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ANÁLISE BÍBLICA DA ORAÇÃO CATÓLICA “AVE MARIA”

AVE MARIA

(1ª parte)

Ave Maria cheia de GRAÇA,


o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.

(2ª parte)

Santa Maria, mãe de Deus,


Rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amém.

“A primeira parte da oração é a saudação do Arcanjo São Gabriel à Ssma


Virgem. A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela
mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de
suas mortes”. (Observações retiradas de um site católico). [Nota: Gabriel é anjo, e
não arcanjo (Lucas 1:26). Miguel é arcanjo (Judas 9)].

INTRODUÇÃO:

COMO SURGIU A ADORAÇÃO A MARIA:

“A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona,


etc. teve início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a
Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Ísis era o
nome da deusa no Egito.
Milhares desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma
para ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no
século III adotou o cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos"
nominais levaram suas práticas idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em
vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis pelos caminhos da fé exclusiva em
Deus, os líderes do catolicismo romano contemporizaram a situação: aos
poucos as imagens pagãs foram substituídas por imagens cristãs; os deuses
pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos) e, na esteira
desse sincretismo religioso, a Santa Maria surgiu como "Mãe de Deus",
"Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus",
"Mediadora e Advogada".”
[A verdade sobre Maria, autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, disponível em: http://www.solascriptura-
tt.org/Seitas/Romanismo/VerdadeSobreMaria-AECosta.htm].

Em momento algum, encontramos em toda a Bíblia a instrução de


fazermos qualquer oração a Maria (ou a qualquer outro “santo”), mas
unicamente ao Pai. E, a oração ao Pai deve ser feita da forma como o próprio
Filho (Jesus Cristo) ensinou aos discípulos, quando Ele foi indagado sobre a
maneira correta de se orar a Deus.
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Vejamos: "E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando
acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também
João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso,
que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua
vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; e
perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos
deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal". (Lucas 11:1-4)
[grifos meus]
Vemos que a oração deve ser dirigida ao Pai, em nome do Filho, pois não
temos nenhuma “mãe” no céu: “O Senhor te ouça no dia da angústia, o nome do
Deus de Jacó te proteja” (Salmo 20:1); “Confiai nele, ó povo, em todos os tempos;
derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio” (Salmo 62:8);
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim” (João 14:6); “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para
que o Pai seja glorificado no Filho” (João 14:13); etc. [grifos meus].

A oração da Ave Maria foi instituída na igreja católica romana na


segunda metade do ano 1508. Depois foi finalmente aprovada pelo Papa
Sixtus V, ao final do Século XVI.

Maria não é nossa “mãe no céu” e a única “Rainha dos Céus” à qual a
Bíblia faz referências é um terrível ídolo, conforme lemos em: Jeremias 7:18;
44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse 5:12, dentre
outros.

O dogma da “Assunção de Maria aos Céus” (Refere-se à elevação de


Maria em corpo e alma ao Céu) foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de
Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.
Porém, a Bíblia nos informa que apenas Jesus Cristo subiu aos céus: “Ora,
ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no
céu”. (João 3:13)

Na Palavra de Deus, lemos ainda uma clara exortação para não orarmos
da maneira errada, pois Deus não ouve este tipo de oração: “E, orando, não
useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão
ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes de vós lho pedirdes”. (Mateus 6:7-8)

O Rosário, ou o terço de oração, foi introduzido pelo Pedro o Eremita,


no ano de 1090. Copiado dos Hindus e Muçulmanos.
A diversidade de orações é uma prática pagã, e é expressamente
condenada por Cristo. (Mateus 6 :5-13).

Importante lembrarmos que Deus não é surdo e sabe o que precisamos


antes de pedirmos qualquer coisa a Ele e, portanto, condena as vãs repetições
e orações decoradas como as novenas, terços, rosários, etc.
Está escrito que não devemos ficar repetindo orações a Deus (como os
hindus em seus mantras) e nem a própria oração que ficou conhecida como
“Pai nosso” (A Oração do Senhor) deve ser repetida, haja vista que esta foi
apenas uma forma/maneira de se dirigir a Deus, ensinada por Jesus Cristo e
não algo que deveria ser repetido, ipsis litteris, (como uma fórmula mágica)
para recebermos o favor de Deus.
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A própria “The Catholic Encyclopedia” diz: “Não existe qualquer traço da
Ave Maria como uma fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050”.
[retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].
Aí pergunto: se Maria é uma divindade, por que durante 1050
anos ela foi “esquecida” pelos cristãos?

