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CAPITULO I
CAPITULO II
DA ORGANIZAÇÃO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DO CONGRESSO
SEÇÃO III
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 11. A Assembléia Geral é, pela importância, o segundo órgão deliberativo da categoria.
Art. 14. Convoca-se a Assembléia Geral por Edital específico publicado com, pelo menos 03
dias de antecedência, em jornal de circulação local e/ou no jornal da entidade, com ampla
divulgação.
Art. 15. A Assembléia Geral Extraordinária só comporta deliberação sobre as matérias objeto
da convocação.
Art. 16. As deliberações das Assembléias Gerais são adotadas por maioria simples de votos
dos presentes.
Parágrafo único. Sob pena de nulidade das deliberações tomadas, exige-se a presença de, no
mínimo, os dois terços dos associados responsáveis pela convocação da Assembléia Geral,
nos termos da alínea “h” do Artigo 12.
Art. 19. As Assembléias Gerais são abertas pelo Presidente ou por qualquer membro da
Diretoria Colegiada, exceto:
a) quando da apreciação da prestação de contas da Diretoria Colegiada, caso em que ao
Presidente do Conselho Fiscal cabe à abertura e a direção;
b) no caso da alínea “d” do artigo 13, quando elas poderão ser abertas pelo Presidente, por
qualquer membro da Diretoria Colegiada ou por um associado presente e dirigidas por
associados escolhidos pelos presentes em seguida à abertura.
SEÇÃO IV
DA DIRETORIA COLEGIADA
Art. 20. A Direção do Sindicato será exercida por uma Diretoria Colegiada eleita
trienalmente, e composta de 40 membros, sendo 19 efetivos e 11 suplentes, os quais serão
fiscalizados por 10 membros do Conselho Fiscal.
Art. 21. A Diretoria Colegiada funcionará segundo o critério de igualdade entre cada um de
seus membros, inexistindo, por tanto, qualquer hierarquia entre eles.
Parágrafo único. A relação dos cargos, constante no artigo a seguir, não implica em
precedência de qualquer um deles em relação aos demais.
a) Presidente;
b) Secretário(a) Geral;
c) Diretor(a) de Finanças;
d) Diretor(a) de Administração;
e) Diretor(a) de Assuntos Jurídicos;
f) Diretor(a) para Assuntos do Entorno;
g) Diretor(a) de Formação Sindical;
h) Diretor(a) de Relações lntersindicais e Assuntos Parlamentares;
I) Diretor(a) Imprensa e Divulgação;
j) Diretor(a) para Assuntos Sociais, Culturais e de Lazer;
k) Diretor(a) de Saúde e Segurança do Trabalhador;
l) Diretor(a) do Aposentado;
m) Diretor(a) de Anistia e Defesa do Emprego;
n) Diretor(a) de Serviços Postais e Telegráficos;
o) Diretor(a) de Assuntos da Mulher;
p) Diretor(a) de Assuntos Raciais;
q) Diretor(a) de Assuntos Educacionais;
r) Diretor(a) de Esporte;
s) Diretor(a) de Convênios.
SEÇÃO V
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DE CADA DIRETORIA
e) zelar pelo bom relacionamento entre funcionários e Diretores e pelo funcionamento eficaz
da Máquina Sindical, bem como executar a política de pessoal definida pela Diretoria
Colegiada;
f) apresentar, trimestralmente, à Diretoria Colegiada, relatório sobre o funcionamento da
administração do Sindicato;
g) coordenar a utilização da Sede, de veículos e de outros bens ou instalações do Sindicato;
h) propor e coordenar a elaboração do Orçamento Anual a ser apreciado pela Diretoria
Colegiada, pelo Conselho Fiscal e votado no Congresso;
i) correlacionar esta Diretoria com a Diretoria de Finanças, adotando os procedimentos
contábeis de tesouraria estabelecidos por esta última;
j) manter atualizados os dados necessários à agilização da comunicação com a categoria, com
outras entidades do movimento sindical e popular;
l) manter os recursos da informática em condições de pronto atendimento às necessidades do
Sindicato.
e) propor e executar atividades de formação nos diversos segmentos da categoria, a partir das
necessidades detectadas;
f) articular, com outras entidades, o encaminhamento de questões de interesse da categoria.
