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Arte e Religião
Note-se o que ocorre com as imagens sacras quando são realmente obras de arte:
acabam criando a ilusão da realidade. De quantos santos a iconografia artística não
consagrou os caracteres somáticos ? Daí a necessidade (aliás contingente) de o
artista sujeitar-se a algumas normas iconográficas tradicionais, embora não tenham
relação estreita com a arte. Nada proíbe que os personagens de um quadro de igreja
trajem à moderna, como até o século XVI fizeram todos os pintores, mas à imediata
comparação com a realidade, a experiência particular diminuiria o intrínseco valor
universal da visão artística, ligados com estamos a uma tradição iconográfica de
séculos.
O que se exige do artista é que esteja disposto a contribuir para a decoração da casa
de Deus e alimentar a fé e a piedade dos fiéis que rezam e assistem à liturgia.
Arte barroca
O Barroco nasceu e desenvolve-se no princípio do século XVII na Roma dos papas.
Mais do que estilo definido, era uma tendência como todas as outras artes: um gosto
em suma.
O Barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito e pelo não finito,
pelos contrastes e pela audaciosa mistura de todas as artes. Foi dramático,
exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior fôra serena e comedida.
A verdade é que eram diferentes as finalidades dos dois movimentos e, por isso,
foram adaptados processos diferentes, ou melhor, opostos. O Renascimento vivia para
a razão: queria acima de tudo convencer. O Barroco pelo contrario, apelava para o
instinto, para os sentidos, para a fantasia: isto é, tendia para o fascínio. Não foi por
acaso que nasceu como instrumento da Igreja Católica, que naquela época se
preocupavam em recuperar os hereges, ou pelo menos, consolidar a fé dos crentes,
impressionando-os com sua própria majestade.
Nietzsche criou o Apolíneo e o, a partir da mitologia grega. Apolo Deus da luz, das
artes , do equilíbrio... Dionísio, da música, embriaguez, desavença... Mistura perfeita
que para ele, era a visão palpável da vida contada entre Apolo e Dionísio, o bem e o
mal, assim como o homem e a mulher, geram um filho, a luz e as sombras equilibram
o dia.
Essa arte mitológica e ao mesmo tempo, sendo uma crença religiosa dos antigos
gregos. Onde se era necessário haver a Tragédia e a Solução, assim como a vida é
uma Tragédia, ninguém sabe o que será do dia de amanhã.
Nietzsche faz uma critica a Origem da Tragédia de Aristóteles, pois Aristóteles
acreditava que no final da tragédia existiria uma moral, que seria boa ao público. Já
Nietzsche, via a tragédia como algo que flagela o homem.
Nietzsche viveu quando adulto em um período de guerra e como enfermeiro ele
cuidava dos feridos de batalha de seu país tal situação fez descrer de Deus. Para ele
o catolicismo se transformou em pura perda de tempo onde as imagens bíblicas
quanto à palavra se tornariam uma farsa, e as pessoas que lá estavam para alcançar
o paraíso não mereciam nem o inferno por serem falsas e ruins, que ao invés de
procurar com o próximo se preocupavam com a salvação celestial (paraíso).
Para Nietzsche só por meio, da arte a vida vale apena ser vivida. Por outro lado é
possível por meio dela justificar a existência de um mundo cheio de horror e de
espanto, que,visto sobre um ponto de vista artístico pode ser belo e aprazível, com a
bela aparência Apolínea e a embriaguez musical Dionisíaca.
Teatro do Oprimido
Histórico
Metodologia
Teatro Invisível
Industria cultural