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Físico Química aplicada às Artes

Soluções, misturas coloidais e suspensões

Solubilidade

Reactividade dos metais

Diluição e factores de diluição

Cromatografia

Luz e cor
Soluções, misturas coloidais e
suspensões
Soluções, misturas coloidais e
suspensões

A uma mistura homogénea de duas ou mais substâncias dá-se o nome


de solução. Uma solução pode ser classificada quanto ao estado físico:

sólida
líquida
gasosa

Na primeira experiência feita na aula colocamos um cristal de iodo


num tubo de ensaio e seguidamente adicionamos água originando uma
solução;

o soluto é o iodo e o solvente é o álcool.


Soluções, misturas coloidais e
suspensões

As misturas coloidais são falsamente homogéneas. Como por


exemplo as tintas, o fumo, as gelatinas, o nevoeiro, a manteiga,
o leite, a pasta de dentes, a maionese, etc.

Na segunda experiência feita na aula ao colocar gelatina num


goblé com água e aquecer a mistura originou uma mistura
coloidal.
Soluções, misturas coloidais e
suspensões

Numa mistura heterogénea o tamanho das partículas já é


suficientemente grande para que sejam distinguidas a olho nu.
Ex: granito, areia, óleo.

Na terceira experiência registamos uma mistura heterogénea


ao agitar água com alguma areia e depois decantar para outro
copo o liquido. Podemos fazer o mesmo com água e óleo como
na imagem a baixo.
solubilidade
solubilidade

Solubilidade é a concentração do soluto numa solução saturada,


a uma dada temperatura.

Factores que afectam a Solubilidade:

. Ião comum;
. Temperatura;
. Reacções laterais;
. Formação de complexos;
. pH do meio.
solubilidade

Tendo em conta a quantidade de soluto dissolvido num


determinado solvente e a solubilidade deste, as soluções
podem apresentar-se:

. Insaturadas;

. Saturadas;

. Sobressaturadas.
solubilidade

As substâncias podem classificar-se como solúveis,


pouco solúveis ou insolúveis.

Sais muito solúveis

São muito solúveis praticamente:

Todos os sais de metais alcalinos;


Todos os sais de amónio;
Sais contendo os iões nitrato, clorato, nitrito, perclorato e
permanganato;
Hidróxidos de metais alcalinos e de bário;
Maioria dos cloretos, brometos, iodetos (excepto os de cobre,
prata, mercúrio e chumbo);
Maioria dos sulfatos (excepto os de cálcio, prata, bário,
estrôncio, chumbo e mercúrio);
Quase todos os acetatos (excepto os de prata e de mercúrio).
solubilidade

Sais pouco solúveis ou insolúveis

Maioria dos hidróxidos (excepto os referidos no ponto anterior);


Maioria dos carbonatos, cromatos, sulfitos, sulfuretos, fosfatos,
fosfitos (excepto os de metais alcalinos e de amónio).
reactividade dos
Reactividade dos metais

A reacção entre os metais depende do que reage com o quê;

Quando existe uma reacção, o acido vai “atacar” o metal dando


origem a um sal metálico e a liberação de (H2);

Bases são soluções condutoras de electricidade;

Os valores de PH que variam de zero a sete denominam-se por ácidos;

Os valores de PH que variam de sete a catorze denominam-se por alcalinos ou


bases;

O valor de PH igual a sete denomina-se neutro.


Reactividade dos metais

Potássio, Cálcio e Sódio – reagem com os ácidos, agua fria e vapor de


água libertando H2.

Magnésio, Alumínio, Zinco, Cromo, Ferro – reagem com os ácidos e


vapor de água, libertando H2.

Níquel, Estanho, Chumbo – reagem com os ácidos, libertando H2.

Cobre, Mercúrio, Platina, Ouro – não reagem com ácidos.


Reactividade dos metais

Reacções de oxidação-redução usada no nosso quotidiano em


exemplos como:
Reactividade dos metais

Oxidação é um processo através do qual um metal perde


electrões lançando os seus iões em solução;

As reacções de oxidação são, qualquer reacção entre o oxigénio


e um elemento ou um composto. À diminuição do teor em
oxigénio de um substância chama-se redução;

Numa reacção da oxidação-redução há sempre algo que sofre


oxidação e outro que sofre redução;

Um elemento oxida-se quando sofre uma perda total ou parcial


de electrões;

Um elemento reduz-se quando sofre um ganho total ou parcial


de electrões.
Reactividade dos metais
Reactividade dos metais

Previsão das reacções de oxidação-redução

· Um agente oxidante pode oxidar um redutor situado abaixo de


si na série electroquímica, transformando-se cada um no
respectivo par conjugado.

· Um agente redutor reduz um agente oxidante situado acima


de si na série electroquímica, transformando-se cada um no
respectivo par conjugado.

· Um oxidante não tem acção sobre um redutor colocado acima


de si na série electroquímica.