ANÁLISE BÍBLICA:

Agora, analisemos cada frase desta oração católica conhecida como “Ave
Maria”, lembrando-nos que a 1ª parte da oração é baseada na Bíblia, mas a 2ª
parte foi inserida pela própria igreja católica, conforme vemos na afirmação de
um site católico (universo católico): “A segunda parte da Ave Maria foi um grito
de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a
esperar o momento de suas mortes”.
Tendo em vista que a igreja católica surgiu em meados do 3º ou 4º
séculos, com o imperador Constantino (que reuniu o paganismo com o
Cristianismo), creio que esses “muitos fiéis” aos quais se refere o site católico
deviam ser católicos, e pediam socorro à “mãe” (deles) e faziam esta oração.
Porém, isto não tem nenhuma fundamentação bíblica e, portanto, tais
“fiéis” (se de fato existiram e assim o fizeram) estavam desesperados e
completamente iludidos por essa igreja! Infelizmente, clamaram em vão!
Se, pelo menos eles tivessem acesso à Bíblia (que era proibida aos
leigos) saberiam que bastava terem clamado ao Senhor: “Porque todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Rm 10:13)
Pobres almas!

1ª PARTE:

a) Ave Maria cheia de GRAÇA:

Para início de conversa, na Bíblia, não encontramos a expressão


“Ave”, como saudação a Maria ou a qualquer outra pessoa (mas somente na
bíblia católica, que se baseia em manuscritos fraudulentos, corrompidos e
contradizentes entre si, como o Sinaiticus e o Vaticanus). A saudação “Ave” era
dirigida aos imperadores romanos, aos Césares. (estranho, não?). Quem quiser
ler mais a este respeito, acesse o site: http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-
PreservacaoTT/index.htm
O anjo saudou Maria usando a palavra “Salve” (segundo o dicionário: voz
para cumprimentar ou saudar, equivalente a “Deus te salve!”, do latim
salvere). Vejamos: “E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o
Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28) [grifos meus]
Tanto ela também era pecadora e carecia de salvação que, em seu
cântico conhecido pelos católicos como Magnificat, lemos: “Disse então Maria: A
minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu
Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]. Ora, quem precisa de Salvador é
porque é pecador.
Na Bíblia, lemos que: “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram
inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3:12) e “... todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). [grifos meus].
Nesse versículo não diz que todos pecaram, ‘exceto’ Maria. Mas, que
todos os seres humanos são pecadores, pois, TODOS (exceto Jesus Cristo, que
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é Deus) descenderam de Adão e Eva e, portanto, herdaram o pecado. (Leiam
ainda Isaías 6:3; Salmos 99:3; 5:9; 1 Pedro 1:15-16; Apocalipse 15:4).

O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (“Concebida sem a mancha


do pecado original”) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus,
aos 8 de dezembro de 1854.

Só Jesus Cristo nasceu imaculado (Adão e Eva foram criados e, depois,


pecaram), pois Ele é Deus encarnado. Maria não é Deus e, portanto, é uma
criatura e careceu de um Salvador: “Portanto, como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12) [grifos meus]

“A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a
intervenção direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como
aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia”. [A
verdade sobre Maria, autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, disponível em: http://www.solascriptura-
tt.org/Seitas/Romanismo/VerdadeSobreMaria-AECosta.htm].

“Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o
houvesse sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para
que tivessem sido imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim
sucessivamente, até chegar a Eva [que, por sua vez, não era imaculada]. Esta
é uma conseqüência teórica que, ainda que repugne ao bom sentido, temos
que admitir, se aceitamos como válidas as suposições apologéticas dos
concepcionistas marianos”.
[O Dogma da Imaculada Conceição de Maria, autor: Pb Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3]

Outra questão interessante é a expressão “cheia de GRAÇA”. Bem, a


palavra graça significa: favor IMERECIDO. Como a própria palavra nos diz, favor
imerecido é algo que alguém recebe sem merecer, sem ter feito nada para que
tal ocorresse.

