13
1.6.2 Modelo de Lawler............................................................................................................14
1.6.3 Clima Organizacional......................................................................................................14
1.7 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL..............................................................................15
1.7.1 Escola ambiental..............................................................................................................15
1.7.2 Escola de design..............................................................................................................16
1.7.3 Escola do posicionamento: modelo de Boston Consulting (BCG)..................................16
1.7.4 Escola do posicionamento: modelo de Porter de análise competieiva............................16
2 PARA ONDE VAI A TGA?................................................................................................17
2.1 ERA DA INFORMAÇÃO: MUDANÇA E INCERTEZA................................................17
2.1.1 A influência da tecnologia da informação.......................................................................17
2.1.2 Os desafios da Era da Informação...................................................................................17
2.2 AS SOLUÇÕES EMERGENTES......................................................................................18
2.2.1 Melhoria contínua............................................................................................................18
2.2.2 Qualidade total.................................................................................................................18
2.2.3 Reengenharia...................................................................................................................19
2.2.4 Benchmarking..................................................................................................................20
2.2.5 Equipes de alto desempenho...........................................................................................20
2.2.6 Gestão de projetos...........................................................................................................20
2.3 A NOVA LÓGICA DAS ORGANIZAÇÕES....................................................................21
2.4 O QUE ESTÁ ACONTECENDO......................................................................................21
2.4.1 Gestão do conhecimento e capital intelectual..................................................................21
2.4.2 Organizações de aprendizagem.......................................................................................22
2.4.3 As cinco disciplinas.........................................................................................................22
2.5 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL..............................................................................22
2.5.1 Escola empreendedora.....................................................................................................23
2.5.2 Escola do aprendizado.....................................................................................................23
2.5.3 Escola da configuração....................................................................................................23
2.6 ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.....................................................................24
2.6.1 Código de ética................................................................................................................24
2.6.2 Responsabilidade social das organizações......................................................................24
2.6.3 Abordagens quanto à responsabilidade social.................................................................24
2.6.4 Graus de envolvimento organizacional na responsabilidade social................................25
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................26
1 TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Em busca da flexibilidade e da agilidade
dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, e definir padrões
circunstâncias específicas. A visão contingencial está dirigida acima de tudo para desenhos
A Teoria da Contingência surge com as pesquisas para avaliar qual modelo de estrutura
organizacional é eficaz para determinados tipos de empresa, sendo que os resultados levaram
dependem da interface com o ambiente. Não há um único e melhor jeito (the best way) de
organizar.
americanas relacionando-as à estratégia de negócios, para demonstras como sua estrutura foi
Tom Burns e G.M. Stalker, sociólogos, pesquisaram indústrias inglesas para verificar a
trabalho, cargos ocupados por especialistas com atribuições claramente definidas, as decisões
ênfase nas regras e procedimentos formais e nos princípios da Teoria Clássica. Dentre as
características das organizações orgânicas temos: estruturas flexíveis com pouca divisão do
trabalho, cargos modificados e redefinidos através da relação com as pessoas que participam
informais e ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas. Chegando a uma
A Teoria da Contingência se baseia no fato de não existir uma única maneira melhor de
variáveis dependentes.
Fez uma pesquisa para avaliar se os princípios de administração tinham uma relação com o
êxito do negócio, pesquisou 100 firmas inglesas classificadas em três grupos de tecnologia de
produção: 1.Produção unitária ou oficina (produção por unidades, cada produto a seu tempo
sendo modificado à medida que é feito, utilização de ferramentas com um processo produtivo
conclusões, que o desenho organizacional é afetado pela tecnologia; há uma forte correlação
empresas com operações estáveis requerem estruturas diferentes das organizações com
ambiente e à tecnologia.
1.2 AMBIENTE
está inserida, uma vez que a organização é um sistema aberto e mantém relações com seu
ambiente.
geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações. Ele possui algumas condições
influências nas organizações, já que todas elas precisam se adaptar e incorporar a tecnologia
do ambiente geral para não perder a competitividade), condições legais (é a legislação vigente
que constituem os elementos normativos para a vida das organizações e as afeta direta e
geográfica, por sexo e idade, etc), condições ecológicas (são as condições relacionadas ao
consumidores).
ambiente geral onde a organização tira suas entradas e saídas, como: os fornecedores de
entrada (fornecedores dos recursos necessários para uma organização para trabalhar), os
suas operações e realizar suas tarefas, podendo ser tanto rudimentar (faxina) quanto
incorporada a bens físicos, ela é incorporada quando contida nos bens de capital, matérias-
entre si.
