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II CICLO DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL 2008

EPIDEMIOLOGIA DAS
DOENÇAS BUCAIS
Profª Dra. EVELYNE PESSOA SORIANO

Março - 2008
 Antigüidade Clássica – Hipócrates → Galeno.
H  John Graunt - estatística vital – mortalidade.
I  Pierre Louis
S  Louis Villermé

T  William Farr

Ó  John Snow – cólera.


 Louis Pasteur
R  Semmelweiss
I  Mendel
C Grécia Clássica: epidemia.
Século XIV: epidemiologia – texto espanhol sobre a peste.
O Século XIX: investigações e presença nos livros sobre higiene.
E
P EPIDEMIOLOGIA
I
D Grego: Epi = sobre
E
Demos = povo
M
I Logos = povo

O
L
O Estudo sobre o povo ou sobre o
que afeta o povo/população.
G
I
A
E Inicialmente:
P
I Relacionada apenas à investigação de doenças e
controle de epidemias.
D
E Posteriormente:
M “Ramo das ciências da saúde que estuda, na população,
I a ocorrência, distribuição e os fatores determinantes dos
O eventos relacionados com a saúde”.
PEREIRA, 2000.
L
O Não mais se refere apenas às doenças, mas sim a
G diversos fatores, eventos ou agravos que podem
I repercutir de diferentes maneiras na saúde das
pessoas.
A
E EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
P
 Prática Clínica: informações epidemiológicas →
I decisões para o diagnóstico e orientação do paciente.
D  Década de 1970: movimento de médicos → uso da
E epidemiologia e estatística no ambiente clínico.
M  Epidemiologia Clínica: aplicação dos fundamentos
I epidemiológicos modernos ao diagnóstico e cuidado com
O o paciente.
L  Importância: estabelecimentos de protocolos e
O mudanças nas tomadas de decisão clínica.

G  Utiliza os diferentes tipos de estudos disponíveis em


Epidemiologia.
I
 Busca das melhores evidências.
A
E
P
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
I
D
E POPULAÇÃO PROBLEMA DESFECHOS
ESPERADOS
M
I
 Observacionais ou de intervenção;
O
L  Retrospectivos ou prospectivos;

O  Analíticos ou descritivos.
G
I
A
Revisões sistemáticas e metanálises

Ensaios clínicos randomizados

Estudos de coorte

Estudos de caso-controle

Estudos transversais

Relatos e séries de casos

Opiniões de especialistas
E
P APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
I
D
E • Informar a situação de saúde da população;
M • Investigar os fatores que influenciam a situação
I
de saúde;
O
L • Avaliar o impacto das ações propostas para
O alterar a situação encontrada.
G
I (Pereira, 2000)

A
EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE
BUCAL
• “A Epidemiologia da Saúde Bucal” (1969) – Walter J. Pelton:
primeira sistematização dos conhecimentos sobre a distribuição
das doenças bucais;
• Frederick S. McKay (década de 30 do século XX) – relação
entre a água e a ocorrência de defeitos no esmalte/fluorose;
• Final dos anos 40 à década de 1960 – estudo sobre relação
açúcar-cárie;
• Além da cárie, tem-se estudado outras enfermidades/agravos:
doença periodontal, má-oclusão, câncer, traumatismos, fluorose;
• Importância para o planejamento, implantação e avaliação
de programas de saúde bucal.
Fatores a Considerar

 Idade
 Sexo
 Etnia
 Condição Sócio-econômica
 Nutrição e Dieta
Fator Sócio-econômico

As práticas de higiene bucal, os


hábitos dietéticos e odontológicos
são fortemente associados à
condição sócio-econômica.

Downer, 1991.
Fator Sócio-econômico

 Acesso à informação
 Educação
 Hábitos dietéticos
 Procedimentos de higiene
 Preocupação com a saúde
SAÚDE BUCAL
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil
Acesso aos Serviços Odontológicos no Brasil

• 28 milhões de brasileiros nunca foram ao


dentista. Fonte: PNAD/IBGE (2003)
• Em média, cerca de 14% dos adolescentes
brasileiros (2,5 milhões) nunca foram ao
dentista (SB-Brasil,2003);
• Quase 3% dos adultos nunca foram ao
dentista;
• Quase 6% dos idosos nunca foram ao dentista;
• Desigualdades regionais marcantes.
Situação Atual da Saúde Bucal no Brasil

Perda Dentária

• Mais de 28% dos adultos não possuem nenhum


dente funcional em pelo menos uma arcada (inferior
ou superior).

 Dessas pessoas, 15% ainda não têm prótese


total.

• Três a cada quatro idosos não possuem nenhum


dente funcional.

