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V Encontro do Instituto Adolfo Lutz

São Paulo, 13 a 16 de outubro de 2003

CURSO DE AMOSTRAGEM
EM
VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PALESTRANTES
Hoeck Miranda* e Wanderley Shiguti**
* Gerência de Produtos Especiais;
**Gerência de Avaliação e Acompanhamento

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Estrutura do Curso
HORÁRIO 2ª-FEIRA 3ª-FEIRA 4ª-FEIRA 5ª-FEIRA

EXPOSIÇÃO 
AMOSTRAGEM  SOBRE 
CONTROLE 
POR  CONTROLE 
08:00h~08:55h   ESTATÍSTICO 
ATRUBUTOS -  ESTATÍSTICO NA 
DE PROCESSO
APLICAÇÃO INDÚSTRIA
E DEBATE

08:55h ~ 09:00h   INTERVALO INTERVALO INTERVALO

AMOSTRAGEM  APRESENTAÇÃO 
CONCEITO E  DE 2 E 3  DE CASOS e 
09:00h ~ 10:00h IMPORTÂNCIA  EXERCÍCIOS
CLASSES POR  AVALIAÇÃO DO 
DA  ATRIBUTOS CURSO
AMOSTRAGEM
10:00h ~ 10:30h      

10:30h ~ 10:35h INTERVALO      

AMOSTRAGEM 
POR 
10:35h ~12:00h      
ATRIBUTOS vs 
VARIÁVEIS

12:00h ~14:00h ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

14:00h~16:00h AULA PRÁTICA      

16:00h~17:00h DISCUSSÃO      

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1ª AULA
CONCEITO E IMPORTÂNCIA
DA AMOSTRAGEM

Hoeck Miranda* e Wanderley Shiguti**


* Gerência de Produtos Especiais;
**Gerência de Avaliação e Acompanhamento

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AMOSTRAGEM:

Uma introdução

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População Amostra
vs
(o todo) (parte do todo)

Censo vs Amostragem
(processo de coleta) (processo de coleta)

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Vantagens e desvantagens da AMOSTRAGEM

Vantagens Desvantagens
• População infinita • População
pequena
• Menor custo
• Exigência de
• Menor tempo
100% de
• Mais atualizados que o precisão
Censo
• Grande
• Testes destrutivos variabilidade na
população
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LOTE

Tamanho da Amostra n
Amostragem por Atributo Amostragem Aleatória
Simples - AAS

Coleta da amostra n
Amostragem Estratificada
Técnicas de Amostragem

Amostragem Sistemática
Análise dos itens

Tomada de decisão
Amostragem por Atributo
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Técnicas de Amostragem

PROBABILÍSTICA
São amostragem em que a seleção é aleatória de tal
forma que cada elemento tem igual probabilidade de
ser sorteado para a amostra.

NÃO-PROBABILÍSTICA OU INTENCIONADA
São amostragem em que há uma escolha deliberada dos
elementos da amostra.

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AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES

Também conhecida por amostragem ocasional, acidental,


casual, randômica, etc.
Destaca-se por ser um processo de seleção bastante fácil
e muito usado.
Todos os elementos da população tem igual
probabilidade de serem escolhidos, não antes de ser
iniciado, como também até completo processo de coleta.

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AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES

Procedimento
 Devemos enumerar todos os elementos da população
 Devemos efetuar sucessivos sorteios com reposição até
completar o tamanho da amostra (n)
 Para realizarmos este sorteio devemos, por exemplo,
fazer uso das “tábuas de números aleatórios”. Estas
apresentam os dígitos de 0 a 9 distribuídos
aleatoriamente.

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AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA
Trata-se de uma variação da amostragem simples ao
acaso
Muito conveniente quando a população está
naturalmente ordenada, como fichas em um fichário,
listas telefônicas etc.
Se os itens da lista não se apresentarem numa ordem
determinada a amostragem sistemática pode dar uma
amostra realmente aleatória

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AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA

Procedimento
 Sejam os seguintes elementos:
N: tamanho da população;
n: tamanho da amostra.
 Calcula-se o intervalo de amostragem através da
razão: N
a=
n
Onde: a é o inteiro mais próximo

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AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA

Procedimento
 Sorteia-se, utilizando a tábua de números aleatórios,
um número x entre 1 e a, que será o primeiro
elemento que irá compor a amostra
 A amostra dos elementos correspondentes ao conjunto
de números será:
x; x+a; x+2a;...; x+(n-1)a.

