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Procurando saber o porquê daquele monólogo, foi difícil obter resposta. Ninguém
dava informações e, com isso, aumentava ainda mais a curiosidade dos
representantes cristãos em relação àquele fato, até que Paulo, o Apóstolo,
conversando com um rabino da aldeia, foi informado de que aquele ritual era usado
para a a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a alguém, da
sua confiança, quando cometia suas faltas, mesmo às escondidas, acreditando, com
isto que, se outros soubessem, ficariam mais aliviados junto à sua consciência, pois
estaria dividindo o sentimento ou problema.
Mas, por que bode? quis saber o apóstolo. é porque o bode é seu confidente. Como
bode não fala, o confessor ficava ainda mais seguro de que seu segredo será
mantido, respondeu-lhe o rabino. A Igreja, 36 anos mais tarde, introduziu, em seu
ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre
confessor. Nesse ponto, a História não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos
seus superiores da Igreja. O certo é que ela faz bem para a Humanidade. Com esse
ato do confessionário, aliado ao voto do silêncio, o povo passou a contar as suas
faltas.
Assim, a partir desta frase, todos os maçons tinham, para seus inquisidores, a
denominação de "bode", aquele que não fala, que sabe guardar segredo.