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Elaborador: Bruno Aparecido Gonçalves Unidade: Nova Granada
Monitores de vídeo
Introdução
Este artigo visa explicar os conceitos dos monitores de
vídeo do tipo "Tubo de Raios Catódicos", mais conhecidos
como "Monitores CRT" (Cathode Ray Tube). Tratam-se de
dispostivos com funcionamento semelhante ao de uma TV,
mas cujo objetivo é servir de meio de comunicação visual
entre o computador e o usuário.
Funcionamento
Os monitores de vídeo têm sua tela baseada em um tubo,
o CRT citado anteriormente. A tela deste tubo é composta
por camadas de fósforo, que é atingida por elétrons
através de "disparos" feitos por um canhão localizado no
início do tubo. Quando o elétron encontra o fósforo, uma
luz é gerada naquele ponto. Basicamente, é isso que faz
com que a imagem apareça na tela do monitor. Observe a
figura a seguir para entender melhor. A imagem representa
a visão interna de um monitor, onde é possível verificar a
existência do tubo.
O efeito Flicker
Quando um monitor trabalha com uma freqüência vertical
menor que 56 Hz, pode ocorrer o efeito Flicker (ou
cintilação), onde uma sombra parece percorrer
constantemente a tela, fazendo com que esta pareça estar
piscando. Em alguns monitores, esse problema começa a
ocorrer a partir de 60 Hz. Para resolver isso pode-se
aumentar as freqüência vertical e horizontal do aparelho,
claro, seguindo as orientações do manual para evitar
danos. Quando isso não é possível, pode-se recorrer a um
truque conhecido por "varredura entrelaçada" ou
"entrelaçamento", onde o canhão do tubo de imagem
percorre a tela primeiro através das linhas pares e em
seguida através das linhas ímpares. Esse recurso faz com
que a freqüência vertical dobre e o Flicker não ocorra, mas
as imagens geradas acabam tendo menos definição.