“A frase "cheia de graça" não é exatamente o que diz o grego original


do Novo Testamento, senão que se trata do particípio perfeito do verbo
xaritoo, que significa "favorecida", "ser o objeto de um gracioso convite"
(literalmente, agraciada). A análise lingüística superficial demonstra, por
conseguinte, que não se trata da concessão de alguma virtude especial para
não pecar, senão simplesmente de um favor, de uma graça imerecida, qual é a
de ser a mãe do Salvador”.
[O Dogma da Imaculada Conceição de Maria, autor: Pb Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3]

Devemos nos lembrar que, quando o “anjo” Gabriel (e não “arcanjo”)


visitou Maria, esta estava desposada com José, sendo ambos da descendência
de Davi. Vejamos: “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma
cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo
nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Lucas 1:26-27)
Vemos que não foi uma escolha aleatória feita por Deus e Maria não era
alguém “sem pecado” ou superior às outras mulheres. Mas, para que se
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cumprisse a profecia do A.T., que dizia que o Messias viria da descendência de
Davi (sendo Maria e José, ambos, da linhagem de Davi), conforme vemos em 2
Sm 7:12-16, 1 Cr 17:11-14 e Rm 1:3.
Sendo José o pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de
Davi, era necessário que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi.
Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José: “E Jacó
gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”.
(Mateus 1:16)
No evangelho segundo Lucas, temos a descendência de Maria: “E o
mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de
José, e José de Heli”. (Lucas 3:23)
Não há aqui nenhuma contradição. Vimos em Mateus 1:16 que José era
filho de Jacó. Então, o mesmo não poderia ser também filho de Heli. No
evangelho de Lucas, a linha genealógica mostra a descendência de Maria, que
é filha de Heli e, como a mesma já estava desposada com José (= casada), este
é mencionado na genealogia de Lucas e não ela.

Na wikipedia, justamente na página que lemos sobre Maria,


encontramos o seguinte: “A genealogia fornecida por Lucas alista o marido de
Maria, José, como ‘filho de Heli’. A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e
Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: “É bem conhecido que os judeus, ao
elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões,
rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto
por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô
materno (Números 26:33, Números 27:4-7)". Possivelmente por este motivo
Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).”
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus]

Como vimos, a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli e não de
Joaquim, conforme consta na tradição católica.

Na Wikipedia vemos que a origem da crença católica na filiação de Maria


vem de livros apócrifos: “consta ainda dos ‘apócrifos’ Evangelho do
nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga
tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente
de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão”.
[Nota: sem nenhuma base bíblica, sendo que a própria Bíblia condena as
tradições humanas!].
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus]

b) o Senhor é convosco:

Este trecho faz parte da saudação do anjo Gabriel, mostrando que Maria
“achou graça” diante de Deus: “E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve,
agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lucas 1:28) e
“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus”.
(Lucas 1:30) [grifos meus]

c) bendita sois vós entre as mulheres:


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Vemos que Maria é bendita (abençoada, por ter sido agraciada) “entre”
as mulheres e não “acima” das mulheres, pois não ocupava um lugar
privilegiado. Maria seria feliz por gerar o Salvador (inclusive Salvador dela
mesma, como lemos em Lucas 1:47).
Aliás, ela mesma afirmou, em seu cântico, não ser melhor que nenhuma
outra mulher: “Porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora
todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)
Leiamos os versículos a seguir: “E aconteceu que, dizendo ele estas coisas,
uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o
ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-
aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”. (Lucas 11:27-28)
Jesus mostra que a posição de Maria não é superior a de nenhum outro
ser humano. Bem-aventurado é alguém “feliz”. Maria disse: “Pois eis que desde
agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)
Maria foi uma mulher feliz por ter sido agraciada com a bênção de ser a
mãe física do Salvador, do Messias. Afinal, uma honra muito grande para uma
mulher, um ser humano pecador como outro qualquer.
Há outras mulheres bem-aventuradas na Bíblia. Vejamos: “Então disse Lia:
Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe
Aser”. (Gênesis 30:13). Acabamos de ver um outro exemplo de mulher “feliz”
(nada mais que isso...).
Portanto, a Bíblia nos mostra que quem desejar ser “feliz” (bem-
aventurado) como Maria o foi, basta fazer as coisas que lemos em Mateus 5:3-
11, onde temos a lista de todas as pessoas que são “bem-aventuradas”.

