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Direcção Regional de
Educação do Centro
C u r s o E FA / S e c u n d á r i o – 2 0 0 8 / 0 9
A observação
CARACTERÍSTICAS DA OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
Esta técnica de observação participante pode dar origem a dois tipos de situações: observação-participação e
participação-observação.
Na observação-participação, o investigador participa e integra o grupo, quase ao ponto de se fazer esquecer como
observador. No entanto, é necessário seguir regras para não se pôr em causa a análise global e intensiva do objecto
de estudo, tais como a de não se imiscuir nas decisões do grupo ou a de cumprir as regras estipuladas.
Na participação-observação, a acção do investigador é diferente, pois nem sempre é possível que ele seja aceite
no seio do grupo. Deste modo, a observação não é feita pelo próprio, mas sim com o auxílio de membros
participantes do grupo em estudo que transmitem depois as informações pedidas pelo investigador.
A observação não participante pressupõe a distância entre o investigador e o objecto de análise. Fazem parte desta
técnica o inquérito por questionário, a entrevista, os testes e as medidas por atitudes e opiniões.
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“Toda a acção de pesquisa traduz-se no acto de perguntar.”
Este instrumento é utilizado quando o investigador está a estudar um conjunto vasto de indivíduos necessitando,
então, de preparar com cuidado todas as questões que quer abordar para obter o máximo de informações.
O seu objectivo será a confirmação ou não das hipóteses explicativas que foram anteriormente formuladas.
Existem várias maneiras de aplicar este tipo de técnica: através de contacto pessoal e, nesse caso, o inquiridor pode
anotar as respostas, caso o inquirido assim o preferir, ou por correio com resposta paga para, diante de um grande
número de sujeitos ou face à sua dispersão, garantir o máximo de respostas possíveis.
Após se ter definido o objectivo da pesquisa e de se ter escolhido o método e a(s) técnica(s), devemos ter em conta
algumas das principais regras na elaboração de um inquérito por questionário:
Planeamento do inquérito - delimitação dos objectivos específicos, formulação de hipóteses, escolha da população
e da amostra.
Preparação do instrumento de recolha de dados - ao proceder-se à redacção das questões do inquérito, deve-se:
Trabalho de terreno - se se recorrer a entrevistadores, estes devem ter formação e deve haver um controlo do seu
trabalho de modo a poder ser validado. Se os questionários forem enviados pelo correio, para além do cuidado na
elaboração das perguntas, convém fazer uma introdução para esclarecimento da finalidade do questionário.
Análise dos resultados - engloba o controlo da amostra, a codificação das respostas, a leitura e o apuramento da
informação e o seu tratamento. É nesta fase que devem ser feitas avaliações sobre a validade e a fidelidade dos
instrumentos de análise, para se poderem tirar as conclusões essenciais da investigação.
Apresentação dos resultados - o relatório final deve apresentar as fases de preparação, a sua implementação no
terreno e todos os resultados devem ser comentados. A apresentação pode ser feita através de gráficos que
permitem uma leitura mais rápida, relacionando os resultados apurados, justificando os cálculos, métodos e técnicas
utilizados.
Questões fechadas
A liberdade neste tipo de perguntas, é limitada. No caso de serem perguntas
dicotómicas, o inquirido poderá escolher o sim/não, ou, concordo/discordo.
Questões abertas
Neste tipo de inquérito por questionário, o inquirido tem liberdade de responder
às perguntas da maneira que entender.
Técnicas de amostragem
Depois de o investigador ter delimitado o objecto de estudo e ter definido a população a estudar, é necessário apurar
uma amostra representativa da população-alvo que, como dissemos, constitua uma parte do universo e que
mantenha as mesmas características.
• amostra simples;
• amostra estratificada.
A amostra simples obtém-se através de uma única operação, ou seja, atribuindo-se um número a cada indivíduo e
tirando-se à sorte até se atingir a quantidade definida para a amostra.
A amostra estratificada utiliza-se se trabalharmos com uma população mais diversificada corno, por exemplo, ao
nível da idade, do género ou das habilitações académicas.
Neste caso, há uma distribuição por subamostras que deverão ser proporcionais a própria distribuição do estrato
respectivo.
Características a predeterminar:
• nível de ensino;
• género.
Proposta de trabalho
TEMA: Reflectir sobre o impacto da formação formal e não formal; necessidade de uma constante busca de
informação e formação ao longo da vida.