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Capitulo 1
Sabe o que sempre eu achei interresante sobre o quando as pessoas falam
sobre a vida, é que nunca se tiram uma conclusão nem de como ela realmente começa
nem como ela termina, podem até dizer que ela começa com o espermatozóide
encontrando o ovulo e ela termina por que nossos órgãos não se agüentam mais, porem
se você pensar bem isso pode acontecer, mas como uma pessoa resolve se juntar com
outra em um dia e tiver um filho para cuidar a vida intera e como algumas mulheres já
nascem com um instinto materno para cuidar daquele pequeno homem ou mulher, a
vida pode ser impressionante, porem a morte pode até parecer muito mais atraente, isso
soa um pouco mórbido, mas não se pode negar que ela é impressionante, ninguém até
hoje resolveu o grande mistério da vida, a morte, por que o homem morre? Por que ele
vive se ele vai morrer? Questões um pouco tradicionais nos dia de hoje porem são
puramente consistentes e concretas se for pensar que a única certeza que o homem tem
nos dias de hoje é que ele vai morrer então eu encaro a morte e a vida como duas damas,
a vida como uma mulher impressionantemente linda, perfeita para qualquer homem,
porem por dentro ela é uma mulher terrível, cheia de angustias e problemas com uma
raiva e uma ansiedade mortalmente profundas, e a morte como uma dama em um manto
escuro, um pouco bonita, mas nada muito estonteante até meio pálida, porem por dentro
ela é uma mulher gentil e pacifica que sempre que puder vai resolver um problema para
um necessitado dando-lhe paz.
Minhas perspectivas sobre a vida sempre confundiram as pessoas a minha
volta porem sempre deixavam encantados qualquer professor de filosofia que estava
pronto para pensar realmente sobre o papel da morte, sem mais delongas meu nome é
David. Moro e sempre pretendi morar na África, não um lugar fixo, mas nela inteira
sempre achei um país incrivelmente belo e cheio de novos desafios e intrigas a serem
resolvidas, para mim uma pessoa parada em um lugar só em um país tão incrível é como
um rotina, não a rotina normal como todos a utilizam no dia-dia, mas um rotina uma
pessoa limitada e presa a seus próprios pensamentos, como uma arvore velha presa sem
poder seguir os comandos do vento, como um paradoxo inexistente, uma nevoa em um
dia ensolarado, uma pessoa que alem de não poder se mexer também não quer se mexer
que manter a vida o mais simples o possível. Como apresentação tradicional eu diria
que alem de morar na áfrica eu posso dizer que tenho por volta dos vinte e cinco anos,
teria feito todos os anos de escola todos de faculdade todas as especializações e um ano
de intercambio, e agora era um biólogo bem sucedido sem filhos sem mulher, só uma
namorada que havia deixado sozinha em New York City e que provavelmente já deve
estar comprometida com outro.
Provavelmente se você for um daqueles leitores muito curiosos deve estar se
perguntando, por que o titulo do capitulo é um dia chuvoso se essa cara só fica dizendo
sobre as reflexões da vida dele e não conta o que esta acontecendo, então ai vai o dia lá
fora se você quiser saber estava chuvoso um dia horrível, e eu estou em casa pesando
muito sobre os cursos que eu tomei sobre a minha vida, como qualquer pessoa sensata
deveria fazer pelo menos uma vez na vida para aliviar os pesares que se tem que
enfrentar ao longo de toda a vida. Pode ser que eu seja uma pessoa ligeiramente triste
por só pensar e não conversar com as outras pessoas que estão lá fora só esperando que
alguém comece “a bater um papo”, mas não sou triste apenas se triste for uma pessoa
com concepções questionáveis sobre o papel da sociedade na vida de um ser humano
em particular, afinal você só é você porque você tem relações com as pessoas a sua
volta e elas te conhecem, afinal o conhecimento é a arma que move a sociedade e a bela
dama malévola.