d) e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus:

Esta parte da oração foi retirada da saudação de Isabel a Maria: “E


exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o
fruto do teu ventre”. (Lucas 1:42). [grifos meus]
Isabel afirma e reconhece que o fruto do ventre de Maria (Jesus Cristo) é
bendito.

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2ª PARTE: (aqui começam sérias heresias da igreja católica romana!)

e) Santa Maria, mãe de Deus:

Com relação à expressão “Santa Maria”, primeiramente devemos saber


que santos são todos aqueles salvos (Efésios 4:11-12), separados para Deus,
pela fé em Jesus Cristo.

“Em várias cartas paulinas, os crentes em Jesus são chamados de santos


(1 Coríntios 1.2; Filipenses 1.1; Colossenses 1.2). Deus falando ao seu povo,
chama-o de santo (Levítico 11.44; 19.2; 20.7; 20.26). O desejo de Deus é que
todos sejam santos e irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo”.
[A verdade sobre Maria, autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, disponível em: http://www.solascriptura-
tt.org/Seitas/Romanismo/VerdadeSobreMaria-AECosta.htm].

Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só o Deus


Triúno é assim: “... Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que
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era, e que é, e que há de vir” (Ap 4:8) e “Quem te não temerá, ó Senhor, e não
magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se
prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos”. (Apocalipse 15:4)
[grifos meus]

No Dicionário Teológico lemos que: santo é "aquele que se separa do


mal, e dedica-se ao serviço divino. O processo de santificação do crente tem
como base a Palavra de Deus".

O Evangelho diz que todos os homens (com a única exceção de Cristo),


são pecadores e todos precisam se converter ao Filho de Deus: “... todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Já vimos, anteriormente, que, como descendente de Adão e Eva, Maria
também nasceu pecadora e carecia de salvação. Tanto é que, em seu cântico,
conhecido pelos católicos como Magnificat, ela disse: “Disse então Maria: A
minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu
Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]
(Leiam também Romanos 3:23; 5:12; Salmos 51:5; Lucas 1:30).

VEJAMOS ALGUNS TESTEMUNHOS HISTÓRICOS:

• Eusébio de Cesárea (265-340): "Ninguém está isento da mancha do


pecado original, nem mesmo a mãe do Redentor do mundo. Só Jesus
achou-se isento da lei do pecado, mesmo tendo nascido de uma mulher
sujeita ao pecado".
• Ambrósio, Doutor da Igreja e Bispo de Milão (século IV), comentando
Salmos 118: "Jesus foi o único a quem os laços do pecado não
venceram; nenhuma criatura concebida pelo contato do homem e da
mulher foi isenta do pecado original; só foi isento Aquele que foi
concebido sem esse contato e de uma virgem, por obra do Espírito
Santo".
• Agostinho, Doutor da Igreja (354-430), comentando Salmos 34:3, diz:
"Maria, filha de Adão, morreu por causa do pecado; e a carne do Senhor,
nascida de Maria, morreu para apagar o pecado".
• Anselmo, Doutor da Igreja, Arcebispo de Canterbury (1033-1109) disse
a respeito: "Mesmo sendo Imaculada a Conceição de Cristo, não
obstante a mesma virgem, da qual ele nasceu, foi concebida na
Iniqüidade e nasceu com o pecado original, porque ela pecou em Adão,
assim como por ele todos pecaram".
• Bernardo (1140): "Só o Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito
Santo, porque era o único santo antes da conceição; com sua exceção,
aplica-se a todos os nascidos de Adão o que Alguém confessou humilde
e verazmente de si: ‘Eis que eu nasci em pecado, e em pecado me
concebeu minha mãe’."
• Boaventura, apesar de ser o guia dos teólogos franciscanos, escreveu o
testemunho de que "todos os santos que fizeram menção deste assunto
com uma só voz asseveraram que a bendita virgem foi concebida em
pecado original."
[O Dogma da Imaculada Conceição de Maria, autor: Pb Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3]
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Maria foi “santa”, no sentido de separada para Deus, como todas as
pessoas salvas, e isto não é mais que obrigação de todos os salvos, pois a
Palavra de Deus nos diz: “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou
santo” (1 Pedro 1:16) e “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).
Porém, os católicos consideram Maria santa, no sentido de ser divina,
especial, digna de adoração, alguém que não cometeu pecados, etc. Isto é
loucura (idolatria).
A Bíblia nos mostra que nenhum ser humano deverá ser adorado (Atos
10: 25-26; 14: 14-18).

"Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais


celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa
Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de
acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de
Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo." (Revista Time, "Serva ou
Feminista?", 30/12/1991, pg. 62-66)
[A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs, autor: David Bay, The Cutting Edge Ministries, disponível
em: http://www.espada.eti.br/ce1008.asp]

O próprio Jesus Cristo nos exorta: “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te


para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a
ele servirás”. (Lucas 4:8) [grifos meus]

DEUS, O CRIADOR DO UNIVERSO, O SER ETERNO, TEM


“MÃE”?

Com relação ao título “santa Mãe de Deus”, que os católicos atribuem


a Maria, ou seja, “mãe do próprio Criador do Universo”, esta é outra
barbaridade, uma verdadeira blasfêmia e total falta de raciocínio, bom senso e
conhecimento bíblico.

Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina
segundo a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi primeiramente
inventada pelo Concílio de Éfeso, no ano de 431. Isto é uma heresia, que
contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

“Hoje, fala-se muito do concílio de Éfeso como “uma questão


cristológica”. O que estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de
mãe de Deus ou não, mas se o Filho nascido dela possuía apenas a natureza
humana ou as duas naturezas: a humana e a divina. O resultado positivo foi o
estabelecimento da natureza hipostática de Cristo, verdadeiro Deus e
verdadeiro homem.
Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que cercou esse
Concílio foi repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais
especificamente idolatria mariana. O historiador Edward Gibbon referiu-se ao
concílio de Éfeso como um “tumulto episcopal, que na distância de treze
séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio Ecumênico”. ”
[O Culto à Deusa Mãe, autor: Eguinaldo Hélio de Souza, disponível em:
http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]
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Afirmar que uma mulher, um ser humano (que teve um início de


existência), portanto, um ser criado por Deus, possa ser a “mãe de Deus”, que
é ETERNO (sem princípio nem fim) é um absurdo!

“Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a


existência de Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos
referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem
derivamos nossa natureza humana. Todavia, a Pessoa divina que se tornou
Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já
existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi usada para
trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o
Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino
(por conseguinte, ela é theotokos) [Nota: Portadora de Deus], mas ela mesma
não produziu a divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o
termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”.
[Maria - Outra Redentora? Cap. 5: “Mãe de Deus”, autor: James R. White, tradução livre: Felipe Sabino de
Araújo Neto, disponível em: http://www.monergismo.com/textos/catolicismo/maria_mae.htm]

Maria só foi mãe de Jesus considerando que Ele ao Se encarnar foi


também 100% Homem. Em um dado momento da história, Ele Se encarnou
como Homem: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).
Vejam que raciocínio ilógico, antibíblico e até uma afronta à
razão:

Segundo a “lógica” católica, pelo fato de Maria ter gerado o corpo


humano do Filho de Deus, ela se tornou, por isto, a “mãe” do próprio Deus e,
ao mesmo tempo, “esposa do Espírito Santo”! Ou seja: ela é esposa de Um (o
Espírito Santo), mãe de Outro (Jesus Cristo) e, por isto, tornou-se a “mãe” de
Deus Pai, que também é seu Criador... Alguém consegue entender isto?
Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe
do Criador [isso é elementar, meu caro Watson!].
E o pior é que há milhões de pessoas que acreditam nesta falácia e nem
podem questioná-la, senão, serão excomungados e amaldiçoados e
condenados ao “fogo do inferno”! (como se os padres tivesse poder para
tal...). Será que eles crêem também que José [pai adotivo de Jesus Cristo, em
Sua natureza humana] se tornou, por causa disto, o “pai adotivo de Deus”?
Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe”
do próprio Criador, isto é, no mínimo, uma blasfêmia!

