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ÍNDICE
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------2
PROTOCOLO DE QUIOTO
O QUE É O PROTOCOLO DE QUIOTO---------------------------------------4
QUAIS OS OBJECTIVOS DO PROTOCOLO DE QUIOTO---------------5
MEDIDAS A SEREM TOMADAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE GASES---6
AS ETAPAS DO PROTOCOLO DE QUIOTO--------------------------------8
O EFEITO DE ESTUFA---------------------------------------------------------10
QUE PAÍSES ADERIRAM AO PROTOCOLO--------------------------11
QUAIS OS GASES RESPONSÁVEIS PELO EFEITO DE ESTUFA-----12
PORTUGAL E O PROTOCOLO DE QUIOTO-----------------------------13
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O QUE É O PROTOCOLO DE
QUIOTO?
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QUAIS OS OBJECTIVOS DO
PROTOCOLO DE QUIOTO?
Os países industrializados acordaram diminuir em 5% as suas
emissões, abaixo dos valores de 1990, no período entre 2008 e 2012. Cada
país que assinou o tratado, acordou os seus próprios limites a atingir.
Espera-se que os países da União Europeia (UE) diminuam as suas
emissões em 8% e o Japão em 5%, ao passo que alguns países, que neste
momento registam fracas emissões, podem até aumenta-las.
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MEDIDAS A SEREM TOMADAS
PARA REDUZIR A EMISSÃO DE
GASES
Como reduzir as emissões?
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• Limitação e/ou redução de emissões de metano por meio de sua
recuperação e utilização no tratamento de resíduos, bem como na
produção, no transporte e na distribuição de energia;
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AS ETAPAS DO PROTOCOLO DE
QUIOTO
Em 1988,
Em 1990,
Em 1997,
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Foi assinado na cidade japonesa o Protocolo de Quioto, essa convenção
serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte
(desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são
concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de
redução e se realmente todos envolvidos irão aderir.
Em 2004,
Ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que
se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos
países em desenvolvimento até 2012.
O EFEITO DE ESTUFA
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Imagem 3
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QUE PAÍSES ADERIRAM AO
PROTOCOLO?
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QUAIS OS GASES RESPONSÁVEIS
PELO EFEITO DE ESTUFA
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PORTUGAL E O PROTOCOLO DE
QUIOTO
Nos próximos cinco anos, Portugal poderá ter de gastar até 348 milhões de euros para
cumprir o Protocolo de Quioto. Este montante, disponibilizado pelo fundo de carbono,
será utilizado na compra de direitos de poluição que compensarão o excesso de
emissões de CO2 produzidas pelos
portugueses neste período.
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CRÍTICAS AO MODELO DO
PROTOCOLO DE QUIOTO
Apesar do apoio de ecologistas e da maioria dos cientistas, o Protocolo de Quioto
recebe várias críticas. A principal delas é que as medidas podem causar recessão nos
países desenvolvidos e com economias estáveis. O argumento é usado pela Austrália,
grande produtora de carvão mineral, e os Estados Unidos para não ratificarem o tratado.
Além disso, alguns cientistas afirmam que as metas não terão efeitos a longo
prazo. Outro argumento usado anteriormente era que os efeitos do aquecimento global
não seriam tão danosos. O argumento perdeu ainda mais a força, depois do último
relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que, em 2007,
ampliou as previsões negativas em relação ao clima na Terra.
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A RECUSA DOS EUA À ADESÃO
AO PROTOCOLO
Quais as consequências da ausência dos EUA no Protocolo de Quioto?
Os EUA são os maiores emissores de gases de estufa, produzindo cerca de 25%
do total mundial.
O presidente Bush disse que o protocolo de Quioto prejudicaria a economia dos EUA e
seria injusto por não fixar metas de emissão de gases causadores do efeito de estufa
para países como China e Índia. O documento foi assinado pelo governo democrata de
Bill Clinton,
A União Europeia espera que sim. O bloco de 15 países diz que levará Quioto adiante
com ou sem os norte-americanos. Mas suas emissões correspondem apenas a 24,2 por
cento do total dos países desenvolvidos e eles precisam lutar para incluir países
suficientes para manter a meta de redução de 55 por cento.
Além dos EUA e da União Europeia, quem mais está na disputa?
A posição dos países que se aliaram aos EUA na negociações de Quioto Canadá,
Austrália e Japão é fundamental. A Austrália afirma que não seguirá as regras do
protocolo sem os EUA. O Canadá ainda declara apoio a Quioto, mas pede pelo retorno
dos EUA. O Japão faz esforços diplomáticos para convencer Washington a retomar o
acordo antes do encontro de Bonn e tenta manter vivo o pacto que leva o nome de sua
antiga capital.