a) implementar a Diretoria;
b) Desenvolver estudos específicos e processo de formação com a Secretaria Nacional da
Mulher Trabalhadora da FENTECT e outras entidades;
c) Assegurar no jornal do SINTECT/DF espaço permanente para discussão e informação
sobre a Diretoria de Assuntos da Mulher;
d) Reunir-se semestralmente com a Comissão Regional de Mulheres para tratar de assuntos
específicos da Mulher Trabalhadora Ecetista;
e) Promover o desenvolvimento político e a integração das mulheres trabalhadoras de
Correios.
SEÇÃO VI
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA COLEGIADA
Art. 44. A Diretoria Colegiada reúne-se ordinariamente 01 (uma) vez por semana e,
extraordinariamente, conforme reza o Regimento Interno da Diretoria Colegiada.
Art. 45. Nas reuniões da Diretoria Colegiada, as deliberações são adotadas pela maioria
simples de votos de seus membros presentes, com direito a abstenção e declaração de voto.
Art. 46. Em caso de vacância de cargo na Diretoria Colegiada, o preenchimento de vaga dar-
se-á por suplente, conforme a ordem deles na chapa eleita, podendo a Diretoria remanejar os
cargos previstos no Art. 22.
Art. 47. A renúncia individual de qualquer membro da Diretoria Colegiada, será comunicada
à própria Diretoria, em Reunião ordinária, e será levado ao referendo da Assembléia Geral da
Categoria.
Art. 48. Caracteriza renúncia coletiva da Diretoria Colegiada, a renúncia de pelo menos 2/3
(dois terços) dos membros da Diretoria.
Art. 49. Perderá o mandato o diretor que, sem motivo justificado, deixar de comparecer em
cada semestre, a 1/3 (um terço) das reuniões ordinárias ou a 03 (três) reuniões ordinárias
consecutivas.
Parágrafo Único: A perda do mandato previsto neste artigo é declarado pelo Presidente do
Sindicato, em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada, mas somente produz seus efeitos
legais após decisão em Assembléia Geral.
Art. 51. As atribuições dos membros da Diretoria Colegiada são as especificadas no presente
Estatuto e no Regimento Administrativo da entidade.
SEÇÃO VII
DO CONSELHO FISCAL.
Art. 52. O Conselho Fiscal se compõe de 05 titulares, e igual número de suplentes, eleitos
para um mandato de 03 (três) anos, coincidente com o da Diretoria Colegiada.
Art. 53. Compete ao Conselho Fiscal dar parecer na prestação de contas anual da Diretoria
Colegiada, e encaminhá-lo ao Congresso, exercer a auditoria fiscal da entidade, com plenos
poderes para realizar, quando julgar necessário, ação fiscalizadora, vistorias e exames
contábeis e patrimoniais, inclusive sob a forma de autoria externa, visando manter a
regularidade da vida financeira e econômica da entidade.
Art. 54. O Conselho Fiscal promoverá a tomada de contas da Diretoria Colegiada se, no início
do ano, não receber dela os elementos contábeis e da administração financeira necessários à
prestação de contas a que se refere a alínea "f" do Art. 42, sob pena de proposta de destituição
dela a Assembléia Geral, se colocar obstáculo a isso.
Art. 55. Os membros do Conselho Fiscal elegem entre si o Presidente do órgão e definem a
ordem de substituição ou preenchimento, em caso de impedimento ou vacância,
respectivamente.
Art. 56. O Conselho Fiscal pode convocar o Congresso, em caráter extraordinário, com base
na alínea “b” do Art. 10, do presente Estatuto Social, como também da Assembléia Geral, nos
termos da alínea “h” do Art. 12 ou da alínea “b”, do art. 13 deste Estatuto.
SEÇÃO VIII
REPRESENTANTES SINDICAIS
Art. 57. O Representante Sindical, eleito para um mandato anual nos termos do Art. 8., inciso
VIII, da Constituição Federal e na forma do Regulamento Eleitoral deste Estatuto, na
proporção de 01 (um) Representante para cada 50 (cinquenta) trabalhadores na base territorial
do SINTECT/DF, é o intermediário entre a categoria e a Diretoria Colegiada na transmissão à
Diretoria Colegiada de reivindicações e sugestões dos associados no período compreendido
entre 02 (dois) Congressos e/ou 02(duas) Assembléias consecutivas.
