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www.forumenfermagem.org
SÉRGIO MIGUEL MATEUS FERREIRA
Universidade Aveiro
SECÇÃO AUTÓNOMA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
2005
SÉRGIO MIGUEL MATEUS FERREIRA
Universidade Aveiro
SECÇÃO AUTÓNOMA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO 7
2. ENVELHECIMENTO 8
2.1. ATITUDES, MITOS E ESTEREÓTIPOS 9
3. DEPRESSÃO 11
4. PARTE PRÁTICA 13
4.1. AMOSTRA 13
4.2. INSTRUMENTO DE COLHEITA DE DADOS 13
4.2.1. Escala de Depressão Geriátrica (Yesavage) 13
4.3. VARIÁVEIS 16
4.3.1. Variável Dependente 17
4.3.2. Variáveis Independentes 17
4.4. TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS 17
5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 24
6. CONCLUSÃO 25
BIBLIOGRAFIA 26
Pág.
ÍNDICE DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO
Foi com base nestes objectivos que este trabalho foi realizado. Assim, para
realização deste trabalho foi aplicada a escala de avaliação geriátrica de yesavage –
versão reduzida, num grupo de idosos, numa associação de terceira idade, que pediu o
anonimato, possivelmente com medo dos resultados que fossem encontrados.
Este trabalho pode dividir-se em duas partes: numa primeira parte caracteriza-se
o envelhecimento, a depressão e a depressão no idoso. Na segunda parte, encontra-se
a parte prática: caracterização da amostra, do instrumento de colheita de dados,
caracterização das variáveis (dependente e independente), tratamento e análise dos
dados, discussão dos resultados e por último a conclusão.
Com este trabalho não se pretende de forma alguma dar a fórmula mágica para
a resolução da depressão no indivíduo idoso. Apenas se deseja mostrar o que é a
depressão no idoso, os métodos de valorização e avaliação da depressão, entre outras
coisas.
8
2. ENVELHECIMENTO
3. DEPRESSÃO
4. PARTE PRÁTICA
4.1. AMOSTRA
Para FORTIN (1999, pág. 202) a amostra é “um sub-conjunto de uma população
ou de um grupo de sujeitos que fazem parte de uma mesma população. É, de qualquer
forma, uma réplica em miniatura da população alva.” O mesmo autor diz que a amostra
“deve ser representativa da população visada, isto é, as características da população
devem estar presentes na amostra seleccionada.”
A amostra referente a este estudo é constituída pelos idosos de uma Associação
da Terceira Idade que preferiu manter o anonimato.
coordenar planos de cuidados, serviços e intervenções, que vão de encontro aos seus
problemas, necessidades e incapacidades. Difere do exame clínico padrão por
enfatizar a avaliação da capacidade física, mental, funcional, social, ambiental e da
qualidade de vida, e por basear-se em escalas e testes quantitativos. Pode ser aplicada
de uma forma programada (inicial ou periódica) ou em situações ditas de risco, como
alterações do modo de vida, doença grave, institucionalização, perda ou luto.
A estrutura e os componentes da avaliação geriátrica variam muito dependendo
da equipe e do local em que é aplicada. No entanto, apesar da diversidade, ela tem
características próprias e constantes, como o facto de ser multidimensional e utilizar
instrumentos de avaliação (escalas e testes), para quantificar a capacidade funcional e
avaliar parâmetros psicológicos e sociais. A avaliação deveria resultar em uma
intervenção, seja ela de reabilitação, aconselhamento ou até mesmo internamento.
Os benefícios e utilidades da avaliação geriátrica são:
1. Nível individual:
e. Serve de guia para a escolha de medidas que visam restaurar e preservar a saúde
(farmacoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia);
2. Nível populacional:
a. Serve como uma medida precisa em estudos clínicos onde se avalia a capacidade
funcional e a qualidade de vida;
4.3. VARIÁVEIS
POLIT e HUNGLER (1995, pág. 374) definem variável como sendo uma
“característica ou atributo de uma pessoa ou objecto que varia (assume valores
diferentes) na população estudada.” FORTIN (1999, pág. 36) afirma que “uma variável
tem uma propriedade inerente de variação e atribuição de valores.”
17
Sexo N.º %
Masculino 8 32,0
Feminino 17 68,0
TOTAL 25 100,0
Feminino
Feminino
Masculino
Masculino
0 5 10 15 20
19
12
10
8
≥ 85 anos
6 75-84 anos
4 65-74 anos
0
65-74 75-84 ≥ 85
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
N.º %
Analfabeto 07 28,0
Ensino Primário 10 40,0
6º Ano 07 28,0
Ensino Superior 01 4,0
TOTAL 21 100.00
M 0 = Ensino Primário
12
10 Analfabeto
8 Ens.
Primário
6
6º Ano
4
Ens.
2 Superior
16
14
12
10
8
Masculino
6
Feminino
4
2
0
Sem Moderada Grave
depressão
Em relação aos grupos etários, dos 65-74 anos, 2 não apresentam sinais de
depressão, 3 ostentam depressão moderada e 1 reflecte indícios de depressão grave.
Assim, deste grupo etário, apenas 16,67% apresentam sinais de depressão grave. Na
faixa etária dos 75-84 anos, nenhum dos elementos se apresenta sem depressão, 1
22
10
6
65-74 anos
4 75-84 anos
2 ≥ 85 anos
0
Sem Moderada Grave
Depressão
9
8
7 Analfabetos
6
5 Ensino Primário
4 6º Ano
3
2 Ensino Superior
1
0
ão
ve
ad
ss
ra
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re
G
od
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M
D
m
Se
24
No que diz respeito ao grupo etário, comprovamos que a classe etária mais
representada é a dos 75-84 anos com 44,0% e a menos representada é a classe dos
65-74 anos com apenas 24,0%. Assim, podemos afirmar que a média se centra nos 80
anos.
Verifica-se que 76% dos idosos apresentam depressão grave; destes 76%,
94,1% são do sexo feminino e 37,5% do sexo masculino. Apenas 8,0% não
apresentam indícios de depressão, sendo esses dois idosos do sexo masculino.
Dos 8 idosos com idade ≥ 85 anos, observa-se que todos apresentam depressão
grave. No entanto, na classe etária dos 65-74 anos, apenas 16,7% mostram sinais de
depressão grave, sendo 33,3% e 50% sem depressão e depressão moderada
respectivamente. Dos 75-84 anos nenhum idoso se encontra sem sinais de depressão,
apenas um apresenta depressão moderada, que corresponde a 9,1%, correspondendo
os restantes 90,1% a idosos com indícios de depressão grave.
6. CONCLUSÃO
25
BIBLIOGRAFIA