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AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

 Utilizada no caso de possuir uma população com uma


certa característica heterogênea, na qual podemos
distinguir subpopulações mais ou menos homogêneas,
 Estratificar uma população em L subpopulações
denominadas estratos, tais que:
n1 + n2 + ... + nL = n
onde os estratos são mutuamente exclusivos.

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AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

 Se as diversas sub-amostras tiverem tamanhos


proporcionais ao respectivo número de elementos no
estratos, teremos a estratificação proporcional.

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2ª AULA
AMOSTRAGEM POR
ATRIBUTOS
vs
VARIÁVEIS
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A AMOSTRAGEM
NO
CONTROLE DE QUALIDADE

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Tipos de características da qualidade


Atributo
•Quando se faz registros de um número de itens que
atendam ou não a qualquer requisito especificado,
dizemos que tais registros são efetuados tendo base
em atributos

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Tipos de características da qualidade


Variável
•Quando se faz um registro de uma característica da
qualidade medida diz-se que tal característica é
expressa como variável
•Esta variável pode assumir todo e qualquer valor
entre dois valores quaisquer

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Tipos de características da qualidade


Variáveis tratadas como atributos
•Pode-se ter, inicialmente, interesse apenas observar
o valor que um certo item apresenta (variável)
•Posteriormente, deseja-se verificar se este item é
considerado bom ou não (atributo), de acordo com
certos parâmetros
•Como consequência, nesta ocasião, as variáveis são
tratadas como atributos, bastando agrupar os itens de
acordo com os parâmetro estipulados

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Tipos de características da qualidade


Variáveis tratadas como atributos
Exemplo:
leite em pó integral e desnatado destinado à merenda
escolar

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Tipos de características da qualidade


Variáveis tratadas como atributos
Representação gráfica umidade (máximo %)
100

coliformes fecais (máximo/g) resíduo mineral fixo (máximo %)
4% 8%
1/g

0
0,18%

10/g
coliformes totais (máximo/g) acidez em ácido lático (máximo %)

98%

solubilidade (mínimo %)

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Lote de Produção
É a quantidade física de produto obtida em um ciclo de 
produção,  nas  condições  operacionais  estabelecidas 
para a  unidade produtora.
Lote de inspeção
É  a  quantidade  física  de  produto  considerada  pelo 
inspetor  ou  auditor,  para  fins  de  avaliação.  Poderá  ser 
formado por:
• um ou mais lotes de produção
• parte de um lote de produção

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Tipos de Inspeção
Inspeção por atributos
É aquela inspeção na qual um item é classificado como
aceitável ou não-conforme.
Inspeção por contagem de não-conformidade
É aquela inspeção na qual é feita contagem do número de
não-conformidade de um item.
Inspeção por variáveis
É aquela inspeção na qual as características da qualidade
de um item são medidas em escala contínua e expressas
em termos de unidades de medidas apropriadas.
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Amostragem por Atributos


PARÂMETROS
Nível de Qualidade Aceitável (NQA)
Porcentagem máxima de não conformidades que, para
fins de aceitação por amostragem,possa considerar como
satisfatória para a média do processo.
Número de Aceitação (a)
Número máximo de não-conformes em amostras no
intuito de aceitação do lote
Número de Rejeição (r)
Número mínimo de não-conformes em amostras no
intuito de rejeição do lote
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Amostragem por Atributos - TABELA

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Amostragem por Atributos - TABELA

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CURVA CARACTERÍSTICA
DE
OPERAÇÃO
-CCO-

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Definição Técnica

Uma CCO mostra a probabilidade Pa de que tal lote seja


aceito pelo plano de aceitação por amostragem, para
cada valor de não-conforme possível, p, de um dado lote
submetido a inspeção,

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CCO para plano ideal

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Exemplo de plano ideal


NQA = 1,2%

PTDL* = 5,3%

* Porcentagem Tolerada de
Não-Conformidade no Lote
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CCO típica para planos com inspeção de atributos

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Relação Produtor/Consumidor
NQA = 0,7%

