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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

APRENDIZAGEM COM MOBILIDADE NAS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS: REFLEXÕES E POSSIBILIDADES
NUMA PERSPECTIVA DIALÓGICA

Paulo Gaspar Graziola Junior


Revisão de literatura

Internacional Possíveis Avanços...


# questão didático-pedagógica –
ponto frágil no contexto da
aprendizagem com mobilidade
# compreender como se
configura uma prática pedagógica
Contextos Nacional com o uso de TD’s,
especificamente as TMSF
(Tecnologias Móveis Sem Fio)
# construir uma prática numa
perspectiva dialógica,
colaborativa e cooperativa,
Regional analisando esse processo
Objetivo

Compreender como as TMSF


podem contribuir para práticas
pedagógicas numa perspectiva
dialógica, colaborativa e
cooperativa.
Tecnologia, Sociedade em Rede e
Cibercultura

Teoria da Metáfora
da Hospitalidade

Na Teoria da Metáfora da Hospitalidade, proposta por Ciborra (2002), a


tecnologia é tratada como um hóspede. Esse hóspede pode ser
entendido como um convidado com o qual se aceita conviver ou como
alguém que pode nos ser hostil. Nesse contexto, hospitalidade refere-se
a tratar essa tecnologia com um olhar estranho e ambíguo, pois ao
permitirmos e aceitarmos esse “hóspede”, podemos considerá-lo amigo
ou inimigo.
Práticas Pedagógicas com o uso de TD’s

Diálogo Colaboração
Cooperação

[...] o diálogo é uma espécie de postura necessária, na medida em que


os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente
comunicativos. O diálogo é o momento em que os humanos se
encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re-
fazem. Outra coisa: na medida em que somos seres comunicativos uns
com os outros enquanto nos tornamos mais capazes de transformar
nossa realidade, somos capazes de saber que sabemos, que é algo
mais do que só saber. Freire e Shor (2006, p. 123)
Práticas Pedagógicas com o uso de TD’s

Diálogo Colaboração
Cooperação

Para Barros (1994), colaboração está relacionada com contribuição.


Para haver colaboração um individuo deve interagir com o outro,
existindo ajuda – mutua ou unilateral. (TIJIBOY E MAÇADA, 1998, p. 5)
Práticas Pedagógicas com o uso de TD’s

Diálogo Colaboração
Cooperação

Para Barros (1994), cooperação, além de atingir o significado de


colaboração, envolve o trabalho comum visando alcançar um objetivo
comum. Assim, o autor mostra que cooperação é mais complexa, mais
ampla e dentro dela está inserida a colaboração.
Para existir cooperação deve haver interação, colaboração, mas
também objetivos comuns, atividades e ações conjuntas e coordenadas
(TIJIBOY E MAÇADA, 1998, p. 5)
Aprendizagem com
Crescente formação
formal e continuada
mobilidade
Necessidades
aplicação desenvolvimento

Locomoção de pessoas
TMSF PDAs, palmtops,
(Tecnologias laptops,
Móveis Sem Fio) smartphones

temporalment
distantes e
interação Atores
humanos

geograficamente Oportunidades
de interação
Processos de
aprendizagem
tempo
aprender
Colaboraçã
lugar flexibilidade oCooperaçã
o
Aprendizagem Registro de fatos
e sons (câmera Consulta
informações via
com mobilidade digital)
internet

Qualquer
momento Ferramentas de atividades
aprendizado do
aluno
Qualquer Conteúdos
lugar didáticos Anotação
de idéias

OBJETIVA
Metodologia Corpo
inovadora docente
expandir

Limites físicos
Estratégias de
aprendizagem
Sala de aula
empresa
informal
formal
Protótipo – COMTEXT
(Ambiente de Competência em Contexto)
Natureza Workshop
Workshop
“Tecnologias
da Pesquisa Primeiro
Móveis e Sem Fio:
o novo paradigma
Momento
da ubiqüidade e
suas possibilidades
de aplicação” - GSI
Estudo de
Casos

Observação
Segundo direta
momento

Enfoque
Qualitativo
Oficina
Oficina Temática
Temática
“Diálogo,
Colaboração e
Cooperação no
Pesquisa contexto do
Participante trabalho coletivo” -
Secretariado
Corpus (sujeitos da pesquisa)
Definição e constituição
Áreas de do corpus
Conflito

