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Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador ao lugar entre o céu e o inferno, para
onde (segundo a crença então corrente) eram enviadas as almas daqueles que não eram tão
maus, a ponto de merecerem o inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de
merecerem o céu. Assim surgiu a crença de que o fogo do purgatório tem poder de purificar
a alma dos seus pecados, até fazê-la apta a se encontrar com Deus.
“Se alguém pra ferir alguma palavra contra o Filho do homem ser—lhe—a
perdoado; mas 8e alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso
perdoado, nem neste mundo nem no porvir (Mt 12.32).
“Diqo-vos que toda palavra frívola que pra ferirem 0s homens, dela dará
conta no dia do juízo (Mt 12.36).
"... se a obra de alguém se queimar sofrera ele dano; mas esse mesmo será
salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Co 3.15).
“Desde que a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, nos sagrados
escritos e pela antiga tradição dos Pais, tem ensinado nos santos concílios, e,
ultimamente, neste Concilio Ecumênico, que há Purgatório, e que as almas
nele retidas são assistidas pelos sufrágios das missas, este santo concilio
ordena a todos os bispos a que, diligentemente, se esforcem para que a salutar
doutrina concernente ao purgatório — transmitida a nós pelos veneráveis pais
e sagrados concílios — seja crida, sustentada, ensinada e pregada em toda
parte pelos fiéis de Cristo” (Seção XXV).