Era um belo dia chuvoso, resolvi sair só para ver a cidade, tinha acabado de
mudar para essa cidade tão paradisíaca na África do Sul, um lugar maravilhoso com
altas montanhas, arvores belamente verdes como nenhuma que eu havia visto em toda a
minha vida, e os animais, todos tinham a característica peculiar de sempre me chamar a
atenção aos olhos, por terem cores perfeitas como se fossem únicas, mesmo em um dia
chuvoso enquanto se escondiam da bruta água que caia dos céus ainda poderia se ver
rastros de cores na atmosfera onde cada um daqueles belos animais haveriam passado
como as belas auroras boreais no ártico. Minha casa era nobre com um estilo rústico
escolhido para me agradar e combinar com aquele lugar onde a mata e a ravana
dominavam, nada muito com estilo caçador, afinal odiava aqueles homens que
conseguiam destruir com toda a beleza de um leão, por exemplo, que com sua juba
encantava qualquer pessoa que passasse mesmo que brevemente por ele, só para expor
um domínio vazio e irracional, minha casa tinha dois andarem sendo que eu nunca
utilizava o segundo e por que precisaria já que no primeiro tinha tudo menos a minha
biblioteca particular onde havia livros que eu havia herdado.
Agora que havia completados meus 10 anos de idade meu pai teve a idéia de
me mostrar à tão famosa “biblioteca da família” uma grande sala do tamanho de um
andar de uma mansão sobrado, com muitas estantes altas cheias de livros antigos, mas
bem conservador por estarem fora do contato do oxigênio graça a invenção do meu
tataravô que deixou aqueles livros sempre como novos. Era impressionante o tamanho
daquela biblioteca, havia livros que para mim nunca existiriam se não fosse aquele
momento, alguns deles podiam até ser da época do alcorão julgando o nome dos
autores, que eram escritos em hebraico, e pelo estado do livro mesmo estando naquele
compartimento anti-velhice, enfim era bonita aquela biblioteca que decidi naquele
momento que passaria meus dois meses de férias lendo, ou pelo menos dando uma
olhada em cada livro daquele lugar que havia passado por muitas gerações de minha
família. A Biblioteca era dividida em 33 alas enormes cada uma com 23 prateleiras
com 12 espaços, cada uma das alas fazia parte de uma das gerações de minha família,
menos com a ala 1,2 e 3 que faziam parte da primeira geração, era de um primogênito
de minha família, ele tinha um adoração por livros porem não fazia sentido é que os
livros de sua prateleira eram de épocas muito diferentes que estavam entre pelo menos
mil e quinhentos anos o que para mim não teve importância no dia para mim era só
uma simples desordem temporal na organização dos livros, outra coisa que chamava
atenção nessas alas é que, apesar de todas as alas terem uma foto do responsável essa
tinha só a metade do rosto de um homem que parecia um jovem de hoje em dia e não
um velho de mil antes de cristo. Passou um mês e nem uma ala foi vista inteira, chegou
o segundo mês e só alguns livros tinham sido vistos, então minha curiosidade sobre
todos aqueles livros antigos começou a aumentar muito, então fui até a ala 3 por que
ela mais me atraia por que era lá onde estavam os livros bem antigos, olhei para todas
as prateleiras onde na maioria estavam empilhados papiros finos enrolados em cones
de ouro ou prata, todos muito bem ornamentados com alguma jóia ou co uma pintura
muito bem feita, mas um papiro em especial me chamou muita a atenção, ele estava em
uma prateleira do meio e no 5°lugar, ele era feito de diamante então era transparente,
porem por dentro do diamante em forma de cone tinha um pouco de ouro e as bordas
eram presas por ornamentos de jade pura e verde como nenhum, o papiro em si era tão
velho que a cor era amarelada quase laranja e era escrito a mão com uma tinta com a
cor de terra, a história em si não era tão impressionante, porem só por estar tocando
aquele papiro que qualquer museu daria a vida para ter era uma sensação de controle
muito boa que não dava vontade de parar de ler, quando olhei para a frente onde
estava o nome do “livro” vi escrito:
“O Futuro – por David Ambiser”