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Trabalho realizado:
- André Lopes, nº.: 2
- Maria Ribeiro, nº.: 12
eríodo ré - Wegeriano
 eríodo ré - Wegeriano

Desde há muito tempo que

vários investigadores suspeitavam
que os continentes não
mantinham uma posição fixa, e
que se moviam uns em relação
aos outros.
Esta noção foi originalmente
enunciada, em 1596, pelo
holandês Abraham Ortelius.
Abraham Ortelius
 eríodo ré - Wegeriano

Até meados do séc. XVIII, a

corrente de pensamento
geológico mais aceite era o
catastrofismo, sendo o seu
principal apoiante Georges
Cuvier.
Esta corrente explica que as
alterações que ocorrem na terra
são consequências de fenómenos
catastróficos (ex. sismos ) ; que
por vezes eram consideradas Georges Cuvier

manifestações da intervenção
divina.
 eríodo ré - Wegeriano

Õo séc. XVIII, propõe-se a

primeira teoria com uma
explicação científica defendido
por James Hutton, a teoria do
uniformitarismo.
Esta teoria defendia que as
forças e os processos que
aconteceram no passado são os
mesmos do presente. James Hutton
 eríodo ré - Wegeriano

Õo início séc. XIX, surge um

novo pensamento, o
contraccionismo.

Esta teoria defende o

arrefecimento e a contracção
do planeta Terra como o
mecanismo que está na base
da formação do relevo
terrestre.
 eríodo ré - Wegeriano

As ideias de Ortelius começaram a

ser recuperadas no séc. XIX, por
Antonio Snider-Pellegrini, o primeiro
cientista a defender claramente a
fragmentação e a deriva continental.
Este cientista baseou-se em
argumentos:
- Morfológicos;
- Paleontológicos.
 eríodo ré - Wegeriano

Em 1906, o cientista alemão,

Alfred Wegener, fez parte de
uma expedição á Gronelândia,
onde observou a forma como os
glaciares se deslocavam sobre a
água. A partir desse momento,
Wegener, começou a pensar que
talvez a posição dos continentes,
actualmente, não era a mesma
de á milhões de anos atrás.
A Teoria da Deriva Dos Continentes de
Wegener
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

Os argumentos que Wegener utilizou para sustentar a

sua teoria, foram:

0Argumentos Geodésicos;
0Argumentos Geofísicos;
0Argumentos Geológicos;
0Argumentos Morfológicos;
0Argumentos Paleonoclimáticos;
0Argumentos Paleotológicos.
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumento
Geodésico:
Wegener concluiu
que medindo a
transmissão de ondas de
rádio era possível afirmar
que a Gronelândia se
tinha afastado 180 metros
do continente Europeu.
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumentos
Geofísicos:

Este argumento contraria a

teoria Contraccionista, pois esta
previa apenas a ocorrência de
movimentos verticais, o que
seria impossível a ocorrência de
movimentos horizontais que
possibilitam o desenvolvimento
das estruturas identificadas nas
cadeias montanhosas
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumentos
Geológicos:
Entre os continentes sul -
- americano e africano,
existe uma continuidade ao
nível orogénico e litológico.
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumentos
Morfológicos:
O encaixe das linhas das
costas dos continentes africano
e sul-americano é mais
perfeito quando se inclui
plataformas continentais
comparativamente às linhas de
costa actuais.
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumento
Paleoclimático:
A descoberta de rochas
formada pela acção dos glaciares
em regiões tropicais levou os
cientistas a considerar que estás
rochas já se encontraram mais a
sul, sujeitas a condições climáticas
muito distintas das actuais, sob
extensos glaciares que ainda
estão presentes na Antárctida.
 Que argumentos Wegener utilizou para
sustentar a sua teoria?

0Argumentos
Paleontológicos:
Fósseis de organismos do
mesmo género encontrados
em continentes actualmente
distanciados, apontando que
estes continentes já tenham
estado juntos no passado, pois
seria impossível a deslocação
destes seres através dos
oceanos actuais.
 Como explica, Wegener, a deriva (o movimento)
dos continentes?
O modelo proposto por Wegener, enquanto ao movimento dos
continentes, afirmava que o substrato de cima, sobre o qual
assentavam os continentes, comportava-se ao longo dos tempos
geológicos como um líquido muito viscoso, permitindo a sua deriva
continental por acção de forças (movimento de rotação da Terra origina
uma força centrífuga e a força de atracção exercida pelo Sol e pela Lua).
 Quais as críticas apresentadas à teoria de
Wegener?

As explicações de Wegener causaram muita polémica, nesta

época, sendo rejeitada pela a comunidade científica, pois:
- os argumentos não eram suficientemente convincentes,
nem suportados por dados físicos e cálculos matemáticos da
época;
- não apresentava um mecanismo para a deriva dos
continentes e esta era considerada impossível, pois implicava a
existência de forças muito intensas que eram desconhecidas na
época.
 Quais as críticas apresentadas à teoria de
Wegener?

0 A quantificação das forças, que

Wegener referiu, revelou magnitudes
insuficientes para accionar a deriva dos
continentes.
O físico e matemático, Harold
Jeffreys, demonstrou
matematicamente, que as forças
sugeridas por Wegener como
responsáveis pela deslocação dos
continentes teriam de ser
multiplicadas por 1O a fim de poderem
Harold Jeffreys
desempenhar tal papel.
 Quais as críticas apresentadas à teoria de
Wegener?
0 0elativamente aos argumentos
paleontológicos, os detractores da
teoria afirmavam que ser possível a
deriva a partir da fragmentação de um
super-continente, então seriam
encontrados muitos mais exemplares
fósseis de espécies de ambos os lados
do Atlântico.

