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Condições e características
Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta
do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre
outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser
queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou
aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento,
como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a
compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
Operação
Um compactador de resíduos
Técnicas alternativas
No Brasil
At� agora os 3 erres s�o apresentados como a estrat�gia mais completa para minimizar os problemas
que o lixo causa, mas � preciso explorar tamb�m o tratamento que deve ser dado aos materiais que
n�o podem ser reaproveitados nem reciclados, ou seja, o que realmente � lixo.
LIX�O
Existem muitas maneiras de se tratar o nosso lixo, mas infelizmente a mais usada � justamente a pior:
lix�es. Se voc� n�o conhece um lix�o, sorte sua, porque � um lugar bastante desagrad�vel.
Os dep�sitos de lixo a c�u aberto, popularmente conhecidos como vazadouros, lixeiras ou lix�es, s�o
�reas geralmente localizadas nas periferias pobres das cidades. Os caminh�es de lixo depositam o seu
conte�do nestes locais sem o menor cuidado, muitas vezes a beira de rios, lagoas ou do mar. Ali o lixo
pode feder, atrair insetos e ratos sem incomodar a maior parte da popula��o. Quando as cidades
crescem as casas come�am a ser constru�das mais pr�ximas destas �reas e o preju�zo � sa�de se
torna mais evidente.
ATERRO CONTROLADO
O meio ambiente j� sofre desde o in�cio, como vimos acima, mas para tentar amenizar os dep�sitos a
c�u aberto foi criada a categoria de aterro controlado. Neste sistema, h� uma conten��o do lixo que,
depois de lan�ado no dep�sito, � coberto por uma camada de terra. Esta forma de disposi��o
minimiza o mau cheiro e o impacto visual, por�m, n�o disp�e de impermeabiliza��o de base
(contaminando o solo e o len�ol d��gua) nem de sistema de tratamento do chorume ou do biog�s.
Na verdade, a nomenclatura mais adequada seria �lix�o controlado�.
INCINERA��O
A incinera��o s� � uma op��o quando o processo tem garantias de que n�o ir� poluir o ar,
confirmando-se bastante cara e, portanto s� economicamente vi�vel para alguns tipos de res�duos
dos servi�os de sa�de. Al�m disso h� o tratamento t�rmico feito por uma m�quina que tritura e
submete o lixo infectante a altas temperaturas tornando o lixo inerte, ou seja, que n�o � mais
infectante e que pode ser armazenado no aterro sanit�rio com os demais res�duos s�lidos.
ATERRO SANIT�RIO
O aterro sanit�rio � a �nica op��o aceit�vel para o que realmente � lixo, ou seja, res�duos que
n�o podem ser reaproveitados, nem reciclados. Pela atual cultura de nossa sociedade estes aterros
sanit�rios recebem inadequadamente res�duos reaproveit�veis e recicl�veis. Esta realidade
determina que os aterros tenham a sua vida �til reduzida, tornando necess�ria a constru��o de um
novo aterro em menos tempo. Neste caso o problema � a enorme demanda de recursos para um
empreendimento de engenharia que � oneroso e ocupa grandes espa�os.
O diferencial do aterro sanit�rio � a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado num
local. Desde a escolha da �rea, at� a prepara��o do terreno, opera��o, determina��o de vida �til
e recupera��o da �rea ap�s o seu encerramento, tudo � pensado, preparado e operado de maneira
racional para evitar danos � sa�de p�blica e ao meio ambiente.
O terreno de um aterro sanit�rio � impermeabilizado para evitar que o chorume contamine o solo e o
len�ol fre�tico, al�m de ter um sistema de capta��o deste l�quido para posterior tratamento. O lixo
� compactado e recoberto periodicamente com uma camada de terra para evitar o mau cheiro e para
n�o atrair vetores de doen�as. N�o h� catadores em atividade no terreno e a quantidade de
res�duos que entra � controlada. H� um sistema de capta��o e armazenamento ou queima do g�s
metano resultante da decomposi��o da mat�ria org�nica. Ao final da vida �til a empresa que opera
� respons�vel por efetuar um plano de recupera��o do terreno.
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• 13 Aterros “Controlados”:
Angra dos Reis, Caxias (Gramacho), Nova Friburgo, Resende, Teresópolis, Barra do
Piraí, Rio Bonito, Santa Maria Madalena, Petrópolis, Miracema, Maricá, Porciúncula,
Natividade;
• 06 Aterros Sanitários em Licenciamento:
Macaé (novo), Rio de Janeiro (Paciência), Nova Friburgo (novo), Paracambi, São
Pedro da Aldeia, Campos;
http://www.lixo.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=144&Itemid=251
Os Aterros Industriais destinam-se a receber resíduos sólidos que não sejam reativos, não inflamáveis e com baixa
quantidade de solvente, óleo ou água.
A construção do aterro obedece a rigorosas técnicas nacionais e internacionais de segurança, visando garantir
proteção total ao meio ambiente. Adotam técnicas de confinamento dos resíduos através de geomembranas,
drenagem, tratamento de efluentes, e poços de monitoramento do lençol freático.