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Raciocínio

O raciocínio é um dos elementos mais


importantes da argumentação, porque suas
conclusões fornecem bases sólidas para os
argumentos.

Trata-se de um processo lógico de pensamento


pelo qual de conhecimentos adquiridos se pode
chegar a novos conhecimentos com o mesmo
coeficiente de validade dos primeiros.

Quanto à sua estrutura, o raciocínio é um todo


complexo, formado que é por um encadeamento
de vários juízos , que são , igualmente, conjuntos
formados por vários conceitos.

A redação do texto mediante signos lingüísticos é


um simples instrumento para a transmissão do
pensamento elaborado sob a forma de
raciocínios, juízos e conceitos. A composição do
texto é um processo de codificação da
mensagem. O texto-linguagem é o código que
cifra a mensagem pensada pelo autor.

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Decorre daí a prioridade lógica do raciocínio
sobre a redação. Por outro lado, o leitor não pode
ter acesso ao raciocínio a não ser através dos
textos. Portanto na composição do texto, no
trabalho de codificação da mensagem pensada,
todo o empenho deve ser posto no sentido de se
garantir a melhor adequação possível entre a
mensagem e o texto-código que servirá de
intermédio entre o pensamento do autor e o
pensamento do leitor.

O raciocínio divide-se em :

Raciocínio dedutivo: vai do geral para o


particular. A dedução é um argumento no qual a
conclusão é inferida de duas premissas. Pode
ser:

 Imediato: passa de um juízo para outro, sem


auxílio de intermediários, para chegar a uma
conclusão.
Ex: Dormir faz parte da vida do homem.
Logo, dormir é viver.

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 Mediato: passa de um juízo para outro com
auxílio de intermediários.
 Ex: Toda borracha apaga.
 Este objeto é borracha.
 Logo este objeto apaga.

Raciocínio indutivo: vai do particular para o geral.


É o que mais convém para o desenvolvimento da
ciência. O raciocínio indutivo é utilizado pela
ciência para ajudar nas previsões científicas, pois
ajuda a inferir baseando-se em casos
experimentais presentes.
EX: A madeira é um mau condutor de calor.
O cabo das facas é de madeira.
Logo, o cabo das facas não conduz o calor.

Raciocínio analógico: é baseado em


semelhanças nas quais de um ou de alguns fatos
analisados de maneira superficial, infere-se uma
conclusão particular em virtude de uma
comparação pelas características de
semelhança.

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Ex. Marina ganhou uma caixa de bombons e ela
acabou em meia hora.
Carla comprou uma caixa de bombons da
mesma marca.
Logo, Carla vai acabar com seus bombons
em meia hora.

Argumento

É a expressão material do raciocínio. Constitui-se


das proposições que formam o “antecedente” e o
“conseqüente” do raciocínio. No argumento, é
importante a disposição das proposições e dos
termos usados para facilitar a conclusão e a
aceitação do fundamento exposto. É uma prova
que serve para convencer alguém afirmando-se
ou negando-se um fato.

Silogismo

Significa ligação e é uma argumentação para a


demonstração de um raciocínio de forma
dedutiva.
É a forma perfeita do raciocínio dedutivo mediato.
É composto por três proposições, das quais a
terceira é tirada das duas primeiras e é a
conclusiva.

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Regras:

1ª) Se as premissas forem verdadeiras, a


conclusão será verdadeira.
Ex: Todo homem morre.
João é homem.
Logo, João vai morrer.

2ª) Se as premissas forem falsas a conclusão


poderá ser falsa ou verdadeira.
Ex: Toda mulher tem filhos.
Rosana é mulher.
Logo Rosana terá filhos.

Silogismo imperfeito

Poderá apresentar premissas que não sejam


explícitas ou não tenham a forma simples. É uma
seqüência de premissas que não tem ligação
umas com as outras.
Ex: Caio é homem.
Logo Caio é mortal.

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Sofisma ou falácia:

É um raciocínio falso.
Pode ser um erro de raciocínio ou de
argumentação.
Pode ou não ser empregado com intenção de
enganar.

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