SEÇÃO IX
DO CONSELHO DE REPRESENTANTES SINDICAIS
CAPÍTULO III
DOS ASSOCIADOS
Art. 59. Poderão associar-se todos os trabalhadores abrangidos pelo presente Estatuto no
Distrito Federal, Região Metropolitana e Entorno, independentemente do regime jurídico a
que estiverem sujeitos, inclusive os aposentados e terceirizados.
Art. 60. Aos associados em dia com suas contribuições estatutárias, assegura o Sindicato os
seguintes direitos:
CAPÍTULO IV
GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
Art. 64. O patrimônio do Sindicato é constituído de bens móveis e imóveis adquiridos, doados
ou legados e quaisquer bens e valores adventícios.
Art. 65. O plano de despesas deve observar o orçamento aprovado na forma deste Estatuto e
comportará exclusivamente os dispêndios da manutenção e os gastos contratados, autorizados
pela Diretoria Colegiada.
Art. 66. Consideram-se de pronto pagamento, autorizados pelo Presidente, os gastos até a
quantia que for determinada no Regulamento Administrativo, dependendo os superiores a
esse limite de prévia autorização da Diretoria Colegiada.
Art. 67. O sistema de registro contábil deve ser de molde a proporcionar, a qualquer tempo, o
levantamento das situações financeira e econômica, bem como a identificação especificada do
patrimônio social, sendo garantido a qualquer associado o acesso aos documentos a que se
refere este Artigo.
§ 1º - A aquisição de bens imóveis se realizará com a aprovação de 2/3 (dois terços) dos
membros da Diretoria, em dois turnos, após análise de avaliação prévia elaborada por
Comissão da Diretoria Colegiada e organização especializada para este fim, devidamente
registrada, e será informada a categoria na primeira Assembléia.
§ 2º - A alienação de bens móveis e veículos se realizará com a aprovação de 2/3 (dois terços)
dos membros da Diretoria, após análise de avaliação prévia por organização especializada
para este fim, devidamente registrada.
§ 3º - A venda do carro de som, somente poderá ser feita com a aprovação de 2/3 (dois terços)
da Diretoria e aprovação da Assembléia Geral Extraordinária da categoria, especialmente
convocada para este fim, e na qual estejam presentes, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos
associados e que a aprovação seja pelo voto de 2/3 (dois terços) dos associados presentes.
CAPÍTULO V
DAS ELEIÇÕES
Art. 70. As eleições Sindicais regem-se pelo Regulamento Eleitoral, que integra este Estatuto,
para todos os fins e efeitos legais.
CAPÍTULO VI
DA GREVE
Art. 71. Normas relativas ao exercício do Direito de Greve pelos trabalhadores dos Correios e
Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno.
Parágrafo Segundo. Sempre que for deliberada a greve, será instalada a Assembléia Geral
Permanente.
Parágrafo Primeiro. Quando se tratar de greve política ou de solidariedade ou, ainda, de greve
nacional da categoria, o Comando Geral de Greve exercerá as atribuições previstas no
Parágrafo 2° do Artigo anterior.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 75. O presente Estatuto entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Congresso da
Categoria e será levado ao Cartório competente para o devido registro.
Art. 76. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Colegiada ad referendum da
Assembléia Geral, observada a legislação vigente.
CAPITULO VIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 77. São considerados sócios fundadores os trabalhadores dos Correios e Telégrafos
signatários do livro de presença na Assembléia Geral de fundação realizada em 25 de outubro
de 1988 ou na aprovação do Estatuto.
Parágrafo Segundo. A prerrogativa do Parágrafo anterior será reconhecida a todo aquele que a
requerer ao Sindicato, no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data de sua readmissão ou
reintegração.
Art. 78. As disposições relativas à Seção IV - Da Diretoria Colegiada - bem como à Seção V -
Competências e Atribuições de cada Diretoria - referente à estrutura organizacional da
Diretoria Colegiada, serão implementadas até o encerramento legal do mandato da Diretoria
eleita.