Acesso ao dispositivo
Grupo móvel e ao ambiente
Secretariad
o - SCH (11)
Atender sujeitos
que necessitam Limitação da difusão
aprender de do sinal
forma não fixa
Grupo
GSI (13)
Relevância da aplicação em
ambiente não fixo

Investigar a construção de
conhecimento por meio da
interação entre sujeito-sujeito
e sujeito-objeto-sujeito, no
contexto do uso de TMSF
Instrumentos, materiais e coleta de dados

observação
Entrevista
semi-estruturada

skype

chat
Workshop Oficina Temática
GSI Secretariado
Diário

Fórum Mapas
Conceituais

e-mail Trocas e
elaboração
AMBIENTE Projeto de
COMTEXT questionários Aprendizagem
Desenvolvimento das práticas pedagógicas

Workshop Oficina Temática


“Tecnologias “Diálogo,
Móveis e Sem Fio: Colaboração e
o novo paradigma Cooperação no
da ubiqüidade e contexto do
suas possibilidades trabalho coletivo” -
de aplicação” - GSI Secretariado

Considerações
sobre os
achados
Workshop “Tecnologias Móveis e Sem Fio: o novo paradigma
da ubiqüidade e suas possibilidades de aplicação” - GSI

Dinâmica do # objetivo - promover a compreensão e discussão do novo


Workshop paradigma da ubiquidade e suas possíveis aplicações
para a UNISINOS;
# modalidade - b-learning (híbrido) -10 encontros (15h)
2 encontros presenciais físicos de 1h30 e os
demais presenciais digitais virtuais;
# atividades guiadas por perguntas-eixo (tópicos de
estudo/discussão);
# uso de iPAQs HP 4700 Pocket PC e das ferramentas
disponíveis no ambiente COMTEXT;
# material adaptado (PPT) em função do tamanho do
dispositivo;
# elaboração de um projeto de utilização de TMSF na
Unisinos com atividade final.
Considerações sobre os achados do Workshop que
subsidiaram a Oficina Temática

# quanto ao uso do chat – inserção de texto e leitura dificultados;


# quanto à criação dos projetos – padrão de estrutura em formato word;
# quanto ao tamanho do dispositivo – material transformado em PPT;
# quanto à visualização – uso de vídeos para uma melhor visualização e
motivação nas atividades propostas;
# quanto ao tempo para desenvolvimento dos projetos – a partir do
quinto encontro (metade do workshop);
# quanto à adaptação e experimentação do dispositivo móvel e do
ambiente COMTEXT – não houve um tempo inicial para essa adaptação
e experimentação;
# quanto ao tempo para a entrega das atividades – pouco tempo
(intervalo) seguindo um cronograma pré-determinado;
Considerações sobre os achados do Workshop que
subsidiaram a Oficina Temática

# quanto a ferramenta diário – somente nos quatro primeiros encontros;


# quanto ao foco da prática pedagógica – práticas pedagógicas
centradas no conteúdo a ser aprendido, além do dispositivo móvel e o
ambiente COMTEXT;
# quanto à organização do processo formativo e proposição de
temática, atividades e cronograma – definidas pelo professor-orientador,
sendo poucas atividades reformuladas ao decorrer do Workshop;
# quanto ao uso do ambiente COMTEXT – maioria das atividades
usando o ambiente COMTEXT via desktop e não móvel.
Oficina Temática “Diálogo, Colaboração e Cooperação no
contexto do trabalho coletivo” - Secretariado

Dinâmica
da Oficina
# objetivo - promover a compreensão dos conceitos de
Temática diálogo, colaboração e cooperação e sua importância para o
desenvolvimento de atividades que exigem articulação em
equipe, por meio de vivências de práticas pedagógicas
colaborativas no contexto da Aprendizagem com mobilidade;
# modalidade - b-learning (híbrido) - 16 encontros (30h)
2 encontros presenciais físicos semanais de 1h30
demais presenciais digitais virtuais;
# temáticas, atividades e cronograma definidos de forma
colaborativa e flexível, emergindo do contexto da prática
diária dos sujeitos;
# uso de iPAQs HP 4700 Pocket PC e das ferramentas
disponíveis no ambiente COMTEXT;
Oficina Temática “Diálogo, Colaboração e Cooperação no
contexto do trabalho coletivo” - Secretariado

# material adaptado (PPT) e uso de vídeos em função do


Dinâmica tamanho do dispositivo;
da Oficina
Temática
# tempo e espaço para familiarização dos sujeitos com os
iPAQs e o ambiente COMTEXT, encontrando um sentido na
sua aprendizagem prática-reflexiva;

# encontros com grupos de 5 a 6 pessoas, mesclando as


secretarias;

# elaboração de projetos de aprendizagem de forma


dialógica, colaborativa e cooperativa conforme
temática/problematização do consenso entre os sujeitos e
de seus contextos profissionais, culminando numa posterior
aplicação prática no dia-a-dia.
Configuração da prática pedagógica
usando TMSF

Hospitalidad
e

Interação,
Diálogo, Uso do protótipo
Uso do dispositivo Colaboração
móvel (PDA) (ambiente
e Cooperação COMTEXT)

APRENDIZAGEM
Configuração COM
da prática MOBILIDADE Espaço,
pedagógicas Tempo
com uso de e Mobilidade
TMSF

Processo de
Ensino e
Aprendizagem
Quanto ao uso do dispositivo móvel (PDA) e do
protótipo (ambiente COMTEXT)

limitação de acesso à rede wireless;


Limitações do
dispositivo > limitação em relação à escrita (tamanho do dispositivo);
móvel (GSI)
> limitação em relação ao pouco tempo de duração das
baterias do dispositivo.

problemas técnicos dos dispositivos;

Limitações do limitação da velocidade de acesso à rede wireless


dispositivo (quando concentrado o acesso num mesmo espaço, além
móvel (SCH)
da velocidade de transmissão mais reduzida;

> limitação em relação à escrita (tamanho do dispositivo),


também evidenciado pelos sujeitos da GSI.
Quanto ao uso do dispositivo móvel (PDA) e do
protótipo (ambiente COMTEXT)

limitações ergonômicas (limitações em relação à


Limitações
do protótipo escrita, em função do tamanho do dispositivo), como
– ambiente inserção de data e a barra de rolagem;
COMTEXT
(GSI) > limitações técnicas (erro no armazenamento de dados)
e limitações de acessibilidade (interface).

Limitações > limitações técnicas (erro no armazenamento de


do protótipo dados);
– ambiente
COMTEXT
(SCH) > limitações de acessibilidade.
Quanto ao uso do dispositivo móvel (PDA) e do
protótipo (ambiente COMTEXT)

Possibilidades de serviços, como por exemplo:


Possibilidade > aplicações com recursos de voz,
s (GSI) > métodos de moderação em discussões (chat);
> oferta de serviços a alunos;
> interfaces mais naturais.

Reflexão do uso do dispositivo móvel (PDA) e do protótipo


(ambiente COMTEXT):
Possibilidade  no plano individual, por meio do saber construído (as
s (SCH)
aprendizagens), e no plano coletivo, por meio da interação
com os colegas;
> reflexão da influência dessas tecnologias nas suas
práticas cotidianas.
Quanto ao uso do dispositivo móvel (PDA) e do
protótipo (ambiente COMTEXT)

Alguns sujeitos da GSI e do SCH, perceberam as TMSF


como:
Hospedagem > uma novidade (algo novo, a ser explorado),
dispositivo identificando-as assim, naquele momento, como algo ainda
móvel a ser ou não “hospedado”;
(GSI e SCH) > em processo de hospedagem devido às resistências
em relação a essa tecnologia;
> Uma possível adaptação (hospedagem).

