You are on page 1of 23

Campo morfogenético

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_morfogen%C3%A9tico

Em evolução, campo morfogenético é o nome dado a um campo hipotético que explica


a emergência simultânea da mesma função adaptativa em populações biológicas não-
contígüas.

A hipótese dos campos morfogenéticos foi formulada por Rupert Sheldrake.

Segundo o holismo, os campos morfogenéticos são a memória coletiva a qual recorre


cada membro da espécie e para a qual cada um deles contribui.

“Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. O campos morfogenéticos
são campos de forma; campos padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam
não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo
de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a
hemoglobina , um campo de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada
tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo
mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos
porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza..."

Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações,


não energia , e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de
intensidade depois tido sido criado. Eles são campos não físicos que exercem influência
sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente. "
Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em
processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos. Os Campos
Mórficos funcionam modificando eventos probabilísticos . Quase toda a natureza é
inerentemente caótica. Não é rigidamente determinada. Os Campos Mórficos funcionam
modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de um grande
aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que certas coisas acontecem
em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam.

“Campos mórficos são laços afetivos entre pessoas, grupos de animais - como bandos
de pássaros, cães, gatos, peixes - e entre pessoas e animais. Não é uma coisa fisiológica,
mas afetiva. São afinidades que surgem entre os animais e as pessoas com quem eles
convivem. Essas afinidades é que são responsáveis pela comunicação.”

Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável mas que muda ao mesmo
tempo, que muda o sistema com o qual esta associado. O campo morfogenetico de uma
samambaia tem a mesma estrutura que o os campos morfogenético de samambaias
anteriores do mesmo tipo. Os campos morfogenéticos de todos os sistemas passados se
fazem presentes para sistemas semelhantes e influenciam neles de forma acumulativa
através do espaço e o tempo.

A palavra chave aqui é " hábito ", sendo o fator que origina os campos
morfogenéticos . Através dos hábitos os campos morfogenéticos vão
variando sua estrutura dando causa deste modo às mudanças estruturais
dos sistemas aos que estão associados.

Os ratos no laboratório é uma das primeiras experiências levado a cabo por Sheldrake e
foi recapturado do tempo em que ele começou a considerar os campos morfogeneticos.
Consiste em ensinar a um grupo de ratos uma certa aprendizagem, por exemplo, sair de
um labirinto, em certo lugar, por exemplo, Londres, para logo observar a habilidade de
outros ratos em outro lugar então, por exemplo, Nova Iorque, deixar o labirinto. Esta
experiência já foi levada a cabo em numerosas ocasiões dando resultados muito
positivos.

Ressonância Mórfica
http://gnosisonline.org/Ciencia_Gnostica/Ressonancia_Morfica.shtml

Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco.

Na biologia, surge uma nova hipótese que promete revolucionar toda a ciência.

Era uma vez duas ilhas tropicais, habitadas pela mesma espécie de macaco, mas sem
qualquer contato perceptível entre si. Depois de várias tentativas e erros, um esperto símio da
ilha "A" descobre uma maneira engenhosa de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor
a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o
procedimento rapidamente se difunde entre os seus companheiros e logo uma população
crítica de 99 macacos domina a nova metodologia.

Quando o centésimo símio da ilha "A" aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha
"B" começam espontaneamente a quebrar cocos da mesma maneira.
Não houve nenhuma comunicação convencional entre as duas populações: o conhecimento
simplesmente se incorporou aos hábitos da espécie. Este é uma história fictícia, não um relato
verdadeiro. Numa versão alternativa, em vez de quebrarem cocos, os macacos aprendem a
lavar raízes antes de comê-las. De um modo ou de outro, porém, ela ilustra uma das mais
ousadas e instigantes idéias científicas da atualidade: a hipótese dos "campos mórficos",
proposta pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake.

Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e


moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.

Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades,


ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades
estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema
seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.

Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha
de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos
distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo
magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas
somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as
partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente
pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.

A analogia termina aqui, porém. Porque, ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos
de Sheldrake não envolvem transmissão de energia. Por isso, sua intensidade não decai com o
quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e
eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o
exemplo dos macacos. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-
se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser
compartilhado por toda a espécie.

Até os cristais

O processo responsável por essa coletivização da informação foi batizado por Sheldrake com o
nome de "ressonância mórfica". Por meio dela, as informações se propagam no interior do
campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva. Em nosso exemplo, a
ressonância mórfica entre macacos da mesma espécie teria feito com que a nova técnica de
quebrar cocos chegasse à ilha "B", sem que para isso fosse utilizado qualquer meio usual de
transmissão de informações.

Parece telepatia. Mas não é. Porque, tal como a conhecemos, a telepatia é uma atividade
mental superior, focalizada e intencional que relaciona dois ou mais indivíduos da espécie
humana. A ressonância mórfica, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional
que articula coletividades de qualquer tipo. Sheldrake apresenta um exemplo desconcertante
dessa propriedade.

Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório - diz ele -, não existe
nenhum precedente que determine a maneira exata de como ela deverá cristalizar-se.
Dependendo das características da molécula, várias formas de cristalização são possíveis. Por
acaso ou pela intervenção de fatores puramente circunstanciais, uma dessas possibilidades se
efetiva e a substância segue um padrão determinado de cristalização. Uma vez que isso
ocorra, porém, um novo campo mórfico passa a existir. A partir de então, a ressonância mórfica
gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do mesmo padrão de cristalização se
torne mais provável em qualquer laboratório do mundo. E quanto mais vezes ele se efetivar,
maior será a probabilidade de que aconteça novamente em experimentos futuros.

Com afirmações como essa, não espanta que a hipótese de Sheldrake tenha causado tanta
polêmica. Em 1981, quando ele publicou seu primeiro livro, A New Science of Life (Uma nova
ciência da vida), a obra foi recebida de maneira diametralmente oposta pelas duas principais
revistas científicas da Inglaterra. Enquanto a New Scientist elogiava o trabalho como "uma
importante pesquisa científica", a Nature o considerava "o melhor candidato à fogueira em
muitos anos".

Doutor em biologia pela tradicional Universidade de Cambridge e dono de uma larga


experiência de vida, Sheldrake já era, então, suficientemente seguro de si para não se deixar
destruir pelas críticas. Ele sabia muito bem que suas idéias heterodoxas não seriam aceitas
com facilidade pela comunidade científica. Anos antes, havia experimentado uma pequena
amostra disso, quando, na condição de pesquisador da Universidade de Cambridge e da Royal
Society, lhe ocorreu pela primeira vez a hipótese dos campos mórficos. A idéia foi assimilada
com entusiasmo por filósofos de mente aberta, mas Sheldrake virou motivo de gozação entre
seus colegas biólogos. Cada vez que dizia alguma coisa do tipo "eu preciso telefonar", eles
retrucavam com um "telefonar para quê? Comunique-se por ressonância mórfica".

