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3,0
Doença Coronária
2,0
1,0
25 mg/dl
45 mg/dl
65 mg/dl
D L-c
0,0 85 mg/dl H
100 mg/dl 160 mg/dl 220 mg/dl
LDL-c
Gordon T et al. Am J Med 1977;62:707-714.
AVCs Evitáveis nos EUA por fator de Risco
Alcoolismo
Fibrilação Atrial
Tabagismo
Colesterol
Hipertensão
0 50.000 100.000 150.000 200.00
250.000
Número AVCs evitaveis
Sinvastatina Placebo
Melhor
Heart Protection Study
Eventos vasculares maiores por idade e sexo
N = 20.536 N = 9.515 entre 65 e 80 anos % Risco ( 95% IC)
Risco Sinvastatina Placebo
ESTATINA PLACEBO
Básico (10,269) (10,267)
Idade
< 65 831 (16.9%) 1091 (22.1%)
65–69 512 (20.9%) 665 (27.2%)
70–74 548 (23.8%) 620 (27.7%)
≥ 75 142 (23.1%) 209 (32.3%)
Sexo
Homens 1666 (21.6%) 2135 (27.6%)
24% SE 3
Mulheres 367 (14.4%) 450 (17.7%) redução
(2P <0.00001)
Todos os
2033 (19.8%) 2585 (25.2%)
pacientes 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4
LCAT
Lipoprotein lipase Lipoprotein lipase
HMG-CoA Sintetase
HMG-CoA
3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA
HMG-CoA Redutase
çcido Mevalônico
Dolicol Desmosterol
Colesterol
Vastatinas mais comuns
HO O
HO
_ R HO
COO Ca + COONa
R O
OH O OH
R'
F
O CH2CH2 F
CH3
N
H CH3 CH3 CH3
CH3
N
O
CH3
NH R''
R' R''
Fluvastatina
Atorvastatina Mevastatin H H
Lovastatin H CH3 _ +
HO COO Ca
_
Simvastatin CH3 CH3
HO + OH
COO Ca
OH
HO COONa F
F R
CH3
O R OH
CH3
N N O CH2CH2 N
CH3 CH3
N
O S CH3
H3C O
HO
Rosuvastatina Pitavastatina
Pravastatin
Vastatinas
Histórico
• Em 1976, Endo e Cols, descobriram que um metabólito do Penicillium
citrinum era inibidor da HMG-CoA redutase.
• Em 1980, Alberts e Cols, isolam a lovastatina a partir do Aspergillus
tereus.
Mecanismo de Ação
• Inibem a transformação de HMG-CoA em ácido mevalônico e por
conseqüente a formação de colesterol.
Farmacocinética
• Lovastatina e Sinvastatina são pró-farmacos, já as outras estão em suas
formas ativas.
• Lovastatina sofre efeito importante da alimetação.
• Eliminação hepática de 70 (lova) a 98% (atorva).
• Excreção fecal de 58 (sinva) a 90% (rosu).
Vastatinas
Ações Farmacológicas
1. Diminuem a síntese intracelular de colesterol.
• Inibição é parcial, pois a HMG-CoA se acumula no interior das
células.
• Necessário para a síntese de hormônios, vitamina D e
manutenção do equilíbrio de membrana.
2. Aumentam o número de Receptores de LDL , principalmente no
fígado, aumentando a depuração do LDL.
3. Interferem na produção de ApoB e consequente de VLDL.
4. Menor produção e maior captura hepatica de VLDL, leva a diminuição
da Trigliceridemia.
5. Elevação discreta de HDLc por mecanismos ainda não esclarecidos.
Vastatinas
Efeitos Pleiotróficos
1. Melhora da função endotelial, por efeito direto sobre mediadores
vasoativos (NO sintetase, NO e inibição da endotelina).
2. Efeitos antioxidantes, tanto para o LDL como para o HDL.
3. Efeito antiinflamatório.
4. Inibição da migração e proliferação de células musculares lisas.
5. Inibição da formação de células espumosas.
6. Efeitos antitrombóticos: Diminuição do fator tissular e agregação
plaquetária.
7. Estabilização da placa aterosclerótica.
8. Ação anticarcinogênica demonstrada em alguns animais.
9. Modulação da função imune (inibe a rejeição após Tx renal e
cardíaco.