A tecnologia pode ser considerada como uma variável ambiental ou como variável
organizacional.
1.3.1Tipologia de Thompson
Assinala que ‘a tecnologia é uma importante variável para a compreensão das ações da
tarefas, ênfase no produto, tecnologia fixa e estável, processo produtivo repetitivo e cíclico e
intensiva (diferentes tarefas são convergidas e focalizadas sobre cada cliente individual,
ênfase no cliente, tecnologia flexível, processo produtivo com variedade e heterogeneidade de
técnicas que são determinadas pela retroação fornecida pelo próprio objeto-cliente-,
mudança tecnológica é fácil para produzir novo produto ou diferente através da adaptação de
e mutável).
cada vez mais dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência.
altos executivos, onde as decisões são tomadas), nível intermediário (chamado nível
articulação interna entre ambos), e nível operacional (é o nível técnico localizado em áreas
tarefas e operações).
1.4.1 Arranjo Organizacional
incerteza proveniente das coações e contingências externas impostas pelo ambiente, são
também sistemas fechados tendo em vista que o nível operacional funciona em termos de
e da tecnologia adotada.
eficiência e eficácia, sendo que as organizações devem ter sua estrutura caracterizada pela
produto ou projeto) na mesma estrutura organizacional, sendo uma estrutura mista e híbrida. A
estrutura matricial é uma espécie de remendo na velha estrutura funcional para torná-la mais
entre departamentos.
1.4.4 Organização por equipes
O trabalho em equipe constitui uma forte tendência atual, onde a cadeia de comando
constitui um meio de controle, mas seu ponto frágil é jogar a responsabilidade para o topo.
# Desvantagens: a equipe funcional cruzada impõe diferentes solicitações aos seus membros
que provocam conflitos, aumento de tempo e recursos despendidos em reuniões, pode levar a
trabalho e habilidade em fazer as tarefas onde elas são necessárias e custos administrativos
reduzidos.
das pessoas é enfraquecida uma vez que elas sentem que podem ser substituídas por outros
contratos de serviços.
1.5 O HOMEM COMPLEXO
sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas das forças externas do
ambiente. Para a compreensão do homem complexo, temos que levar em conta que ele é um
ser transacional que recebe insumos do ambiente reage a eles e adota uma posição. E que os
uniforme, hierárquica e universal de necessidades humanas por novas teorias que reconhecem
tanto as diferenças individuais quanto as diferentes situações nas quais as pessoas estão
envolvidas.
Mostra que o nível de produtividade depende de três forças básicas de cada indivíduo, que
comportamento.
1.6.2 Modelo de Lawer
O modelo de Vroom foi desenvolvido por Lawer III que o relacionou com o dinheiro e
chegou as seguintes conclusões: que as pessoas desejam o dinheiro porque ele trás a
e que as pessoas crêem que a obtenção desse dinheiro dependerá do seu desempenho, por isso
ambiente organizacional apresenta certas dimensões que podem provocar motivação para
A estratégia passa a ter novos conceitos com a abordagem contingencial, ela deixa dês ser
em relação aos eventos ambientais. Possui algumas abordagens como a escola ambiental, do
design e do posicionamento.
organização como um elemento passivo que reage ao ambiente, que é um complexo conjunto
de forças. Sendo que a liderança da organização deve saber ler e interpretar o ambiente e
Suas premissa básicas são o mapeamento ambiental (o que existe no ambiente) e a avaliação
meios para a criação da tabela se SWOT que tem por características a compatibilização e a
Parte da premissa que a organização precisa ter uma seqüência de produtos com diferentes
produtos que definem o fluxo de caixa: vacas leiteiras (produtos de alta participação n
Sua preocupação foi analisar o ambiente (indústria), sendo que a estratégia de negócios
ambiente cinco forças que influenciam a concorrência: ameaça de novos entrantes, poder de
intensidade da rivalidade entre organizações concorrentes. A empresa precisa optar entre três
estratégias genéricas para alcançar desempenho acima da média: liderança em custo (visa a
estratégias genéricas, mas não consegue alcançar nenhuma delas fica atolada no meio.