Era uma brincadeira amistosa, mas traduzia o desconforto da comunidade científica diante de
uma hipótese que trombava de frente com a visão de mundo dominante. Afinal, a corrente
majoritária da biologia vangloriava-se de reduzir a atividade dos organismos vivos à mera
interação físico-química entre moléculas e fazia do DNA uma resposta para todos os mistérios
da vida.

A realidade, porém, é exuberante demais para caber na saia justa do figurino reducionista.

Exemplo disso é o processo de diferenciação e especialização celular que caracteriza o


desenvolvimento embrionário. Como explicar que um aglomerado de células absolutamente
iguais, dotadas do mesmo patrimônio genético, dê origem a um organismo complexo, no qual
órgãos diferentes e especializados se formam, com precisão milimétrica, no lugar certo e no
momento adequado?

A biologia reducionista diz que isso se deve à ativação ou inativação de genes específicos e
que tal fato depende das interações de cada célula com sua vizinhança (entendendo-se por
vizinhança as outras células do aglomerado e o meio ambiente). É preciso estar
completamente entorpecido por um sistema de crenças para engolir uma "explicação" dessas.
Como é que interações entre partes vizinhas, sujeitas a tantos fatores casuais ou acidentais,
podem produzir um resultado de conjunto tão exato e previsível? Com todos os defeitos que
possa ter, a hipótese dos campos mórficos é bem mais plausível.

Uma estrutura espaço-temporal desse tipo direcionaria a diferenciação celular, fornecendo uma
espécie de roteiro básico ou matriz para a ativação ou inativação dos genes.

Ação modesta

A biologia reducionista transformou o DNA numa cartola de mágico, da qual é possível tirar
qualquer coisa. Na vida real, porém, a atuação do DNA é bem mais modesta. O código
genético nele inscrito coordena a síntese das proteínas, determinando a seqüência exata dos
aminoácidos na construção dessas macro-moléculas. Os genes ditam essa estrutura primária e
ponto.

"A maneira como as proteínas se distribuem dentro das células, as células nos tecidos, os
tecidos nos órgãos e os órgãos nos organismos não estão programadas no código genético",
afirma Sheldrake. "Dados os genes corretos, e portanto as proteínas adequadas, supõe-se que
o organismo, de alguma maneira, se monte automaticamente. Isso é mais ou menos o mesmo
que enviar, na ocasião certa, os materiais corretos para um local de construção e esperar que a
casa se construa espontaneamente."

A morfogênese, isto é, a modelagem formal de sistemas biológicos como as células, os tecidos,


os órgãos e os organismos seria ditada por um tipo particular de campo mórfico: os chamados
"campos morfogenéticos". Se as proteínas correspondem ao material de construção, os
"campos morfogenéticos" desempenham um papel semelhante ao da planta do edifício.
Devemos ter claras, porém, as limitações dessa analogia. Porque a planta é um conjunto
estático de informações, que só pode ser implementado pela força de trabalho dos operários
envolvidos na construção. Os campos morfogenéticos, ao contrário, estão eles mesmos em
permanente interação com os sistemas vivos e se transformam o tempo todo graças ao
processo de ressonância mórfica.

Tanto quanto a diferenciação celular, a regeneração de organismos simples é um outro


fenômeno que desafia a biologia reducionista e conspira a favor da hipótese dos campos
morfogenéticos. Ela ocorre em espécies como a dos platelmintos, por exemplo. Se um animal
desses for cortado em pedaços, cada parte se transforma num organismo completo.

Forma original

Como mostra a ilustração da página ao lado, o sucesso da operação independe da forma como
o pequeno verme é seccionado. O paradigma científico mecanicista, herdado do filósofo
francês René Descartes (1596-1650), capota desastrosamente diante de um caso assim.
Porque Descartes concebia os animais como autômatos e uma máquina perde a integridade e
deixa de funcionar se algumas de suas peças forem retiradas. Um organismo como o
platelminto, ao contrário, parece estar associado a uma matriz invisível, que lhe permite
regenerar sua forma original mesmo que partes importantes sejam removidas.

A hipótese dos campos morfogenéticos é bem anterior a Sheldrake, tendo surgido nas cabeças
de vários biólogos durante a década de 20. O que Sheldrake fez foi generalizar essa idéia,
elaborando o conceito mais amplo de campos mórficos, aplicável a todos os sistemas naturais
e não apenas aos entes biológicos. Propôs também a existência do processo de ressonância
mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos
mórficos. Não é difícil perceber os impactos que tal processo teria na vida humana.
"Experimentos em psicologia mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já
aprenderam", informa Sheldrake.

Ele mesmo vem fazendo interessantes experimentos nessa área. Um deles mostrou que uma
figura oculta numa ilustração em alto contraste torna-se mais fácil de perceber depois de ter
sido percebida por várias pessoas. Isso foi verificado numa pesquisa realizada entre
populações da Europa, das Américas e da África em 1983. Em duas ocasiões, os
pesquisadores mostraram as ilustrações 1 e 2 a pessoas que não conheciam suas respectivas
"soluções". Entre uma enquete e outra, a figura 2 e sua "resposta" foram transmitidas pela TV.
Verificou-se que o índice de acerto na segunda mostra subiu 76% para a ilustração 2, contra
apenas 9% para a 1.

Aprendizado

Se for definitivamente comprovado que os conteúdos mentais se transmitem


imperceptivelmente de pessoa a pessoa, essa propriedade terá aplicações óbvias no domínio
da educação. "Métodos educacionais que realcem o processo de ressonância mórfica podem
levar a uma notável aceleração do aprendizado", conjectura Sheldrake. E essa possibilidade
vem sendo testada na Ross School, uma escola experimental de Nova York dirigida pelo
matemático e filósofo Ralph Abraham.

Outra conseqüência ocorreria no campo da psicologia. Teorias psicológicas como as de Carl


Gustav Jung e Stanislav Grof, que enfatizam as dimensões coletivas ou transpessoais da
psique, receberiam um notável reforço, em contraposição ao modelo reducionista de Sigmund
Freud (leia o artigo "Nas fronteiras da consciência", em Globo Ciência nº. 32).

Sem excluir outros fatores, o processo de ressonância mórfica forneceria um novo e importante
ingrediente para a compreensão de patologias coletivas, como o sadomasoquismo e os cultos
da morbidez e da violência, que assumiram proporções epidêmicas no mundo contemporâneo,
e poderia propiciar a criação de métodos mais efetivos de terapia.
"A ressonância mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal",
afirmou Sheldrake a Galileu. "Por isso, cada um de nós é mais responsável do que imagina.
Pois nossas ações podem influenciar os outros e serem repetidas".