Os sujeitos da GSI e do SCH demonstraram certa adaptação


(hospedagem), uma possível aproximação em relação ao
Hospedagem COMTEXT.
Ambiente
COMTEXT - Para a Teoria da Metáfora da Hospitalidade para haver uma
(GSI e SCH) adaptação da tecnologia é preciso que ela faça parte da vida
diária do sujeito, integrando-se as rotinas e contextos de
trabalho e com o tempo podendo se naturalizar.
Quanto ao uso do dispositivo móvel (PDA) e do
protótipo (ambiente COMTEXT)

- Gostei muitoo deste bichinho. quero um para mim..... (Sujeito F-SCH)


Hospedage - Muito legal fazer a busca e pesquisa de sites pelo PDA. Fácil e rápido,
m quero um PDA p uso pessoal. Hehehehe (Sujeito G- SCH)
Ambiente ... Por fim, no que diz respeito a ferramenta já me sinto bem ambientada.
(Sujeito B- SCH)
COMTEXT -
... Estou gostando muito da ferramenta, ela tem muitos recursos, gostaría
moods de explora-la mais. (Sujeito G- SCH)
(SCH) ... Fiquei ansiosa em ver o resultado e ao mesmo tempo frustrada pela
pouca participaçao.???? (Sujeito D- SCH)
Quanto a ferramenta, minha vontade foi de jogar contra a parede, pois
havia feito a tarefa, enviei a resposta e não salvou. (Sujeito E- SCH)
... estou gostando mt do ambiente e o dispositivo so requer pratica
mesmo. (Sujeito I- SCH)

Percebeu-se os chamados “estados-de-espirito” (moods), evidenciando as


emoções dos sujeitos no processo de hospedagem da tecnologia, ligadas as
características biográficas, éticas e históricas das pessoas envolvidas, os quais
demonstraram emoções relacionadas a sentir-se bem com a tecnologia
(possível hospedagem) ou ao contrário, uma repulsa (possível não
hospedagem).
Quanto à configuração das práticas pedagógicas
com o uso de TMSF

A importância da modalidade b-learning, principalmente


quando:
A
> não há uma cultura de uso de TDs, especificamente as
modalidade
b-learning TMSF, onde os sujeitos não estão “acostumados” com
(híbrido) – essa virtualidade e, no contexto da aprendizagem com
(SCH) mobilidade;
> quando os sujeitos não trabalham no mesmo espaço
físico.

Projetos de
Aprendizagem
A necessidade, nas práticas que utilizam projetos de
– Formação e aprendizagem, de possibilitar um tempo inicial para
organização essa fase complexa que é o processo de formação e
dos grupos – organização dos grupos para trabalhar com o
(SCH) desenvolvimento de projetos de aprendizagem.
Quanto à configuração das práticas pedagógicas
com o uso de TMSF

Projetos de A motivação dos sujeitos, por meio das


Aprendizagem observações realizadas nos encontros presencial-
– motivação físicos, sobretudo na apresentação final dos
(SCH) projetos.
Quanto à configuração das práticas pedagógicas
com o uso de TMSF

Uso de
Mapas
Conceituais
(SCH)

Uso dos mapas como:


uma possibilidade efetiva de prática com os sujeitos do SCH que os
utilizaram como um recurso de aprendizagem, por meio de duas atividades que
faziam uso de apresentações e vídeos, a partir dos quais criaram os referidos mapas.
 é preciso pensar nos objetivos de seu uso, sobre tudo no contexto da
mobilidade, devido ao tamanho reduzido do dispositivo móvel, e por ser um
objeto gráfico.
Quanto à configuração das práticas pedagógicas
com o uso de TMSF

sua importância do ponto de vista das relações


Atividade com o outro e do diálogo, tão necessário, em
“Quem sou atividades que envolvem TDs, e nesse caso
eu?” específico TMSF.
(SCH)
> evidencia como possibilidade de um
paradigma emergente, nas práticas pedagógicas
com o uso de TMSF, dando um valor especial às
subjetividades, às sensações, às impressões,
desejos e afetos dos sujeitos imbricados no
processo educativo.
Quanto ao espaço, tempo e mobilidade

por não conseguirem ler o material das atividades


propostas, o que consequentemente tornava as
interações improdutivas, indicaram o tempo como um
possível “limitador”;
Fator tempo confirmam o tempo como “limitador” nas atividades
como propostas, em função das demandas geradas pelas
limitador
atividades profissionais diárias.;
(GSI)
 restrição em relação à aprendizagem com
mobilidade, pois uma de suas premissas é
justamente utilizar os chamados “tempos mortos”;

a falta de infra-estrutura das redes sem fio e seu


alto custo acabam limitando também o uso desses
“tempos mortos”;
Quanto ao espaço, tempo e mobilidade

Fator
O fator tempo pode ainda figurar como uma possibilidade
tempo
enquanto de reflexão da pratica dos sujeitos, pois devido às suas
reflexão limitações, os sujeitos acabam refletindo e relacionando-o à
(SCH) sua prática.

