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AS VANTAGENS DE CERTIFICAÇÃO PROCEM

UM ESTUDO DE CASO DA EMPRESA FERREIRA TRANSPORTES

Cleudeni Mano Evas


Delcinéa Ribeiro Batista
Francislene Monteles de Oliveira*

RESUMO

Aborda as principais vantagens ocorridas em uma empresa que implantou o Programa de


Certificação de Empresas. O trabalho está estruturado como estudo de caso, o
desenvolvimento deve-se por meio de pesquisa bibliográfica na qual é fornecido um breve
conceito de Qualidade, Procem, Certificação; e também uma pesquisa de campo, na qual foi
utilizado um questionário como principal elemento investigativo, que foi aplicado aos
Colaboradores da empresa. As principais mudanças ocorridas e identificadas após o processo
de implantação e certificação do Procem, que foram padronização nos processos contábeis e
trabalhistas, qualidade e produtividade, segurança do trabalho e responsabilidade social, tendo
como resultado melhoria e desenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVES: Qualidade, Procem, Certificação, Mudança Organizacional.

ABSTRACT

It approaches the main occured advantages in a company who implanted the Programa de
Certificação de Empresas. The work is structuralized as case study, the development must by
means of bibliographical research in which a brief concept of Quality is supplied, Procem,
Certification; and also one field research, in which a questionnaire was used as main
investigate element, that was applied the employend of the company. The main changes
occured and after identified to the process of implantation and certification of the Procem, that
had been standardization in the countable and working processes, quality and productivity,
safety and social responsibility, having as resulted improvement and development.

KEYWORDS: Quality, Procem, Certification, Organizacional Change.

1. INTRODUÇÃO

Com a abertura política no Brasil iniciou um processo pela busca de mudanças nos padrões de
competitividade. Segundo Bateman Snell (1998), qualidade é a excelência de seu produto
incluindo sua atratividade, ausência de defeitos, confiabilidade e segurança a longo prazo.
No Maranhão, em especial São Luís, começaram a surgir ações políticas com o objetivo de
melhorar essa competitividade, buscando inserir no mercado empresarial local as empresas de
pequeno e médio porte, que são as fornecedoras das empresas de grande porte. Uma das ações
políticas foi a implantação do PROCEM1, pelo PDF2.
*
Alunas do Curso de Pós-graduação em Gestão Estratégica da Qualidade da Faculdade Atenas Maranhense
(FAMA)
1
Programa de Certificação de Empresas
2
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
Os agentes estimuladores da implantação da certificação foram as empresas de grande porte
do Estado, no papel de clientes, com alto poder de compra exigindo dos seus fornecedores a
certificação.
Este trabalho se propõe a apresentar um estudo de caso com o objetivo de investigar as
vantagens proporcionadas pela Certificação do Procem, observadas na Empresa Ferreira
Transportes, localizada no Distrito Industrial de São Luís desde 1990, transportando cargas
fechadas. Possuem clientes de grande porte, como Alcoa, Billiton Consórcio de Alumínio do
Maranhão, Companhia Vale do Rio Doce e Petrobrás, atuando em todo o território nacional.
Foi certificado no Procem II no ano de 2003. Esta empresa foi escolhida pela facilidade de
acesso e a permissão para entrevistas.
Observa-se que o principal objetivo da certificação é a exigência do cliente. Quais são as
vantagens alcançadas com a certificação e de que forma a certificação contribuiu para a
melhoria dos processos desta organização?
Este trabalho busca investigar estas questões por meio de pesquisa bibliográfica, com caráter
descritivo e a pesquisa do estudo de caso propriamente dita. A metodologia utilizada no
estudo de caso se deu através de entrevistas, sustentadas por questionário, tendo também um
caráter perceptivo, analisando o ponto de vista dos entrevistados a respeito das vantagens de
certificar.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

As referências escolhidas para o desenvolvimento do artigo contaram com obras clássicas e


técnicas, além de pesquisas feitas pela internet. Esses recursos foram utilizados como forma
de orientação e execução das atividades programadas. A escolha deu-se através da forma
concisa com que os autores abordavam o assunto, tornando-o de fácil aprendizado. Algumas
empresas enumeram resultados positivos e vantagens decorrentes do processo de Certificação,
envolvendo índices gerenciais voltados para toda a empresa, facilitando assim as decisões.