De todas as aplicações da ressonância mórfica, porém, as mais fantásticas insinuam-se no


domínio da tecnologia. Computadores quânticos, cujo funcionamento comporta uma grande
margem de indeterminação, seriam conectados por ressonância mórfica, produzindo sistemas
em permanente transformação. "Isso poderia tornar-se uma das tecnologias dominantes do
novo milênio", entusiasma-se Sheldrake.

A Ressonância Morfogenética de
Sheldrake
http://www.geocities.com/aguila-dorada/Shelldrake.html

Rupert Sheldrake é um dos biólogos mais controversiais de nosso tempo. As


suas teorias não só estão revolucionando a rama científica de seu campo se
não estão transbordando para outras áreas ou disciplinas como a física e a
psicologia .

No seu livro “Uma Nova Ciência da Vida”, Sheldrake toma posições na


corrente organicista ou holística clássica, sustentadas por nomes como Von
Bertalanffy e a sua Teoria Geral de Sistemas ou E.S. Russell, para questionar
de um modo definitivo a visão mecanicista, que da por explicado qualquer
comportamento dos seres vivos mediante o estudo de suas partes
constituintes e sua posterior redução para as leis químicas e físicas.

Por outro lado, Sheldrake propõe a idéia dos campos morfogenéticos, os


quais ajudam a compreender como os organismos adotam as suas formas e
comportamentos característicos.

“Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. O campos


morfogenéticos são campos de forma; campos padrões ou estruturas de
ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos
mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína
por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo
de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de
organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu
campo mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos
tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da
natureza..."

A grande contribuição de Sheldrake consistiu em juntar noções vagas sobre


os campos morfogenéticos (Weiss 1939) e os formular em uma teoria
demonstrável. Desde que escrevera o livro no qual apresenta a hipótese da
Ressonância Mórfica, em 1981, foram feitas numerosas experiências que,
em princípio, deveriam demonstrar a validade, ou a invalidade, distas
hipóteses Você achará alguns dos mas relevantes ao término deste artigo.

Três enfoques sobre o fenômeno vital


Tradicionalmente houve 3 correntes filosóficas na natureza biológica da
vida: vitalismo, mecanicismo e organicismo.

O vitalismo sustenta que em toda forma de vida existe um fator intrínseco,


-evasivo, inestimável e não sujeito a medidas, que ativa a vida. Hans
Driesch, biólogo e filósofo alemão precursor principal do vitalismo depois da
mudança de século, chamou a esse fator causal misterioso enteléquia , que
se fazia especialmente evidente em aspectos do desenvolvimento do
organismo como a regulação, regeneração e reprodução.

A forma clássica do vitalismo, tal e como foi exposto por numerosos biólogos
a princípio de século, especialmente por Driesch, foi criticado severamente
pelo seu caráter acientifico. De acordo com Karl Popper, os critérios para
estabelecer o status cientifico de uma teoria são o falsifiabilidade ,
refutabilidade e demonstrabilidade. Deste modo, o vitalismo não estava
qualificado já que este novo fator causal incerto não pôde ser demonstrado
de modo algum. Ernest Nagel, filósofo da ciência escreveu em 1951 no seu
livro Filosofia e Investigação Fenomenológica:

O grosso do vitalismo ...é agora uma questão extinta... não tanto talvez
para a crítica filosófica e metodológica que se a revelado contra a doutrina
mas para a infertilidade do vitalismo para guiar a investigação biológica e
pela superioridade heurística de focos alternativos.

Freqüentemente é dito que embora numerosos biólogos se dizem vitalistas,


na prática eles são mecanicistas no determinado no laboratório dada a
exigência da investigação científica de mostrar as experiências com
parâmetros que possam ser medidos na físicas e a química. Sheldrake
afirma que o fracasso do vitalismo é devido principalmente a sua inabilidade
para fazer predições demonstráveis e para apresentar experiências novas.

O enfoque ortodoxo da biologia vem determinado pela teoria mecanicista


da vida : no momento,: os organismos vivos são considerado como
máquinas físico-química e todos o fenômeno vital pode ser explicado, em
princípio, com leis físico-químicas. Na realidade isto é o a posição
reducionista que sustenta que os princípios biológicos podem ser reduzidos
a leis fixas e eternas destas duas ramas da ciência.

A ortodoxia científica adere a esta teoria porque oferece um marco de


referência satisfatória onde numerosas perguntas sobre os processos vitais
podem ser respondidas e porque já muito tem se investido nela. As raízes
do mecanicismo são mesmo profundas. De acordo com Sheldrake inclusive
se você admitir que o enfoque mecanicista esta severamente limitado no
só na pratica mais no principio, não poderia ser abandonado,; no momento
é o único método disponível para a biologia experimental, e sem dúvida
continuará o ser usado até ter outra alternativa mais positiva.

O organicismo ou holismo recusam que os fenômenos da natureza possam


ser reduzidos exclusivamente a leis físico-químicas desde que elas não
podem explicar a totalidade do fenômeno vital. Por outro lado reconhece a
existência de sistemas hierarquicamente organizados com propriedades
que não podem ser entendidas por meio do estudo de partes isoladas mas
em seu totalidade e interdependência. De lá o termino holismo, da palavra
whole"=todo em inglês. Em cada nível, o total de energia é mais que a
soma das partes, é um fator adicional que escapa a esta metodologia.

O organicismo foi desenvolvido debaixo de influências de diversos: sistemas


filosóficos como os de Alfred North Whitehead e J.C Smuts, psicologia
Gestalt, conceitos como os campos físicos e parte do mesmo vitalismo de
Driesch.

“O organicismo trata os mesmos problemas que Driesch disse que eram


insolúveis em termos mecanicistas mas por enquanto ele propôs a
enteléquia não física para explicar a totalidade e diretividade dos
organismos, os organicistas propuseram o conceito do campo
morfogenético (ou embriônico ou de desenvolvimento)". (Sheldrake
1981)

O que é um campo morfogenético ?

Os campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam


informações, não energia , e são utilizáveis através do espaço e do tempo
sem perda alguma de intensidade depois tido sido criado. Eles são campos
não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum
tipo de organização inerente. "

“A teoria do causasão formativa é centrada em como as coisas tomam


formas ou padrões de organização. Deste modo cobre a formação das
galáxias, átomos, cristais, moléculas, plantas, animais, células, sociedades,.
Cobre todas as coisas que têm formas, padrões , estruturas ou
propriedades auto organizativas.

Todas estas coisas são organizadas por si mesmas . Um átomo não tem que
ser criado por algum agente externo, ele se organiza só. Uma molécula e
um cristal não é organizado pelos seres humano peça por peça se não que
cristaliza espontaneamente. Os animais crescem espontaneamente. Todas
estas coisas são diferentes das máquinas que são artificialmente montadas
pelos seres humanos.