REGULAMENTO ELEITORAL
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 79. As eleições previstas no Estatuto do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e
Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno, regem-se pelo presente Regulamento.
Parágrafo Único. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Colegiada, ad referendum
da Assembléia Geral, observada a legislação vigente.
DA ELEGIBILIDADE
Art. 82. São elegíveis todos os associados não incursos em normas disciplinares internas que,
expressamente, os tornem inelegíveis, em dia com suas obrigações sociais, bem como livres
de qualquer vedação constitucional ou legal para ela.
a) O associado que exercer a função de chefia na ECT por mais de 60 dias, não poderá
concorrer a cargos eletivos dos órgãos do SINTECT/DF;
c) Para concorrer às eleições aos órgãos do SINTECT/DF, o associado tem que estar filiado
há pelo menos 12 meses ininterruptos; ter contribuído com, no mínimo, 12 mensalidades
ininterruptas, antes da data da eleição, e ainda estar em dia com todas as obrigações
estatutárias.
DO ELEITOR
Art. 83. É eleitor todo associado que, na data da eleição, estiver em dia com suas obrigações
estatutárias, não estiver incurso em norma disciplinar interna que lhe retire esta condição e
livre de vedação constitucional ou legal para ela.
Parágrafo Segundo. A relação dos associados eleitores será afixada em local de fácil acesso na
sede do Sindicato, até no máximo 15 (quinze)dias antes da data da eleição e será fornecida, a
partir da afixação, mediante requerimento, a um representante de cada chapa registrada.
Parágrafo Primeiro. Na confecção da cédula devem ser utilizados papel, tinta e tipos de
impressão que dificultem a fraude, garantam o sigilo do voto e permitam a dobragem e o
fechamento sem o uso de cola.
DA CONVOCAÇÃO DA ELEIÇÃO
Art. 85. A eleição é convocada pela Diretoria Colegiada do Sindicato, por Edital, que deverá
ser tornado público com antecedência máxima de 60 (sessenta) dias e mínima de 30 (trinta)
dias, da data de realização do pleito.
Parágrafo Primeiro. Além da cópia do Edital que se afixa na Sede do Sindicato, outras serão
afixadas nos principais locais de trabalho e setores principais da ECT na base territorial do
SINTECT/DF.
Parágrafo Segundo. No mesmo prazo do caput deste artigo, será publicado o aviso resumido
do Edital em jornal de grande circulação no Distrito Federal e no jornal do Sindicato, com
ampla divulgação.
Parágrafo Quinto. O Sindicato deve usar outros meios de divulgação eficientes da eleição.
DO REGISTRO DE CHAPAS
Art. 86. É de até 15 (quinze) dias o prazo para registro de chapas, contado da publicação do
aviso resumido do edital.
Parágrafo Primeiro. O registro será feito exclusivamente na Secretaria do Sindicato, que deve
ficar aberta, para esse fim, durante o prazo fixado no caput deste artigo, pelo menos 8 (oito)
horas por dia, com a presença de pessoa habilitada para o atendimento dos interessados,
recebimento da documentação e fornecimento do competente recibo.
Art. 87. Considera-se não habilitada ao registro a chapa que não oferece nomes para todos os
cargos efetivos e suplentes.
Art. 88. A Diretoria Colegiada do Sindicato fará lavrar Ata do registro das chapas,
imediatamente após o encerramento de seu prazo, da qual constarão, pela ordem numérica de
inscrição, todas as chapas registradas.
Parágrafo Segundo. Qualquer ocorrência que afete a composição das chapas, como renúncia
formal de candidato ou morte, será comunicada aos associados pela Diretoria Colegiada do
Sindicato no quadro de avisos da entidade.
Art. 89. Não havendo registro de chapa no prazo próprio, a Diretoria Colegiada do Sindicato,
no prazo de 48 (quarenta. e oito) horas, convocará nova eleição.
DA IMPUGNAÇÃO DE CANDIDATURAS
Art. 90. A impugnação de candidatura, a ser feita no prazo de 5 (cinco) dias a contar do
registro de uma chapa, far-se-á mediante requerimento à Diretoria Colegiada do Sindicato,
Parágrafo Primeiro. A impugnação só pode ser apresentada por associado em dia com suas
obrigações sociais.
