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(...

) Nada é tão INTRODUÇÃO


perigoso quanto a
certeza de ter
razão. (...) Um
saber que não se A Pedagogia de Projetos é uma das mais avançadas
questiona constitui
propostas educacionais nos dias de hoje.
um obstáculo ao
avanço dos Implica em uma articulação dos conhecimentos escolares,
saberes." de forma a estruturar o ensino-aprendizagem, sem perder de
Hilton Japiassu
vista a individualidade dos alunos e a interdisciplinaridade
dos saberes na construção do conhecimento.

O trabalho em Projetos tem o objetivo de permitir a


organização dos conhecimentos escolares em relação ao
tratamento da informação, na medida em que favorece a
transformação da informação oferecida pelas diversas
disciplinas em conhecimento.

Desta forma, é possível relacionar diferentes conteúdos em torno


de problemas, ou ainda apresentar hipóteses que favoreçam
aos alunos a construção de seus conhecimentos, tornando o
modelo de aprendizagem significativa.

Com suas devidas proporções, os Projetos são desenvolvidos


nos respectivos graus, respeitando a faixa etária de cada
série, pré-requisitos, habilidades e competências.
PROJETOS PEDAGÓGICOS

O QUE PLANEJAMENTO
CONSTRUIR? (Elementos Básicos)

Conhecimento da Realidade/
PARA QUEM? Diagnostico População alvo:
aluno/classe meio: escolar/comunidade

PARA QUE? Determinação dos Objetivos Gerais e


Específicos

OBJETIVOS

"desdobram e especificam em formas de condutas concretas, em modos pragmáticos


de atuar, sendo exteriormente perceptíveis (...) indicam marcos precisos onde se pretende
chegar e as potencialidades a serem desenvolvidas (físicas, cognitivas, afetivas, estéticas,
éticas, de relação interpessoal e de inserção social) (Daibem, s/d).

Como elaborar objetivos:

Considerar:
• " O que vai fazer?" é a indicação da ação (limitada, precisamente expressa e
perfeitamente exeqüível para o tempo previsto) que será realizada. (...) deve ser proposta no
infinitivo (Gandin, 1996 ). Obs.: em anexo lista de verbos
• "Para que fazê-lo " - é a indicação do resultado que se pretende alcançar, (é) sempre
uma finalidade (Gandin, 1996.)

Q QUE ? Seleção e organização dos Conteúdos

CONTEÚDOS

Tema (temática, assunto) que será trabalhado enquanto meio para o


desenvolvimento das potencialidades de forma que os indivíduos "exercitem sua maneira
própria de pensar, sentir c ser, ampliando suas hipóteses acerca do mundo ao
qual pertencem c constituindo-se em um instrumento para a compreensão da realidade
(MEC, 1998).
Conteúdos Conceituais (conceitos, fatos e princípios)
Conteúdos Proccdimentais (refere-se ao "saber fazer")
Conteúdos Atitudinais (associados a valores, atitudes e normas) (MEC,
1998)
Obs: só tem sentido apropriar-se dos conteúdos quando estes geram uma ação com vistas a
uma finalidade pré-determinada (relação Objetivo-Conteúdo)

COMO ?
Procedimentos de Ensino

• SITUAÇÃO SIMULADA: dramatização, estudo de caso.


• CONFRONTO COM SITUAÇÕES REAIS: estágios, excursões, condução de
pesquisa. PEQUENOS GRUPOS:, painel integrado, júri, aulinha.
• ESPECIALISTAS/ PREPARAÇÃO PRÉVIA:seminário, simpósio.
• AÇÃO CENTRALIZADA NO PROFESSOR: aula expositiva dialogada.
• PESQUISAS E PROJETOS
• OUTROS: leituras (resenhas), trabalhos escritos, apresentados,
exercícios, questionários, confecção de manual, palestras, instrução programada,
aula prática.

COM O QUE ? Seleção de Recursos de Ensino

• HUMANOS: professor, aluno, equipe escolar, comunidade.


• MATERIAIS: do ambiente escolar , áudio - visuais (quadro verde, flanelógrafo,
vídeo, retroprojetor, etc).

da comunidade - museus, fábricas, laboratórios, etc.

do ambiente natural - água, folha, pedra, animais.

