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INTRODUÇÃO
A FORMAÇÃO DO EDUCADOR
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Aluna do 4º período do curso de História do Centro Universitário de
Belo Horizonte (Uni-BH).
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Sobre esse aspecto, Borges (1993, p. 81 - 82) observou que a
formação universitária de professores de história é demorada e supõem que o
professor conheça muito bem como é produzido essa forma de conhecimento,
pois deste modo "estará ele em condições de evitar um ensino repetitivo e
memorizado em defesa da cultura, pautando ao acesso do conhecimento por
meio, por exemplo, de realização de leituras e participação de congressos". E
trabalhar por este ângulo é trabalhar a história de uma forma, reconhecendo
que nela existe toda uma diversidade de abordagens, fazendo do passado uma
leitura com termos de referências recentes que abrangem o hoje e o agora,
com perspectivas sociais teóricas, ou uma concepção de vida de mundo.
Para muitos autores como: Clarice Nunes e Marta Carvalho, a história
da educação é percebida como um campo de investigação da historia cultural,
pois se decifraria a realidade do passado por meio das representações, pelas
quais os homens expressam a si e ao mundo por meio de olhares e ações
continuas. Este estudo foi realizado sobre o ensino de história na década de
setenta, levou em conta essa nova abordagem historiográfica, que tem
influenciado deste então a história da educação e a formação do professor de
história no que diz respeito à implicação dos instrumentos conceituais.
Sendo assim é introduzido o estágio na academia, como sendo
essencial para a formação do professor que necessita de um forte
embasamento teórico, que propicie um olhar investigativo, crítico e reflexivo
sobre o contexto escolar. Mantendo um contato direto com a realidade da
escola, focando as praticas cotidianas da sala de aula, com diferentes
enfoques na pratica educativa, ampliando os trabalhos interdisciplinares
redigidos com colegas e professores da universidade, incentivando-os e
colocando-os em pratica na escola - num projeto adotivo entre escola,
universidade, família e sociedade.
Neste sentido é lançado um desafio para a didática, já que ocupa um
lugar de destaque na formação de educadores, especialistas e professores
numa perspectiva multidimensional, pois a educação perpassa todos os
setores da sociedade sendo assim, a educação deve assumir um elo entre
escola e sociedade numa visão global-informatizada, capacitando os formados
com vistas as sua vida pessoal e profissional.
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Nessa parte, deve ser adjetivo de qualquer professor de história
preocupar-se com a formação de um espírito critico e reflexivo, voltando para a
compreensão do processo histórico na busca de um ensino que venha romper
com o ainda "insistente ensino tradicional" na luta por uma escola mais
democrática que venha trabalhar com a realidade do aluno, permitindo assim
trabalhar com a memória e visão critica na esfera local em que vive.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências: