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O INSTRUMENTO DA MORTE

T S Wiley,
Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo
investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com especial
interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva

Para entender por que os carboidratos são o instrumento da morte,


precisamos de um pouquinho de ciência. Só recentemente a ciência
e a medicina começaram a reconhecer uma condição chamada
hiperinsulinemia crônica. Este é o termo que designa a insulina
elevada crônica, produzida no próprio organismo. Isso só pode
ocorrer quando a pessoa consome carboidratos de forma
crônica. Na natureza, nunca seria possível uma pessoa comer
carboidratos de forma crônica. As árvores e plantas dão frutos
apenas em uma estação e floresce na outra. Viver só de açúcar por
mais de um ou dois meses não seria possível, a menos que você
estivesse se preparando para hibernar, como uma marmota,
durante um longo sono de inverno.
A mídia não fala muito sobre insulina, a não ser em relação ao
diabetes do Tipo I; por isso mesmo, as pessoas pensam na insulina
como um remédio para os diabéticos do Tipo I – que, seja por
razões virais ou por serem auto-imunes, não conseguem fabricar a
própria insulina.
A insulina é o elemento central em ambas as formas de doença,
pois ela controla o nível de açúcar no sangue ao se encaixar nos
receptores das células como uma chave que abre uma tranca. Uma
vez abertos os portões, o açúcar presente no sangue pode entrar e
energizar todas as células do organismo. A resistência à insulina é a
incapacidade do corpo em responder à insulina que é produzida
normalmente, porque os receptores recuam para salvar sua vida.
Cada função do seu corpo – desde a comunicação básica molécula
a molécula até operações complexas, como o controle do apetite ou
da temperatura – está numa estreita zona de normalidade chamada
homeostase. Um recuo dos receptores de insulina é uma tentativa
de controlar a quantidade de açúcar permitida. Insulina demais não
é normal.

“Somos tão viciados numa dieta de baixo teor de


gordura e alto teor de açúcar quanto os alcoólatras
são viciados em álcool, porque os altos níveis de
insulina criam, no cérebro, o mesmo estado criado
pelo álcool.”

A pista reveladora de nosso destino ameaçador é que a incidência


de resistência à insulina vem ocorrendo em pessoas cada vez mais
jovens. A população inteira está envelhecendo em ritmo acelerado.
A resposta lógica seria reequipar todas as indústrias alimentícias e
aconselhar as pessoas a evitarem o açúcar, certo? Foi essa a
nossa abordagem em relação á gordura, e a população aderiu em
massa. Acredite em nós, com o açúcar isso não seria assim tão
fácil. Seria mais parecido com Proibição. Somos tão viciados numa
dieta de baixo teor de gordura e alto teor de açúcar quanto os
alcoólatras são viciados em álcool, porque os altos níveis de
insulina criam, no cérebro, o mesmo estado criado pelo álcool.

Os alcoólatras “dormem” depois de um pileque não apenas


porque o álcool em si temum efeito sedante sobre seus receptores
opiáceos, mas também porque a enorme carga de carboidratos
da uva, dos grãos, da batata, do cactus ou, no caso do rum, [ da
pinga, da cerveja...] da cana-de-açúcar contida na bebida
literalmente os faz adormecer. Lembre-se disso toda vez que tomar
aquela taça de vinho após o jantar. O pico de insulina depois de um
pileque transforma a serotonina do cérebro em melatonina – e
isso quer dizer luzes apagadas. Em nossa cultura, ingerimos
tantos carboidratos num único dia quanto um bêbado durante
um porre. Para ele e para nós, a recuperação natural é a mesma.
Dormir.

A RESSURREIÇÃO DA VERDADE
Será que a perda de sono pode estar destruindo o relógio
endócrino que controla o ganho de peso? Será que a quantidade
de horas que você dorme realmente pode controlar seu apetite?
Nossas descobertas são quase simples e extraordinárias demais
para se acreditar. Mas aqui gostaríamos de recordar a legendária
regra da lâmina de Occam, que diz: “Em condições iguais, a
resposta mais simples é sempre a correta.” Sabemos que, para a
maioria de nós o que estamos dizendo é algo como descobrir que
tudo aquilo que você acreditou desde pequeno é mentira. E é!
Você não quer saber?
Ocorre que tudo o que era fato sobre nossa saúde acaba não
sendo mais do que conjecturas absurdas. Conjecturas que não têm
evidências científicas que as apóiem. Conjecturas que, para
algumas pessoas, fizeram sentido.
Só que não fazem mais.

(páginas 39 a 41, do livro “Apague a Luz!” de T S Wiley e Bent


Formby, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.)

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COMO O ÁLCOOL MEXE COM AS EMOÇÕES?

Os vasos cerebrais contam com uma eficiente guardiã, a barreira


hematoencefálica, ao redor da massa cinzenta. Sua função é
impedir a entrada de substâncias nocivas. Só que as moléculas de
álcool conseguem driblar essa proteção e chegar no sistema
límbico, a sede das emoções.

O álcool, então, ativa dois neurotransmissores ligados à sensação


de euforia e bem-estar, a dopamina e a serotonina. Não à toa, a
pessoa fica mais alegre e descontraída.

Muitas doses depois, a bebida estimula os neurotransmissores


gabaérgicos, que diminuem a atividade cerebral. Isso compromete
o julgamento crítico e faz aflorar sentimentos sem controle, como
choro, riso e raiva fáceis.

Fonte: revista Saúde! é Vital, edição 305, novembro 2008, pág 6

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Você sabe o que é a “compulsão por carboidratos”?


Você sabe que é possível controlar a “compulsão por
carboidratos”?
Você conhece os efeitos danosos da toxicidade pela “luz
artificial”?
E o hormônio “melatonina”, o que ele tem a ver com tudo
isto?
Qual a relação entre “compulsão por carboidratos” e “sono-
reparador”?
O álcool é “energia pura”, um “concentrado de
carboidratos”....
Conseguindo-se um controle sobre a “compulsão pelos
carboidratos”, poderia ser útil para auxiliar os alcoólatras?
Tudo isto, E MUITO MAIS, você vai ficar sabendo, lendo o livro
“Apague a Luz!” de T S Wiley.

* sono-reparador: devemos dar uma atenção especial ao sono-


reparador. Escureceu, ir pra cama! Ou seja, fugir da luz artificial, o
máximo possível. O ideal é dormir 9 horas e meia – no mínimo –
todas as noites (segundo a pesquisadora T S Wiley). O quarto deve
estar bem escuro, nada de abajur, ou pequenas luzes acesas
durante a noite. Também devemos evitar líquidos algumas horas
antes de ir dormir, para evitar acordar durante a noite, porque, ao
acendermos a luz, interrompemos a fabricação de “melatonina”,
fundamental para reparar o equilíbrio de nosso organismo, durante
o período de sono.
É interesssante a leitura do livro “Apague a Luz!”, durma
melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o
estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000.

EDITORA CAMPUS
Ligue grátis: 0800-265340
e-mail: info@campus.com.br
www.campus.com.br

http://www.livrariasaraiva.com.br/

LIGHTS OUT
Se você acredita mesmo que o sol só
dá câncer de pele, não esqueça: é ele
que dá o princípio da vida!
Um livro quase sarcástico a respeito das fragilidades,
inconsistências, e outros deslizes fundamentais sobre a
saúde do ser humano.

As suas idéias sobre o conhecimento médico ordinário é


levado a uma das maiores críticas até agora demonstrada:
a medicina está construída sobre premissas erradas, pois
a própria ciência não passa de uma mera soma de
equívocos, se não propositais, lastreados em
desconhecimento da mais básica noção de fisiologia
aplicada à uma lógica (criminosamente) esquecida: o ser
humano não passa de um ser vivo dependente da sua
plena integração com o meio ambiente, e como todos os
demais entes terrestres totalmente dependente das
variações naturais da exposição à luz solar.

Um livro fundamental, que poderá parecer extremamente


desagradável aos dietocratas e outros "experts" modernos
que conseguiram transformar todo ser humano num reles
paciente... aliás esse deve ser o motivo pelo qual estamos,
por exemplo mais preocupados em tratamentos mágicos
contra o câncer, mas jamais, nunca, ninguém, nem o mais
sábio dos naturebas "new ages" pensam, falam ou
divulgam a mais singela informação: como NÃO TER
CÂNCER!

T.S WILEY desmoraliza todos esses cúmplices, sejam os


habituais aliados do consumismo aplicado à medicina,
sejam aqueles que em tese estariam do outro lado da
fronteira. Mas na verdade são os dois lados da mesma
moeda.

O conhecimento da antropologia aplicada à saúde deixa


todos nus e sugere novos caminhos!

Não deixe de ler:

“APAGUE A LUZ!”
(tradução do livro: Lights out! de T.S.Wiley e Bent Formby)

377 páginas.

Editora campus

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Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/index.html
Site Uma Outra Visão
Dr. José Carlos Brasil Peixoto – médico homeopata

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