VERBOS PARA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS OPERACIONAIS OU


RESULTADOS DE APRENDIZAGEM

1. Comportamentos Criativos
alterar recombinar reelaborar
perguntar reconstruir variar
mudar reagrupar reescrever
reorganizar renomear sintetizar
crit
2. Comportamentos complógicos de julgamento comparar
planejar
combinar avaliar explicar concluir formular
3. Comportamento discriminativos gerais
escolher diferenciar indicar escolher separar
coletar discriminar isolar colocar
definir identificar listar apontar
descrever distinguir combinar selecionar

4. Comportamentos sociais
ajudar , comunicar desculpar-se participar
reagir cumprimentar saudar discutir permitir
conversar contribuir convidar
agradecer discordar

5 Comportamentos matemáticos provar


adicionar contar solucionar resolver
dividir medir subtrair demonstrar
calcular multiplicar verificar
comparar numerar

6. Comportamentos científicos preparar


aplicar criar remover
diminuir manipular controlar o
demonstrar operar tempo pesar
cultivar plantar

7. Comportamentos de: aparência geral, higiene e segurança


abo toar cobrir esvaziar provar desatar
limpar vestir encher amarrar esperar
fechar beber atar desabo toar lavar
pentear comer parar descobrir arrumar

8. Comportamentos de linguagem

abreviar colocar hifens dizer separar em assinalar


acentuar sublinhar pronunciar sílabas traduzir
articular pontuar soletrar narrar falar
escrever em ler estabelecer verbalizar relatar

9. Comportamentos artísticos
compor pontilhar misturar combinar
harmonizar desenhar modelar traçar
pintar perfurar pregar decorar
edificar armar colorir ornamentar
. esculpir guiar colocar
construir ilustrar enrolar
cortar fundir serrar
compor fazer mímica
dedilhar bater um ritmo
expressar fazer pantominas
10. Variedades
apontar relatar adquirir abrir
tentar montar dar pagar
atender descobrir moer colocar
começar mostrar guiar descansar
trazer repartir entregar pregar
comparar aterrar derrubar bater
aproximar trabalhar retirar sugerir
completar acabar manifestar sustentar
considerar raspar dormir levar
corrigir estender começar tocar
determinar repartir votar tentar
apresentar usar conduzir torcer
produzir tecer emprestar vigiar

colocar analisar deixar determinar

levantar explicar
ESTRUTURA DE UM PROJETO
(segundo as normas do MEC, e conteúdos do Referencial Curricular para a
educação infantil)

1. Apresentação:
Escola – nome da escola.
Turma – série a ser trabalhada.
Período
Ano
Duração – tempo

2. Justificativa : O porque da necessidade de se criar o projeto em questão,


como surgiu a idéia, etc.
3. Objetivos – ( uma idéia geral, específica, não se esquecendo de usar os
verbos no fim do tutorial).

4. Conteúdos:

Conteúdos conceituais : Os conteúdos conceituais referem-se à construção ativa das capacidades


para operar
com símbolos, idéias, imagens e representações que permitem atribuir sentido à realidade.
Desde os conceitos mais simples até os mais complexos, a aprendizagem se dá por meio de
um processo de constantes idas e vindas, avanços e recuos nos quais as crianças constroem
idéias provisórias, ampliam-nas e modificam-nas, aproximando-se gradualmente de
conceitualizações cada vez mais precisas.
O conceito que uma criança faz do que seja um cachorro, por exemplo, depende das
experiências que ela tem que envolvam seu contato com cachorros. Se num primeiro
momento, ela pode, por exemplo, designar como “Au-Au” todo animal, fazendo uma
generalização provisória, o acesso a uma nova informação, por exemplo, o fato de que gatos
diferem de cachorros, permite-lhe reorganizar o conhecimento que possui e modificar a
idéia que tem sobre o que é um cachorro. Esta conceitualização, ainda provisória, será
suficiente por algum tempo — até o momento em que ela entrar em contato com um novo
conhecimento.
Assim, deve-se ter claro que alguns conteúdos conceituais são possíveis de serem
apropriados pelas crianças durante o período da educação infantil. Outros não, e estes
necessitarão de mais tempo para que possam ser construídos. Isso significa dizer que muitos
conteúdos serão trabalhados com o objetivo apenas de promover aproximações a um
determinado conhecimento, de colaborar para elaboração de hipóteses e para a manifestação
de formas originais de expressão.