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Qual a posição do Leste Europeu?
A Rússia, que emitiu 17,4 por cento dos níveis de CO2 dos países desenvolvidos em
1990, está dentro do programado para atingir a sua meta e teria benefícios económicos
se pudesse vender suas taxas de emissão economizadas. Os países da região que
buscam entrar para União Europeia não devem tentar fazer nada que prejudique
Quioto.
Como eles não têm metas estabelecidas, a ratificação do acordo por eles é menos
essencial para tornar as normas do protocolo obrigatórias legalmente. A maioria dos
países em desenvolvimento vai apoiar Quioto se ele incluir verbas para ajudá-los a lidar
com os problemas trazidos com as mudanças climáticas.
O que vai acontecer em Bonn, então?
A União Europeia espera que detalhes sobre Quioto possam ser definidos e que um
número suficiente de países se comprometam a ratificá-lo até 2002.
E se não houver acordo?
Alguns dizem que isso seria o fim de Quioto, embora a UE diga que novas negociações
são possíveis depois de Bonn.
Mas e se o protocolo de Quioto for abandonado?
Caso isso ocorra, a questão das mudanças climáticas causadas pelo efeito de estufa não
vai desaparecer. Os governos podem tentar negociar um pacto diferente. Até mesmo
Bush admitiu a existência dos riscos de aquecimento global e disse estar preparado a
fazer algo sobre isso mas não dentro dos parâmetros de Quioto.
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O COMÉRCIO DE EMISSÕES
O que é o comércio de emissões?
O comércio de emissões consiste em permitir que países compram e
vendam cotas de emissões de dióxido de carbono
Dessa forma, países que poluem muito podem comprar "créditos" não
usados daqueles que "têm direito" a mais emissões do que o que
normalmente geram.
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O TRATADO DE BALI
Depois de 13 dias de negociações, os Estados Unidos cederam às pressões
internacionais e aceitaram o texto final da Conferência sobre Mudanças Climáticas das
Nações Unidas. O documento, aprovado pelas delegações de 190 países, estabelece um
percurso para as negociações nos próximos dois anos, mas a única menção às metas de
cortes de emissões de gases com efeito estufa dos países ricos aparece apenas numa nota
de rodapé.
Para conseguir a adesão da delegação americana ao compromisso firmado em
Bali, foi retirada do documento final uma menção directa às metas de cortes de
emissões nos países ricos até 2020, remetendo para as recomendações do Painel
Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC), que só aparecem numa nota de
rodapé.
O compromisso firmado foi descrito pelo anfitrião do encontro, o ministro do
Meio Ambiente da Indonésia, Rachmat Witoelar, como "um verdadeiro avanço, uma
oportunidade para a comunidade internacional combater o aquecimento global" e como
"grande vitória dos países em desenvolvimento", pelo chefe da delegação brasileira, o
embaixador Everton Vargas.
Para a Quercus, Bali ficou aquém quanto à redução de emissões no longo prazo.
Em comunicado, a associação diz que os números iniciais apontavam para uma redução
de entre 25% e 40% das emissões dos países industrializados até 2020, mas o texto final
remeteu todos estes números para uma nota de rodapé. A organização ambientalista,
porém, considera positivo o facto de a conferência ter conseguido iniciar um processo
formal e interligado entre os países da Convenção das Alterações Climáticas e os países
que ratificaram o Protocolo de Quioto, e de se ter estabelecido o ano de 2009 como
meta para o fim do processo negocial para definir o quadro pós-2012.
Na opinião da Quercus, a Conferência de Bali constituiu uma derrota para a
administração norte-americana, que pretendia abrir um processo paralelo juntamente
com as maiores economias mundiais, mas o texto final é ambíguo e abre caminho a vias
potencialmente perigosas que precisam de ser corrigidas nos próximos dois anos.
Para Bill Hare, da Greenpeace, os EUA foram humilhados pela esmagadora
mensagem dos países em desenvolvimento.
Durante a Conferência, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore,
prémio Nobel da Paz, disse que os Estados Unidos eram um elefante na contramão do
mundo na questão climática. "Vou dizer uma verdade inconveniente. O meu próprio
país é responsável por obstruir o processo aqui em Bali", disse, na quinta-feira,
arrancando aplausos da plateia. Gore disse que falava "como pessoa, pai, avô e cidadão
americano" e pediu que os países presentes avançassem rumo a um acordo
independentemente da postura americana.
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OS PRINCIPAIS PONTOS DO
ACORDO
- Estão lançadas as negociações, para se chegar um novo tratado que
detenha o aquecimento global, a concluir até 2009 e que inclua os Estados
Unidos.