Esta teoria trata sistemas naturais auto-organizados e a origem das formas.


E eu assumo que a causa das formas é a influência de campos
organizacionais, campos formativos que eu chamo de campos mórficos. A
característica principal é que a forma das sociedades, idéias, cristais e
moléculas dependem do modo em que tipos semelhantes foram organizado
no passado. Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos de
cada coisa organizada.. Eu concebo as regularidades da natureza como
hábitos mas que por coisas governadas por leis matemáticas eternas que
existem de algum modo fora da natureza "

Como funcionam os Campos Morfogenéticos?


Os campos morfogenéticos agem sobre a matéria impondo padrões
restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou
probabilísticos.

Por exemplo, dentro de um determinado sistema um processo físico-


químico pode seguir diversos caminhos possíveis. O que o sistema faz para
optar para um deles? Do ponto de vista mecânico esta eleição estaria em
função de diferentes variáveis físico química que influenciam no sistema:
temperatura, pressão, substâncias presentes, polaridade, etc. cuja
combinação decantaria o processo para um certo caminho. Se fosse
possível controlar todas as variáveis em jogo você poderia predizer o um
resultado final do processo. Porém não é deste modo, mas o resultado final
é sujeito ao acaso probabilístico, algo quantificável só por meio de análise
estatística.

Muito bem, o Campo Morfogenético relacionado com o sistema reduzira


consideravelmente a amplitude probabilística do processo, levando o
resultado em uma direção determinada.

" Os Campos Mórficos funcionam , tal como eu explico em meu livro, A


Presença do Passado, modificando eventos probabilísticos . Quase toda a
natureza é inerentemente caótica. Não é rigidamente determinada. A
dinâmica das ondas, os padrões atmosféricos, o fluxo turbulento dos fluidos,
o comportamento da chuva, todas estas coisas são corretamente incertas,
como são os eventos quânticos na teoria quântica. Com o declínio do átomo
de urânio você não é capaz de predizer se o átomo declinará hoje ou nos
próximos 50.000 anos. É meramente estatístico, Os Campos Mórficos
funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios.
Em vez de um grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de
forma que certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo
como eu acredito que eles funcionam ".

De onde vêm os Campos Morfogenéticos?

Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável mas que muda


ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual esta associado. O
campo morfogenético de uma samambaia tem a mesma estrutura que o os
campos morfogenético de samambaias anteriores do mesmo tipo. Os
campos morfogenéticos de todos os sistemas passados se fazem presentes
para sistemas semelhantes e influenciam neles de forma acumulativa a
traves do espaço e o tempo.

A palavra chave aqui é " hábito ", sendo o fator que origina os campos
morfogenéticos . A traves dos hábitos os campos morfogenéticos vão
variando sua estrutura dando causa deste modo às mudanças estruturais
dos sistemas a os que estão associados.

Por exemplo, em uma floresta de coníferas é gerado o habito de estender


as raízes a mais profundidade para absorver mas nutrientes. O campo
morfogenético da conífera assimila e armazena esta informação que é
herdada não só por exemplares no seu entorno se não em florestas de
coníferas em todo o planeta por efeitos da ressonância mórfica..

EXPERIÊNCIAS

De acordo com Sheldrake, um modo simples para demonstrar a existência


dos campos morfogenéticos é criando um novo campo mórfico para logo
observar seu desenvolvimento.

Nestes 2 figuras há uma imagem escondida. Teoricamente, deveria ser mas


simples identificar a imagem escondida porque foi já identificado pelos
milhares de pessoas em experimentos levado a cabo por cadeias de
televisão européias como o BBC ou o ITV desde 1984. A pergunta consiste
em sintonizar com o campo de informação criado por milhares de europeus
para visualizar a imagem escondida nas figuras.
Imagens escondidas

Novo Código Morse


O Dr. Arden Mahlberg , psicólogo de Wisconsin, tem realizado experimento
que analisam a capacidade de duas pessoas para aprender 2 códigos Morse
diferente. Um deles é o padrão clássico e o segundo, inventado por ele
variando as seqüências de pontos e linhas de modo que fosse igualmente
difícil (ou fácil) aprender o código. A pergunta é, é mais simples aprender o
verdadeiro Morse que o que a pessoa inventou porque milhões das pessoas
já aprenderam isto? E a resposta, aparentemente, é que sim.

Ratos no labirinto

Este é um das primeiras experiências levado a cabo por Sheldrake e foi


recapturado do tempo em que ele começou a considerar os campos
morfogenéticos . consiste em ensinar a um grupo de ratos uma certa
aprendizagem, por exemplo, sair de um labirinto, em certo lugar, por
exemplo, Londres, para logo observar a habilidade de outros ratos em outro
lugar então, para exemplo, Nova Iorque, deixar o labirinto. Esta experiência
já foi levada a cabo em numerosas ocasiões dando resultados muito
positivos.

A TEORIA DA UNICIDADE DOS CAMPOS INTELIGENTES IPAHD

Acreditamos que Rupert Sheldrake esta no caminho certo , somente que


esta trabalhando com os efeitos de causas desconhecidas. Estas causas se
originam em áreas na qual nosso espectro visual e sensitivo físico não
alcança a determinar. Consideramos determinados processos em uma
ordem fractalizada determinada por causas consistentes em um âmbito não
lineal e instável desde o ponto de vista do efeito sem considerar a
inteligência suporte da manifestação do mesmo.

Segundo nossa pesquisa com uma variedade de campos energéticos


visíveis em determinadas situações de alteração de nível consciencial por
parte do observador, estaríamos no meio de uma imensa malha energética,
uma rede de partículas e ondas de energia, microfibras luminosas de um
tecido energético que permite a comunicação não somente as formas de
vida, si não também as formas estruturais atômicas em diferentes níveis
vibratórios. Esta rede seria a responsável pela comunicação dos diferentes
Campos Inteligentes que interagem com o homem, ate agora de forma
unilateral, ou seja, sem consciência da parte do homem. Consideramos que
não existe auto organização causada por hábitos ou por padrões de
comportamento.

O descobrimento desta rede ou armação energética permitira um avanço


considerável nas diferentes áreas das ciências. Considerando que não existe
auto organização das formas, porem, a existência da rede não seria
suficiente para ocasionar os efeitos dos campos mórficos de Sheldrake.

Existem diferentes níveis de estruturas inteligentes em tudo o que existe


no Universo. Alcançamos uma estrutura inteligente quando de algum modo
interagimos com ela, já seja com um cachorro ou com um bosque de
coníferas. A diferença radica na geração da resposta a esse estimulo. Se
agirmos com as coníferas, (plantas) estas apresentarão um efeito diferente
ao efeito evolutivo de ressonância com outras espécies similares no planeta.