10. Efeito antiosteoporótico por menor formação de osteoclastos.
Modificações nos níveis lipídicos
Fármaco Dose (mg) LDL-c HDL-c Triglicérides
Lovastatina 20 -24 % 7% -10 %
40 -34 % 9% -16%
80 - 40 % 10 % -19%
Sinvastatina 10 -28 % 5% -4 %
20 -35 % 5% -11 %
40 -40 % 12 % -19 %
Pravastatina 10 -19 % 12 % -9 %
20 -25 % 16 % -13 %
40 -27 % 16 % -15 %
Fluvastatina 20 -21 % 2% -7 %
40 -25 % 8% -10 %
80 -34 % 4% -12 %
Atorvastatina 10 -39 % 6% -19 %
20 -43 % 9% -26 %
40 -50 % 6% -29 %
80 -60 % 5% -37 %
Rosuvastatina 10 -51 % 14 % -10 %
20 -57 % 10 % -23 %
40 -63 % 10 % -28 %
80 -65 % 13 % -23 %
Estatina Fitoterápica (?)
• Monascus purpureus
• Red Yest Rice.
• Fitoterapia chinesa
• Extrato do Fungo sobre
arroz (Oryza sativa)
• Monaless ®
• Lovastatina.
• Mesmas recomendações de segurança e
prescrição.
Resinas separadoras de ácidos biliares
H H
C C C N CH2CH2 N
H2
CH2
CHOH
Cl
- CH2
+ N CH2CH2 N
CH2CH2 CH2N(CH3)3
n n
Cholestyramine Resin Colestipol hydrochloride
Colestiramina
• Não é absorvida no trato intestinal. Não tem efeito sistêmico.
• êon de Cl- é trocado pela Carboxila dos ácidos biliares e bloqueia a absorção
desses ácidos nos intestinos. Maior excreção fecal e menor absorção oferta ao
fígado.
• BLOQUEIO da VIA ENTERO-HEPçTICA de REABSORÇÃO de çCIDOS
BILIARES.
Posologia
• Envelopes com 4g de pó (16 a 24/dia).
• Versão “light” com adoçante fenilalamina.
• Uso deve ser prolongado, uma vez suspenso, retorna os níveis lipêmicos.
Resinas separadoras de ácidos biliares
Efeitos Adversos
• Interfere na motilidade intestinal: obstipação, plenitute, nauseas e
meteorismo.
• Pode ocorrer acidose hiperclorêmica em crianças.
• Diminui a absorção de vitaminas lipossoluveis (A, D e K) e de ácido
fólico.
• Alguns fármacos aniônicos (Digoxina, Tiroxina, tiazidas e warfarina)
podem ter sua absorção prejudicada.
• Discreto aumento dos triglicerides. (efeito paradoxal de aumento da
síntese de colesterol).
Aplicações Terapêuticas
• Hipercolesterolemia discreta a moderada.
• Crianças e adolescentes.
• Alivio em prurido de obstrução biliar parcial.
• Síndrome Diarreica crônica.
Inibidores Seletivos
OH
OH
N
F O
Ezetimibe
• Inibidor da absorção intestinal do colesterol, sem interferencias na absorção de
triglicérides, ácidos biliares e vitaminas lipossoluveis.
• Tem meia vida longa (aprox 24h), podendo ser administrado a qualquer hora do
dia.
• Após a sua absorção, liga-se a glicuroníneo no fígado e retorna a circulação
entero-hepática.
• Sem indução ou inibição ao as enzimas citocromo P450.
• Pode ser associado a outros fármacos (sinva e atorva).
Neomicina
• Antibiótico aminoglicosídeo, praticamente não absorvido no aparelho
digestivo.
• Bloqueia a absorção de colesterol alimentar.
• Tem ação sobre a flora intestinal.
Posologia
• 0,5 a 2,0 g/dia em duas tomadas.
Efeitos adversos
• Diarréia, ototoxidade e nefrotoxidade.
• Pode interferir na absorção de digitálicos (intervalo entre a
administração dos dois)
Fitoesteróis
• São capazes de interferir na absorção de colesterol. São mal absorvidos.
• Produzem redução de 10 a 15% de LDL-c.
• Podem interferir com a absorção de vitaminas lipossolúveis.
• No Brasil são adicionados a margarinas.
Orlistat
• Indicado para o tratamento da obesidade.
• Inibe a atividade das lipases gastrica e intestinal.
