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CARISMA e IDENTIDADE

dos
Missionários Combonianos
História

O fundador, S. Daniel Comboni


nasceu em Limone Sul Guarda,
no Norte de Itália, a 15 de
Março de 1831.

A 1 de Junho de 1867, fundou, em Verona, o


Instituto para as Missões da Nigrícia, constituído
por sacerdotes e leigos de diversas
nacionalidades, sem votos religiosos.
Em 1885, o Instituto foi
transformado em congregação
religiosa. As Constituições foram
aprovadas em 1910. O documento
define a “conversão dos povos da
África Central de outros povos
que fossem confiados ao
Instituto”
Instituto como finalidade da
Congregação.
Inicialmente estavam presentes sobretudo na África e
na Europa. A partir dos anos quarenta, abriram
comunidades na América do Norte; nos anos
cinquenta, alargaram a sua presença à América do
Sul. No Capítulo Geral de 1985 decidiram abrir-se
também ao continente Asiático.
Carisma do Fundador

O Instituto
comboniano deduz
a sua identidade e o
seu modo específico
de seguir a Cristo do
carisma do
Fundador, vivido
na consagração, à
luz dos sinais dos
tempos.
Elementos do
carisma
• Consagração: uma forma
Consagração
peculiar de viver com
fidelidade os conselhos
evangélicos;
• Espiritualidade:
Espiritualidade um estilo particular e
concreto de vida espiritual;
• Missão:
Missão características e campos de
actividade Missionária;
• Metodologia:
Metodologia um estilo e modo de fazer
missão;
• Uma experiência característica de
vida comunitária
1 - Consagração para a missão

A missão é a razão de ser


do Instituto. A entrega total à
missão é elemento constitutivo
do carisma de Comboni.

No itinerário espiritual de Comboni é claro


que a sua total pertença a Deus se
manifesta na total entrega à África.

A «vida religiosa» surgiu para nós como


exigência da missão, e é à missão que deve
continuamente referir-se.
2-
Espiritualidade

A espiritualidade comboniana tem as suas


raízes na especificidade da experiência
carismática de Daniel Comboni
Ela brota dos elementos seguintes:
2.1 - Profundo sentido de Deus
2.2 – O Coração Trespassado de Cristo, Bom
Pastor
2.3 – A Cruz
2.4 - Fidelidade e entrega total à missão
2.5 - Espírito de caridade
2.1 - Profundo sentido de
Deus

Comboni teve um «profundo sentido de


Deus».
São indicações deste sentido as suas
expressões:
“A obra à qual sois chamados é toda obra
Sua”
”Aquilo que eu sei ao certo é que o Plano
é vontade de Deus” (S 1390).
2.2 - O Coração Trespassado de
Cristo,
Bom Pastor

Comboni encontrou no mistério do Coração


de Cristo, Bom Pastor, a fonte para o seu
afã missionário, e a origem e o modelo para
o seu amor incondicional para com os
povos da África.
“Os apóstolos, à imitação do Divino Pastor,
tomarão aquelas míseras ovelhas sobre os
seus ombros para as levar em triunfo às
livres e férteis pastagens da Igreja” (S
2791).
2.3 – A Cruz

No itinerário espiritual do Fundador, a


cruz torna-se cada vez mais uma
companheira inseparável:
Já vejo e compreendo que a cruz me é tão amiga e a
tenho sempre tão perto, que desde há tempo a escolhi
por esposa inseparável e terna (S 1710).

O missionário comboniano está ciente disso e coloca


no centro da sua vida o Senhor crucificado,
ressuscitado e vivo. A cruz, aceite e vivida na
dinâmica da esperança, torna-se elemento de
partilha e solidariedade com os crucificados da
história .
2.4 - Fidelidade e entrega total à
missão

Nenhuma dificuldade me fará abandonar a


empresa (cfr. S 1390). Quero partilhar a vossa
sorte e o dia mais feliz da minha existência será
aquele em que eu possa dar a vida por vós. (S
3159)

Fiel à vontade de Deus, o missionário comboniano


permanece fiel ao empenho missionário por
toda a vida, “permanece paciente e forte em
suportar a solidão, o cansaço e a aparente
inutilidade do trabalho” (cfr. S 6900).
2.5 - Espírito de caridade

Comboni vivia inflamado pelo Espírito de caridade


e pretendia os seus missionários “santos e
capazes”. Santos, ou seja, “afastados do pecado
e da ofensa a Deus”; e capazes, isto é, “ardentes
de caridade, que torna capazes os sujeitos”.

