Professional Documents
Culture Documents
Contei alhures* em quais circunstâncias conheci André Breton, a bordo do navio que
nos levava à Martinica; uma longa travessia, cujo tédio e desconforto evitávamos
discutindo a natureza da obra de arte, inicialmente por escrito, depois em
conversas.
Para começar, eu tinha entregado uma nota a André Breton. Ele respondeu, e eu
guardei preciosamente sua carta. Quis o acaso que, anos e anos mais tarde, eu
encontrasse minha nota quando classificava papéis velhos; Breton provavelmente a
tinha devolvido a mim.
Ei-la, seguida do texto inédito de André Breton, que agradeço a Elisa Breton e Aube
Elléoüet por me terem autorizado a publicar.
(1) Ainda que formuladas de modo hipotético, parecem-me hoje em dia bastante
ingênuas. Meus horizontes de 1941 iriam, felizmente, expandir-se ao contato com
os surrealistas.
......................