Quando falamos de inteligência, falamos também de auto organização. Uma


forma de vida não poderia se auto organizar se não existisse uma
inteligência que suportasse energeticamente estas mudanças.

Onde radica então nosso problema?

Nosso problema principal radica na nossa falta de “visão” , na nossa falha


em acessar níveis energéticos que estão fora do espectro eletromagnético
conhecido e na incapacidade de nos comunicar conscientemente com as
estruturas inteligentes que formam parte de nosso universo. Isto só poderá
ser feito quando nossos próprios cientistas admitam que é necessária uma
mudança radical na observação da vida neste planeta, quando eles possam
“sentir” que existe algo mais e que esse sentir seja real, seja capaz de
alterar a própria consciência do observador. Juan Valdes - IPHAD

A ORDEM E A INTELIGÊNCIA DO COSMOS – A


PERSPECTIVA DA FÍSICA
http://biosofia.net/2001/06/22/a-ordem-e-a-inteligencia-do-cosmos-a-perspectiva-
esoterica/

O determinismo clássico

Dada como terminada nos finais do séc. XIX (1), a mecânica de Newton parecia
descrever com exatidão todos os fenômenos macroscópicos. Nada acontecia por
acaso, sem uma causa. Nas mesmas circunstâncias, causas idênticas originariam os
mesmos efeitos. O mundo passou a ser encarado como um imenso e preciso
mecanismo de relojoaria.
Laplace haveria de escrever em 1814: “Devemos portanto encarar o estado presente
do Universo como o efeito do seu estado anterior, e como causa do estado que vai
seguir-se. Uma inteligência que em dado instante conhecesse todas as forças que
animam a Natureza e a situação dos seres que a compõem, se fosse suficientemente
ampla para sujeitar estes dados à análise, juntaria na mesma fórmula os
movimentos dos maiores corpos celestes e os do átomo menor; para ela, nada
haveria de incerto; quer o futuro, quer o passado, estariam patentes a seus olhos.”
Era o determinismo Laplaciano. É com esta física Newtoniana, determinista, que
ainda hoje vamos à Lua, andamos na montanha russa e lançamos sondas para o
espaço exterior.

Einstein(2) viria alterar este estado de coisas, fazendo da mecânica de Newton um


caso particular (v <<< c) da teoria da relatividade restrita (1905). Espaço e tempo
deixaram de ser absolutos como acontecia na Física Clássica.

Einstein e Niels Bohr

Não defensor do aparente estado caótico dos sistema quânticos, para Einstein
“Deus não joga aos dados”. Ele estava convencido da existência de “variáveis
ocultas” que poderiam explicar as relações de causa e efeito por detrás do aparente
caos e da indeterminação da M.Quântica. O fato de não conseguirmos determinar
simultaneamente a posição e a velocidade de uma partícula - Principio de incerteza
de Heisemberg - só podia ser atribuído à incapacidade dos aparelhos de medida
usados em sondar os níveis mais profundos da substância. Se tal fosse possível,
acabaríamos por observar relações causais mascaradas pelo aparente caos quântico.
Acreditava na existência de um Universo físico objetivo e numa ordem global,
mesmo à escala microscópica.

Contrariamente a Einstein, Niels Bohr3 terá afirmado: “A Física não trata das
coisas, trata do nosso conhecimento das coisas” ou seja, o cientista não lida com a
realidade das coisas em si mas com “fenômenos” e “objetos”, que estão muito
próximos do que Kant considerou como a “matéria de conhecimento” que nos “é
enviada” pelas “coisas em si” ou númenos, e por nós recebida e interpretada.

Para Neils Bohr não existe nenhuma imagem objetiva da Natureza. Nada a nível
quântico tem realidade objetiva. A realidade surge por um qualquer processo
associado aos resultados das medições. Não faz sentido descrever as propriedades
de um objeto quântico antes de realizar sobre ele uma medida. É esta faceta da
descrição quântica, a incapacidade de dizer onde está um objeto antes de se efetuar
uma medição, que levou ao aparecimento de um dos paradoxos mais conhecidos da
M.Quântica, o “Paradoxo EPR” (4).

Para Bohr e Kant, o fenômeno resulta da “matéria de conhecimento” recebida em


estruturas previamente existentes, sejam elas aparelhos de física(5) (Bohr) ou
façam parte da natureza humana (Kant). Para Bohr, um eletron não é uma partícula
nem é uma onda. Onda e corpúsculo são, para ele, dois aspectos complementares
de uma mesma entidade quântica. Recebido num certo tipo de aparelho, por
exemplo uma chapa fotográfica, ele é violentado e obrigado a comportar-se como
partícula(6). No entanto, se recebido noutro aparelho, por exemplo uma rede de
difracção, é obrigado a comportar-se como uma onda. É o princípio de
complementaridade, enunciado por Bohr em 1927.

Alguns físicos acham, no entanto, que para além do aparelho de medida é


necessária também uma consciência que seja informada do resultado. Nesta
perspectiva, o método de observação, o observador e o observado estão
intimamente ligados, não são entidades disjuntas, mas contribuem todos para o
fenômeno observado. Por outras palavras, a realidade objetiva não existe por si só,
independente do observador e do método de observação, mas é construída pela
interação dos intervenientes no processo de busca. A realidade quântica do mundo
subatômico, a existir, está indissociavelmente ligada à organização do mundo
macroscópico.

Esta idéia de fazer do observador o elemento principal da realidade física é


contrário ao espírito da ciência, cujo objetivo é a compreensão das leis que regem o,
aparentemente, objetivo mundo externo. Se essas leis não existem, e o Universo é
subjetivo, dependente do observador e dos aparelhos de medida, então toda a
ordem que possamos descortinar é mera abstração e fruto do nosso intelecto. Existe
apenas em nós e não no Universo. A procura das leis que a regem seria absurda e a
ciência esgotar-se-ia na necessidade que temos de ver ordem nas coisas. As 4 forças
fundamentais da natureza(7) descobertas pela Física e o tremendo esforço
intelectual das últimas décadas para encontrar uma teoria de Tudo que as unifique
e permita explicar o átomo, a formiga, o Sol, as nebulosas, o leitor e eu, não
passariam de meros exercícios intelectuais destinados a ocupar as nossas mentes
ansiosas de estabelecer ordem onde ela não existe.
A parte que contém o Todo

Einstein, Podolsky e Rosen, como vimos já, conceberam uma experiência que
originou o conhecido “paradoxo EPR”. Enunciado inicialmente para analisar a
posição e o momento de 2 partículas em interação à luz dos princípios quânticos, e
questionar o P. Incerteza de Heisenberg, esta experiência levou a conclusões
teóricas que obrigavam a uma de duas coisas: ou os fundamentos da mecânica
quântica estão errados e o estado de uma partícula pode ser conhecido mesmo sem
ser medido, ou admitimos a ação à distância, quer dizer, a medição efetuada sobre o
primeiro fóton influenciou instantaneamente e determinou o estado do segundo
fóton, não importando se ele estava ao lado do primeiro ou nos antípodas do
Universo. Como as interações instantâneas à distância estavam fora de questão, já
que a não-localidade do fenômeno implicava interações ultra-lumínicas, logo
superiores à velocidade da luz(8), só restava a Einstein e seus colegas concluir que a
M. quântica não descrevia a realidade.