Conteúdos procedimentais : Os conteúdos procedimentais


referem-se ao saber fazer. A aprendizagem de procedimentos está diretamente relacionada à
possibilidade de a criança construir instrumentos e estabelecer caminhos que lhes possibilitem a
realização de suas ações. Longe de ser mecânica e destituída de sentido, a aprendizagem de
procedimentos constitui-se em um importante componente para o desenvolvimento das crianças, pois
relaciona-se a um percurso de tomada de decisões. Desenvolver procedimentos significa apropriar-se de
“ferramentas” da cultura humana necessárias para viver. No que se refere à educação infantil, saber
manipular corretamente os objetos de uso cotidiano que existem à sua volta, por exemplo, é um
procedimento fundamental, que responde às necessidades imediatas para inserção no
universo mais próximo. É o caso de vestir-se ou amarrar os sapatos, que constituem-se em
ações procedimentais importantes no processo de conquista da independência. Dispor-se
a perguntar é uma atitude fundamental para o processo de aprendizagem. Da mesma forma,
para que as crianças possam exercer a cooperação, a solidariedade e o respeito, por exemplo,
é necessário que aprendam alguns procedimentos importantes relacionados às formas de
colaborar com o grupo, de ajudar e pedir ajuda etc.
Deve-se ter em conta que a aprendizagem de procedimentos será, muitas vezes,
trabalhada de forma articulada com conteúdos conceituais e atitudinais.

Conteúdos Atitudinais: Os conteúdos atitudinais tratam dos valores, das normas e das atitudes.
Conceber valores, normas e atitudes como conteúdos implica torná-los explícitos e compreendê-los
como passíveis de serem aprendidos e planejados.
As instituições educativas têm uma função básica de socialização e, por esse motivo,
têm sido sempre um contexto gerador de atitudes. Isso significa dizer que os valores
impregnam toda a prática educativa e são aprendidos pelas crianças, ainda que não sejam
considerados como conteúdos a serem trabalhados explicitamente, isto é, ainda que não
sejam trabalhados de forma consciente e intencional. A aprendizagem de conteúdos deste
tipo implica uma prática coerente, onde os valores, as atitudes e as normas que se pretende
trabalhar estejam presentes desde as relações entre as pessoas até a seleção dos conteúdos,
passando pela própria forma de organização da instituição. A falta de coerência entre o
discurso e a prática é um dos fatores que promove o fracasso do trabalho com os valores.
Nesse sentido, dar o exemplo evidencia que é possível agir de acordo com valores
determinados. Do contrário, os valores tornam-se vazios de sentido e aproximam-se mais
de uma utopia não realizável do que de uma realidade possível.
Para que as crianças possam aprender conteúdos atitudinais, é necessário que o
professor e todos os profissionais que integram a instituição possam refletir sobre os valores
que são transmitidos cotidianamente e sobre os valores que se quer desenvolver. Isso
significa um posicionamento claro sobre o quê e o como se aprende nas instituições de
educação infantil.
Deve-se ter em conta que, por mais que se tenha a intenção de trabalhar com atitudes
e valores, nunca a instituição dará conta da totalidade do que há para ensinar. Isso significa
dizer que parte do que as crianças aprendem não é ensinado de forma sistemática e
consciente e será aprendida de forma incidental. Isso amplia a responsabilidade de cada
um e de todos com os valores e as atitudes que cultivam.

5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
• LINGUAGEM ESCRITA E LINGUAGEM ORAL
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as
crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas
sociais.
O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil,
dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na
orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no
desenvolvimento do pensamento.
Aprender uma língua28 não é somente aprender as palavras, mas também os seus
significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural
entendem, interpretam e representam a realidade.
A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da
língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos
espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo
letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das
capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e
escrever.
• MATEMÁTICA
As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os
conhecimentos matemáticos são parte integrante. As crianças participam de uma série de
situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre espaço. Utilizando
recursos próprios e pouco convencionais, elas recorrem a contagem e operações para resolver
problemas cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo,
repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e
operar com ele etc. Também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão
organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de
referência, identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial favorece
a elaboração de conhecimentos matemáticos. Fazer matemática é expor idéias próprias,
escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas,
confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de
experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas,
entre outras coisas. Dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras
de conhecimento e não apenas executoras de instruções. Portanto, o trabalho com a
Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar
por conta própria, sabendo resolver problemas.
Nessa perspectiva, a instituição de educação infantil pode ajudar as crianças a
organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições
para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos. O trabalho com noções matemáticas
na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de
construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento; por
outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver,
participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades.

• MOVIMENTO
As maneiras de andar, correr, arremessar, saltar resultam das interações sociais e da
relação dos homens com o meio; são movimentos cujos significados têm sido construídos
em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanas
presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história. Esses movimentos
incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim numa cultura
corporal1. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem foram surgindo, como a
dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc., nas quais se faz uso de diferentes
gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade.
Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam
do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas.