PTDL* = 2,6%

* Porcentagem Tolerada de
Não-Conformidade no Lote
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Comparação de CCOs

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Efeito de mudança em TAMANHO DE LOTES

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Efeito de alteração em TAMANHO DE AMOSTRA

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Efeito de alteração no NÚMERO DE ACEITAÇÃO

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Efeito de alteração em TAMANHO DE AMOSTRA e no NÚMERO
DE ACEITAÇÃO

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3ª AULA
AMOSTRAGEM POR
ATRIBUTOS
-APLICAÇÃO-

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* Gerência de Produtos Especiais;
**Gerência de Avaliação e Acompanhamento

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AMOSTRAGEM SIMPLES
A decisão é baseada em uma única amostra.

Exemplo: Considere um plano com amostragem no qual:


Tamanho do lote N = 100
Tamanho da amostra n=5
Número de aceitação c=1

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Plano com amostragem simples
Inspeção de amostra
com n itens

Nº de não-conformes
encontrados na amostra

Excede c Não excede c

Lote rejeitado Lote aceito

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AMOSTRAGEM DUPLA
A decisão é baseada em duas amostras retiradas do lote.

Exemplo: Considere um plano com amostragem no qual:


Tamanho do lote N = 50
Tamanho da 1ª amostra n1 = 3
Tamanho da 2ª amostra n2 = 6
Número de aceitação da 1ª amostra c1 = 1
Número de aceitação da 2ª amostra c2 = 1
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Plano com amostragem dupla
Inspecionar a 1ª amostra com n1 itens

Nº de não-conformes encontrados na 1ª amostra

Não excede c1 Excede c1 , mas não excede c2 Excede c2

Inspecionar a 2ª amostra com n2 itens

Nº de não-conformes encontrados
na 1ª e na 2ª amostras combinadas

Não excede c2 Excede c2

Lote aceito Lote rejeitado

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AMOSTRAGEM MÚLTIPLA
Existe a possibilidade de se tomar mais que 2 amostras antes
de se chegar a uma decisão.
Tamanho do lote N
Tamanho da 1ª amostra n1
Tamanho da 2ª amostra n2
..........................................
Número de aceitação da 1ª amostra c1
Número de aceitação da 2ª amostra c2
..........................................
Número de rejeição da 1ª amostra r1
Número de rejeição da 2ª amostra r2
..........................................
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Plano com amostragem múltipla
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Inspecionar 13 acom
a 1ª amostra 1650de
itensoutubro
(n1) de 2003
Se a 1ª amostra contiver

No máximo Entre 1 e 6 itens não-conformes 6 ou mais itens não-


1 item não-conforme,
conformes, rejeite o
aceite o lote Inspecione uma 2ª amostra com 50 itens adicionais (n2) lote inspecionado (r1)
inspecionado (c1)
Se a 1ª e 2ª amostras combinadas contiverem
3 ou menos itens não- 9 ou mais itens não-
conformes, aceite olote Entre 3 e 9 itens não-conformes conformes, rejeite o
inspecionado (c2) Lote inspecionado (r2)
Inspecione uma 3ª amostra com 50 itens adicionais (n2)

E assim sucessivamente. Então, se o lote sob inspeção


(n2) ainda não tiver sido aceito oo rejeitado (n7)

Inspecione a última amostra (8ª) com 50 itens adicionais (n8)

24 ou menos itens não- Se todas as amostras combinadas contiverem 24 ou mais itens não-
conformes, aceite o conformes, rejeite o
lote inspecionado (c8) lote inspecionado (c8)

Lote aceito
Agência Nacional Lote rejeitado
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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO SEVERA

INSPEÇÃO NORMAL PARA SEVERA


Se 2 em cada (no mínimo) 5 lotes consecutivos tiverem
sido rejeitados durante a inspeção normal.

INSPEÇÃO SEVERA PARA NORMAL


Se 5 lotes consecutivos tiverem sido aceitos durante a
inspeção severa.