2.1 Qualidade

Segundo o autor (CAMPOS, 1996), num mercado de metas desafiadoras e de difícil alcance,
se as organizações não conduzirem mudanças rigorosas, não atingirão suas metas e não
sobreviverão. Temos visto e vivido isso no dia-a-dia, nunca se falou tanto em melhorias e
qualidade como nesta última década. Em reuniões de dirigentes, seminários de treinamento,
em pesquisas de mercado, nos meios acadêmicos, esse tema tem sido extenso e intensamente
explorado. Mas, afinal, o que é qualidade? A palavra vem do latim qualitas, qualitatis,
possuindo vários significados, dependendo de como é utilizada. Um dos conceitos dela é dizer
que é uma adequação à finalidade de uso; outra se aplica à qualidade interna, que constitui a
maneira pela qual uma organização administra a qualidade de seus processos, produtos e
serviços.

Segundo (CHIAVENATO, 1999, p. 674), as organizações não existem no vácuo. Elas operam
um ambiente altamente competitivo e dinâmico. [...] a qualidade representa a mais importante
das armas competitivas de uma organização. [...] a preocupação com a qualidade traz
conseqüências saudáveis para a organização: ela melhora o desempenho em produtividade,
confiabilidade, entrega e preço.
2.2 Gestão de Fornecedores

A negociação com fornecedores no mercado é um ponto crítico, devendo buscar a relação


Ganha-Ganha, pois desta forma que se constroem relacionamentos. Visando o trabalho
conjunto entre as empresas junto aos grandes fornecedores, tendo-os como parceiros e
esperando resultados positivos como redução nos custos de inspeção, redução nos custos de
transporte, e garantindo a qualidade e versatilidade de um grande fornecedor.
Segundo (WOOD JR., 2004), [...] o desafio hoje não se resume à gestão de suas próprias
alterações. É necessário ampliar a gestão para toda a rede de valores na qual a empresa está
incluída, compreendendo fornecedores e canais de distribuição.

2.3 Processo de Certificação

A Certificação ou registro conforme uma norma é o resultado de uma avaliação independente


bem-sucedida, realizada por terceiros. Depois de ter escolhido o sistema de gestão que deseja
implementar, há certos passos a serem dados para que você possa começar.
Estabelecer e implementar de um modo integrado o desenvolvimento e qualificação de
fornecedores das grandes empresas instaladas no Estado do Maranhão, a partir da definição de
requisitos que caracterizem um fornecedor qualificado.
Os requisitos serão definidos a partir de necessidades primordiais que vão desde a simples
melhoria do atendimento até o desenvolvimento tecnológico, passando pela reorganização de
suas atividades contábeis, tributárias e trabalhistas, bem como, aplicação de ações preventivas
de segurança e qualidade de vida de seus trabalhadores.
Integrar a ação de desenvolvimento de fornecedores que as grandes empresas instaladas no
Estado vêm realizando.
Definir requisitos mínimos para a qualificação de fornecedores, a partir da troca de
experiências das grandes empresas.
Sensibilizar quanto à necessidade de aplicação de ações preventivas de segurança, saúde e
ambiente de trabalho e, evidenciar a importância de investimentos na prevenção de acidentes
e doenças no trabalho.
Promover a melhoria e o desenvolvimento das empresas fornecedoras instaladas no Estado,
garantindo o fornecimento de produtos e serviços com qualidade e a preços competitivos,
favorecendo o relacionamento entre fornecedores e compradores.
Possibilitar a partir de um banco de dados o intercâmbio de informações entre as grandes
empresas a respeito de fornecedores, o conhecimento da capacidade legal (requisitos
contábeis, tributários e trabalhistas), além da competência para fornecimento.

2.4 Processo de Certificação do Procem

O Programa Desenvolvimento de Fornecedores surgiu para melhorar e otimizar o


fornecimento de produtos e a prestação de serviços, atendendo a demanda das grandes
empresas.
O PDF propôs no ano de 2002, a realização do PROCEM - Programa de Certificação de
Empresas demonstrando comprometimento com o desenvolvimento local.
O primeiro programa foi um sucesso, então no ano de 2003, iniciou o PROCEM II, e em
2004, o PROCEM III, e todos seguiram a mesma metodologia do primeiro e sempre
acrescentando melhorias em todas as versões.
Atualmente o PROCEM inicia sua quarta turma fruto do sucesso das versões anteriores.
O PROCEM estabelece um sistema planejado e organizado, permitindo a disciplina no
processo de fornecimento, minimizando custos e aumentando a confiança dos compradores
que passaram a ter empresas certificadas nos aspectos de qualidade, tributos, impostos,
segurança e qualidade de vida no trabalho.