Como pudemos ver, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás,


não há “fé” que justifique tamanha afronta à Palavra de Deus!
Por isto, a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática de todo aquele
que se diz cristão, pois, caso contrário, a pessoa estará sujeita a situações
grotescas como esta.
A Bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). A
verdade libertará a pessoa da cegueira, do jugo religioso e do engodo.

Sendo Jesus Cristo também 100% DEUS, lemos: “Sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito
semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7:3).
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Melquisedeque foi um símbolo de Jesus Cristo, um tipo. [grifos meus]

Jesus Cristo é ETERNO, sem princípio nem fim: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o
(Apocalipse 22:13).
princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro”
Afinal, a Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através dEle,
(inclusive os seres humanos e, aqui, Maria está incluída): “No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”
(João 1:1-3).
Na passagem bíblica, onde consta o relato da criação do homem, lemos:
“E disse Deus: Façamos [o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo] o homem
à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1:26) [ênfase minha].
A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de
Deus” e não como “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia: “Este será grande, e será
chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”
(Lucas 1:32) [grifos meus].
Vejamos o que o anjo disse a Maria: “E, respondendo o anjo, disse-lhe:
Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua
sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de
Deus” (Lucas 1:35) [grifos meus].
Importante frisarmos, ainda, que Maria não é “mãe de Deus”, muito
menos “mãe da humanidade”.
Equivocadamente, a igreja católica, para tentar justificar suas heresias,
apóia-se na passagem bíblica onde Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João)
para cuidar de Maria, inclusive se dirigindo a ela como “mulher” e não como
“mãe”: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava
presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho” (João 19:26-27). Com base
nesta passagem, eles dizem que Maria se tornou a “mãe de todos nós”.

Na passagem de João 7.3-8, compreendemos o porquê de Jesus ter


deixado Maria aos cuidados de João, e não de Seus irmãos carnais, haja vista
que nem Seus próprios irmãos criam nEle (ao contrário dos Seus seguidores,
os discípulos)!
Como estava escrito na profecia: “Tenho-me tornado um estranho para
com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe”. (Salmo
69:8)

Pergunto: Desde quando João representou “toda a humanidade”


aqui?
Ora, por que ninguém nunca chamou Maria de “mãe”, em qualquer relato
bíblico, nem lhe fez orações ou pedidos?

Aliás, se há uma mulher que deveria receber o título de “mãe da


humanidade” (“nossa mãe”) esta mulher é EVA, a primeira mulher, da qual
todos nós somos descendentes e da qual todos nós (inclusive Maria!)
herdamos o pecado: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a
mãe de todos os viventes” (Gn 3:20) [grifos meus].
OBS: Nem por isso a chamamos de “Santa Eva”, nossa “mãe do
céu” e nem dirigimos orações ou fazemos pedidos a ela!
11
No céu nós só temos Pai, o Senhor e não uma “mãe” ou “senhora”: “Um
só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4:6).
O próprio Jesus O chama de Pai.
Deus é Senhor e Se identifica no gênero masculino (assim como o Filho e
o Espírito Santo): “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”
(Deuteronômio 6.4).

f) Rogai por nós pecadores:

Quanto a rogar, devemos fazê-lo diretamente ao Pai, em nome do Filho,


pois, lemos: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e
firmes que não sabes” (Jeremias 33:3); “E invoca-me no dia da angústia; eu te
livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50:15) e “Perto está o Senhor de todos os que o
invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Sl 145:18), etc.
Na “Oração do Senhor” (conhecida como “O Pai Nosso”), Jesus nos
ensinou a orar: “... Quando orardes, dizei: Pai nosso ... “ (Lucas 11:2).