 Desses, mais de 36% não têm prótese total


Nossa realidade epidemiológica de
saúde bucal:

• Mesma tendência mundial, embora que tardia, de


declínio de cárie na população infantil
• Persistência de altos níveis de edentulismo em
população adulta e idosa
• Concentração do declínio em área urbana e
em população com melhores condições de
vida
• “Polarização”

Fonte: Rocalli, 2007.


Principais características dos três levantamentos
epidemiológicos realizados no Brasil (Roncalli, 2006)

Categorias
de Análise 1986 1996 2003
Cenário Redemocratizaç Primeiro Início do projeto
político- ão do País (Nova mandato de FHC no segundo
sanitário República) mandato de FHC
Democracia e conclusão no
Crescimento e representativa início do governo
amadurecimento aparentemente Lula
do Movimento consolidada Pouca ou
Sanitário Avanço na nenhuma
VIII Conferência implantação de mudança na
Nacional de uma vertente política
Saúde econômica macroeconômica
neoliberal Política de
Divisão Nacional
Saúde Bucal
de Saúde Bucal Saúde Bucal
priorizada no
(DNSB) como Área conjunto de
Técnica no políticas públicas
Ministério da Rearticulação da
Saúde Coordenação
Nacional de
Saúde Bucal
III Conferência
Nacional de
Fonte: Rocalli, 2007.
Principais características dos três levantamentos
epidemiológicos realizados no Brasil (Roncalli, 2006)

Categorias
de Análise 1986 1996 2003
Característic Delineamento Modelo amostral Delineamento
as amostral não- amostral
Metodológic probabilístico probabilístico probabilístico
as com Avaliação com
representativida somente de cárie representativida
de em nível de em nível
dentária em
macrorregional macrorregional
escolares de 6 a
Avaliação de Avaliação de
12 anos
cárie dentária, cárie dentária,
Zona urbana de
doença doença
27 capitais e periodontal,
periodontal e Distrito Federal edentulismo,
edentulismo
oclusopatias e
Zona de urbana
fluorose.
de 16 capitais Zona urbana e
Grupos etários rural de 250
de escolares a municípios de
idosos diferentes portes
populacionais
Seis grupos

Fonte: Rocalli, 2007.


etários, de bebês
Principais características dos três levantamentos
epidemiológicos realizados no Brasil (Roncalli, 2006)

Categorias
de Análise 1986 1996 2003
Cenário Alta prevalência Tendência de Confirmação na
Epidemiológic e severidade de queda na cárie de tendência de
o cárie dentária população declínio na cárie
em escolares escolar dentária na
Alto índice de Persistência de população
edentulismo em desigualdades escolar (12 anos)
adultos e idosos regionais Persistência de
Desigualdades grandes
regionais no desigualdades
perfil regionais.
epidemiológico Quadro de
edentulismo
ainda alarmante
Surgimento de
outras
necessidades
como as
oclusopatias

Fonte: Rocalli, 2007.


EPIDEMIOLOGIA DA
CÁRIE
C CÁRIE DENTÁRIA
Á
R
I  Evidência indiscutível: doença multifatorial, sacarose-
E dependente (BÖENECKER, 2004).
 Maior consumo de açúcar = maior incidência de cárie
D (RODRIGUES; SHEIHAM, 2000).
E  Declínio em todo o mundo, principalmente dos 6 aos 12
N anos de idade.
T
 Contudo: ainda bastante presente em indivíduos de
Á
menor nível sócioeconômico → polarização.
polarização
R
I
A
CPO-D aos 12 anos, por Região (OMS)

4 2
1970- ,19 ,60
1980
1980-
2000 2, 2,
70 2
1 1 9
,92 ,97
1, 1,
1, 1, 60 30
4, 3,
69 31
89 06
Cárie Dentária (SBBrasil)
Medida pelo índice CPO (dentes cariados,
perdidos ou obturados)

30,00 27,79
CPO-D

25,00
20,13
20,00
15,00
13,22 25,80
10,00 6,17
5,00 2,78
0,00
12 15 a 19 35 a 44 65 a 74
Distribuição, em números percentuais, da prevalência de cárie
medida pelo CPO/ceo, segundo grupo etário e macro região.
Brasil 2003.
Macrorregião Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste BRASIL

Idade % % % % % %

18 a 36 ceo = 0 68.17 73.09 79.29 73.47 76.77 73.15


meses
ceo > = 0 31.83 26.91 20.71 26.53 23.23 26.85

ceo = 0 35.04 34.92 41.73 43.35 44.92 40.62


5 anos
ceo > = 0 64.96 65.08 58.27 56.65 55.08 59.37
CPO = 0 24.15 27.52 27.03 36.96 37.58 31.08
12 anos
CPO > = 0 75.85 72.48 72.87 63.61 62.42 68.92

15 a 19 CPO = 0 10.50 10.11 09.64 12.08 12.75 12.06


anos CPO > = 0 89.50 89.89 90.36 87.92 87.25 88.94

Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003


Composição percentual do índice CPO-D na faixa etária de 12
anos e dos 15 aos 19 anos, segundo macrorregião. Brasil 2003.