Parágrafo Terceiro. Cada candidato impugnado será notificado pela Diretoria Colegiada do
Sindicato nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes à data da lavratura do termo de
encerramento referido no parágrafo anterior e terá o prazo de 5 (cinco) dias para apresentar
razões de defesa.
Art. 91. A chapa de que fizeram parte candidatos impugnados poderá concorrer, desde que o
número dos remanescentes seja suficiente para o preenchimento dos cargos efetivos.
DA VOTAÇÃO
Art. 92. Cada mesa coletora terá 1 (um) Presidente, 2 (dois) mesários e 1(um) suplente,
designados pela Diretoria Colegiada em comum acordo com os representantes das chapas
concorrentes, até 10 (dez) dias antes da data da eleição.
Parágrafo Primeiro. Além da mesa coletora instalada na sede do Sindicato, deve ser instalada
pelo menos uma em local de fácil acesso, em cada um dos órgãos mencionados no art. 1° do
Estatuto.
Parágrafo Segundo. Outras mesas, coletoras poderão ser instaladas nos locais de trabalho e
também mesas coletoras itinerantes, com percursos previamente determinados pela Diretoria
Colegiada do Sindicato, em comum acordo com os representantes das chapas concorrentes.
Parágrafo Terceiro. Os candidatos poderão designar, dentre os eleitores, um fiscal por chapa
registrada para cada mesa coletora.
Parágrafo Quarto. Não podem ser designados fiscais os candidatos, seus parentes até o
segundo grau e os membros da administração do Sindicato.
Art. 93. Durante a votação, a mesa deve estar sempre completa, para o que serão observadas
as seguintes normas:
a) se o Presidente da mesa não comparecer até 15 (quinze) minutos da hora do início da
votação, assume a Presidência o primeiro mesário e, na falta ou impedimento, o segundo ou o
suplente;
b) para completar a mesa, se necessário, quem assumir a Presidência poderá nomear dentre os
presentes, salvo impedimento, membros ad hoc;
c) os mesários substituirão o Presidente de modo que, a qualquer momento da votação,
alguém responda pela normalidade do processo eleitoral;
d) para abertura e encerramento, todos os membros da mesa devem estar presentes, salvo
motivo de força maior.
Art. 94. No recinto da mesa coletora só podem permanecer os seus membros, os fiscais e o
eleitor enquanto vota, vedada a interferência de estranhos.
Art 95. Os trabalhos eleitorais devem ter duração mínima de 6 (seis) horas contínuas, salvo
quando todos os eleitores da relação de votantes já tiveram votado antes que se esgote aquele
prazo, caso em que poderá ser antecipado o encerramento.
Parágrafo Primeiro. Durando a votação mais de um dia, ao final de cada dia a urna será
fechada com dispositivo que garanta a inviolabilidade, procedendo-se à feitura de ata
circunstanciada, assinada pelos membros da mesa coletora, com explicitação do número de
votos depositados.
Parágrafo Segundo. No caso do parágrafo anterior, a urna permanecerá no local onde foi
posta, sob a guarda de pessoas escolhidas de comum acordo pelos candidatos.
Art. 96. Cada eleitor, após identificar-se, assinará a folha de votantes, receberá a cédula
rubricada pelos membros da mesa, assinalará, na cabine indevassável, o retângulo
correspondente à chapa de sua preferência, dobrará a cédula e a depositará na urna.
Parágrafo Primeiro. O eleitor analfabeto aporá sua impressão digital na folha de votantes e um
dos mesários assinará a seu rogo.
Parágrafo Segundo. O eleitor mostrará aos membros da mesa e aos fiscais a parte rubricada da
cédula antes de colocá-la na urna, ao sair da cabine e, havendo dúvida, a cédula não será
aceita, registrando-se o fato para constar em Ata, computando-se esse voto em separado,
juntamente com os dos eleitores cujos nomes não constarem da relação de votantes.
Parágrafo Primeiro. A urna será lacrada com dispositivo que garanta a inviolabilidade, uma
vez encerrados os trabalhos de votação.
