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TIREÓIDE
ULBRA/2008
CLÍNICA MÉDICA III – ENDOCRINOLOGIA
• Prevalência:
clinicamente detectáveis:
- 1,5% homens ; 6,4% mulheres
detectáveis em ecografia:
- 10 – 30%
maiores que 1cm.:
- 11%
Up to Date
Nódulo de tireóide
• Patogênese:
Mecanismo pouco entendido
– estímulo TSH ?
– fatores genéticos
– compostos “bociogênicos”
– deficiência de iodo ?
– fatores imunológicos
Nódulo de tireóide
Etiologia:
1) Tireoidite focal
2) Nódulo dominante de bócio multinodular
3) Adenomas benignos: folicular, cél. Hürthle
4) Cistos de tireóide, paratiróide ou tireoglosso
5) Hemiagenesia de tireóide
6) Hiperplasia de remanescente pós-cirúrgico
7) Hiperplasia de remanescente pós-iodo
8) Raros: lipoma, teratoma, hemangioma
Nódulos de tireóide
IMPACTO CLÍNICO
Questões:
2) Existe risco de malignidade ?
Up to Date
Nódulos de tireóide
IMPACTO CLÍNICO
• Presença de adenopatias
cervicais / supraclaviculares
Nódulo de tireóide
DIAGNÓSTICO
Exames laboratoriais:
- TSH (obrigatório)
TSH supresso indica autonomia
- Anti-TPO (opcional)
Determinação de auto-imunidade
- Calcitonina (controverso)
Triagem para carcinoma medular
Nódulo de tireóide
DIAGNÓSTICO
Imagem – exame de escolha:
- Ecografia da tireóide descreve:
volume
ecogenicidade
presença de fluxo intranódulo
presença de microcalcificações
consistência do nódulo
Nódulo de tireóide
DIAGNÓSTICO
Achados ecográficos de risco para malignidade:
- hipoecogenicidade
- presença de fluxo sangüíneo intenso intranódulo
- presença de microcalcificações
- irregularidade de bordos
- razão diâmetro AP/ diâmetro látero-lateral >1
ECOGRAFIA DE TIREÓIDE
(A) Normal
(B) Doença de Graves:
aumento de captação
difuso.
(C) Bócio multinodular tóxico:
áreas irregulares de hiper e
hipocaptação.
(D) Adenoma tóxico: aumento
focal de captação com
hipocaptação do restante.
(E) Tireoidite: captação ausente
ou diminuída.
Nódulo de tireóide
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• PAAF: resultados
– Satisfatório:
• benigno: bócio colóide, tireoidite de Hashimoto,
tireoidite subaguda, cistos colóides
• suspeito / indeterminado: neoplasia folicular,
neoplasia de células de Hürthle, atipias celulares
• maligno
– Insatisfatório / não diagnóstica
• ausência de grupamentos de células foliculares
NÓDULO DE TIREÓIDE: MANEJO
Nódulo de tireóide
Condutas não cirúrgicas em nódulos
benignos:
- Terapia com T4: em desuso
– Alcoolização: controverso
– Iodo131: em adenomas tóxicos
Carcinoma de tireóide
Carcinomas diferenciados
(concentram iodo radioativo, têm sobrevida prolongada
– geralmente, secretam tireoglobulina)
a) Papilífero:
- Mais comum (80-90%)
- Curso usualmente lento
- Usualmente multifocal, comumente dá metástases para
linfonodos
b) Folicular:
- Cerca de 10% dos casos
- Possui variedade de células de Hürthle, mais agressivo
- Raramente pode ser funcionante
- Possíveis metástases para pulmão, ossos e cérebro
Carcinoma de tireóide
Outras neoplasias malignas
d) Outros tumores:
- metástases
- hemangioendoteliomas
- teratomas
- fibrossarcomas
Carcinoma de tireóide
Manejo dos carcinomas diferenciados
1) Cirurgia
- tireoidectomia total / quase-total
- papilífero: exploração de linfonodos mandatória
A seguir:
2) Radioiodoterapia com I131
- doses dependentes do estadiamento
- objetivos: ablação de tecido tireóideo
remanescente / tratamento de metástases
Carcinoma de tireóide
Manejo dos carcinomas diferenciados
3) Seguimento:
- dosagem de tireoglobulina (marcador de persistência ou
recidiva de doença)
- ecografia cervical / pesquisa de captação de I131 em
corpo inteiro
- tomografia / PET-scan (pesquisa de metástases não-
iodo captantes)
4) Prognóstico:
- Usualmente sobrevida prolongada, com exceção às
variáveis mais agressivas (células altas, insular, Hürthle)
Carcinoma de tireóide
Manejo das outras neoplasias
1) Carcinoma medular:
- ressecção cirúrgica
- seguimento: dosagem de calcitonina, exmaes
de imagem (não capta iodo!)
2) Carcinoma anaplásico:
- ressecção cirúrgica (se diagnóstico pré-
operatório, talvez apenas nodulectomia)
- radioterapia pouco eficaz, protocolos de
quimioterapia