• ARTES VISUAIS
As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos,
pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto
bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no
desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc.
O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade
e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis,
afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e
comunicação social, conferem caráter significativo às Artes Visuais.

• NATUREZA E SOCIEDADE
O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos naturais
e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde
muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças
aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e
questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e
interagem num contexto de conceitos, valores, idéias, objetos e representações sobre os
mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de
conhecimentos sobre o mundo que as cerca.
Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos
de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas
de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos etc. As vivências sociais, as histórias,
os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um todo
integrado.
O eixo de trabalho denominado Natureza e Sociedade reúne temas pertinentes ao
mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma integrada, ao mesmo
tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos
dos diferentes campos das Ciências Humanas e Naturais.

• IDENTIDADE E AUTONOMIA
A importância das relações que a criança estabelece consigo mesma, com as outras crianças e consigo
mesma.
A criança entendida como um ser social, situado histórica e culturalmente deve ser considerada na
sua totalidade e nas relações que estabelece consigo mesma e com os outros.
A família é o primeiro grupo social que a criança conhece e do qual recebe influência. Atualmente,
muito cedo, é inserida num segundo grupo, formado por outras crianças e adultos: os Centros de
Educação Infantil e Pré-Escolas. Na interação com estas crianças e adultos, o processo de socialização
tende a se acelerar e faz com que a criança se defronte com questões de ordem emocional, afetiva e
intelectual com maior freqüência, o que a leva a construir sua identidade e traçar os rumos para a
conquista da autonomia.
Através da relação com os outros, a criança organiza suas emoções e sentimentos. Por isso, há a
necessidade de um relacionamento autêntico entre adultos e crianças, que tenha como base o afeto e a
confiança, para que desta forma, possa promover sua auto-estima e independência. Deve-se propiciar o
desenvolvimento de uma auto-imagem positiva da criança para que ela possa perceber-se na sua
identidade própria e sendo valorizada nas suas ações e crescimento.
A ação pedagógica deverá favorecer os trabalhos de grupo, pois ao interagir com seus pares a
criança tem o seu ponto de vista confrontado, sendo que em situações discordantes se sentirá motivada
a rever sua idéia, argumentar ou retificar. É nas situações de conflito que se dá oportunidade para que
as crianças reflitam e cheguem a uma conclusão, exercendo desta forma sua autonomia. "A essência da
autonomia é que as crianças tornem-se aptas a tomar decisões por si mesmas".
As relações sociais que as crianças estabelecem entre elas influenciam, com bastante importância, o
desenvolvimento da sua inteligência. Através do trabalho em grupos e de ações de trocas de
informações ou de ajuda mútua o potencial de desenvolvimento da criança poderá se tornar o seu nível
de desenvolvimento real. O mesmo ocorre através da ação intencional e mediada do adulto nas
situações de aprendizagem.

• MÚSICA
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e
relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as
culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações
cívicas, políticas etc. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo que, já na Grécia
antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da
matemática e da filosofia.

6. Recursos - Livros, revistas, bibliografias, enfim, materiais que contribuirão


para o projeto.

7. Avaliação - A observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de


concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com sua própria produção e
com suas pequenas conquistas é um instrumento de acompanhamento do trabalho que
poderá ajudar na avaliação e no replanejamento da ação educativa.
No que se refere à avaliação formativa, deve-se ter em conta que não se trata de
avaliar a criança, mas sim as situações de aprendizagem que foram oferecidas. Isso significa
dizer que a expectativa em relação à aprendizagem da criança deve estar sempre vinculada
às oportunidades e experiências que foram oferecidas a ela. Assim, pode-se esperar, por
exemplo, que a criança identifique seus colegas pelo nome apenas se foi dado a ela
oportunidade para que pudesse conhecer o nome de todos e pudesse perceber que isso,
além de ser algo importante e valorizado, tem uma função real.
No que se refere à formação da identidade e ao desenvolvimento progressivo da
independência e autonomia, são apontadas aqui aprendizagens prioritárias para crianças
até os três anos de idade: reconhecer o próprio nome, o nome de algumas crianças de seu
grupo e dos adultos responsáveis por ele e valorizar algumas de suas conquistas pessoais.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESTE TUTORIAL, FOI FEITO COM MUITO
CARINHO, MAS LEMBREM-SE, PARODIANDO PAULO FREIRE: “ NÃO HÁ EDUCAÇÃO
SEM AMOR”.

Vanessa sulien

Profª de educação infantil.

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