Bohr refutou as idéias de Einstein afirmando que, ainda que nenhum sinal ou
influência direta possa viajar entre as partículas, correlacionadas no passado, elas
são partes inseparáveis de um sistema quântico e portanto influenciam-se
mutuamente.

A experiência de ASPECT, realizada em 1982 por Alain Aspect, veio dar razão a
Neils Bohr. A M. Quântica é não local, isto é objetos quânticos podem influenciar-se
instantaneamente, ainda que separados por distâncias tão grandes que nenhuma
das interações conhecidas da física o possa explicar.

Com base nos resultados da experiência de ASPECT e admitindo que todas as


partículas tiveram origem na mesma fonte, o Big-Bang, e, nesse sentido, estiveram
um dia, num passado longínquo, correlacionadas, podemos concluir que cada
partícula, cada átomo, cada uma das diferentes espécies dos reinos da Natureza
contém em si informação sobre o Todo e que influencia e é influenciada pela
totalidade do Cosmos. A parte contém o Todo.

A ordem implícita

Seguidor da idéia das “variáveis ocultas” de Einstein, David Bohm, pelo contrário,
teoriza a existência de uma ordem universal implícita, invisível para nós,
responsável por uma ordem explícita, concreta e abarcante que age por retroação
sobre a ordem implícita que lhe deu origem. Somente uma pequena parte dessa
ordem explícita nos é acessível através dos imperfeitos órgãos sensoriais de que
dispomos. A realidade não é apenas aquilo que os nossos sensores naturais - ou os
que criamos para extensão destes, como o telescópico, microscópio, detectores de
partículas elementares, rádio, TV, etc. - nos transmitem. Temos acesso àquela parte
da ordem explícita que o nosso estágio intelectual, tecnológico e consciencial nos
permite, em cada época, compreender.

Também Rupert Sheldrake, biólogo inglês e autor da teoria dos campos


morfogenéticos, partilha de certa forma a idéia da ordem implícita de David Bohm,
embora numa perspectiva biológica. Rupert Sheldrake sugere ainda que, tal como
os campos morfogenéticos são estabelecidos pelo hábito, assim também as leis da
Natureza são elaboradas como hábitos. As leis que regem a Natureza evoluem com
ela própria.

A procura da Ordem

Na tentativa de explicar o mundo fenomênico que nos rodeia e encontrar respostas


aos enigmas do Universo e da vida, a ciência constrói teorias atrás de teorias que,
sujeitas ao crivo do teste e refutação, são depuradas acabando por deixar, às mais
capazes, o papel de paradigma científico da época em que entram em cena, para
depois declinarem e passarem a um plano secundário, ou serem abandonadas, por
incapazes de explicar os novos fenômenos a que o acelerado desenvolvimento
tecnológico e intelectual nos dá acesso.

Em seu lugar aparecem outras hipóteses, por vezes em oposição ao estabelecido,


explicando o que as anteriores teorias já explicavam e indo mais além ou seja,
alargando a nossa capacidade de antecipar fenômenos ainda não conhecidos mas
previstos pelas novas idéias.

Nessa azáfama da pesquisa da verdade, o determinismo laplaciano foi substituído


pelas relações de incerteza de Heisemberg; a continuidade da Mecânica Clássica
pela noção de descontinuidade dos “quanta” de Max Planck; a objetividade e ordem
universais pela subjetividade e complementaridade de Bohr; a onda e a partícula
são agora aspectos diferentes, complementares, de uma mesma entidade; o espaço
e o tempo deixaram de ser absolutos e passaram a espaço-tempo, interligados e
interdependentes. A massa, o comprimento e o tempo passaram a depender da
velocidade, na relatividade de Einstein; a noção de energia e massa revelaram-se
equivalentes; a gravidade passou a encurvar o espaço-tempo; o observador, o
observado e o processo de observação (medida) são agora considerados como
inseparáveis da realidade que construímos; o ADN por si só não explica o
desenvolvimento das formas na Natureza…

Estes e outros aspectos do nosso conhecimento da realidade, elaborados e


desenvolvidos por disciplinas tais como a Física teórica e experimental, e a Biologia,
mostram as incertezas e limitações em que se movimenta o intelecto humano, na
procura das leis que regem o Universo.

O microcosmos emergente - incapaz de ser explicado pela Física Clássica,


Newtoniana -, sustentado por teorias cada vez mais gerais, revela-nos um Universo
heterogêneo, evidenciado por um suporte tecnológico laboratorial cada vez mais
sofisticado9, onde a não-localidade dos fenômenos quânticos, patenteada pelo
paradoxo de EPR e confirmada pela experiência de ASPECT, põe em causa os
fundamentos da Relatividade e faz-nos admitir a troca instantânea de informação
entre todas as partes do Todo.

Talvez a junção das, aparentemente, disjuntas realidades dos mundos micro e


macrocósmicos passe pela descoberta de leis que englobem ambas e justifiquem a
forma atualmente incompreensível como o caos do mundo quântico pode gerar a
aparente ordem do Universo manifesto: o caos, como ordem implícita, gerador da
ordem explícita manifestada.

Fernando Nenê

Licenciado em Microfísica e em Engenharia

1 Lord Kelvin, um dos mais brilhantes físicos da sua época, terá dito: “a física forma
hoje, quanto ao essencial, um conjunto perfeitamente harmonioso, um conjunto
praticamente terminado”. Teria ainda acrescentado: “Na verdade, há ainda dois
pontos obscuros, a experiência de Michelson e a radiação do corpo negro; mas julgo
que em breve estarão esclarecidos.”

O esclarecimento destes dois pontos obscuros haveria de originar que, no caso da


radiação do corpo negro (catástrofe do ultravioleta), da “praticamente terminada
física”, nascesse a “teoria dos quanta” e a M. quântica, que é hoje a que melhor
descreve os fenômenos do mundo subatômico. A experiência de Michelson viria a
obrigar à reformulação de alguns conceitos da Física Clássica e ao aparecimento da
Teoria da Relatividade restrita.

2 Um dos expoentes máximos da física do séc. XX e autor das Teorias da


Relatividade Restrita e Geral.

3 Físico dinamarquês que em 1913 quantificou as órbitas eletrônicas.

4 Idealizado por Einstein, Podolsky e Rosen (EPR).

5 Régua, osciloscópio, amperímetro, película fotográfica, contador de partículas,


telescópio, etc.