Somente Jesus é o nosso:

• Advogado: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis;
e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o
justo”. (1Jo 2:1)
• Intercessor: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele
[Jesus Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
(Hebreus 7:25) [grifo e ênfase meus]
• Mediador: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5) [grifos meus]

Portanto, devemos rogar diretamente ao Senhor, em nome de Jesus


Cristo.

Lemos ainda quanto ao Espírito Santo: “E da mesma maneira também o


Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir
como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”.
(Romanos 8:26) [grifos meus]
(Vide também: Romanos 8:27, 34; Efésios 2:18; 3:11-12; Hebreus 9:24.).

g) agora e na hora de nossa morte:

A Bíblia nos diz que após a morte vem o juízo: “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9:27)
E que não há outra possibilidade de salvação, senão pela própria decisão
da pessoa por Jesus Cristo e isto deverá ser feito em vida: “Porque diz: Ouvi-te
em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo
aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2) e “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16) [grifos meus]
.........................................................................................................
.......................

CONCLUSÃO:
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O culto a Maria só se tornou uma doutrina oficial da igreja católica no
Concílio de Éfeso, em 431 A. D.

Se Maria não é divina (não é Deus e muito menos Sua mãe), portanto, ela
não é onisciente (ter todo o conhecimento do passado, presente e futuro);
onipresente (estar presente em todo lugar ao mesmo tempo) e nem onipotente
(possuir todo o poder), pois estes são atributos exclusivos do Deus Triúno. E
nem é eterna (sem princípio e fim). [Os santos falecidos também não são
dotados da capacidade de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo].

Assim sendo, como poderia a mesma ouvir os milhões de


pedidos e orações que a ela são dirigidos, a cada minuto, no mundo
inteiro, em todos os idiomas?
(Vide Isaías 33:2; Jeremias 33:3; Salmos 37:39; 50:15; 55:22; 91:15;
145:18 e Filipenses 4:6, dentre outras).

“A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário, o


Ângelus, as Litanias da Bendita Virgem e outras rezas semelhantes.
Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de católicos que as
recitam cada dia, alguém tem calculado que Maria teria que escutar 46.296
petições por segundo! Obviamente ninguém a não ser Deus mesmo poderia
fazer isto.” [retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].

“Em toda a Bíblia, a figura de Maria não recebe qualquer posição


especial com relação a Jesus ou ao plano de salvação:

• Jesus não a chamava de mãe, mas de mulher (Jo 4:4; 19:26);


• Aos que a definiram como Sua mãe, Ele fez questão de mostrar que
Seus familiares são os Seus seguidores (Mt 12:46-50);
• Quando quiseram atribuir alguma honra a Maria, pelo fato de ter dado à
luz a Jesus, Ele fez questão de mostrar que há honra maior em obedecer
a Deus (Lc 11:27-28);
• Nenhum dos apóstolos fez qualquer menção a ela, seja Paulo, Pedro,
Tiago, João ou Judas”. (Culto a deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de
Souza)
[O Culto à Deusa Mãe, autor: Eguinaldo Hélio de Souza, disponível em:
http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]

“Mas os Jesuítas explicam melhor: Eles dizem que "a mulher é um


grande instrumento, é a chave com a qual se entra nas famílias, por ela
consegue-se grandes séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a
Igreja a manejar as plebes". Sabem que usando o nome de Maria sensibilizam
o sexo feminino que por sua vez atraem os jovens e os esposos para as festas
romanistas dos "santos e padroeiros".” (Prof. de teologia, Borba do Liceu de
Braga, Portugal).

Vejamos as sérias exortações bíblicas para não adorarmos/venerarmos


qualquer outro ser, mas somente a Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei
da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não
farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos
céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a
13
elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam” (Êxodo 20:2-5) [grifos meus].

Honremos a Maria, pois ela: “Foi escolhida para tão nobre missão porque
era justa e reta aos olhos do Senhor. "EIS AQUI A SERVA D0 SENHOR. CUMPRA-
SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA" . Este foi um exemplo de fé, obediência
e humildade que nos deixou Maria. Com estas palavras ela acatou a missão
que lhe acabara de ser anunciada pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a
mãe de Jesus, de servir de veículo para que o Verbo se fizesse carne e
habitasse entre nós”. [A verdade sobre Maria, autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, disponível
em: http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/VerdadeSobreMaria-AECosta.htm].