• Diminui a absorção de triglicérides da dieta e reduz a absorção de
colesterol.
1. Medir TGO, TGP e CPK antes de iniciar a terapia (criar valores basais)
2. Após o inicio da terapia e queixa musculares do paciente ou urina “escura,
medir novamente a CPK e TSH (hipotiroidismo predispoe a miopatia).
• Descontinuar medicação se 10x os valores basais.
• Monitoramento seriado se entre 3 e 10x os valores basais.
• Reduzir dose ou suspender temporariamente (ou permanentemente) a estatina.
Estados de Risco Aumentado para miopatia
• Idade avançada (> 80anos). • Uso de Medicações específicas
• Superfície corporal pequena • Fibratos (Genfibrozil)
• çcido Nicotínico
• Doença multisistemica (DM, IRC) • Ciclosporina
• Múltiplas medicações • Antifungicos (“Azois”)
• • Macrolídeos
Períodos peri-operativos (cirurgias
• Inibidores da protease
recentes) • Verapamil
• Amiodarona
• Abuso de çlcool
Hipertrigliceridemia
Drogas que agem principalmente na
Hipertrigliceridemia
• Fibratos (derivados do ácido fíbrico)
• çcido nicotínico (niacina) e derivados
• çcidos Graxos Ômega-3
Fibratos
Efeitos Adversos
• Intolerancia gástrica, diarréia, dores musculares, prurido, cefaléia e
leucopenia.
• Litogênese (maior excreção de colesterol na bile)
• Potencializa efeito de alguns fáramcos como : Fenitoína e
anticoagulantes.
• Monitorizar Tempo de Protrombina.
• Uso com cautela na associação com Vastatinas, maior toxidade
musculoesquelética.
Fibratos
Ciprofibrato 100 mg
Ácido Nicotínico
Doenças
• Obesidade ( ↑ CT , ↑ TG ↓ HDL )
• Diabetes ( ↑ TG, ↓ HDL )
• Hipotireoidismo ( ↑ CT , ↑ TG )
• Síndrome nefrótica ( ↑ CT , ↑ TG )
• Insuficiência renal crônica ( ↑ CT )
• Hepatopatias colestáticas crônicas ( ↑ CT )
Medicamentos
• Tiazídicos (↑ TG e ↓ HDL)
• Beta-Bloqueadores (↑ TG e ↓ HDL)
• Anticoncepcionais ( ↑ CT , ↑ TG )
• Corticoesteróides ( ↑ CT , ↑ TG )
• Inibidores da Protease ( ↑ CT , ↑ ↑ ↑ TG )
• Ciclosporinas ( ↑ CT , ↑ ↑ TG )
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de
Cardiologia; Arq Bras Cardiol vol 77, ( sup lII ) , 2001
Categorias de Risco e inicio de Terapia
medicamentosa (LDL-c) - 2001
Categoria de Risco Alvo MEV TM
Doença Coronária ou risco equivalente < 100 ≥ 100 ≥130
(100–129: droga opcional)
Multiplos fatores de risco (+2) < 130 ≥ 130 Risco 10anos 10–20%: ≥130
Risco 10anos <10%:
≥160
Zero ou um fator de risco < 160 ≥ 160 ≥190
(160–189: droga opcional)
Riscos Independentes
• Tabagismo
• Hipertensão > 140.90 ou sob medicação.
• HDL < 40 mg/dl
• História familiar de DAC prematura. Parente de 1º grau masc < 55 anos ou fem < 65 anos
• Idade > 55 anos (masc) ou > 65 anos (fem).
• Se HDL > 60 (subtrai-se um fator de Risco
• Se DM, igual a DAC.
Risco aumentado apartir de 70 mg/dl de
LDL-c
Cálculo de Risco em 10 anos de
Framingham - Homens
Cálculo de Risco em 10 anos de
Framingham - Homens
Benefícios da terapêutica na redução de
risco em prevenção secundária
Tratamento Redução de Risco Relativo Evento em 2 anos
Nenhum -X- 8%
Aspirina 25 % 6,5 %
Betabloqueado 30 % 4,5 %
r
Estatina 25 % 3%
iECA 25 % 2,3 %
Redução de Risco de 75 % !!
0
18% de Risco em
10 anos
2
18%
0
8
3 Fatores de Risco
HAS + Idade +Tabagismo
Terapia Medicamentosa,
além da Mudança do estilo
de Vida.