6 - decompondo grânulos de nitrato de prata.

7 Forças nuclear forte, nuclear fraca, eletromagnética e gravítica.

8 O que contraria um dos postulados fundamentais da Relatividade restrita, a


constância da velocidade da luz. Einstein não gostou.

9 Aceleradores e detectores de partículas, telescópios de luz visível e infra-


vermelho, radiotelescópios, espectroscopia de massa, espectrometria óptica, etc.,
etc.

A ORDEM E A INTELIGÊNCIA DO COSMOS - A


PERSPECTIVA ESOTÉRICA
A busca da verdade rigorosa sobre uma ordem, expressa em Leis, presente nos
diferentes fenômenos da Natureza, é o desígnio de todos os cientistas. Para
qualquer Ciência - seja a Ciência das Ciências (o Ocultismo), seja a Ciência Oficial
(sem sentido depreciativo), ainda confinada aos mundos mais densos, seja qualquer
um dos seus ramos em particular -, a existência de uma tal ordem, que implica
inteligência, constitui uma base fundamental. É o pressuposto ou, pelo menos, a
esperança da sua existência que impulsiona e confere dignidade a qualquer
pesquisa científica.

De que lado está a ordem?


A propósito dessa ordem, o esoterista coloca importantíssimas questões à Ciência
Oficial, nomeadamente a todos aqueles que trabalham nos domínios da Física, da
Cosmologia e da Biologia.

Sem entrarmos em profundas abordagens epistemológicas - aliás, extremamente


interessantes -, lembremos a oposição entre dois pontos de vista principais:

Essa ordem pode existir como algo de objetivo, (também) do lado de lá da nossa
percepção e interpretação, podendo ser decodificada pela inteligência humana de
modo também objetivo, ao menos em grande medida;

Essa ordem não existe objetivamente, e representa apenas uma ficção, uma forma
da nossa inteligência - que tende a ser ordenadora e a pressupor nexo, coerência,
relação causa-efeito - interpretar fatos que, em si mesmos, são caóticos,
desordenados, independentes de quaisquer leis. Por outras palavras, a ordem só
existe do lado de cá, subjetivamente.

Em termos de Teoria do Conhecimento, esta última hipótese foi defendida por


vários filósofos ao longo dos séculos. Abstemo-nos agora de comentários
valorativos; veremos, mais adiante, qual a posição da Filosofia Esotérica. Neste
momento, basta dizer que, levando essa hipótese ao limite, a Ciência, como procura
da Verdade em si mesma, seria uma quimera, um esforço condenado ao fracasso,
uma causa inelutavelmente perdida (o que, decerto, significaria uma desilusão e um
desgosto para toda a comunidade científica). Ficaria, quando muito, confinada a
um passatempo intelectual (assim como uma charada que se esgota em si mesma)
e/ou a um utilitarismo tecnológico, visto que permite produzir máquinas,
instrumentos, construções. Então, reduzida a Ciência a essa expressão tão limitada,
drasticamente diminuída na sua dignidade e inibida de atingir o seu propósito
inicial, o melhor seria quedarmo-nos por aqui em considerações.

Admitamos a outra hipótese. Continuando a simplificar, ela sustenta a validade do


Conhecimento, da Ciência, como compreensão susceptível de ser real, verdadeira e
fidedigna de uma objetividade em que há ordem, leis, inteligência.

Quem ou o Quê dispõe uma ordem inteligente?

Fixemos este ponto. A ordem implica inteligência. As leis, que a ciência se esforça
por desvelar e formular de modo compreensivo, implicam inteligência. Ora bem,
onde há inteligência, tem que haver algo ou alguém que seja inteligente; onde há
ordem, tem de haver algo ou alguém que disponha, garanta e mantenha a ordem.
Se essa ordem inteligente existe no Cosmos (também) do lado de lá da nossa
subjetividade, então, quem ou o quê a detém, sustenta, É? Qual a realidade
ontológica desse Algo ou Alguém - seja singular ou plural - que é inteligente,
extraordinariamente inteligente a ponto de dar ordem a um Cosmos tão imenso e
prodigioso?

As teologias simplistas dão como resposta: é Deus, o Ser Perfeito, Absoluto,


Onipotente e Onisciente. Entretanto, se a Natureza revela ordem e inteligência, é
igualmente verdade ela não é perfeita, nem absoluta: há tentativas, há falhanços, há
imperfeições. O Cosmos, maravilhoso mas imperfeito, não pode, pois, ter sido obra
direta de um Ser Absoluto, Onipotente, Onisciente.

O materialismo científico (assim chamado), ou certo tipo de agnosticismo, afirma: é


a Natureza ou a Matéria como um todo que é inteligente. Esta resposta, aflorando
(tal como a anterior) uma verdade profunda, é, contudo, insuficiente. É uma
sustentação vaga, que conduz a uma abstração de fuga à realidade ontológica (mais
ainda quando, decompondo cada vez mais aquela que outrora julgou ser a unidade
última da matéria - e, ao fazê-lo, voltando a comprovar a correção das teses da
“Doutrina Secreta”, de H.P.Blavatsky, onde antecipadamente se sustentava a
infinita divisibilidade do átomo -, se depara com inúmeras partículas com vontade e
inteligências próprias)… Na Natureza ou na Matéria, vemos tantas Inteligências,
ordens e forças paralelas, relativamente autônomas e com domínios circunscritos -
mas tantas vezes cruzando-se e chocando-se -, que uma tal afirmação é redutora e
simplista, passando por cima da questão: Quem ou o Quê opera na Matéria, na
Natureza, no Universo, conferindo-lhe ordem, inteligência, relações fenomênicas
que podemos compreender como Leis? Quem ou o Quê é o(s) sujeito(s) ou agentes
legisladores?

Sobre estas questões, a Ciência e a Filosofia exotéricas (o oposto de esotéricas)


estão longe de dar a última palavra - na verdade, mal ainda balbuciaram a primeira.
Entretanto, manda a Verdade que se diga que esta é uma interrogação vital e
insofismável.

Vejamos, então, qual é a resposta do Esoterismo.