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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO SEVERA
Escolha de plano para inspeção severa:
Mantenha a mesma letra de código que antes, mas use
um NQA menor que o NQA usado para inspeção normal
Exemplo:
INSPEÇÃO NORMAL: NQA=4% com letra de código J

INSPEÇÃO SEVERA: NQA=2,5% com letra de código J

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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO SEVERA
Escolha de plano para inspeção severa:
Em certos casos, uma inspeção severa pode levar a
aumento de tamanho de amostra. Ou seja, além do item
anterior, use uma letra de código superior ao utilizado
para a inspeção normal
Exemplo:
INSPEÇÃO NORMAL: NQA=1,5% com letra de código G

INSPEÇÃO SEVERA: NQA=1,0% com letra de código H


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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO ATENUADA

INSPEÇÃO NORMAL PARA ATENUADA


Se apenas 1 em cada 10 lotes consecutivos tiverem sido
rejeitados durante a inspeção normal

INSPEÇÃO ATENUADA PARA NORMAL


Se 10 lotes consecutivos tiverem sido rejeitados e ao
mesmo tempo o nº de não-conformidades ficar entre o a
e o r durante a inspeção atenuada

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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO ATENUADA
Escolha de plano para inspeção severa:
Mantenha o mesmo NQA anterior, porém use letra de
código para tamanho de lote um nível menor que o usado
na inspeção normal
Exemplo:
INSPEÇÃO NORMAL: NQA=2,5% com letra de código K

INSPEÇÃO ATENUADA: NQA=2,5% com letra de código J

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Critérios para mudança


INSPEÇÃO NORMAL INSPEÇÃO ATENUADA
Escolha de plano para inspeção severa:
Pode ocorrer o fato de não existir planos adequados
para inspeção atenuada. Neste caso, além de utilizar letra
de código para tamanho de lote um nível inferior, use um
NQA um nível acima que os usados na inspeção normal
Exemplo:
INSPEÇÃO NORMAL: NQA=1,5% com letra de código G

INSPEÇÃO ATENUADA: NQA=2,5% com letra de código F


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4ª AULA
AMOSTRAGEM DE DUAS E TRÊS
CLASSES POR ATRIBUTOS

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* Gerência de Produtos Especiais
**Gerência de Avaliação e Acompanhamento

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Planos de
Amostragem de duas
e três classes
Uma aplicação à
Análise
Microbiológica de
Alimentos
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Recomendações da ICMSF
(International Commission on Microbiological
Specifications of Foods)

 Adotar planos de amostragem por atributos, por


serem, na prática, independentes da distribuição de
freqüência do microorganismo nas unidades que
compõem o lote do alimento

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Recomendações da ICMSF

Definir o atributo como o número de unidades positivas


na amostra
unidade positiva: aquela cuja contagem de
microorganismo está acima do valor especificado
para os microorganismos patogênicos o valor é zero.
Isto significa que o microorganismo não foi detectado
pelo método utilizado

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Recomendações da ICMSF

 Classes: definem o estado de aceitação do produto.


 Produto aceito: é aquele que atende todas as
especificações
 Produto provisoriamente aceito: é aquele cujas
especificações estão em uma posição intermediária entre
os limites de aceitação e rejeição
 Produto rejeitado: é aquele que não atende as
especificações.

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Programas de controle de duas Classes:

Definições

São aqueles cujos processos decisórios estão baseados na


verificação se um produto atende ou não atende uma
especificação.

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Programas de controle de duas Classes


Exemplo:
Especificação: ausência de microorganismos
patogênicos(defeito grave);
Amostra positiva: é aquela em que uma unidade
apresenta microorganismo patogênico (amostra
defeituosa grave);
Amostra negativa: é aquela em que nenhuma unidade
apresenta microorganismo patogênico;

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Programas de controle de duas Classes


Exemplo:

Processo decisório:
•Amostra positiva: não atende => rejeitar
•Amostra negativa: atende => aceitar;

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Programas de controle de três Classes


DEFINIÇÃO
São aqueles cujos processos decisórios estão baseados na
verificação se um produto atende ou não atende uma
especificação, ou se atende provisoriamente, quando a
característica avaliada se encontra entre os limites de
aceitação e de rejeição.

