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Amor e Paz

Livro: Receitas de Paz


Joanna de Ângelis
médium Divaldo Franco

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No clima de ansiedade em que respiras,
da vida e das coisas somente observas o
lado negativo, como se te propusesses,
exclusivamente, ao arrolamento do
pessimismo e da aflição.

Relatas que a dor mantém presença


constante nos quadros da vida, parecendo
asfixiar os ideais de beleza e os sonhos
de elevação.
Aqui é a enfermidade dominadora,
produzindo desespero e loucura; adiante se
expande a anestesia do desencanto,
impossibilitando os sorrisos; mais longe
governa o desequilíbrio da emoção que não
suporta os impactos da luta; próximo está o
grito da fome ceifando vidas; ali comanda a
traição...
E todo um séquito de vis paixões e
misérias morais tomam corpo,
sobrepairando, soberanas, ante as
concessões da alegria, as aspirações
nobilitantes, que perduram, ainda, em
alguns lutadores denodados.
Na fuga que encetas para longe das
realidades legítimas, perdeste a dimensão
da verdade, e se mesclam ante a tua
observação caótica os valores ideais e os
pressupostos verdadeiros.
Por isso, tudo se te afigura conforme te
sentes.

Sai, porém, da cela pessimista em que,


espontaneamente, te encarceras.
Há beleza e cor em toda parte,
poesia e arte em todo lugar
esperando a visão dos teu olhos, a
percepção dos teus ouvidos, a
sensibilidade da tua emoção, antes
que se embotem, demorando-se
incapazes de novos registros.
Quando nos permitimos agir ao
compasso do amor, não obstante o
desconcerto em derredor, logramos
enriquecer-nos de esperança, que nos
convoca à alegria de viver.
Prepara-te, antes, para desfrutar no
sentido positivo de todas as
ocorrências, mesmo que algumas, de
início, possam afigurar-se
perniciosas.
O operário diligente consegue
realizações com o material de que
pode dispor.
Se o sucesso te parece tardio,
espera-o ao compasso do amor.
Não programes felicidade dentro
dos padrões tradicionais que a
ambição já estabeleceu e os
preconceitos mantêm.
O agricultor competente e pertinaz
não se deixa vencer pelo solo adusto,
já que conhece os recursos para
transformar a terra, abençoando-a
com fertilidade. Se estás a braços
com inimigos soezes ou defrontas
adversários gratuitos, em compasso
de amor, desculpa-os e sê cordial
para com eles.
Todos são sensíveis à tolerância, à
bondade, aos sentimentos da renúncia
e da abnegação.

O ritmo do bem é compasso de amor.


Amor que se espande - felicidade que
se espraia no país dos corações.
Higieniza o espírito e coloca no íntimo
a musicalidade que cante ao compasso
do amor e verás reverdecer-se a
paisagem das tuas aspirações, fruindo,
desde logo, as relevantes concessões
da alegria pura.
Grupo de Estudos Espíritas Anna Franco
Rio de Janeiro 2006
Imagens do acervo particular do autor
Som wave

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