Quanto às relações sujeito-objeto, nada melhor do que citar a obra magistral de
Helena Blavatsky: “Tudo o que é, emana do Absoluto, que, por força mesmo desta
qualidade, é a única Realidade; e, assim, tudo aquilo que é estranho ao Absoluto, a
esse Elemento causativo e gerador, deve ser uma ilusão, sem nenhuma sombra de
dúvida. Isto, porém, do ponto de vista exclusivamente metafísico. (…) A impressão
experimentada em qualquer dos Planos é uma realidade para o ser que a
experimenta e cuja consciência pertença ao mesmo Plano”. Noutra passagem,
escreveu HPB: “Nada é permanente, a não ser a Existência Una, absoluta e oculta,
que contém em si mesma os númenos de todas as realidades (…) No entanto, todas
as coisas são relativamente reais, porque o conhecedor é também um reflexo, e por
isso as coisas conhecidas lhe parecem tão reais quanto ele próprio. (…) Seja qual for
o Plano em que possa estar a atuar a nossa consciência, tanto nós como as coisas
pertencentes ao mesmo Plano somos as únicas realidades do momento.”(1)

Por outras palavras: sendo que o Imanifestado ou Absoluto é a verdadeira


Realidade, porque incondicionada e além de toda a ilusão (que é impossível aí, por
inexistir diferenciação entre sujeito ou conhecedor, e objeto ou cognoscível), no
domínio da Manifestação (onde há objetos que podem ser conhecidos por sujeitos e
que é, portanto, o campo da Ciência), existe uma harmonia e consubstancialidade
entre os objetos de um Plano ou Mundo em particular e a Consciência de um sujeito
cuja percepção está focalizada nesse Mundo. E, assim, há uma correspondência
entre o tipo de ordem e de inteligência manifestada objetivamente nesse Mundo ou
Plano e o molde de inteligência e de sentido de ordem do sujeito que a pretende
conhecer. Consequentemente, o esforço da Ciência e do Conhecimento é válido,
porque a ordem existe em ambos os lados (objetivo e subjetivo); ainda que todo o
Universo manifestado, do ponto de vista puramente espiritual seja ilusório, o
esforço de conhecimento é a via pela qual, subindo de Plano em Plano nas
correspondências subjetivo-objetivo, nos podemos sucessivamente elevar da
estagnação própria da ignorância e da inércia.

Deixamos, num parêntesis, duas notas: alguns reconhecerão aqui fios de conexão
com a Filosofia Sânkhya e com a Monadologia de Leibnitz, o grande filósofo e
cientista alemão dos Sécs. XVII-XVIII. Por outro lado, julgamos que, desta forma,
fica desvanecida a anedota do oriental que, considerando este mundo como Maya,
despertaria desse (suposto) delírio ao embater com a cabeça numa parede.
Esclarecido, embora em traços muitíssimos gerais, o tema da validade do
Conhecimento Científico, sob o prisma da Filosofia Esotérica, vejamos agora o que
a Ciência Oculta tem a dizer acerca do substrato ontológico das leis, da inteligência
e da ordem manifesta no Cosmos.

O Ocultista afirma a evidência do Ser Absoluto, cuja realidade necessariamente


admite, por ser insustentável um niilismo radical; porém, declara honestamente
que, qualquer Entidade existente num Universo relativo e dual, nada pode dizer
diretamente sobre a Realidade Absoluta, Una e Imanifestada, exceto que É e, ao
Ser, permite que todas as coisas, mundos e fenômenos possam existir. O Absoluto
está além de toda a compreensão relativa, por mais excelsa que seja.
Acrescentamos ainda, citando um excerto do livro “Cartas de Luxor”, do CLUC: “O
Divino é a grande e única realidade do Cosmos; não obstante, a Eterna Sabedoria
jamais pode aceitar como sendo rigorosa a concepção das religiões populares e
desvirtuadas sobre um único Ato Criador, pelo qual um Pai Absoluto teria
instantaneamente criado o Universo. Sustenta, sim, que o Deus Uno, a Essência
Pura do Universo é a Causa Primordial que, depois, se desdobra numa infinidade de
potências ou causas criadoras - tão vastas em número quanto as Consciências que
se diferenciam no seio do Ser–Consciência da Unidade Divina -, todas elas
concorrendo para a construção (ou, no final, a dissolução) e evolução de todas as
formas, de todos os mundos, de todas as esferas de Ser.” 2

Por outras palavras: temos a primordial energia una, sobre a qual trabalha o
Pensamento Divino. Este, contudo, para não ser uma simples abstração além do
espaço e do tempo, é integrado e dotado de substância-energia atuante pelas legiões
de deuses, Hierarquias Criadoras ou Dhyani-Chohans (conhecidos como Serafins,
Tronos, Arcanjos, etc., nas tradições espirituais do Ocidente) isto é, de “seres
inteligentes que ajustam e controlam a evolução, encarnando em si mesmos aquelas
manifestações da Lei Una que conhecemos como “Leis da Natureza”(1) e
“colaborando na construção, sustentação e direção de todo o Universo objetivo, de
cada uma das suas formas, de cada um dos seus átomos.”(3)

Se bem que possamos expressar uma Lei da Natureza através de uma fórmula
matemática, tal não explica o que a torna viva e atuante. Uma fórmula, por si, não
gera seqüências ordenadas - inteligentes - de fenômenos, não gera formas
ordenadas - inteligentes - se não tiver vida, ser, energia.
Esses Seres, essas Hierarquias Criadoras ou Dhyani Chohans (4), são, pois os
meios, através dos quais se transmite o Pensamento Divino, o grande Propósito
Inteligente do Universo - Universo de que são os verdadeiros arquitetos,
construtores e dinamizadores. São eles as (invisíveis) forças vivas atuantes em toda
a substância, são eles o ser e o dinamismo das leis universais. Não são eles perfeitos
ou absolutos e, assim, tão pouco o é o Cosmos manifestado. Se o qualificativo de
deuses lhes pode ser geralmente aplicado, tal se deve ao fato de serem invisíveis e,
nas suas classes mais elevadas, sapientíssimos, brilhantes, luminosos (5).

Entretanto, de um ponto de vista mais científico, são eles as forças inteligentes (ou
semi-inteligentes) e ordenadoras e diretoras da Natureza.

Entre as Hierarquias mais elevadas, temos grandes arquitetos e construtores de


Universos; nos degraus inferiores de uma escada imensa, temos as pequenas vidas
elementais - representadas nos folclores de todos os povos6 - que, por exemplo,
constituem a (embora diminuta) vontade e inteligência das partículas atômicas, de
cujos agregados se compõem as formas do Universo visível.

José Manuel Anacleto

Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural

1 In “A Doutrina Secreta, Vol. I” (Ed. Pensamento, S.Paulo)

2 Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa, 2000

3 José Manuel Anacleto, “Noções Básicas da Cosmogênese”, in “Portugal Teosófico o


79″, Ed. STP, Lisboa, 2000

4 Literalmente, em sânscrito, “Os Senhores da Luz”.

5 Os Devas do Hinduísmo são, justamente, os “seres brilhantes” ou “luminosos”.

6 Que justificam um estudo mais rigoroso do que a mera curiosidade complacente.


Povos antigos, intelectualmente mais infantis, ainda na curva descendente para a
materialidade, tinham algum acesso a mundos mais subtis, expressando-o de um
modo simbólico, colorido e fantasiado, que é necessário saber decodificar e
entender no seu contexto.

You might also like