Parágrafo Segundo. Lacrada a urna, o Presidente da mesa fará lavrar a ata da sessão de
votação, que será assinada pelos membros da mesa e fiscais e consignará:
a) data e horário de início e encerramento da votação;
b) total dos votantes e dos associados habilitados a votar;
c) número de votos em separado;
d) resumo dos protestos levantados.
Art- 99. Com relação às urnas itinerantes, os procedimentos serão os mesmos adotados pelas
mesas coletoras fixas, assegurando-se nos locais a serem percorridos segundo os itinerários
previamente ajustados, o sigilo do voto em condições equivalentes às das cabines
indevassáveis.
DA APURAÇÃO
Art. 100. A apuração será feita na sede do Sindicato ou local seguro, por mesa apuradora
composta de um Presidente, um Secretário, dois Mesários e dois suplentes, designados pelo
Presidente do Sindicato em comum acordo com os representantes das chapas concorrentes e
um fiscal por chapa.
Art. 101. Verificar-se-á o quorum mínimo dos votantes, o qual é de 50% (cinquenta por
cento) mais um (01) dos votos dos associados aptos a votar.
Parágrafo Único. Não havendo quorum para validar a eleição, será convocado outro pleito no
prazo de 30 (trinta) dias, com qualquer número de votantes.
Art. 103. Terminada a apuração, o Presidente da mesa apuradora proclamará eleita a chapa
que obtiver maior número de votos e fará lavrar a ata dos trabalhos.
Parágrafo Segundo. A ata da apuração será assinada pelo Presidente da mesa apuradora,
mesários, secretário, suplentes e fiscais.
Art. 104. Se houver uma ou mais urnas anuladas e o número de votos anulados
correspondentes for superior ao da diferença de votos entre as duas chapas mais votadas, a
mesa apurados não proclamará o resultado, competindo à Diretoria Colegiada do Sindicato
convocar eleições suplementares no prazo de 15(quinze) dias, das quais participarão
unicamente os eleitores constantes das relações de votantes distribuídas às mesas coletoras
das umas anuladas.
Art. 105. Havendo empate entre as chapas mais votadas, a Diretoria Colegiada convocará
novas eleições no prazo de 30 (trinta) dias, limitadas às chapas empatadas.
Art. 106. Ocorrendo as pendências mencionadas nos artigos 104 e 105, as cédulas apuradas
permanecerão, indicativamente, com alguém escolhido de comum acordo pelas chapas
concorrentes, até a proclamação final do resultado, a fim de garantir a eventual recontagem
sob a guarda do Presidente da mesa apuradora.
DAS NULIDADES
Art. 107. A anulação do voto não implica na anulação da urna e a anulação desta não implica
na da eleição, aplicando-se a norma do art. 102.
Art. 108. Anulada a eleição, obriga-se a Diretoria do Sindicato a convocar outra no prazo
máximo de 30 (trinta) dias).
DO PROCESSO ELEITORAL
DOS RECURSOS
Art. 110. Das decisões da Diretoria Colegiada do Sindicato nas impugnações de candidatos e
das adotadas pelos Presidentes das mesas coletoras e da mesa aparadora, cabe recurso à
Assembléia Geral do Sindicato, no prazo de 5(cinco) dias, sem efeito suspensivo sobre o
desenvolvimento do processo eleitoral.
Parágrafo Único. No caso deste artigo, a Diretoria Colegiada do Sindicato fará a convocação
de Assembléia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
Art. 111. A posse da nova Diretoria Eleita será feita no prazo máximo de 30 (trinta) dias a
contar da publicação do resultado oficial das eleições.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 112. A Diretoria Colegiada comunicará, por escrito, aos órgãos respectivos, a eleição dos
trabalhadores que neles prestam serviço.
Art. 113. Os prazos previstos neste regulamento computam-se excluído o dia do começo e
incluído o do vencimento, prorrogando-se para o primeiro dia útil subsequente, o prazo que
terminar em sábado, domingo ou feriado.
CAPÍTULO I
Parágrafo Único - A reunião será cancelada, e transferida a sua pauta para a semana seguinte,
quando:
I - Até às 19:00 horas, não houver quorum;
II - Havendo quorum, a maioria dos presentes decidir não realizá-la.