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Programas de controle de três Classes:

Estes programas apresentam uma amplitude de valores


entre os limites de aceitação e de rejeição;
 Eles não se aplicam a microorganismos patogênicos
(defeito grave) mas pode ser aplicado a microorganismos
indicadores (defeitos toleráveis);

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Programas de controle de três Classes


•Unidade defeituosa grave: é aquela que apresenta
condições perigosas para quem a utiliza, ou cuja
utilidade está comprometida para os fins que se
destina;
•Unidade defeituosa tolerável: é aquela que não
apresenta condições perigosas para quem a utiliza, ou
cuja utilidade está reduzida, mas não está
comprometida para os fins que se destina. Ela poderá
se tornar uma unidade defeituosa grave dependendo
da sua forma de manuseio e utilização. Portanto ela
atende as especificações de forma provisória

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Programas de controle de três classes
Baseia-se em uma escala crescente de valores para a
característica a ser avaliada. Nessa escala estão indicados
dois valores m e M que definem:
•m: o valor limite que separa as unidades
aceitáveis das unidades provisoriamente aceitáveis;
•M: o valor limite máximo que separa as unidades
provisoriamente aceitáveis das unidades rejeitadas;

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Programas de controle de três classes

A decisão sobre a aceitação de um lote é feita a partir


da definição da proporção de unidades que podem ser
recusadas e da proporção de unidades que podem ser
aceitas provisoriamente, considerando a amostra avaliada

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Programas de controle de três classes:


Exemplo:
Um plano de amostragem para um programa de três
classes indica n= 10 e c = 2:
Processo decisório:
• aceitar o lote provisoriamente: se duas unidades
forem aceitas provisoriamente, isto é, se a sua
característica avaliada estiver entre m e M e
nenhuma unidade for recusada

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Programas de controle de três classes


Processo decisório:
• aceitar o lote provisoriamente: se uma unidade
for aceita provisoriamente, isto é, se a sua
característica avaliada estiver entre m e M e
nenhuma unidade for recusada
• aceitar o lote: se todas as unidade forem aceitas,
isto é, o valor da característica avaliada for < ou =
am

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Programas de controle de três classes


Processo decisório:
•recusar o lote:se mais de duas unidades forem
aceitas provisoriamente
•recusar o lote:se uma ou mais unidades forem
recusadas, isto é, o valor da característica avaliada
for > M

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Programas de controle de três classes

Os lotes aceitos provisoriamente devem ser submetidos a


novo processo decisório para definir como deverá ser feito
o seu aproveitamento condicional.

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Programas de controle de três classes
Deve se considerar as seguintes condições:

 As condições pós análise (armazenamento, transporte,


distribuição, preparo e consumo) reduzem o valor da
característica que determinou a sua aceitação provisória
(o valor da característica -> m)
•Decisão: o lote poderá ser liberado;

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Programas de controle de três classes


Deve se considerar as seguintes condições:

 As condições pós análise (armazenamento, transporte,


distribuição, preparo e consumo) não alteram o valor da
característica que determinou a sua aceitação provisória
•Decisão: o lote poderá ser liberado para sofrer
utilização rápida;

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Programas de controle de três classes


Deve se considerar as seguintes condições:

 As condições pós análise (armazenamento, transporte,


distribuição, preparo e consumo) aumentam o valor da
característica que determinou a sua aceitação provisória
(valor da característica->M
•Decisão: o lote deverá ser descartado.

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5ª AULA

Controle Estatístico de
Processo

Hoeck Miranda* e Wanderley Shiguti**


* Gerência de Produtos Especiais
**Gerência de Avaliação e Acompanhamento

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Controle Estatístico de
Processo
-CEP-

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CONCEITOS BÁSICOS

Controle

É o acompanhamento contínuo de um fluxo de


atividades, onde podem ser realizados ajustes,
para que o resultado do esforço esteja em
conformidade com um padrão definido.

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Qualidade

É o grau de utilidade de um produto para os fins


que se destina e que é possível de ser avaliada
através de um conjunto de características
apropriadas.

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Controle de Qualidade

É o procedimento de verificação sistemática da


obediência de um produto, ou processo, ao seu
padrão, e de realização dos ajustes necessários
para se atingir esse objetivo.

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Qualidade Absoluta

É o conjunto de características que define o


produto perfeito, ou seja, o produto com 0% de
defeitos.

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Qualidade Aceitável
É aquela que pode ser alcançada, em função das
limitações impostas pelas seguintes variáveis:
• matérias primas;
• recursos humanos;
• recursos tecnológicos;
• custos finais do produto.