Macrorregião Cariado Obt/cariado Obturado Perdido


% % % % CPOD

Norte 75.52 1.60 14.38 11.50 3.13


Nordeste 71.47 1.88 18.81 7.84 3.19
12 anos 3.04
Sudeste 42.17 3.04 52.17 2.30
Sul 48.05 2.60 44.59 4.76 2.31
Centro oeste 52.22 3.16 40.82 3.80 3.16

BRASIL 58.27 2.52 32.73 6.47 2,78

Norte 55.86 2.61 19.54 21.82 6.14


Nordeste 52.37 2.84 26.66 18.14 6.34
15 a 19 Sudeste 28.96 2.86 59.26 8.75 5.94
anos
Sul 30.68 3.12 57.02 9.19 5.77
Centro oeste 35.58 4.16 49.64 10.62 6.97
BRASIL 42.14 3.08 40.64 14.42 6.17

Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003


Índice CPOD aos 12 anos: 1986 a
2003 (Brasil)
8

7 6,7

4,8
5
CPOD

4
3,1
3 2,78

0
1986 1993 1996 2003
Ano
Médias do CPO-D aos 12 anos e distribuição
dos componentes de 1986 a 2003. Brasil

7,0 6,7

Extraído
6,0
Ext. Indic.
5,0 4,8 Obturado
Cariado
4,0
3,1
3,0 2,8

2,0

1,0

0,0

1986 1993 1996 2003

Fonte: Ministério da Saúde, 1988, 1996,


Médias de CPO-D aos 12 anos no Brasil em 2003
de acordo com macrorregião

Perdido
3,5
3,13 3,19 Obturado 3,16
Obt/Cariado
3,0 Cariado 2,78

2,5 2,30 2,31

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- BRASIL
Oeste

Fonte: Ministério da Saúde, 2003


Saúde Bucal
Metas da OMS para o ano 2000 e os dados do SB
Brasil

META DA OMS SB Brasil


IDADE
PARA 2000 2003

5 50% ceo = zero 40%

12 CPO-D < 3,0 CPO-D = 2,78

18 80 % com todos os dentes 55%

35-44 75% com 20 ou mais dentes 54%

65-74 50% com 20 ou mais dentes 10%


RECIFE: LEVANTAMENTOS
EPIDEMIOLÓGICOS
 Recife: 1973, 1980, 1986, 1993, 1996 e 2003.
 Tendências da experiência de cárie (12 anos):

12
10,7
10 8,9
C 7,6
P 8
O 6,1
6
D
4 2,9
2,0
2

0
1973 1980 1986 1993 1996 2003

Fonte: SORIANO, 2008.


Preocupações Apontadas
no SB Brasil

O declínio da cárie dentária na população


infantil está ocorrendo de forma desigual
na população brasileira.

 Ascrianças do Norte e Nordeste do País


apresentaram os maiores números de
dentes cariados não tratados.
O retrato da
desigualdade
• Crianças de 12 anos que vivem no
Nordeste em municípios com até 5
mil habitantes, estudam em escola
pública, vivem na zona rural e são
negras ou pardas, têm CPO-D médio
de 3,48.
• Na outra ponta, crianças que vivem
na região Sul, em municípios com
mais de 100 mil habitantes,
estudam em escola privada da zona
urbana e são brancas apresentam
um CPO-D cinco vezes menor (0,70).
Fonte: Roncalli et al, 2004
Declínio da cárie dentária:
O USO DO FLÚOR

 O CDC recentemente anunciou a fluoretação da


água de abastecimento como uma das dez maiores
medidas de saúde pública do século XX.
 Foi claramente demonstrado que o uso de
dentifrícios fluoretados reduziu a incidência de cárie
em crianças nos últimos 30 anos.

PERSSON; HILDEBRAND, 2007.


FLÚOR: A EVIDÊNCIA

 Base de dados Cochrane:


O uso de flúor tópico sob a forma de verniz,,gel,
soluções e, principalmente, dentifrícios, tem sido
utilizado como uma intervenção contra a cárie dentária
há cerca de três décadas.
 Conclusões dos autores:
Os benefícios dos fluoretos tópicos têm sido
firmemente estabelecidos por um grande número de
evidências observadas a partir de ensaios clínicos
randomizados.