> Os sujeitos da GSI evidenciam o espaço físico (contexto de


trabalho) como um limitador nas atividades propostas, pois o
Espaço
contexto dos sujeitos, acabou impondo certas restrições, em alguns
físico
casos, a não realização das atividades propostas.
enquanto
limitador
> a mobilidade foi de certa forma “limitada”, pois mesmo os
(GSI e SCH)
sujeitos estando em um processo de mobilidade
(desterritoriliazação), usando dispositivos móveis, acabam tendo
o fator “espaço físico” como limitador (territoriliazante) e
controlador do fluxo de informações.
Quanto ao espaço, tempo e mobilidade

A limitação do espaço físico (contexto),


Uso do
além das limitações tecnológicas e
iPAQ e do
PC (GSI) ergonômicas dos dispositivos móveis,
os sujeitos da GSI, preferiram o uso
do dispositivo fixo (PC) em relação
ao dispositivo móvel.
1%

37%

iPAQ
Desktop
iPhone®

62%
Quanto ao espaço, tempo e mobilidade

> o uso dos dispositivos em casa, como uma


Espaço
possibilidade de participação maior nas atividades
enquanto
possibilidad propostas, em função de que nesses momentos, não estão
e presos ao contexto de trabalho.
(SCH)
Esse fato evidencia mais uma vez a restrição e a mobilidade
“limitada” que fez parte de ambas as capacitações, pois não
era permitido aos sujeitos sair com os PDAs fora do espaço
da Universidade, evidenciando uma mobilidade além de
“limitada”, também “controlada”, principalmente em função
da questão de segurança.
Quanto ao espaço, tempo e mobilidade

os sujeitos da GSI evidenciaram esse fator, em função de


atuarem profissionalmente em locais (espaços físicos)
diferentes da Universidade, o que exige desses
Uso efetivo
da profissionais estarem em constante mobilidade física,
mobilidade diferente dos sujeitos do SCH;
(GSI)
> o uso efetivo da mobilidade pode expandir os limites das
práticas possibilitando ainda a realização de outras
atividades, como por exemplo, saídas a campo, localização e
formação de grupos conforme afinidades dos sujeitos, entre
outras.
Quanto à interação, o diálogo, a colaboração e a
cooperação

A interação, por meio do uso do chat (temporalidade


Interação/ síncrona) foi considerada, pelos sujeitos da GSI, como o
colaboraçã principal meio para a realização do diálogo, de possíveis
o contribuições (colaboração), trocas entre os sujeitos.

A função do professor-orientador como mediador, foi


fundamental, pela própria exigência da ferramenta em
haver uma organização das idéias dos sujeitos, e em função
também do tamanho do dispositivo (problemas na inserção dos
dados).
Quanto à interação, o diálogo, a colaboração e a
cooperação

a ferramenta diário serviu como meio principal de


interação e de diálogo entre os sujeitos e o
Interação/ professor-orientador, por se tratar de um espaço para
diálogo registro individual das aprendizagens, das
dificuldades e sentimentos em relação a elas, além de
permitir um feedback do professor-orientador;