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Curva dos Custos em função da
Qualidade

C = kQ2 + b
Onde:
C: custos finais do produto;
Q: qualidade;
K: constante;
b: constante – custo inicial

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Curva dos Custos em função da Qualidade
CUSTO

NÍVEL DE QUALIDADE

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Padrão de Identidade e Qualidade

É o conjunto de características qualitativas e/ou


quantitativas que define a qualidade aceitável do
produto ou processo, para os fins que se destina.

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade
Produtos ou processos a serem controlados
Definição dos respectivos Padrões de Identidade e
Qualidade e Procedimentos Operacionais
Definições de defeitos críticos e toleráveis
Métodos validados para avaliação das características de
qualidade

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade
Infraestrutura e recursos, próprios ou de terceiros, para
a execução dos métodos de avaliação das características:
• instalações
• equipamentos
• reagentes
• outros materiais de consumo
• recursos humanos
• recursos financeiros

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade
 Definição do Plano estatístico de amostragem:
• avaliação dos riscos de amostragem que possam
ser admitidos
• critérios de aceitação e rejeição
• tamanho dos lotes de inspeção

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade
 Definição do método de inspeção:
• inspeção 100%
• inspeção por amostragem
a.lotes contínuos
b.lotes isolados

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade:
 Definição dos Pontos Críticos de Controle
 Definição dos Procedimentos de Inspeção e de tomada
de amostra
 Definição dos procedimentos para a identificação,
acondicionamento, transporte da amostra para o local de
inspeção/análise e guarda da amostra

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade
 Definição dos Documentos para o registro de
resultados e de observações: relatórios e/ou laudos
 Definição dos Procedimentos de re - análise e de
esclarecimento de litígios
 Definição dos procedimentos para reaproveitamento ou
descarte de produtos

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Fatores necessários para a implantação de


um Programa de Avaliação e Controle de
Qualidade

Definição dos mecanismos de interação com as


entidades oficiais para os casos de agravos à saúde da
população

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Responsabilidades das partes envolvidas na


cadeia produção consumo:
 Responsabilidades do cliente/consumidor:
• Estabelecer padrões de qualidade compatíveis
com:
 custos finais do produto
 riscos associados com a aceitação de um
produto de baixa qualidade
 capacidade tecnológica dos fornecedores

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Responsabilidades das partes envolvidas na


cadeia produção consumo
 Responsabilidades do cliente/consumidor:
• Implantar programas de verificação de qualidade
•Manter um sistema de registro de arquivo de
dados que possam contribuir para o
aperfeiçoamento do produto/processo

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DISTRIBUIÇÃO NORMAL
DE PROBABILIDADE
E SUA APLICAÇÃO NOS
PROCESSOS DE
QUALIDADE
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Distribuição Normal

CARACTERÍSTICAS
Mensurações repetidas de uma mesma quantidade
tendem a variar
Coletando um número maior dessas mensurações
obtemos uma Distribuição Normal em forma de sino
O gráfico desta distribuição é suave, unimodal e
simétrico em relação a média. Esta distribuição é
especificada por dois parâmetros sua média e o desvio
padrão
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Aplicação no processo decisório

Repetitividade (REPÊ)

Reprodutibilidade (REPRÔ)

Processo Centralizado (sob Controle)

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Repetitividade (Repê)

Definição
É a variação resultante da incapacidade de um
instrumento de medição de obter repetidamente um
mesmo resultado, devido a inúmeros fatores que afetam
esse processo e da incapacidade do inspetor de operar e
ler o instrumento da mesma forma a cada vez.

A sua variação, 6σ, deve ser pequena quando comparada


com a tolerância total: LSE – LIE.
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Repetitividade (Repê)
Distribuição da Repê

LEI LSI
(Limite Inferior da (Limite Superior da
Especificação) Especificação)

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Reprodutibilidade (Reprô):

Definição
É a variação dos resultados entre pessoas
diferentes fazendo medição ou inspeção dos
mesmos itens, usando os mesmos métodos ou
equipamentos. Também indica a variação entre
instrumentos de medição idênticos, utilizados
pela mesma pessoa

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Reprodutibilidade (Reprô)
Distribuição da Reprô

LEI LSI
(Limite Inferior da (Limite Superior da
Especificação) Especificação)

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Controle da Inspeção

Definição
É o procedimento matemático que permite verificar se o
método da inspeção realizada foi aceitável, marginal ou
inaceitável, de acordo com critérios determinados.