2 PARA ONDE VAI A TGA?
Em busca da competitividade
A teoria da administração já tem mais de cem anos e passou por muitas transformações
tecnológico e TI. Nessa era a nova riqueza deixa de ser o capital financeiro e passa a ser o
conhecimento.
rumo a seguir.
formato digital em bits); 3.Virtualização (as coisas se tornaram virtuais, como empresas
ser a mídia); 8.Inovação (os ciclo de vidas dos produtos estão cada vez menores); 9.Produ-
sucesso empresarial, e nova empresa é uma empresa em tempo real); 11.Globalização (os
questões sociais).
longe dela. Existem algumas soluções praticas que atendem as emergências impostas pelas
2.2.1Melhoria contínua
grupo das pessoas, visando a qualidade dos produtos e serviços em problemas de longo prazo
que privilegiam a melhoria gradual por meio da colaboração e participação das pessoas.
operacional, a qualidade total estende o conceito de qualidade para toda a organização, desde
ambas seguem o mesmo processo: escolha de uma área de melhoria, definição da equipe que
tratará da melhoria, identificação dos benchmarks (padrão de excelência a ser identificado,
2.2.3 Reengenharia
uma nova engenharia da estrutura organizacional, não se trata em fazer reparos rápidos, mas
questões), radical (impõe uma renovação radical), drástica (joga fora tudo o que existe
atualmente na empresa), processos (reorienta o foco para os processos e não para as tarefas).
A reengenharia trata de processos, ela nada tem a ver com a departamentalização por
processos. Ela apenas elimina os departamentos e os substitui por equipes. Apesar de estar
humana pelo computador, a reengenharia mostrou a importância dos processos horizontais das
fortes e daquelas empresas que são reconhecidas como lideres empresariais. O benchmarking
rápidas as mudanças no ambiente de negocio e atender aos clientes. Seus principais tributos
velocidade.
superpõem e se entrelaçam, estes são desempenhados por pessoas, limitados por recursos
O projeto, entretanto possui uma certa temporalidade, pois possuem começo e final
mundo moderno se caracterizam por: cadeias de comando mais curtas, menos unidade de
comando, amplitudes de controle mais amplas, mais participação e empowerment, staff como
consultor e não como executora, ênfase nas equipes de trabalho, a organização como um
modificações ocorridas no mundo, sendo que as abordagens a seguir poderão mostrar os seus
caminhos futuros.
O recurso vital na atualidade não é mais o dinheiro, mas o conhecimento. Ele conduz a
associar o que se aprende ao que se faz na pratica, e não ficar a mercê do acaso das
de seus membros.
Peter Senge propõe cinco disciplinas de aprendizagem, que são: domínio pessoal
políticas a ações em um todo coerente. Quanto mais dinâmico e mutável o ambiente, mais
aprendizado e de configuração.
2.5.1 Escola empreendedora
são: a estratégia existe na mente do líder como perspectiva, o líder promove a visão de
aprendizagem funciona assim: agir primeiro, depois descobrir e selecionar o que funciona, e
aprendizado e as estratégias surgem como padrões do passado, depois como planos para o
Pressupõe que cada organização passa por estados de estabilidades seguidos por estados
de rupturas. Suas premissas básicas são: a organização possui um tipo de configuração estável
por certo período de tempo, os períodos de estabilidade são interrompidos por algum processo
processo estratégico pode ser variado, e as estratégias resultantes adquirem a forma de planos,
errado para uma pessoa, grupo ou organização. Em termos amplos, a ética preocupa-se com o
outras pessoas.
A ética influencia todas as tomadas de decisões dentro da organização. Para que o código
de ética (declaração formal para orientar e guiar comportamento das pessoas) encoraje
decisões e comportamentos éticos são necessários: que as organizações devem comunicar seu
dos mesmos.
Significa o grau de obrigações assumidas por uma organização através de ações que
objetivos societários.
Toda organização produz alguma influência no seu ambiente, seja positiva ou negativa, e
está ocorrendo uma maior preocupação com o relacionamento entre organização e sociedade.
responsabilidade social).
2.6.4 Graus de envolvimento organizacional na responsabilidade social
responsabilidade social (satisfazer as obrigações legais e sociais atuais que afetam diretamente
atuais previstas relacionadas a problemas e tendências que estão surgindo, mesmo que afetem
diretamente a empresa).
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS