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Apostila
Fermentativa e Álcool
Profa.: Yumi
Jundiaí – SP
2010
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Conteúdo:
I - MICRORGANISMOS
Os MICRORGANISMOS são seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu
e, para enxergá-los, precisa-se da ajuda de um MICROSCÓPIO, que nada mais é do
que um instrumento que aumenta a imagem de um objeto através de um sistema de
lentes.
Aqueles que interessam para a disciplina de Fermentativa e Álcool são os que estão
no Reino Monera (Bactérias) e no Reino Fungi (Leveduras).
Reino Monera
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Bactérias
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1.4 – Vibriões (Víbrio):
Os vibriões são bactérias curtas, com espirais incompletas, e têm a forma de vírgula.
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5 – Classificação quanto à reprodução:
5.1 – Assexuada
Ocorre por bipartição ou cissiparidade, onde a célula bacteriana duplica seu
cromossomo e se divide ao meio, originando duas novas bactérias idênticas à
original.
5.2 – Sexuada
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Transformação – a bactéria absorve moléculas de DNA disperso no meio.
Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas.
6 – Estrutura bacteriana
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Membrana plasmática - envolve a célula bacteriana controlando as trocas de
substâncias com o exterior; pode formar invaginações para o interior em cuja
superfície se realizam processos como a respiração ou a fotossíntese.
7 – Esporulação bacteriana
Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos
à água em ebulição.
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Reino Fungi
Fungos
Alguns fungos, tais como: Shiitake, Porto Bello, Champignon, shimeji, Maitake e
Mexican Corn Smut, são utilizados como alimento; outros são extremamente
venenosos.
Leveduras
1 – Morfologia (forma):
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Existem, aproximadamente, 350 espécies diferentes de leveduras, separadas em
cerca de 39 gêneros.
2 – Reprodução:
3 – Respiração:
2 - Levedura alimentícia
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3 – Como fermentos de panificação
5 - Produção de enzimas
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III - Crescimento microbiano
Em microbiologia, o termo crescimento refere-se a um aumento do número de
células e não ao aumento das dimensões celulares.
O crescimento dos microrganismos pode ser mensurado por diferentes técnicas, tais
como pelo acompanhamento da variação no número ou peso de células, por
exemplo. Dentre as diferentes técnicas utilizadas, descreveremos alguns exemplos.
2 - Contagem de viáveis:
Este tipo de contagem está sujeito a grandes erros (agregados, duas células
próximas, originando uma colônia), que podem ser minimizados pela realização de
triplicatas para cada diluição.
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Técnica de contagem de viáveis
(Adaptado de Madigan et al., Brock Biology of Microorganisms, 2003)
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A tendência de crescimento representada na Figura 1 só pode ser mantida
indefinidamente se houver um suprimento ilimitado de nutrientes, ambiente
inalterável e espaço ilimitado.
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Em condições experimentais, quando se inocula uma população bacteriana em um
frasco contendo uma quantidade inalterável de meio de cultura (sistema fechado), o
crescimento dessa população passa por quatro fases características, dependendo do
ponto no qual o processo do crescimento seja interrompido pelo experimentador.
Essas quatro fases estão representadas na Figura 3.
1 - Fase lag
Fase de adaptação metabólica ao novo ambiente; o metabolismo celular está
direcionado para sintetizar as enzimas requeridas para o crescimento nas novas
condições ambientais encontradas pelas células. O número de indivíduos não
aumenta nesta fase, podendo até mesmo decrescer. A duração dessa fase depende
das condições ambientais nas quais as células se encontravam anteriormente.
A fase lag ocorre porque as células de fase estacionária encontram-se pobres de
várias coenzimas essenciais e/ou outros constituintes celulares
necessários à absorção dos nutrientes presentes no meio.
A fase lag também é observada quando as células sofrem traumas físicos (choque
térmico, radiações) ou químicos (produtos tóxicos), ou quando são transferidas de
um meio rico para outro de composição mais pobre, devido a necessidade de
síntese de várias enzimas
2 - Fase exponencial
Nesta etapa, as células estão plenamente adaptadas, absorvendo os
nutrientes, sintetizando seus constituintes, crescendo e se duplicando.
Fase na qual o número de células da população dobra a cada geração. Esta taxa de
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crescimento não pode ser mantida indefinidamente em um sistema fechado. Após
um determinado período de crescimento exponencial, as condições ambientais
tornam-se desfavoráveis pela escassez de nutrientes essenciais, acúmulo de
metabólitos tóxicos e limitação de espaço.
À medida que a disponibilidade de nutrientes diminui as células se tornam menos
capazes de gerar ATP e a taxa de crescimento se reduz. A duração da fase
exponencial é altamente variável dependendo tanto das características genéticas da
bactéria quanto das condições ambientais.
3 - Fase estacionária
Fase em que a taxa de crescimento diminui significativamente devido às condições
limitantes do meio. As células continuam metabolizando e se dividindo, mas parte
das células torna-se inviável e a taxa de divisão celular é muito próxima da taxa de
morte celular, o que mantém constante o número de células viáveis na população.
A curva de crescimento atinge um platô. A duração da fase estacionária depende do
balanço entre a taxa de divisão celular e o número de células que vão se tornando
inviáveis (morte celular ou incapacidade de se dividir) devido às condições
ambientais tornarem-se progressivamente desfavoráveis.
4 - Fase de declínio
Fase em as células perdem a capacidade de se dividir, a taxa de morte celular
torna-se maior que a taxa de divisão e o número de células viáveis decresce
exponencialmente até a completa extinção da população.
Nesta fase muitas células assumem formas incomuns. Em bactérias formadoras de
esporos sobrevivem mais esporos que células vegetativas. A duração desta fase é
variável dependendo tanto das características genéticas da bactéria quanto das
condições ambientais.
1 - Temperatura:
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À medida que a temperatura se aproxima de um valor ótimo, a taxa de
crescimento aumenta rapidamente porque a cinética de reação das enzimas das
células da população aumenta de modo diretamente proporcional; as reações
químicas tendem a ocorrer mais rapidamente com aumento da taxa de divisões
celulares. Contudo, há um limite além do qual algumas macromoléculas termos-
sensíveis tais como proteínas, ácidos nucléicos ou lipídios serão desnaturadas,
perdendo sua funcionalidade.
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Termófilos e Hipertermófilos: ótimos de 45 e ≥ 80°C, respectivamente.
São encontrados nos solos, silagem, fontes termais e no fundo oceânico, em
fontes.
Os termófilos e hipertermófilos tem grande interesse biotecnológico porque
tendem a fazer os processo mais rapidamente, com menor contaminação por
outros microrganismos e possuem enzimas mais termoestáveis. São aquelas
cujas taxas de crescimento ótimo estão entre 50ºC e 60ºC. São
encontradas em pilhas de adubo orgânico. Algumas espécies toleram
temperaturas de até 110 °C em fontes termais.
2 - pH:
A maioria das espécies bacterianas pode crescer em meios cujo pH esteja entre 5 e
9, faixa na qual encontra-se a maior parte dos ambientes naturais. Os ambientes
naturais tem uma faixa de pH de 5 a 9, o que comporta o crescimento de diferentes
tipos de microrganismos.
Nenhuma espécie bacteriana pode tolerar a faixa inteira de pH em qualquer uma
dessas categorias e muitas espécies toleram faixas de valores de pH que se
sobrepõem entre uma categoria e outra.
Fungos - tendem a ser mais acidófilos que as bactérias (pH <5). Os fungos
filamentosos podem crescer na faixa entre 1,5 e 11, mas as leveduras não
toleram pH alcalino.
3 - Tensão de O2:
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Staphylococcus são encontradas no trato intestinal e urinário onde há pouca
disponibilidade de oxigênio. Todas as bactérias pertencentes à família
Enterobacteriaceae são anaeróbicas facultativas.
4 – Água
Todas as células metabolicamente ativas requerem a presença de água. Uma vez que
os microrganismos estão expostos diretamente ao ambiente, a maioria das células
vegetativas das bactérias sobrevive apenas algumas horas sem umidade. Na
ausência de umidade apenas endósporos bacterianos podem sobreviver.
5 - Osmolaridade
A presença de solutos na água – sais ou açúcares que provocam a difusão de água
para dentro ou fora da célula – é importante para a sobrevivência de uma bactéria.
6 - Metabolismo e toxicidade
À medida que a população aumenta de tamanho aumenta o consumo de nutrientes
com conseqüente aumento da produção de produtos secundários do
metabolismo. Esses metabólitos, quando em baixos níveis têm pouco efeito nas
taxas de divisões celulares, mas em altas concentrações podem inibir a divisão
celular ou mesmo matar as células, conseqüentemente, diminuindo a taxa de
crescimento da população. Metabólitos tóxicos se acumulam rapidamente em
grandes populações bacterianas.
O metabolismo de todos os organismos gera produtos secundários tóxicos a partir do
oxigênio. Tais metabólitos são altamente reativos podendo destruir componentes
celulares essenciais tais como proteínas, ácidos nucléicos e lipídios. Com exceção das
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bactérias anaeróbias estritas, todos os organismos sintetizam enzimas que detoxicam
esses compostos, como por exemplo, as enzimas superóxido dismutase, catalase e
peroxidase.
3 -Fonte de nitrogênio.
Sais de amônio, nitrato e uréia;
Extrato de levedura – obtido a partir da levedura de panificação;
Peptonas – é um hidrolisado de proteína, tem custo elevado;
Farinha de soja – resíduo obtido após a extração de óleo de soja, contém 50%
de proteína e 30% de carbohidratos;
Líquido de maceração do milho – obtido durante a extração do amido de milho,
o extrato concentrado contém cerca de 4% de nitrogênio;
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4 – Sais minerais
Magnésio, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e cloro – são necessários em maior
quantidade;
Cobalto, cobre, ferro, manganês, molibidênio e zinco – são necessários em
quantidade mínima.
5 – Vitaminas
Para alguns processos deve-se adicionar vitamina pura. Como ácido glutâmico,
biotina.
6 – Oxigênio
Fundamental em processos aeróbios. Deve ser introduzido através da injeção de ar
esterilizado.
Meios semi-sólidos: são aqueles que possuem na sua composição, além dos
nutrientes, uma pequena porcentagem de um polissacarídeo proveniente de
algas marinhas, chamado ágar. São geralmente utilizados em tubos e a partir
desse tipo de cultura é possível observar a motilidade bacteriana.
Meios sólidos: são aqueles que possuem uma porcentagem maior de ágar (cerca
de 15 g/litro de água destilada), além dos nutrientes. Podem ser dispostos em
tubos ou em Placas de Petri, dependendo da finalidade. Através do meio sólido
em placas de Petri é possível, utilizando-se a técnica do esgotamento, conseguir
o isolamento de colônias bacterianas e, portanto, é o meio ideal para que seja
feito o estudo da morfologia colonial. Já a cultura em ágar inclinado fornece
somente o crescimento bacteriano com a obtenção de uma biomassa de
microrganismos.
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1.2 - Quanto à finalidade
Meios de crescimento e conservação: meios cuja composição atende às
exigências nutritivas dos microrganismos, possibilitando o desenvolvimento em
condições satisfatórias.
Meios para fins especiais: são meios que estimulam a capacidade que
certos microrganismos têm, como formação de esporos, produção de enzimas,
etc.
2- Cabelos longos devem ser amarrados de forma a não interferir com reagentes e
equipamentos.
3- Limpar e desinfetar a superfície das bancadas antes e depois de cada aula prática.
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4- Lavar e sanificar as mãos ao iniciar a análise, ao sair do laboratório e sempre que
for necessário. Se for portador de algum ferimento nas mãos, procurar não tocar
no material.
10- Não utilizar material de uso pessoal para limpar os objetos de trabalho.
14- Os cultivos após a leitura devem ser esterilizados, portanto não os colocar na
estufa ou despejar na pia.
XI - Técnica de Semeadura
Para garantir uma semeadura correta, deve-se evitar ao máximo perfurar ou rasgar o
ágar, pois poderá ocorrer acúmulo de bactérias neste setor do meio além de alterar
as condições de crescimento bacteriano.
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Técnica I: Meio Líquido
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Técnica IV: Meio sólido (Placa de Petri – técnica do esgotamento)
1- Divida a Placa de Petri em três partes, fazendo linhas com a caneta retroprogetor
na parte de baixo da placa.
2- Mergulhe a Alça de Platina esterilizada na cultura bacteriana que lhe é
apresentada.
3- Faça estrias em cada divisão, respeitando as linhas e utilizando da melhor forma
possível toda a superfície da placa.
X – Processos fermentativos
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1.2 - Processo de obtenção do ácido lático
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As bactérias podem formar inúmeros ácidos diferentes. São, no entanto, de maior
interesse econômico algumas das bactérias produtoras de ácido lático, ácido acético
e de ácido propiônico.
2 – Produção de cerveja
Há uma troca no processo dos cilindros: quanto mais a semente é quebrada, mais
açúcares podem ser extraídos dos grãos; mas se elas estiverem muito quebradas, a
casca da semente pode esfarelar, o que pode prender a mistura. Se a semente for
quebrada somente o necessário, quando a mistura acabar, todas as cascas formam
um filtro que captura quaisquer sólidos que estejam no líquido; mas se as cascas
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estiverem muito quebradas, elas entopem e não deixam o líquido passar: uma
mistura presa.
Moinho de grãos
O cuba-filtro da mistura
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do final da cadeia. A conversão só acontece se estas duas enzimas trabalharem
juntas durante um tempo razoável. Mas há um problema: as enzimas alfa são mais
ativas de 65° a 67°C e as beta são mais ativas de 52° a 62°C, portanto, a
temperatura e duração da mistura precisa ser cuidadosamente controlada para se
obter uma boa transformação.
A mistura é um processo incrível. Antes de seu início, os grãos não são doces, mas o
líquido que é retirado deles no final da mistura é bem doce e pegajoso. Este líquido,
que agora contém a maioria dos açúcares fermentáveis, vai para a fervura.
Um mosto fervendo
No começo da fervura são colocados os lúpulos, que agora são chamados de lúpulos
de fervura, e cuja tarefa é amargar a cerveja. Os ácidos que produzem o amargor
na cerveja não são fáceis de serem extraídos dos lúpulos, motivo pelo qual precisam
ser fervidos durante até 90 minutos. Os óleos que produzem o sabor e aroma do
lúpulo são muito voláteis e evaporam rapidamente, portanto os lúpulos de fervura só
contribuem para o amargor da cerveja (o sabor e o aroma são adicionados depois).
Caldeira de cerveja
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Dependendo do tipo da cerveja que está sendo fabricada, mais lúpulos podem ser
adicionados perto do final da fervura: são os chamados lúpulos finalizadores.
Geralmente, os lúpulos que são adicionados aproximadamente 15 minutos antes do
final contribuem para o sabor da cerveja. Os que são adicionados apenas alguns
minutos antes do final contribuem para o aroma da cerveja. Os óleos dos lúpulos que
dão à cerveja um cheiro diferente são os mais voláteis, portanto só precisam ficar no
mosto quente por alguns minutos, como as folhas de chá, para extrair os óleos.
2.3 – Separação dos sólidos: Antes do mosto ir para a próxima etapa, todos os
sólidos precisam ser separados do líquido, o que é feito de forma muito limpa. O
mosto é bombeado da caldeira e colocado novamente nela através de um jato. Este
fluxo do líquido forma um redemoinho - se você já mexeu folhas de chá numa xícara,
sabe que elas se movem para o centro do redemoinho. Quando este redemoinho é
formado na caldeira de cerveja, todos os lúpulos e outros sólidos vão para o centro.
A bomba então é desligada durante os próximos 20 minutos, o redemoinho pára
gradualmente e os sólidos vão para o fundo, formando um cone sólido.
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A água é resfriada primeiro, então o volume de água necessário para esfriar um lote
inteiro de mosto é quase o mesmo do mosto. A água resfriadora termina o processo
numa temperatura de aproximadamente 76°C e é armazenada em um tanque
separado para o próximo lote de cerveja. Desta forma, economiza-se água e a
energia necessária para aquecê-la.
É importante resfriar rapidamente o mosto, para que a levedura possa ser colocada
logo em seguida e a fermentação comece. Isto reduz as chances de contaminação
por leveduras soltas no ar.
Tanques de fermentação
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Estes tanques de fermentação agüentam mais de 9 mil litros, o que significa que são
necessários 4 lotes de mosto para encher um tanque. Uma vez que a fermentação
demora no mínimo duas semanas, a capacidade de produção de cerveja é limitada
pela quantidade de tanques que se tem.
Quando a fermentação estiver quase pronta, a maior parte da levedura irá para o
fundo do fermentador, que tem forma de cone, o que facilita a captura e remoção da
levedura, que é economizada e usada no próximo lote de cerveja. Ela pode ser
reutilizada algumas vezes até que comece a produzir um gosto diferente: lembre
que a fabricação comercial de cervejas tem tudo a ver com a consistência.
Agora que a maioria dos sólidos foram para o fundo, a cerveja é lentamente
bombeada do fermentador e filtrada, para remover quaisquer sólidos que possam ter
ficado. Do filtro a cerveja vai para outro tanque, chamado de tanque da cerveja
limpa. Esta é a sua última parada antes do engarrafamento e do preenchimento de
barris. Aqui, o nível de dióxido de carbono é ajustado, formando um pouco de CO2
extra na cerveja através de uma pedra porosa.
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Limpeza da garrafa: esta seção inverte as garrafas,
limpa-as com solução, seca-a com CO2 e, então,
coloca as garrafas em pé novamente
A seguir, as garrafas entram num mecanismo parecido com uma torre, que comporta
12 garrafas. Cada garrafa gira em torno da torre uma vez, sendo limpa com CO2
várias vezes antes de ser preenchida. Isso impede que quando a cerveja for
colocada faça muita espuma. Depois a pressão é lentamente diminuída até que a
cerveja retorne à pressão do ambiente. Assim que cada garrafa sai da torre,
outra vazia toma o seu lugar.
A seguir vem a máquina de fechamento, mas agora existe um pouco de espaço vazio
na parte superior da garrafa que precisa ser limpo. Para tanto, a garrafa é passada
sob um jato d 'água bem estreito e de alta pressão, produzindo espuma e retirando o
ar da garrafa. A tampa então é colocada antes de que qualquer ar consiga entrar na
garrafa novamente.
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Máquina de fechamento de garrafas
Depois de colocada a tampa, o exterior da garrafa é limpo para retirar a cerveja que
pode ter escorrido durante o processo.
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Máquina de etiquetagem
Impressora de etiquetas
3 – Fabricação de vinho
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Quando as uvas chegam à vinícola, elas são prensadas
O que acontece em seguida depende do tipo de uva. A uva tinta (com casca) deve
ser enviada diretamente para os tanques de fermentação. As uvas brancas são
enviadas para uma prensa de vinho, onde o suco é separado da casca, já que o
vinho branco é produzido pela fermentação de uvas sem casca.
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3.2 – Fermentação: O mosto, seja ele de uvas tintas ou de uvas brancas
prensadas, é enviado para os tanques de fermentação. Os tanques de
fermentação são vedados, feitos de aço inoxidável e podem armazenar de 5 mil a
12 mil litros. Os tanques são refrigerados, para evitar que a temperatura suba
demasiadamente. O produtor adiciona açúcar e levedura para começar o processo de
fermentação. O tipo de levedura e a quantidade de açúcar dependem do tipo de
uva.
Tanques de fermentação
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O vinho, dependendo do tipo, é armazenado em barris de
carvalho ou tanques de aço inoxidável
Depois que a rolha está na garrafa, o operador coloca a garrafa na máquina, que
envolve o gargalo com papel alumínio ou plástico (a cápsula). Depois, o operador
coloca a garrafa na máquina que cola o rótulo. Finalmente, o operador coloca a
garrafa dentro de uma caixa que vai ser distribuída.
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A máquina que coloca alumínio no gargalo (esquerda) e
a máquina que cola os rótulos (direita)
1 – Matérias-primas:
Melaço de cana:
O melaço é resultante da etapa de centrifugação ou de decantação, no processo
de fabricação de açúcar, ou seja, é um subproduto de usinas de açúcar. Contém
açúcares redutores e parte de sacarose não cristalizada. É utilizado na
fermentação para produção de álcool, em especial o etanol, como matéria-prima
para fabricar cachaça, rum e fermentos biológicos.
2 – Fermentação:
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Tubo com cultura Melaço diluído Última etapa
e esterilizado fase laboratório
3 – Centrifugação:
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4 – Filtração:
Fermento seco instantâneo: o fermento é seco até 4 a 6% de umidade e tem vida útil de
2 anos em temperatura ambiente.
5 - Fabricação de Etanol
O etanol pode ser produzido com a fermentação de qualquer produto que contenha
açúcar ou outro carboidrato.
1- Matérias-primas:
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2 – Preparação do sustrato (mosto):
Usam-se leveduras selecionadas com tolerância a altos teores de etanol e com boa
velocidade de fermentação.
Fermentos secos para panificação: usa-se 10 a 20g de leveduras para cada
litro de mosto (para volumes de mil a 10 mil litros iniciais de mosto com
concentração de 13 a 15º Brix, que depois de fermentados são divididos em
diversos fermentadores e realimentados com mostos diluídos até completar o
volume total das dornas nas destilarias.
4 – Fermentação:
5 – Destilação e retificação:
6 – Desidratação:
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Processo químico: emprega-se substâncias químicas como óxido de cálcio,
acetato de sódio, carbonato de potássio e outros, que são capazes de absorver
a água do etanol retificado;
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Aula Prática I
I - Título: Microscopia
II - Objetivo:
1 - Aprender os cuidados exigidos na utilização do microscópio;
2 – Aprender a preparar uma lâmina simples para microscopia utilizando fermento
biológico, fungos e outros materiais trazidos pelos alunos;
Microscópio:
1 = ocular
2 = objetivas e revólver
3 = platina
4 = charriot
5 = macrométrico
6 = micrométrico
7 = diafragma no condensador
8 = condensador
9 = botão do condensador
10 = dois parafusos centralizadores do
condensador
11 = fonte de luz
12 = controle de iluminação
13 = diafragma de campo (alavanca no lado
esquerdo do microscópio)
14 = dois parafusos de ajuste da lâmpada
(esquerdo e direito)
15 = focalizadora da lâmpada (alavanca no lado
direito do microscópio - não visível na fotografia)
III - Materiais:
Microscópio;
Lâmina para microscopia;
Lamínula para microscopia;
Béquer de 300mL;
Bagueta ou bastão de vidro;
Envelope de fermento biológico seco;
Água destilada;
Papel higiênico macio ou lenço de papel;
5 espátulas;
Caixa de lâminas prontas;
Bandeja para acomodar as lâminas e lamínulas lavadas;
IV - Procedimento:
Hidratar o fermento com aproximadamente 250mL de água destilada;
Colocar a lâmina sobre a bancada e pingar uma gota da solução de fermento;
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Colocar uma lamínula sobre a gota e retirar o excesso com papel macio
apenas apertando o papel com a mão sem deslizar a lamínula;
Colocar a lâmina pronta no microscópio e iniciar a focalização
cuidadosamente;
Anote as observações feitas;
Após a utilização da lâmina, a mesma deve ser lavada com água e colocada na
bandeja;
Proceder da mesma forma para preparar lâmina de outro material;
Podem ser escolhidas lâminas prontas também, disponíveis na caixa de
lâminas do laboratório.
V - Observações
VI – Conclusão:
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Aula prática II
I - Título: Fermentação
III - Materiais:
1 L de solução de Açúcar à 30%;
1 L de solução de Melaço de cana à 30%;
Fermento biológico fresco;
Água destilada;
Termômetro;
Proveta de 50mL;
Bico de Bunsen;
Tripé;
Tela de amianto;
2 Erlenmeyers de 250mL;
Fósforo;
Bexigas;
Elástico;
Papel indicador Universal;
IV - Procedimento:
Separar 2 erlenmeyers na bancada. Colocar 100mL das soluções de açúcar e
de melaço de cana (uma solução em cada erlen);
Dividir o tablete de fermento biológico ao meio (12,5g) e reservar;
Aquecer a solução de Açúcar e de Melaço que estão no erlen até
aproximadamente 37°C;
Colocar metade do fermento em cada erlen, dissolver bem o fermento
Acoplar a bexiga na boca do erlen e vedar bem com auxílio de um elástico.
Não deixar o erlen direto na bancada, pois vai esfriar muito rápido, coloque em
cima de uma tela de amianto;
Observe a fermentação;
Caso haja necessidade, aqueça levemente a solução;
V - Observações:
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VI – Questionário
VII - Conclusão:
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Aula prática III
III - Materiais:
5 copinhos descartáveis de café numerados e com a identificação do grupo;
Bico de Bunsen;
Tela de amianto;
Tripé;
Béquer de 600mL;
Bagueta ou bastão de vidro;
Espátula;
Fósforo;
Balança semi-analítica;
Amido de milho ou farinha de trigo;
Ácido acético (vinagre);
Solução de hidróxido de sódio 1%;
Óleo de soja;
Bandeja pequena;
Caneta de retro;
Pincel atômico;
IV - Procedimento:
Pesar no béquer de 600mL aproximadamente 20g de amido de milho ou
farinha de trigo;
Colocar aproximadamente 200mL de água destilada, mexer bem até dissolver
todo o sólido;
Levar ao bico de Bunsen até formar uma massa cremosa e consistente
(mingau);
Deixar esfriar um pouco e distribuir nos copinhos descartáveis, colocar até a
metade do copinho;
Depois seguir a sequência abaixo:
Copo 01 = pingar 10 gotas de ácido acético e mexer bem, colocar em
temperatura ambiente;
Copo 02= pingar 10 gotas de hidróxido de sódio e mexer bem, colocar
em temperatura ambiente;
Copo 03 = colocar óleo de soja até cobrir totalmente o mingau, colocar
em temperatura ambiente;
Copo 04 = somente o mingau, colocar na geladeira;
Copo 05 = somente o mingau, colocar em temperatura ambiente;
V – Observações:
VI – Conclusão:
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Aula prática IV
II - Objetivo:
1 – Aprender a técnica de distribuição de meio de cultura em placas com auxílio de
bico de Bunsen;
2 – Aprender a técnica de swab para verificação de contaminação;
3 – Observação de diferentes tipos de colônias microbianas que crescem em meio
contaminado;
III - Materiais:
Meio de cultura para crescimento misto (fungos e bactérias) esterilizado em
erlen e fundido;
Placas de Petri descartáveis;
Cotonetes esterilizados;
Bico de Bunsen;
Pisseta com álcool;
Fósforo;
Caneta de retro;
Estufa de incubação.
IV - Procedimento:
Desinfetar a bancada de trabalho com álcool;
Lavar as mãos com sabão e depois passar álcool;
Organizar os materiais na bancada em torno do bico de Bunsen;
Acender o bico de Bunsen regulando a chama;
Não conversar para evitar contaminação do meio de cultura;
Fazer a distribuição do meio de cultura do erlen para as placa de Petri (colocar
aproximadamente 15mL, tomando cuidado para não derramar fora da placa e
dentro do raio de segurança em torno da chama);
Deixar esfriar;
Pegar o cotonete e esfregar no local que queira testar a contaminação;
Passar o cotonete contaminado levemente sobre o meio de cultura (cuidado
para não rasgar o meio de cultura);
Identificar o grupo e o contaminante na placa;
Incubar à 35º C em estufa até próxima aula, com a placa invertida;
Observar as colônias desenvolvidas em cada placa e anotar o aspecto das
colônias;
V – Observações:
VI – Conclusão:
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Questionário I
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e – Autótrofas que produzem seu próprio alimento e heterótrofas que dependem
de outros grupos para se alimentarem;
f – Nenhuma das anteriores.
Questionário II
Questionário III
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16 – No processo de fabricação do etanol, o mosto não é esterilizado. Como as
indústrias lidam com as contaminações microbiológicas?
17 – Quais são os processos para concentração do teor alcoólico do etanol? Explique
cada um deles.
18 – Qual a diferença entre o vinho branco e o tinto?
19 – Em quais situações interrompe-se a fermentação no processo de fabricação do
vinho?
20 – Na produção de vinho, existe uma seleção de tipos de uvas para cada tipo de
vinho? Explique.
Questionário IV
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7) Num processo fermentativo cujo objetivo é a produção de biomassa, tem-se
grande preocupação com a qualidade dos microrganismos
comercializados. Uma das técnicas para medir o crescimento microbiano e verificar a
viabilidade dos mesmos é chamada “contagem de viáveis”. Porém esta técnica está
sujeito à erros devido:
a - as pequenas dimensões de algumas células;
b - à formação de agregados mitocondriais interferindo no resultado;
c - à agregados de células limitando e impossibilitando a passagem do
comprimento de onda;
d - à formação de colônias filamentosas muito juntas;
e - à agregados de duas células próximas originando uma colônia;
f – Nenhuma das anteriores
10) A esporulação é:
a – Fusão de duas hifas formando uma estrutura chamada de esporos;
b – Formação de uma parede grossa rica em fosfolipídios e ribossomos para
proteger de condições adversas;
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c – Desidratação do citoplasma bacteriano formando uma parede grossa com
intensa atividade metabólica;
d – Formação de uma parede grossa denominada esporo, proveniente de um
conjunto de hifas;
e – Desidratação da célula bacteriana com formação de uma grossa parede e
redução da atividade metabólica;
f – Nenhuma das anteriores.
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e - nenhuma das anteriores.
b) A objetiva com aumento de 100 vezes somente deve ser usada com uso de
___________________________porque _____________________________;
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