 a ferramenta diário como um espaço de


possibilidade de diálogo e reflexão dos sujeitos
acerca de sua prática e do professor-orientador
acerca do processo de aprendizado do sujeito e do
direcionamento dessas práticas, sobretudo, quando
estas estão imersas em um contexto emergente, como
ocorre na aprendizagem com mobilidade.
Quanto à interação, o diálogo, a colaboração e a
cooperação
Tópico: Tecnologias Móveis e Sem fio
posted by Profe (10:46) Quais são as principais tecnologias para a ubiqüidade
(dispositivos, redes, ferramentas de desenvolvimento de soluções ubíquas) ?
posted by Sujeito E-GSI (15:28) Acredito que as principais tecnologias para a
Colaboração ubiquidade são os dispositivos e o desenvolvimento de soluções ubiquas, os
dispositivos já estão bem adiantados em tecnologia de acesso e mobilidade; na
(GSI) parte de desenvolvimento de soluçoes ubiquas que ainda está andando devagar
em relação aos dispositivos, na verdade para muitos é um assunto
completamente desconhecido.
posted by Profe (15:35) Eis aí uma boa oportunidade, não??
posted by Sujeito H-GSI (07:56) Compartilho da mesma opinião do Sujeito E-
GSI. Creio que os aparatos e tecnologias para a elaboração de aplicações e
soluções ubíquas não estão no mesmo compasso que os dispositivos existentes.
Tempos a questão da WAP linguagem para desenvolvimento de aplicações para
celular e os jogos feitos para esses dispositivos, área esta que o Brasil e uma
referência, mas para soluções ubíquas carece de um empurrãozinho.
posted by Profe (14:36) Pessoal, eis aí- oportunidades... Que tipo de solucao
inovadora poderiamos propor?
posted by Sujeito D-GSI (11:39) Queria saber em quais padrões vcs apostam
para implementação imediata e futura - Wi-Fi, WiMax, 3G...? Há alguma
tecnologia nova para as redes sem fio ?
posted by Profe (19:49) Oi Sujeito D-GSI! Eu aposto no WiMax! Se as
operadoras deixarem... rsrsrsr
Quanto à interação, o diálogo, a colaboração e a
cooperação

Tópico: Sujeito G-SCH (Quem sou eu)


posted by Sujeito G-SCH (14:58) Me considero uma pessoa calma, determinada
e muito dedicada as coisas e pessoas que gosto. Estou sempre em busca do
Colaboração novo, gosto de compartilhar conhecimentos e experiencias. Adoro trabalhar em
equipe, acredito ser uma portunidade de aprender a conviver, respeitar as
(SCH) diferenças, dividir espaço e atividades. E isso ai!!!
posted by Sujeito J-SCH (16:12) Tua resposta tornou meu dia mais feliz, de
verdade! Obrigada amiga! Eu te considero e admiro, ALÉM de muitos outros
fatores, por tua serenidade, responsabilidade e profissionalismo. Fora do
ambiente de trabalho, teu profissionalismo é sinônimo de amizade leal, o que
verdadeiramente me cativou!
posted by Sujeito H-SCH (11:12) Poxa, adorei o que escrevestes! Também gosto
muito de conversar contigo. És uma ótima colega, excelente pessoa e grande
amiga.
posted by Sujeito E-SCH (11:57) Sujeito G- SCH, admiro este teu jeito, parece
realmente ser muito tranquila e dedicada.
posted by Sujeito K-SCH (16:12) o trabalho em equipe é gratificante!O contato
com as diferenças que existem, aprender a aceitar as diferentes opiniões, a
colaboraçâo, e até, o conforto dos colegas quando estamos tristes
e/magoadas(os), não é Sujeito H-SCH? Obrigada amiguinho(a)!
Quanto à interação, o diálogo, a colaboração e a
cooperação
Tópico: Sugestao de tema
(1)posted by Sujeito I-SCH (16:32) O olhar para as diferenças, o que fazer, como agir no
ambiente de trabalho?
Alguem tem interesse no tema?
(2)posted by Sujeito E-SCH (11:56) Sujeito I-SCH, pensei talvez em partirmos do seguinte
Cooperação problema As resistencias num trabalho em equipe. Podemos abordar muitas questoes, entre
elas as diferenças, desmotivaçao, falta de dialogo, resistencias as ideias, mudanças. O que
(SCH) acha. A Sujeito F-SCH tambem envia sugestao.
(3)posted by Sujeito F-SCH (11:58) partindo do pressuposto de que todos somos diferentes,
mas nao esquecendo que os opostos se atraem, acho que podemos trabalhar a questao das
diferenças, enumerandoas, fazendo um mapa conceitual, e uma delas poderia ser a
resistencia proposta pela nirse, o que achas...
(4)posted by Sujeito F-SCH (12:00) que tal montarmos um trio de tres... eu, vc e a nirse
...hehehehe
(5)posted by Sujeito I-SCH (12:13) Gurias,gostei mt da abordagem. Hj nao irei participar do
grupo,tenho aula,mas prometo estruturar alguma coisa no final de semana e enviar por e-
mail ou na terça a gente se fala. Gostei da ideia do mapa,talvez pudessemos fazer um mapa
de cada um.Tem um teste qfiz na aula mt legal,ele mostra nosso potencial e nossas
dificuldades dentro da empresa.Quando trabalhei com ele na aula pensei mt em nos. A
gente pode reproduzir e aplicar nos grupos..nossa,cheia de ideias,hehe
(6)posted by Sujeito E-SCH (10:41) Sujeito I-SCH, sim vamos dar uma olhada no material.
Precisamos definir as certezas, as nossas duvidas.
(7)posted by Sujeito D-SCH (11:58) Pensando neste tema, me pergunto. Até que ponto as
pessoas aceitam e respeitam as diferenças dos outros? Porque acontece isso? Sera que
nos permitimos alguem interfira em nossa vida? As vezes nos nao percebemos nossas
falhas e qdo alguem as aponta, como reagimos? Aceitamos? Pensem nissso.
(8)posted by Sujeito E-SCH (19:08) Sujeito I-SCH, dei uma lida nos questionários que
podemos usar na nossa dinâmica do projeto. Todos parecem ser importantes pois focam
temad diferentes. No entanto, são extensos. Talvez devessemos aplicar só um.
Quanto às implicações nos processos de ensino e
de aprendizagem

