You are on page 1of 31

Da teoria da deriva dos continentes à

tectónica de placas
2009/2010 Geologia 12ºCT4

Data de entrega: 11 de Outubro de 2009 Data de apresentação: 12 de Outubro de 2009


Da teoria da deriva dos continentes à tectónica de
placas

 Apresentação do raciocino geológico no período Pré-Wegeneriano.

 Teoria da deriva continental de Wegener.

 Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de Wegener.

2
Apresentação do raciocino geológico no período Pré-Wegeneriano.

Até ao aparecimento da teoria da deriva dos continentes de Wegener


(período pré-wegeneriano) a dinâmica terrestre era explicada por:

 Contraccionistas

 Imobilistas

3
Apresentação do raciocino geológico no período Pré-Wegeneriano.

Contraccionismo é uma teoria


que defende o arrefecimento e a
contracção do planeta Terra,
como base da formação de relevo
na crosta terrestre.

4
Apresentação do raciocino geológico no período
Pré-Wegeneriano.

Segundo os contraccionistas, as
camadas exteriores, sofreram o
colapso resultante do arrefecimento
das camadas interiores, o que deu
origem a fracturas e dobras,
associados aos grandes relevos.

5
Apresentação do raciocino geológico no período
Pré-Wegeneriano.

Imobilismo é uma corrente


científica, que defende que a
posição dos continentes é
constante desde a sua formação
até à actualidade.

6
Apresentação do raciocino geológico no período
Pré-Wegeneriano.
Entre o séc. XIX e o séc. XX, foi feito
um estudo nas grandes cadeias
montanhosas, tendo grande destaque
os Alpes. Devido à constituição desta
cordilheira, os geólogos chegaram à
conclusão que o imobilismo e o
contraccionismo não conseguiam
explicar as diferentes idades das
cadeias montanhosas e a continuidade
entre algumas delas.
7
Apresentação do raciocino geológico no período
Pré-Wegeneriano.

8
Teoria da Deriva Continental
A teoria da deriva continental foi
apresentada por Alfred Wegener
em 1912.
Ele propôs que os continentes
“derivam” lentamente sobre as
bacias oceânicas, e de vez em
quando colidem uns com os outros,
separando-se.

9
Teoria da Deriva Continental
A teoria de Wegener pode ser assim
resumida:

1) os continentes são constituídos de continentes oceanos

materiais menos densos que as bacias - Densidade +

oceânicas;

10
Teoria da Deriva Continental
A teoria de Wegener pode ser assim
resumida:

2) O material que compõe o “soalho” oceânico


também existe sob os continentes, e a diferença
entra eles permite que os continentes “flutuem” em
equilíbrio sobre o substrato oceânico mais denso;

3) Os continentes são capazes de se deslocarem sobre


o substrato porque ele comporta-se , no tempo
geológico, como um liquido altamente viscoso;
11
Teoria da Deriva Continental
A teoria de Wegener pode ser assim resumida:

4) As maiores feições geológicas da Terra


(montanhas, riftes, etc.) e fenómenos geológicos
maiores (terramotos, vulcões) são causados pelo
movimento horizontal e interacção entre os
continentes. As montanhas, por exemplo, são
formadas por compressões nos limites
das placas.

12
Teoria da Deriva Continental
A teoria de Wegener pode ser assim
resumida:

5) Originalmente, toda a Terra era coberta por


uma camada fina, continua de materiais
continentais, que gradualmente foram
quebrando em pedaços e formaram um
amontoamento. Durante o Mesozóico alguns
dos maiores continentes estavam reunidos num
super continente, a Pangeia.
13
Teoria da Deriva Continental

Super Continente Pangeia e o Oceano Pantalassia


14
Teoria da Deriva Continental
Evidências geofísicas

Wegener construiu a sua teoria


de forma a explicar o porquê de
alguns continentes se
encaixarem. Os contornos da
América do Sul e África, e da
Europa e América do Norte
eram muito semelhantes para
ser uma coincidência.
15
Teoria da Deriva Continental
Evidências geofísicas

Wegener afirmava que os


continentes tinham estado unidos e
separaram-se, resultando formas nas
qual se encaixavam, em tempos
geológicos recentes.

16
Teoria da Deriva Continental
Evidências geofísicas

O encaixe dos continentes foi


notado antes, mas Wegener
encontrou argumentos
abundantes para a sua ideia
através de uma vasta pesquisa
na literatura geológica.