Por outro lado, a flora de

GlossopterisO referida por Wegener
para justificar a união dos continentes
no hemisfério sul, também foi
encontrada na Sibéria, no hemisfério
norte.
 Quais as críticas apresentadas à teoria de
Wegener?
0 „ma questão também insistentemente colocada foi: "Por que razão
a 
 iniciou subitamente um processo de fragmentação?".

0 Quanto aos argumentos geofísicos, os críticos de Wegener contra-

argumentavam que a teoria da isostasia apenas justificava os
movimentos verticais da crusta, sendo a sua extrapolação para os
movimentos horizontais considerada abusiva.
 Quais as críticas apresentadas à teoria de
Wegener?

0 Os argumentos geodésicos
também foram alvo de refutação,
nomeadamente quanto aos
diferentes valores encontrados e
à fiabilidade dos métodos
utilizados, uma vez que a
velocidade de transmissão das
ondas rádio depende das
condições meteorológicas.

Em 1930, Wegener voltou à Gronelândia com o objectivo de

esclarecer estas ambiguidades e de confirmar o deslocamento
horizontal; porém, veio a morrer durante esta expedição.
 s primeiros passos para uma nova
teoria: a Teoria da Tectónica de lacas
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

Em 1948, Arthur Holmes expõe a ideia

de que as dorsais oceânicas cartografadas,
por Maurice Ewing, não eram mais do que
registos ou marcas de corrente
ascendentes do manto, consequência de
um amplo sistema de correntes de
convecção.

Arthur Holmes
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

Após a Segunda Guerra Mundial, as tecnologias desenvolvidas para

operações militares em meio marinho, como, por exemplo, a detecção
de submarinos através de sonares, foram sendo progressivamente
postas à disposição da comunidade científica civil, ajudando o avanço
científico.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

Este facto permitiu, na

década de 50, a aquisição de
importantes conhecimentos
sobre a composição e a
morfologia dos fundos
oceânicos.
Hugo Beniff, em 1956,
descreve o padrão de
profundidade dos focos
sísmicos em zonas de fossa
oceânica e arcos vulcânicos.
Zonas que mais tarde se
associaram à subducção.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

A teoria de Wegener
começa voltar a ser discutida,
quando físicos da
„niversidade de Cambridge,
Patrick Blackett, Edward Irving
e S. Heith 0uncorn
defenderam que registos
paleomagnéticos em rochas
de diferentes continentes,
eram os mesmos, apoiando a
hipótese da deriva
continental de Wegener.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas
Em 1959, Bruce Heezen e Marie Tharp, elaboraram os
primeiros mapas detalhados dos fundos oceânicos onde se
evidenciam as cristas médio-oceânicas. Esta descoberta levou à
formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à
aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas
Em 1962, Harry Hess, sugere que os continentes se
movimentam em cima da crusta oceânica. Quando uma nova
crusta se forma, esta afasta a q já existe, movendo os continentes.
Õas zonas de fossa a crusta oceânica é destruída (admite-se que as
correntes de convecção são o motor).
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

Frederick Vine e Drummond

Matheus relacionaram a
magnetização das rochas dos
fundos oceânicos com a
formação da crusta oceânica,
simetricamente, a partir das
cristas médio-oceânicas.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas
Então, a descoberta do paleomagnetismo e o desenvolvimento da
oceanografia, constituíram pontos sociais do desenvolvimento das
novas teorias.
0Oceanografia

Permitiu descobrir novas cadeias montanhosas submersas que

constituem importantes alinhamentos por todo o globo.
Harry Hess constatou que as montanhas de um dos lados do rifte
eram um ͞espelho͟ das que existiam do outro lado.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas
0Paleomagnetismo
A terra possui um campo magnético, comportando-se como um íman
gigante.
Quando o pólo norte magnético esta perto do pólo norte geográfico
origina uma anomalia positiva ou normal. Quando o pólo norte
magnético sofre uma inversão de polaridade e passa a apontar para sul
ocorre uma anomalia negativa ou inversa.
 s primeiros passos para uma nova teoria: a
Teoria da Tectónica de lacas

Em 1965, o geólogo canadiano, J. Tuzo Wilson, sugere que a

actividade das falhas transformantes é a causa da dinâmica das
cristas médio-oceânicas.
Em 1968, Tuzo Wilson sugere padrões para as placas tectónicas;
Dan Mckenzie, 0obert Parker, Jasin Morgon e Xavier Lepichon
descrevem a forma, a geometria e a História geológica das placas.
Teoria da Tectónica de lacas
 Propõe que a litosfera terrestre se encontra dividida em diversas
placas que se movimentam verticalmente e horizontalmente,
originando a maioria da actividade tectónica.
Actualmente é conhecida por Teoria da Tectónica Global de
Placas.

O mecanismo de convecção do manto é responsável pela

movimentação das placas litosféricas.
 A aceitação desta teoria teve como base quatro factores
principais:

0 demonstração de que a idade da crosta oceânica é, em geral,

bastante mais jovem do que a continental;

0 confirmação de que o campo magnético terrestre teve múltiplas

inversões no passado geológico (e que estão registadas nas anomalias
magnéticas do fundo oceânico);

0 elaboração da teoria da expansão oceânica envolvendo a criação de

nova crusta oceânica nas zona de riftes e de consumo dessa crusta nas
zonas de subducção;

0 constatação de que a grande maioria dos sismos e da actividade

vulcânica está associada às fossas abissais e aos riftes.