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O BURACO NA CAMADA DE OZONO
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O QUE É A CAMADA DE OZONO
O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que
tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) excessiva
que é transmitida pelo Sol. Ou seja, actua como um filtro que protege os
seres vivos da radiação UV maligna.
É esta camada
que nos
proporciona a
cor azul do
céu.
Imagem 8
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O BURACO NA CAMADA DE
OZONO
Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma diminuição da
camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta
prejudiciais. Na Antártida, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão
significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente.
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CONSEQUÊNCIAS
A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios
ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do
planeta.
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COMO DIMINUIR
Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir ao máximo a
utilização de energia (eléctrica, combustível, etc.), não usar sprays com
CFCs (que vão sendo cada vez mais proibidos), reciclar os aparelhos de
refrigeração (como frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, etc.), apostar
nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte na produção de
energias alternativas (como a solar e a eólica).
Imagem 9-Evolução do buraco na cada de ozono desde 1981 a 1999 sobre a Antártida.
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O AQUECIMENTO GLOBAL E
SUAS PRINCIPAIS
CONSEQUÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, é
um aumento da temperatura média da superfície terrestre que vem a
acontecer nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de
temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas, que fazem a
seguinte pergunta: DE QUEM É A CULPA?
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O AQUECIMENTO GLOBAL NO
PLANETA
Imagem 11
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dados com a correcção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento
médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores
aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte
IPCC).
• Causas:
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Entretanto grandes quantidades de gases têm sido emitidos para a
atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de
1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%,
metano 151%, óxido de nitrogénio 17% e ozono troposférico 36%
(Fonte IPCC).
A maior parte destes gases são produzidos pela queima de
combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das
áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as
florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas
novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver
dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono
absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento.
Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se
acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.
A real importância de cada causa proposta pode somente ser
estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido.
Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise
de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.
A influência de factores externos pode ser comparada usando
conceitos de força radioactiva. Uma força radioactiva positiva
esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões
antropogénicos de gases, depleção do ozono estratosférico e
radiação solar tem força radioactiva positiva e aerosóis tem o seu
uso como força radioactiva negativa.(fonte IPCC).
• Modelos climáticos
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também pensam que modelos melhores não mudariam a
conclusão. (Source: IPCC)
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores
externos não levados em consideração poderiam alterar as
conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas
são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas,
ajustar a retro alimentação do vapor de água e levar em conta o
papel das nuvens.
Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de
responsabilidade no aquecimento global actualmente observado
do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns
efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são
levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento
global causado pela acção humana poderia ser menor do que se
pensa actualmente. (Fonte: The Skeptical Environmentalist)
• Efeitos
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Imagem 12 Imagem 13
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Imagem 14
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O último relatório do IPCC projecta um aumento médio de
temperatura superficial do planeta entre 1,4 e 5,8º C entre 1990 a
2100. O nível do mar deve subir de 0,1 a 0,9 metros nesse mesmo
período.
Apesar das previsões do IPCC serem consideradas as melhores
disponíveis, elas são o centro de uma grande controvérsia
científica. O IPCC admite a necessidade do desenvolvimento de
melhores modelos analíticos e compreensão científica dos
fenómenos climáticos, assim como a existência de incertezas no
campo. Críticos apontam para o facto de que os dados disponíveis
não são suficientes para determinar a importância real dos gases
causadores do efeito estufa nas mudanças climáticas. A
sensibilidade do clima aos gases estufa estaria sendo
sobrestimada enquanto factores externos subestimados.
Por outro lado, o IPCC não atribui qualquer probabilidade aos
cenários em que suas previsões são baseadas. Segundo os críticos
isso leva a distorções dos resultados finais, pois os cenários que
predizem maiores impactos seriam menos passíveis de
concretização por contradizerem as bases do racionalismo
económico.
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autores independentes concordam que o impacto do protocolo no
fenómeno é pequeno (uma redução de 0,15 num aquecimento de
2ºC em 2100). Mesmo alguns defensores de Quioto concordam
que seu impacto é reduzido, mas o vêem como um primeiro passo
com mais significado político que prático, para futuras reduções.
No momento, é necessária uma analise feita pelo IPCC para
resolver essa questão.
O Protocolo de Quioto também pode ser avaliado comparando-se
ganhos e custos. Diferentes análises económicas mostram que o
Protocolo de Quioto pode ser mais dispendioso do que o
aquecimento global que procura evitar. Contudo, os defensores da
proposta argumentam que enquanto os cortes iniciais dos gases
estufa têm pouco impacto, eles criam um precedente para cortes
maiores no futuro.
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Curiosidades
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