Parágrafo Único - A falta à reunião será considerada justificada nos casos acima e, também,
em outros, quando a justificativa tiver aprovação da maioria da Diretoria e de um membro
do Conselho Fiscal.
Art. 3º Somente terão direito a voz e voto, em reunião ordinária, os membros titulares e
suplentes da Diretoria Colegiada.
CAPÍTULO II
DA REUNIÃO
Art. 6º Os assuntos que comporão a pauta da reunião ordinária serão propostos pelos
membros e suplentes da Diretoria Colegiada, até o dia da reunião, cabendo à Secretaria do
Sindicato relacioná-los, para a apresentação em reunião.
Art. 8º Cada assunto será designado a um relator, que, preferencialmente, será o que
propôs a sua inscrição na pauta.
Art. 9º A pauta provisória será afixada no quadro de aviso da Secretaria, até a manhã do
dia da reunião, para conhecimento geral.
CAPÍTULO III
Art. 10. A Direção da reunião será feita por (três) membros da Diretoria Colegiada,
eleitos entre os presentes à reunião.
Parágrafo Único - Iniciada a reunião, a mesa não será alterada até seu término, salvo motivo
de força maior.
Art. 11. A reunião ordinária será iniciada pela leitura e aprovação da Ata da reunião anterior.
Art. 12. A pauta do dia será lida, e aprovada a ordem em que os assuntos serão discutidos,
dando-se prioridade aos assuntos pendentes.
Parágrafo Primeiro - Não serão admitidos apartes, adendos, questões de ordem, ou quaisquer
outros tipos de intervenções durante a transmissão de informes.
Art. 13. Será fixado um tempo máximo para discussão de cada matéria, cabendo ao relator
iniciá-la com uma explanação objetiva cujo tempo deverá ser, em média, de 05 (cinco)
minutos.
Art. 14. As inscrições para intervenções, que serão controladas pela mesa, encerrar-se-ão
quando o terceiro orador, se houver, concluir à sua falação.
Art. 15. As intervenções obedecerão à ordem das inscrições registradas pela mesa.
Parágrafo Único - Quando algum membro da Mesa se inscrever para fazer uso da
palavra, deverá licenciar-se de sua função, reassumindo-a em seguida à sua intervenção.
Art. 16. Cada intervenção terá um prazo improrrogável de três minutos, podendo o orador,
a seu critério, conceder apartes, que serão descontados do seu tempo de falação.
Parágrafo Único - Poderão ser reabertas novas intervenções mediante consulta ao plenário.
Art. 17. A Mesa avisará o orador quando faltar um minuto para a conclusão de sua
intervenção.
Art. 18. As questões de ordem devem se ater exclusivamente ao andamento dos trabalhos.
Art. 22. A partir do momento em que a mesa declarar regime de votação, não serão
permitidas questões de qualquer natureza.
Art. 24. A matéria que houver sido rejeitada ou aprovada em reunião, somente poderá
ser reapresentada em qualquer uma das reuniões subsequentes se houver concordância da
maioria simples (metade e mais um) dos membros relacionados no art. 1 do presente
Regimento.
CAPITULO IV
DO REGISTRO DAS REUNIÕES
Art. 25. As reuniões serão registradas em Atas, devidamente rubricadas pelo Secretário
Geral após sua leitura e aprovação na forma do art. 11 e distribuídas aos Diretores.
Parágrafo Sexto. Os assuntos pendentes ficarão como pontos de pauta para a próxima
reunião.
Art. 27. Assinarão as Atas os membros titulares e suplentes da Diretoria Colegiada que
estiverem presentes à reunião.
Art. 28. Os Diretores ausentes deverão tomar conhecimento das Decisões de Diretoria
Colegiada, rubricando-as na Secretaria do Sindicato. Uma cópia da Ata será afixada no
quadro de aviso até a próxima reunião.
Art. 29. Poderão participar das reuniões, técnicos ou pessoas especialmente convidadas
para assessorar a Diretoria na tomada das decisões.
Art. 30. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Diretoria Colegiada
através de consulta ao Estatuto Social vigente ou, se também omisso, por decisão de
maioria.