2.4.1 Objetivos do Procem

2.4.2 Geral

Estabelecer e implementar de um modo integrado o desenvolvimento e qualificação de


fornecedores das grandes empresas instaladas no Estado do Maranhão, a partir da definição de
requisitos que caracterizem um fornecedor qualificado.
Os requisitos serão definidos a partir de necessidades primordiais que vão desde a simples
melhoria do atendimento até o desenvolvimento tecnológico, passando pela reorganização de
suas atividades contábeis, tributárias e trabalhistas, bem como, aplicação de ações preventivas
de segurança e qualidade de vida de seus trabalhadores.

2.4.3 Específico

Integrar a ação de desenvolvimento de fornecedores que as grandes empresas instaladas no


Estado vêm realizando.
Definir requisitos mínimos para a qualificação de fornecedores, a partir da troca de
experiências das grandes empresas.
Sensibilizar quanto à necessidade de aplicação de ações preventivas de segurança, saúde e
ambiente de trabalho e, evidenciar a importância de investimentos na prevenção de acidentes
e doenças no trabalho.
Promover a melhoria e o desenvolvimento das empresas fornecedoras instaladas no Estado,
garantindo o fornecimento de produtos e serviços com qualidade e a preços competitivos,
favorecendo o relacionamento entre fornecedores e compradores.
Possibilitar a partir de um banco de dados o intercâmbio de informações entre as grandes
empresas a respeito de fornecedores, o conhecimento da capacidade legal (requisitos
contábeis, tributários e trabalhistas), além da competência para fornecimento.

3. ESTUDO DE CASO

3.1 Apresentação da organização Ferreira Transportes

A Empresa foi fundada em 22/11/1990, no Distrito Industrial, na cidade de São Luis - MA em


uma pequena sala alugada com apenas três funcionários. Hoje, quinze anos depois, ainda no
Distrito Industrial possui sede própria com aproximadamente 4000m2 e filiais em São Paulo-
SP, Recife-PE, Fortaleza-CE, Marituba - PA.
A Empresa tem investido permanentemente em recursos humanos, materiais e tecnologia para
ampliação de seus serviços e garantia de atendimento com qualidade. Atualmente conta com
uma equipe que supera 100 funcionários e possui uma frota de mais de 75 veículos Scania,
todos equipados com rastreadores via satélite, trabalha com mais de 60 motoristas agregados e
motoristas terceiros, visando atender as expectativas de seus clientes e aumentar sua fatia de
participação no mercado Nacional.
As principais informações coletadas na empresa pesquisada foram: Mudanças
Organizacionais, Controle e o Gerenciamento dos Processos.
3.2 Principais Mudanças Identificadas

Gestão Contábil, Tributária e Trabalhista: Acompanhamento assíduo de certidões, federais,


estaduais e municipais, maior preocupação quanto a utilização de livros fiscais, utilização de
contabilidade como ferramenta na tomada de decisão, preocupação em evidenciar obrigações
acessórias.
Qualidade e Produtividade: Criação de Manual da Qualidade, definição e divulgação de
Visão, Missão, Políticas e Valores, implantação do Planejamento Estratégico e reuniões para
acompanhamentos, definição e divulgação de Organograma, conhecimento das ferramentas de
qualidade, padronização de procedimentos, implantação de programas de melhorias
organizacionais, implantação de sistemática para identificação e controle de equipamentos e
ferramentas.
Responsabilidade Social: implantação de Código de Ética, maior preocupação em controlar as
atividades sociais, maior preocupação em proporcionar um ambiente físico agradável,
implantação de plano de benefícios, maior critério para contratação de profissionais, melhoria
de acesso às informações, maior preocupação com jornada de trabalho, criação de Política de
Responsabilidade Social, implantação de incentivo ao trabalho voluntário.
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente: Criação de divulgação de Política de Segurança,
implantação do Programa de Segurança abrangendo todos os níveis da organização,
padronização de principais processos operacionais contendo as medidas prevencionistas das
tarefas, implantação de ferramentas de segurança como Dialogo Diário de Segurança,
reuniões e campanhas, maior preocupação ao atendimento as Normas Regulamentadoras,
implantação de controle de destinação de resíduos, controle de potabilidade da água.

3.2 Pesquisa de Campo

Buscou identificar as vantagens que a certificação proporcionou à organização, realizou-se na


Ferreira Transportes – localizada no Distrito Industrial de São Luís – em 22/11/1990. A
empresa possui um universo de 110 funcionários e a pesquisa utilizou uma amostra de 18%
deste total, a definição do tamanho da amostra está relacionada aos colaboradores que têm
mais de dois anos de empresa. Através desta amostra, analisar uma situação complexa,
permitindo uma investigação. Foi definido o uso de questionário para coleta de dados. O
critério utilizado para seleção foi a facilidade de acesso e a permissão para entrevistas.
Foram realizadas entrevistas com cinco questões fechadas permitindo ao entrevistador
entender e captar a perspectiva dos participantes.
Com as informações coletadas e algumas observações feitas, criou-se um quadro comparativo
do antes e do depois da certificação. Com base neste questionário e mais os depoimentos que
colhemos para facilitar a visualização e a análise dos conteúdos coletados.
De um modo geral as limitações foram restritas. Na visão dos colaboradores foi constatado
um pequeno equilíbrio dos pontos positivos e negativos do programa.

3.3 Resultado da Pesquisa

O resultado aplicado na empresa está apresentado através de gráficos, permitindo a melhor


visualização e entendimento das respostas dos questionários, seguidos de comentários. Cada
figura corresponde à respectiva questão:
Figura 01: Por que você acha que a empresa buscou esta Certificação?

15%

12% Exigência do mercado (cliente)

Diferencial competitivo

Melhoria no processo
73%

Fonte: Pesquisa

Dos colaboradores entrevistados 73% responderam que o motivo da busca pela certificação
foi a exigência do cliente; 15% responderam que seria para alcançar diferencial competitivo.
Podemos perceber que os colaboradores entenderam claramente que a empresa somente
buscou a certificação por exigência do cliente e não para melhoria dos processos o que
dificultou o início do processo de certificação.

Figura 02: O que mudou na sua tarefa com a Certificação?

10%
15%
5%
Diminuiu e/ou eliminou retrabalhos
Padronizou processos
Aperfeiçoou tarefas
Burocratizou a tarefa
70%

Fonte: Pesquisa

70% dos colaboradores entrevistados responderam que sua tarefa foi padronizada com a
certificação; 15% responderam que a tarefa ficou mais burocrática; 10% afirmaram que, com
a certificação os retrabalhos diminuíram e até foram eliminados e apenas 5% estão satisfeitos
e responderam que a sua tarefa foi aperfeiçoada.

Figura 03: Quanto aos recursos existentes, o que mudou?

8%

30% Utilização adequada da ferramenta

Aumento no investimento dos recursos


62%
Não houve alteração

Fonte: Pesquisa
Para 62% dos entrevistados não houve alteração quanto aos recursos utilizados; 30%
responderam que a empresa fez mais investimentos em recursos; 8% responderam que depois
da certificação passou a utilizar as ferramentas de forma mais adequada.

Figura 04: O que melhorou com a Certificação?

19% Clima Organizacional

Controle, acompanhamento e
40% melhoria nos processos
Definição das responsabilidades

23% Não houve melhoria

18%

Fonte: Pesquisa

O que podemos perceber é que para os colaboradores a mudança não ocorreu como eles
gostariam; 40% responderam que não houve melhoria no processo; 23% responderam que
depois da certificação os processos estão controlados e com alguma melhoria; 18%
responderam que as responsabilidades foram definidas; 19% afirmaram que o clima
organizacional melhorou.

Figura 05: Você conhece a missão, visão, valores e política da empresa?