17
Teoria da Deriva Continental
Evidências estratigráficas

As sequencias estratigráficas da
América do Sul e África eram muito
similares durante o Mesozóico. Do
mesmo modo, complexos ígneos e
estruturas apresentavam
continuidade quando os continentes
se encaixavam.

18
Teoria da Deriva Continental
Evidências Paleontológicas
A ideia de Wegener explicava também os
dados paleontológicos.

Em 1850, o zoólogo britânico Sclater,


notou que na Ilha de Madagáscar não
existiam os animais mais comuns de
África, sendo os animais desta ilha, mais
Madagáscar
parecidos e comuns na Índia.
Índia
19
Teoria da Deriva Continental
Evidências Paleontológicas

Paleontólogos estabeleceram
similaridades faunais em
regiões actualmente separados
por oceanos: África e América
do Sul, Oceânia e Índia.

20
Teoria da Deriva Continental
Evidências Paleontológicas

Wegener apontou também outras


evidencias que indicavam que alguns
continentes estavas juntos (a flora
Glossopteris, repteis Mesosaurideos,
etc.)

21
Teoria da Deriva Continental
Evidências Paleontológicas

A distribuição de certas espécies de


minhocas foi também um parecer muito
importante, uma vez que as minhocas não
nadam, não voam, nem têm ovos
resistentes, mas são encontradas em zonas
distintas do globo.

22
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
A teoria da deriva continental apresentou solução para alguns problemas
geológicos. Contudo não foi muito bem aceite pela comunidade cientifica tendo
lhe sido apontados algumas criticas e pontos fracos como:
• Primeira Guerra Mundial;
• O próprio autor da teoria, Wegener;
• Pouca divulgação;
• Wegener ser alemão;
• Força que movia os continenetes;

23
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
Primeira Guerra Mundial – O facto
de a data do lançamento da teoria de
Wegener e do inicio da Primeira
Guerra Mundial serem coincidentes
foi um ponto negativo para a teoria
porque em tempo de guerra a
ciência passou para segundo plano,
não sendo dada a atenção necessária
à teoria da deriva dos continentes.
24
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
O facto de o autor da teoria ter sido Alfred
Wegener também foi um dos seus pontos
fracos uma vez que Wegener era criticado por
falta de objectividade. Para além disso
Wegener era meteorologista, e esta não era
uma das áreas mais respeitadas no ramo da
ciência, o que fez com que a teoria perdesse
alguma credibilidade e muitos não
acreditassem nela.
25
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
Alfred Wegener era alemão e por
conseguinte escreveu o livro onde
apresentava a sua teoria em alemão, que
era uma língua que não estava ao
alcance de todos, este entre outros
factores fizeram com que a teoria não
fosse muito divulgada e por isso não
teve o impacte necessário na
comunidade cientifica.
26
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
Força que move os continentes – Este foi o
grande problema que a teoria da deriva das
placas não conseguiu explicar. A teoria de
Wegener não tinha uma explicação plausível
para a força que movia massas enormes como
os continentes ao longo de tantos quilometros.
Isto fez com que a teoria quase fosse
abandonada.
27
Críticas/pontos fracos apontados à Teoria de
Wegener
Wegener utilizou a isostasia para
explicar o movimento dos continentes.
Isto explicava que os continentes se
podiam mover deste que fosse sobre um
material viscoso. Assim a grande critica
feita era se essas forças eram suficientes
para fazer mover os continentes.

28
Tectónica de placas
É uma teoria da geologia que descreve os
movimentos de grande escala que ocorrem na
litosfera terrestre.

Esta teoria surgiu a partir da observação de dois


fenómenos geológicos distintos: a deriva
continental, identificada no início do século XX por
Alfred Wegener, e a expansão dos fundos oceânicos,
detectada pela primeira vez na década de 1960.

29
Tectónica de placas
Nesta teoria o que se move é a litosfera, isto é, os
primeiros 100 km e o seu movimento é possível devido
à existência das camadas viscosas da astenosfera.
A separação dos continentes é levada a cabo pela
criação de nova crusta oceânica que vai ocupando o
espaço que fica entre os continentes que se separam.
Devido ao movimento das placas é possível
indentificar 3 tipos de limites entre placas, limites
divergentes, convergentes e conservativos.
30
Trabalho realizado por:
 Filipe Vale nº8

 João Soares nº

 Paulo Belo nº

12ºCT4

31

You might also like