Santos na fidelidade e capazes na caridade,


“caridade que tem a sua fonte em Deus e no amor
de Cristo” (S 6655-56), e que “deve ser um sinal
distintivo da comunidade comboniana” (RV 3.3).
3 – A missão Comboniana

O Instituto dos Missionários Combonianos é


um Instituto exclusivamente missionário e
dedica-se à evangelização dos povos. A
missão é a razão de ser do Instituto.

Características da nossa missão


3.1 Ad gentes
3.2 Ad extra
3.3 Ad vitam
3.4 Ad pauperes
3.1 Ad gentes: porque se dedicam
ao anúncio do Evangelho entre
aqueles povos ou grupos humanos
que não foram ainda ou não foram
suficientemente evangelizados (RV
13)

3.2 Ad extra: porque estão dispostos


a ultrapassar as próprias fronteiras
pessoais, familiares, geográficas,
culturais, sociais e religiosas. O
comboniano tem o dever e o direito
de trabalhar fora do seu país de
origem.
3.3 Ad vitam : porque se
consagram a Deus para a missão,
por toda a vida.

3.4 Ad pauperes: porque dão


preferência aos mais pobres e
abandonados.

Do ponto de vista espiritual, são os que


não conhecem a Cristo. Do ponto de
vista social, são os excluídos, os sem-
voz.
4 - Metodologia

Não se trata apenas de como e com que


meios prestar o nosso serviço missionário.
Não bastam as técnicas. Trata-se
sobretudo de atitudes de fundo e de um
estilo de vida.
Elementos fundamentais da metodologia
comboniana:

4.1 - «Salvar a África com a África»


4.2 - Fazer causa comum
4.3 – Evangelizar como comunidades
4.1 - «Salvar a África com a África»

“Salvar a África com a África” brota do


Plano carismático do próprio Fundador
Comboni: o Plano de Regeneração da
África (15 de Setembro de 1864). Nele
Comboni propunha-se tornar os africanos
protagonistas da sua evangelização e da
transformação da sua sociedade.
4.2 - Fazer causa comum

Fazer causa comum, a exemplo do Fundador,


exprime valores e atitudes vividas de
solidariedade e de partilha com os pobres, os
oprimidos e excluídos do mundo.

Agir desta forma comporta a assunção de


riscos, a exemplo de Cristo, de Comboni e dos
nossos mártires, como fazem ainda vários
nossos confrades em missão (cfr. S 3159 ss).
4.3 – Evangelizar como
comunidades
* Comunidades fundadas no amor. Daqui a
exigência de haver pelo menos três confrades
em cada comunidade (cfr. RV 23).

* Viver como “cenáculo de apóstolos” implica


tanto um estilo de vida de fraternidade como um
estilo de actividade e sublinha que somos
testemunhas mais com o nosso modo de ser do
que com o nosso modo de agir.
* Vivendo em comunidades internacionais
reafirmamos que a missão não é obra de
indivíduos mas de comunidades se tornam sinal de
Cristo e da Igreja universal.
5. Onde trabalham…

* Em 2003, ano da canonização do Fundador, os


Missionários Combonianos estão presentes nos 4
continentes: na África com 764 missionários
(43%), na Europa com 534 missionários (30%);
na América Latina com 403 missionários (23%);
na América do Norte com 42 missionários
(2,2%); na Ásia com 32 missionários (1,8%).
Total: 1775
… e o que fazem

Preferivelmente
trabalham
* naquelas Igrejas onde existem áreas e situações de
primeira evangelização;
* escolhem os lugares mais remotos e isolados do
interior;
* a periferia das grandes cidades como Nairobi,
Lima…
* os povos nómadas e semi-nómadas como os
*Karimojon
os povosno
minoritários
Uganda e ose ameaçados
Turkana no de extinção
Kénya;
como os Pigmeus na África Central e os Índios da
Amazónia;
* empenham-se na defesa dos direitos humanos e
acompanham os movimentos de revindicação dos
sem-terra e dos sem-tecto;

* favorecem o crescimento das Pequenas


comunidades cristãs como instrumento de
evangelização;
* Seguindo a intuição de “Salvar a África com a
África”, trabalham em centros de catequese e
centros de formação teológica, profissional e social
para preparar animadores locais no trabalho de
evangelização e promoção humana, colaborando
assim para a suas Igrejas locais sempre mais
autónomas e capazes de autogestão.
FAMILIA COMBONIANA

Missionários Combonianos
Missionárias Combonianas
Seculares Combonianas
Leigos Missionários
Combonianos
Juventude Comboniana
Para a reflexão

2. Destacar um ou dois aspectos do


Carisma
com os quais me sinto mais
identificado.

2. Como cristão/ã, Que me pede


Comboni?

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