18%

Sim
Não
82%

Fonte: Pesquisa

Abordamos Missão, Valores e Política da empresa para percebermos o nível de envolvimento


dos colaboradores com a estratégia maior da empresa, 82% responderam que conhecem
demonstrando entendimento do que a estratégia se propõe; 18% afirmaram que não
conhecem, já ouviram falar, mas não entenderam a proposta.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a implantação da certificação PROCEM provocou principalmente mudanças
organizacionais. As mudanças se deram em todos os aspectos da empresa devido ao fato que a
certificação requer nos processos contábeis e trabalhistas, qualidade e produtividade,
segurança do trabalho e meio ambiente assim como responsabilidade social.
Em todos os módulos foram criados indicadores de acompanhamento de desempenho. Apesar
do processo de mudança atingir toda a empresa, observou-se frustração do pessoal de nível
operacional que tinham expectativas até mesmo de melhorias salariais, o que não ocorreu.
Ainda se constatou a percepção do nível operacional quanto à pós-certificação com a situação
anterior que serviu para a empresa se preocupar com a melhoria dos locais de trabalho, plano
de benefícios e inclusão social.
Já no nível administrativo, observou-se menor expectativa quanto à melhoria de remuneração,
atribuíram muitas limitações e burocratização devido às novas sistemáticas que foram
implantadas.
O nível de liderança acredita que a certificação é um mérito da empresa como um todo, em
todos os níveis.
Os benefícios decorrentes da implantação do Procem são evidentes nas organizações,
destacamos principalmente a identificação, organização e melhoria no controle dos principais
processos, como também a documentação voltada para Responsabilidade Social e Segurança
do Trabalho.
O Principal elemento facilitador na organização foi o comprometimento da alta direção.
Sendo que o processo de certificação como um todo dependia de recursos variados, incentivo
e às vezes até em certos casos imposição de quem detinha o poder máximo da organização.

Através do estudo de caso aqui apresentado, observamos a criação do PROCEM uma vez que
este demonstra melhoria na gestão da organização. Principalmente através da padronização,
treinamentos de pessoal e a criação de indicadores que auxiliam no momento de decisão.

Segundo Chiavenato (2002), as organizações dependem das pessoas e são constituídas de


pessoas e delas depende o seu sucesso e a sua continuidade.

A organização pesquisada confirma como um dos pontos positivos o treinamento de pessoal,


reafirmando o que Juran (1991) e Deming (1990), dão como fator importante para o sucesso
de Mudanças Organizacionais.
Apesar das dificuldades enfrentadas, o desafio foi bastante motivador, esperamos que este
trabalho contribua para as organizações de modo a incentivá-las a buscar novos desafios.
Apontamos algumas oportunidades para trabalhos futuros, como: Pesquisa enfocando cada
módulo; Pesquisa de forma quantitativa usando maior número de empresas; Pesquisa para
detectar a percepção de clientes e fornecedores de empresas certificadas; Estudo sobre
aumento de satisfação do pessoal de nível operacional.

REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. 6º ed. Rio de Janeiro, Editora
Campus. 2000.

CROSBY, Philip B. Qualidade e recursos humanos para o ano 2000. São Paulo, 1993.

DEMING, W. Edwards. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro,


Marques-Saraiva, 1990.

JURAN, J. M. GRYNA, FRANK m. Controle de qualidade handbook: conceitos, políticas


e filosofia da Qualidade. São Paulo, Makron, MeGraw Hill, 1991.

MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar. 1º


ed. Rio de Janeiro, Qualitymark Ed. 1997.

BANAS, Qualidade, Revista: Gestão processos e meio ambiente. Junho, 2006.

WOOD, Thomaz JR. Mudança organizacional. 4º Ed. 1997.

APÊNDICE I
PERGUNTAS ALTERNATIVAS

Clima Organizacional
Controle, acompanhamento e melhoria nos
O que melhorou com processos
a Certificação?
Definição das responsabilidades

Não houve melhoria


Exigência do mercado (cliente)
Por que você acha
que a empresa
Diferencial competitivo
buscou esta
Certificação? Melhoria no processo
Diminuiu e/ou eliminou retrabalhos

O que mudou na sua Padronizou processos


tarefa com a
Certificação? Aperfeiçoou tarefas

Burocratizou a tarefa
Utilização adequada da ferramenta
Quanto aos recursos
existentes, o que Aumento no investimento dos recursos
mudou?
Não houve alteração
Você conhece a Sim
missão, visão,
valores e a política Não
da empresa?

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