Mediação  similaridade em relação à forma como foi


professor- desenvolvida a mediação pedagógica dos professores-
orientador orientadores, quanto a três aspectos distintos (em
(GSI e SCH) relação ao conteúdo, em relação à participação dos
sujeitos e em relação à organização do processo),
porém interligados;

 a importância da mediação pedagógica numa


perspectiva dialógica entre aluno e professor, não
limitando o papel do professor a somente fornecer
informações, mas assumindo a mediação, no contexto
das TMSF, das interações entre aluno-informação-
dispositivo-aluno.
Quanto às implicações nos processos de ensino e
de aprendizagem

> a disponibilidade e a dinâmica utilizada pelo professor-


orientador, estabelecendo uma relação entre a didática
do professor-orientador e o seu comprometimento
perante a Oficina Temática, no sentido de criar um clima
Mediação
professor- agradável e saudável que propiciasse a aprendizagem,
orientador evidenciando assim uma relação heterárquica e de diálogo
(SCH) entre o professor-orientador e os sujeitos;

> a necessidade de um comprometimento de parceria


na relação professor-aluno, não excluindo as
responsabilidades de cada um, possibilitando assim
espaços de ensino e de aprendizagem.
Quanto às implicações nos processos de ensino e
de aprendizagem

Os sujeitos da GSI evidenciaram que implica em:


necessidade de aprender a utilizar o equipamento
Aprendizage (hardware e software),
m pensar na oferta de serviços para os alunos, sendo
(GSI e SCH) que alguns apontam ainda como implicações a
motivação para a pesquisa e para a colaboração.

Para os sujeitos do SCH, implica em:


muitas aprendizagens novas;
possibilidade efetiva de interação, de diálogo e de
trocas;
em aprender a organizar e administrar o tempo,
em comprometimento e reflexão;

Assim, as percepções dos sujeitos (GSI e SCH) vão ao


encontro das propostas de suas capacitações.
Assim, respondendo ao problema central dessa dissertação que
consistiu em investigar “Como as TMSF podem contribuir para
práticas pedagógicas numa perspectiva dialógica, colaborativa e
cooperativa” podemos dizer...

Possibilitar a criação de ambientes que possibilitem ao sujeito


aprendiz continuar a aprender, mesmo estando fora da instituição/lugar
formal de ensino e/ou seja, em contexto de mobilidade.

Haver um planejamento aberto, flexível, isto é, uma dinâmica que se


adapte e respeite fundamentalmente o contexto dos sujeitos envolvidos
nesse processo, pois ao usaram as TMSF, dentro da sua prática cotidiana,
estes ficam limitados ao espaço de trabalho diário (físico) e à questão
“tempo”.