MARINHO; SHEIHAM; HIGGINS; LOGAN. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2003


EPIDEMIOLOGIA DA
DOENÇA PERIODONTAL
DOENÇA PERIODONTAL
 Afeta os tecidos de proteção e sustentação.
 Fatores locais:
• Determinantes: microorganismos e biofilme dentário
• Predisponentes: cálculo dentário
• Modificadores: traumatismos oclusais e hábitos
parafuncionais
• Iatrogênicos: contornos de restaurações, término cervical de
preparos
• Outros: higiene bucal traumática
Fatores sistêmicos:
• Doenças
• Puberdade
• Gravidez
GUEDES-PINTO, 2006
MODELO DE PROGRESSÃO CONTÍNUA

GENGIVITE

PERIODONTITE

PERDA DE PERDA DE
INSERÇÃO SUPORTE ÓSSEO

MODELO DE SURTO:
SURTO NEM TODA GENGIVITE
PROGRIDE PARA PERIODONTITE.
DOENÇA PERIODONTAL

 A criança e o adolescente, assim como os adultos e


idosos, também são susceptíveis à doença periodontal.
 A gengivite leve é comum em crianças mas poucas
delas apresentam perda de suporte ósseo e perda de
inserção à sondagem (SHEIHAM, 2004).
 SB Brasil (2003):
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Estudos atuais em Periodontia têm gerado evidências no


sentido de indicar os problemas periodontais como
fatores associados a situações como, por exemplo,
problemas cardiovasculares, problemas relacionados à
gestação e baixo peso da criança ao nascer.
(Khader YS, Ta'ani Q. Periodontal diseases and the risk of preterm birth and
low birth weight: a meta-analysis. J Periodontol 2005; 76:161–165).

Muitos profissionais ainda perpetuam apenas o


modelo de progressão contínua da doença
periodontal, realizando procedimentos que,
muitas vezes, podem vir a piorar ou mesmo
gerar um problema periodontal para o indivíduo.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Controle e a prevenção da inflamação gengival e de
biofilme dental em excesso.
 Uso de dentifrícios com triclosan, para redução de
biofilme e da gengivite (NIEDERMAN, 2005).
 Incentivo aos cuidados de higienização oral como
parte dos hábitos de higiene geral.
 Escovação: algumas escovas elétricas com
movimentos de rotação e oscilação possibilitam uma
ação significativa na redução de biofilme e gengivite,
embora modesta, quando comparada com a
escovação manual (NIERDERMAN, 2003).
 Cuidados nutricionais.
Número e porcentagem de pessoas, segundo o maior grau
de condição periodontal observado no indivíduo, idade e
macrorregião. Brasil, 2003.
EPIDEMIOLOGIA
DA MÁ OCLUSÃO
MÁ OCLUSÃO
 Conjunto de variações dentárias.
 Fatores: hereditários ou congênitos; intrínsecos ou
extrínsecos.
• Micrognatia
• Displasia cleidocraniana
• Trissomia do 23 (Síndrome de Down)
• Traumatismos no momento do nascimento
• Hábitos deletérios
Pode gerar problemas estéticos, mastigatórios e
fonéticos de maior ou menor impacto para a saúde.
Apinhamentos - Mordida aberta – mordida
cruzada – sobremordida - overjet.
 IOTN: Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico
 IO: Índice Oclusal.
 PAR: Índice de Avaliação de Resultados.
 DAI: Índice Estético Dentário – avalia componentes estéticos e
clínicos conjuntamente. Foi utilizado no SB Brasil.
 SB Brasil (2003):
• Má oclusão moderada/severa aos 5 anos: 14%
• Má oclusão severa/incapacitante aos 12 anos: 21%
• Má oclusão severa dos 15 aos 19 anos: 19%.
Fonte: SB Brasil, 2003.
EPIDEMIOLOGIA DO
CÂNCER BUCAL
Câncer Bucal
- No mundo (2000):
As mortes por neoplasias correspondem a 12% dos aproximados 56
milhões de óbitos em todo o mundo.

- No Brasil:
As neoplasias responderam pela terceira causa de óbitos em 2000.
O câncer de boca e o de faringe figuram entre os mais importantes
tipos de tumores (principalmente o carcinoma epidermóide - 94 a
96% dos casos);
- incidência
- custo econômico
- conseqüências para o paciente
(OMS, 2003; OPAS, 2002; BRASIL, 2004; apus Peres; Boing, 2005)
Câncer Bucal

O câncer de boca é o
sexto em freqüência no
ranking de tumores
malignos mais incidentes
em todos os registros de
câncer na população.

http://www.odontosites.com.br/Orientando/cancerbucal.htm
Câncer Bucal no
Brasil

• 4º lugar entre os tipos de câncer mais


incidentes no sexo masculino e 7º no
sexo feminino.

• Incidência de 13,25 casos para cada 100


mil indivíduos.

Fonte: Roncalli, 2007.


Fatores Associados
 Tabagismo;
 Etilismo;
 Alimentação;
 Condições sócio-econômicas;
 Exposições ocupacionais;
 Higiene bucal;
 Condições dentárias;
 HPV.
“O homem é do tamanho do seu
sonho”.
Fernando Pesso

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