· Um redutor não tem acção sobre um oxidante colocado abaixo


de si na série electroquímica.
Reactividade dos metais

Corrosão dos metais


diluição e factores de
Diluição e factores de
diluição

A diluição é o acto físico de tornar a


concentração de partículas de soluto menor,
numa determinada solução.
1:10 1:10 1:10

100 10 1 0
Diluição e factores de
diluição

O factor de diluição é a razão entre o volume


da solução diluída e o volume da solução
inicial.
Factor de diluição = volume final/ volume inicial
Diluição e factores de
diluição

-Existem as diluições decimais que são diluições em que a


quantidade da substância diluída corresponde à unidade, ou
múltiplo da unidade e o volume final da solução diluída é igual a
dez ou múltiplo de dez (diluição de base 10);

-Existem as diluições decimais seriadas que são diluições


decimais preparadas em série e que possuem um factor de
diluição único e igual a dez
cromatografia
cromatografia

Técnica de separação utilizada para separação de componentes


de uma ou mais amostras de uma determinada matéria. A
cromatografia mais utilizada, tradicionalmente conhecida por
cromatografia em papel, caracteriza-se pela separação de
substâncias com diferentes solubilidades num determinado
soluto, onde a mistura a analisar é arrastada num meio poroso
e absorvente por um solvente apropriado. Dependentemente do
solvente, diferentes substâncias têm diferentes velocidades de
decomposição, daí só ao fim de algum tempo ser possível
verificar a separação dos componentes da mistura
cromatografia

É possível identificar a cromatografia por duas fases distintas: a


fase estacionária (ou fixa) e a fase móvel. Para além da
cromatografia em papel, ainda existem entre outros mais,
quatro tipos diferentes tipos cromatográficos:

Cromatografia de adsorção, onde a fase estacionária é sólida e


a fase móvel pode ser gasosa ou líquida;

Cromatografia planar, que também engloba a cromatografia em


papel, caracteriza-se por ter uma fase fixa suportada pelos
poros de um papel sobre uma placa de vidro, e por uma fase
móvel caracterizada pela força gravitacional ou por acção da
capilaridade;

Cromatografia em camada fina, que como fase móvel utiliza um


líquido ou um sólido (por retenção de substâncias), e como fase
fixa, terra diatomácea, celulose ou sílica, suportados por uma
placa de vidro ou metálica.
Cromatografia em coluna, é elaborada dentro de um tubo, onde
se dá a fase estacionária, constituída por algo sólido ou líquido,
e a fase móvel é sem divida, líquida
Na aula foi elaborado um exemplo de cromatografia em papel,
onde foram utilizadas tinta de caneta, água destilada, álcool e
4gobelés.

Os gobelés foram preparados com 100ml de cada substância,


tendo 2 com agua destilada e 2 com álcool. O papel
cromatográfico foi também preparado com uma pequena
amostra de tinta de caneta e seguidamente mergulhados nos
gobelés, em que as amostras entrassem em contacto directo
com o soluto, mas sim, que este fosse absorvido pelo papel
lentamente, afim de alcançar as amostras e separar os seus
componentes.
cromatografia
Tema principal : A luz e a cor
tema
principal

Luz (l. luce-). s. f. Fluxo radiante capaz de estimular a retina para


produzir a sensação visual.

A origem da luz é, de alguma maneira, análoga à origem do som.


Enquanto o som é originado a partir de oscilações mecânicas, podemos
dizer que a luz se origina de oscilações electromagnéticas ou da
oscilação de cargas eléctricas.

O corpo humano emite


radiação infravermelha que
pode ser detectada por
equipamentos como binóculos,
máquinas fotográficas e de
vídeo que tenham modo para
ver no escuro. Se a retina
humana fosse sensível à
radiação infravermelha, como
uma máquina de filmar, o
corpo humano seria
tema
principal
Isaac Newton ao fazer um pequeno furo numa cortina obteve um feixe
de luz que o fez incidir sobre um prisma. A luz, ao passar pelo prisma,
projectou na parede oposta uma mancha com as cores distribuídas do
vermelho ao violeta.

Este fenómeno só acontece quando o sol está relativamente baixo num


lado do céu e no outro lado existem nuvens escuras de chuva. Newton
constatou que a luz branca do sol é composta de luzes de todas as
cores visíveis, o que o prisma fez foi, simplesmente, separar essas
cores. A radiação que sofre maior desvio é a violeta e a que sofre
menor desvio é a vermelha.
tema
principal

Para além das radiações visíveis, existem muitas outras, de múltiplas


aplicações:

As microondas são radiações do tipo das ondas de rádio, mas de maior


energia. Têm elevado poder térmico, isto é, aquecem facilmente os
materiais em que incidem. Por isso são aplicadas em fornos
microondas.
tema
principal

As radiações UV são mais energéticas do que as visíveis. São emitidas


pelo Sol e por outras estrelas e são absorvidas, em grande parte, pela
camada de ozono da atmosfera terrestre. Provocam o bronzeamento da
pele, se absorvidas com moderação.

Os Raios-X são radiações bastante energéticas, que atravessam


facilmente a matéria. O grau da sua absorção depende da natureza do
material em que incidem.
tema
principal

A cor resulta da existência da luz. Portanto, com a ausência de luz não


existem cores, existe apenas a cor negra.
A luz do Sol contém vários tipos de radiações que constituem o
espectro electromagnético. E cada comprimento de onda corresponde a
um tipo de radiação.

Há três cores primárias: o azul ciano, o magenta e o amarelo primário

Também há três cores secundárias: o vermelho-alaranjado, o verde e o


violeta.

Cores terciárias são todas aquelas que resultam da mistura das três
cores primárias
tema
principal

Cores Quentes, são aquelas que nos transmitem a


sensação de calor
Cores Frias, são aquelas que nos transmitem a sensação de
frio.
 
tema
principal

A cor complementar de uma cor primária é a que resulta


da mistura das outras duas cores primárias.

O branco e o preto não são cores


mas nós vemo-las como tal. O
branco é luz e a soma de todas as
cores. Preto é ausência de luz e
aparentemente não é feita de
nenhuma cor. Misturando o branco e
o preto em quantidades diferentes
obteremos diferentes tons de
cinzento.
tema
principal
Uma cor pode ser apresentada segundo vários graus de pureza, esta
pode-se
apresentar pura ou misturada com outra cor.

Para escurecermos uma cor devemos misturar preto a essa mesma


cor.
Trabalho realizado por: Diogo Valente, Joana Barbosa, Pedro Sousa, Sofia do Mar
e Vanessa Espincho

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