> Possibilitar espaços de reflexão, por meio do saber construído (as


aprendizagens) do sujeito, no plano individual, e por meio da interação e do
diálogo com os colegas e o professor-orientador, no plano coletivo, além da
reflexão desses sujeitos da influencia dessas TMSF nas suas práticas
diárias, para desse modo, revisarem e reconfigurarem suas práticas.
Assim, respondendo ao problema central dessa dissertação que
consistiu em investigar “Como as TMSF podem contribuir para
práticas pedagógicas numa perspectiva dialógica, colaborativa e
cooperativa” podemos dizer que:

Propiciar atividades dando um valor especial às sensações,


subjetividades, impressões, desejos e afetos dos sujeitos, imbricados
no processo educativo, não esquecendo os objetivos de seu uso, sobretudo
no contexto da mobilidade, devido às restrições técnicas e ergonômicas dos
dispositivos móveis, não se esquecendo de prevalecer as questões
didático pedagógicas em relação às questões tecnológicas.

 Pensar numa forma de adaptar seu melhor seu uso ao contexto dos
sujeitos, para não acabar limitando a participação por parte dos sujeitos e a
própria hospedagem dessas tecnologias.

 Propiciar encontros (sejam presenciais-físicos ou online) como espaços


de apoio e de “encontro”, principalmente para resolução de dúvidas,
trocas e questionamentos.
Assim, respondendo ao problema central dessa dissertação que
consistiu em investigar “Como as TMSF podem contribuir para
práticas pedagógicas numa perspectiva dialógica, colaborativa e
cooperativa” podemos dizer:

Pensar na mediação pedagógica, numa perspectiva dialógica entre aluno


e professor, na qual o professor tem a função de orientador, problematizador,
não limitando o papel do professor a somente fornecer informações, mas
assumindo a mediação das interações entre aluno-informação-dispositivo-aluno.

Usar a possibilidade das ferramentas chat, fórum e diário como algumas


alternativas para as práticas pedagógicas com o uso de TMSF, que podem
propiciar a interação, diálogo, colaboração e cooperação;

Pensar no uso de projetos de aprendizagem que podem configurar como


possibilidade de prática pedagógica que instiga a ação, a interação dos
sujeitos, mediada pelo professor-orientador, contribuindo para a formação
de sujeitos autônomos, reflexivos, e com alto nível de autoria e ainda propiciar
processos de cooperação.

Perceber como alguns desafios tecnológicos e ergonômicos, de tempo e


de espaço, podem afetar ou restringir o seu uso nas práticas pedagógicas
no contexto da mobilidade.
Assim, respondendo ao problema central dessa dissertação que
consistiu em investigar “Como as TMSF podem contribuir para
práticas pedagógicas numa perspectiva dialógica, colaborativa e
cooperativa” podemos dizer que:

Ter o fator “tempo” como sinalizador, pois não bastando somente prover
acesso aos conteúdos em qualquer lugar e a qualquer momento, mas
propiciar espaços e um tempo hábil para que os sujeitos possam ler,
estudar, agir, interagir, enfim construir conhecimento.

 Estar atento ao contexto de cada sujeito, não esquecendo as restrições


dos “tempos mortos” (tempos livres), e sua dualidade, pois se por um lado é
interessante o uso desses “tempos mortos”, por outro, podem trazer uma série
de riscos, como por exemplo, uma sobrecarga de informações e um
controle informacional.

Não esquecer do fator “espaço físico (contexto)” que pode de certa


forma “limitar” a mobilidade, o uso efetivo dela, devido principalmente às
restrições tecnológicas de acesso a rede em diversos pontos.

Possibilitar o uso “efetivo” da mobilidade, que além de poder expandir


os limites das práticas podem ainda propiciar outras possibilidades,
como por exemplo, localização e formação de grupos conforme afinidades dos
sujeitos, anotações de observações em saídas a campo, entre outras
possibilidades.
Trabalhos Futuros
 Quais as possibilidades de trabalhar num contexto móvel sem
limitações de acesso à rede e mobilidade, por exemplo, com acesso à
rede 3G?

Como os sujeitos poderiam realizar saídas de campo com


dispositivos móveis?

 De que forma isso contribuiria para o ensino e a aprendizagem do


sujeito?

> Quais as possibilidades em trabalhar por localização de grupos por


interesse, conforme suas definições de perfil gravadas previamente?

> Quais as possibilidades de uso de outros dispositivos, como por


exemplo, o iPhone, que permite outras funcionalidades além das
oferecidas pelos PDAs?

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