Um grupo de professores da Escola Secundária Alves Martins enviou uma carta ao governo expressando suas preocupações com o atual modelo de avaliação de desempenho dos professores. Eles acreditam que o modelo é injusto, inadequado e inibidor da qualidade do ensino. Os professores exigem uma avaliação rigorosa do modelo e sua substituição por um sistema que seja credível, eficaz e que promova bons resultados entre professores e alunos. Como resultado, os professores decidiram não participar do atual processo de avaliação.
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Escola Secundária Alves Martins – Viseu (novo documento)
Um grupo de professores da Escola Secundária Alves Martins enviou uma carta ao governo expressando suas preocupações com o atual modelo de avaliação de desempenho dos professores. Eles acreditam que o modelo é injusto, inadequado e inibidor da qualidade do ensino. Os professores exigem uma avaliação rigorosa do modelo e sua substituição por um sistema que seja credível, eficaz e que promova bons resultados entre professores e alunos. Como resultado, os professores decidiram não participar do atual processo de avaliação.
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Um grupo de professores da Escola Secundária Alves Martins enviou uma carta ao governo expressando suas preocupações com o atual modelo de avaliação de desempenho dos professores. Eles acreditam que o modelo é injusto, inadequado e inibidor da qualidade do ensino. Os professores exigem uma avaliação rigorosa do modelo e sua substituição por um sistema que seja credível, eficaz e que promova bons resultados entre professores e alunos. Como resultado, os professores decidiram não participar do atual processo de avaliação.
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Exma. Senhora Ministra da Educação Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República Com conhecimento ao Exmo. Senhor Presidente da República Com conhecimento aos Exmos. Membros do Conselho Científico para Avaliação Docente Com conhecimento aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República
Considerando que:
- o modelo de Avaliação de Desempenho dos Professores, introduzido pelo
Dec. Regulamentar nº2/2008, contém incongruências e injustiças;
- nós, professores, defendemos e temos direito a um modelo de avaliação
que seja não burocrático, equilibrado, justo e exequível;
- o conteúdo e forma de implementação do actual modelo não tem
possibilitado aos professores uma reflexão serena e formativa sobre os diferentes aspectos da avaliação do seu desempenho;
- não é possível aplicar procedimentos credíveis de observação que
permitam medir a multiplicidade de itens de avaliação constantes das fichas, quer pelo seu grande número, quer pela sua natureza;
- a inexequiblidade de uma observação rigorosa daqueles itens contraria os
critérios estabelecidos na Recomendação nº1/2008 do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores; - o actual modelo tem sido imposto unilateralmente e que tem vindo a afectar a tranquilidade no meio escolar, fragilizando o equilíbrio físico e emocional do corpo docente, retirando os professores do trabalho pedagógico-educativo com os alunos e hipotecando, por consequência, o sucesso educativo;
- a envolvência e a mobilização dos professores (como parte interessada no
êxito de qualquer modelo de avaliação) é absolutamente imprescindível para a concretização do mesmo;
- o actual modelo de avaliação docente carece de reformulação ou mesmo
substituição que lhe confira a credibilidade, a eficácia e a autoridade legitimada no diálogo construtivo e democrático;
- os últimos acontecimentos vieram reforçar o clima de suspeição quanto à
garantia de idoneidade e equilíbrio do presente modelo;
Os professores da Escola Secundária Alves Martins abaixo assinados
- querem que a sua escola continue a ser uma escola de reconhecida
qualidade;
- consideram o modelo de Avaliação do Desempenho dos Professores em
vigor, injusto, inadequado, inexequível e inibidor da qualidade do ensino;
- exigem que seja feita uma avaliação rigorosa da justeza dos princípios que lhe são subjacentes;
- defendem a sua substituição, de modo a que a avaliação dos docentes seja
credível e eficaz e promotora do bom desempenho de professores e alunos.
Assim, no seguimento da moção subscrita pela quase totalidade dos
professores da ESAM e em consonância com o documento emanado do Conselho Pedagógico, decidiram não participar no processo de avaliação, começando por não entregar o documento com os seus objectivos individuais.
Avaliação da Aprendizagem: uma Análise Diagnóstica para Ações Pedagógicas no Ensino Fundamental I na Escola Municipal Eduardo Martini – Serra do Ramalho – BA