O procedimento matemático utiliza os dados de Repê e


Reprô, mas não será objeto desta apresentação, pois
necessita de abordagem específica.

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Condições para se implantar um Controle


Estatístico de Processo - CEP
Descrever o processo cuja história será documentada
Definir os parâmetros a serem controlados;
Definir os critérios referentes à condição de controle
(linha central) e a condição fora de controle ( limites de
controle) dos parâmetros selecionados
Definir quais, como, quando e onde os dados serão
coletados e registrados

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Condições para se implantar um Controle


Estatístico de Processo - CEP
Definir os gráficos, as formas e a freqüência de registro
dos dados
Definir os procedimentos a serem executados quando
ocorrerem condições fora de controle
Definir as atribuições e responsabilidades pelo
procedimentos de controle dos processos

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Condições para se implantar um Controle


Estatístico de Processo - CEP
Treinar a equipe para lançar e interpretar corretamente
os dados nos gráficos
Ter concluído os estudos sobre Capacidade de Inspeção,
cujos resultados devem indicar que a capacidade é
“aceitável”, numa escala “aceitável, marginal e
inaceitável”
Disponibilizar todas as planilhas de registro de dados
nos locais apropriados ou próximos a eles

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Gráficos de controle
São empregados para evitar, reduzir ou eliminar não
conformidades em tempo real (durante o processo de
produção);
Utiliza os dados de uma série de amostras pequenas
chamadas de “grupos racionais”, para estimar onde o
processo está centralizado e quanto ele está variando em
torno desse centro;
Os parâmetros estatísticos a serem utilizados são a
Média Estimada e a Variabilidade do processo;

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Gráficos de controle
 Média do Processo: é um valor desconhecido estimado
pela média da amostra;
 Variação do Processo: todo o processo seja natural ou
artificial sofre variações;
 Variação Admissível: consiste no valor nominal do
parâmetro a ser controlado, mais ou menos a tolerância
aceitável.
Ex. Umidade= 4,0% + 0,2%;
- valor nominal: 4,0%; variação admissível: 3,8% a
4,2%
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Gráficos de controle
 Medidas para quantificar a variação:
•Amplitude (A ou R):
R = Maior leitura – menor leitura
•Desvio padrão (s):informa quanto os
dados estão dispersos em torno da média.
Para variações pequenas o desvio padrão é
pequeno.
1  ( ∑ xi ) 2


S=
n −1  ∑ xi −
2

n 
 

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Gráficos de controle
Distribuição normal (simétrica): a maioria das medições
em processos produtivos se apresenta como uma
distribuição normal:

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Gráficos de controle:
 Os gráficos de controle fornecem informações sobre
um processo através dos resultados de pequenas
amostras (grupos) coletadas periodicamente. Cada grupo
fornece a imagem do que o processo está fazendo ou
produzindo naquele momento

O intervalo entre os grupos depende da taxa de


produção e da ocorrência de tendências de desvio da
média.

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Processo Centralizado (sob controle)

É aquele cujos resultados de medição apresentam


variação dentro dos limites aceitáveis da amplitude da
especificação.

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Processo Centralizado (sob controle)


Variação de um processo sob
controle

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Processo ideal
É aquele cujos resultados da medição
apresentam a amplitude coincidente com a
amplitude admissível da da especificação

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Processo ideal

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Gráfico padrão
 Eixo vertical: registra os valores das medidas
obtidas nos grupos coletados periodicamente
 Eixo horizontal: registra o intervalo de tempo
entre os grupos ou a sua seqüência numérica

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Gráfico padrão
Gráfico de controle com linha central e com limites de
controle

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Controle da qualidade
Para eliminar as causas
fundamentais dos problemas
Para identificar as
Análise de processo causas fundamentais
dos problemas

Para prender as
Padronização causas fundamentais
numa jaula

Para vigiar as
causas fundamentais
Itens de controle e confirmar que
estão presas na jaula

Para manter sob controle

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