Pergunta: Qual é o único mandamento de Maria?


Resposta: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)

Dentre tantas outras coisas, Jesus Cristo nos disse: “Adorarás o Senhor
teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:8)
Se, de alguma forma, quisermos, nos dias de hoje, atender ao apelo de
Maria: "fazei tudo quanto Ele vos disser", estaremos na obrigação de adorarmos
e servirmos somente a Deus.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Todas as citações bíblicas são da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel,


da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, fielmente traduzida somente da
Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma,
como o Textus Receptus).
Dedico este artigo a todos os católicos, que são sinceros, porém estão
enganados pela igreja católica. Na esperança de que os mesmos possam
conhecer a verdade e, assim, depositarem sua fé única e exclusivamente em
Jesus Cristo e não em vãs tradições humanas.
Lembrem-se de que devemos examinar tudo o que ouvirmos, em matéria
de fé, pela Palavra de Deus e sempre fazer como os cristãos de Beréia: “Ora,
estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom
grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas
eram assim”. (At 17:11)
Por fim, uma pergunta ao leitor: “Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a
verdade?" (Gálatas 4:16)

Humberto Fontes (humbertoetania@globo.com)


Maio/2007
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ANEXO:

O QUE DIZ A IGREJA CATÓLICA: O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS:


"Maria, âncora da Salvação" Jesus, âncora da salvação - I Tm 1:1; At
4:12
"Confiança em Maria" Confiança em Jesus - Ef 1:21-23
"Maria é a Rainha da Misericórdia" Jesus é o Sumo-Sacerdote de quem
recebemos misericórdia - Hb 4:15-16
"Maria, protetora dos pecadores" Jesus, o Salvador dos Pecadores - Hb
7:25; Jo 6:37
"Maria sofreu por nós" Jesus sofreu por nós - Hb 10:12-14
"Maria não pode deixar de nos amar" Jesus é quem tem o maior amor - Jo
15:13
"Maria deu sua vida por nós" Jesus deu a vida por nós - Rm 5:8; I Jo
3:16; Jo 10:15
"Maria, portadora da graça" Jesus é o portador exclusivo da graça -
Jo 1:17
"Perdão de Pecados por intercessão de Perdão de Pecados é obra exclusiva de
15
Maria" Jesus I Jo 1:7; 2:12
"Maria acolhe os pintinhos sob suas Jesus acolhe os pintinhos sob suas asas
asas" Mt 23:37
"Maria, o caminho da Salvação" Jesus, o caminho da Salvação Jo 14.6;
At 16:30
"Maria é nosso conforto - ...Como fogem Jesus é o nosso conforto Mt 11:28; Mc
os demônios à presença de N.Sra." 16:17 " em meu nome expelirão
demônios"
"Maria é nosso auxílio no tribunal divino" Jesus é nosso auxílio I Tm 1:1:15
"Maria é a esperança de todos os Jesus é a esperança de todo os homens
homens" At 4:12
"Maria, nossa advogada" Jesus é nosso advogado I Jo 2:1
"Maria, nossa redentora" Jesus, nosso redentor Jo 6:37; I Tm 2:6
"Maria é onipotente" Jesus é onipotente Mt 28:18; Ap 1:8
"Maria esmagou a cabeça da serpente" Jesus esmagou a cabeça da serpente
Lc 10:17,19; Rm 16:20
"Maria, coluna de nuvem e fogo" Jesus, coluna de nuvem e fogo Jo 1:9;
8:12
"Toda honra deve ser tributada a Maria" Toda honra deve ser tributada a Jesus
Jo 5:23; Ap 5:11-12
"Maria, nossa medianeira" Jesus, nosso único mediador Jo 14:6;
I Tm 2:5
"Maria concebida sem pecado" Jesus o único concebido sem pecado Lc
1:46; Gl 3:22; Hb 7:26; Rm 3:10; 6:23;
"Maria, Rainha do céu" Jesus é o rei dos reis Jr 7:18; I Co 8:5-6;
I Tm 6:14-15

Fonte: http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-
BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3]

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