O documento discute as alterações de memória relacionadas ao envelhecimento, incluindo demência e doença de Alzheimer. A demência é definida como um declínio da memória associado a outros déficits cognitivos que interferem nas atividades diárias. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e se caracteriza por depósitos anormais no cérebro. O documento também aborda delirium, hidrocefalia e outros distúrbios relacionados à memória em idosos.
O documento discute as alterações de memória relacionadas ao envelhecimento, incluindo demência e doença de Alzheimer. A demência é definida como um declínio da memória associado a outros déficits cognitivos que interferem nas atividades diárias. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e se caracteriza por depósitos anormais no cérebro. O documento também aborda delirium, hidrocefalia e outros distúrbios relacionados à memória em idosos.
O documento discute as alterações de memória relacionadas ao envelhecimento, incluindo demência e doença de Alzheimer. A demência é definida como um declínio da memória associado a outros déficits cognitivos que interferem nas atividades diárias. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e se caracteriza por depósitos anormais no cérebro. O documento também aborda delirium, hidrocefalia e outros distúrbios relacionados à memória em idosos.
A populao de homens e mulheres acima dos 60 anos aumentou muito nas
ltimas dcadas. Alguns ultrapassam os 80, 90 anos em condies clnicas satisfatrias, mas so raros os que no apresentam dificuldades com a memria. Em geral, as recordaes do passado permanecem vivas, porm h falha na memria, quando querem lembrar-se de acontecimento recentes.Com isso ocorre o aumento das doenas crnico degenerativas das quais a demncia uma das mais importantes. As alteraes de memria so consideradas a categoria primria para o diagnstico de demncia e as alteraes nos demais domnios cognitivos considerados secundrios. Particularmente na Doena de Alzheimer, a mais prevalente das demncias, o principal sintoma o dficit progressivo da memria. O Delirium uma emergncia geritrica e, ao mesmo tempo, o distrbio psiquitrico mais comum em pacientes idosos hospitalizados. A hidrocefalia so acmulos do lquido cefalorradiano (LCR) ou lquor dentro do crebro, e pode ser tratado com cirurgia. Mtodo Foi realizada pesquisa online de artigos em bases de dados SCIELO , LILACS, IBECS e MEDLINE de 2009 2013 e em livros especficos sobre as disciplinas do semestre vigentes e dos semestres anteriores na biblioteca Padre Inocente Radrizzani.
Objetivo Realizar reviso bibliogrfica a cerca do tema Memria e Envelhecimento, identificar suas complexidades para relacionar com a disciplina de Educao, Preveno e Promoo da Sade do Idoso.
Demncia Definida como sndrome caracterizada por declnio de memria associado a dficit de pelo menos uma funo cognitiva (linguagem, agnosias, praxias ou funes executivas) com intensidade suficiente para interferir no desempenho social ou profissional do individuo.
O diagnostico de demncia depende de avaliao objetiva do funcionamento cognitivo e do desempenho em atividades de vida diria.
A avaliao cognitiva pode ser iniciada com testes de rastreio, como o miniexame do estado mental e deve ser complementada por testes que avaliam diferentes componentes do funcionamento cognitivo. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2002 Demncia As quatro causas mais comuns de demncia tem particularidades clinicas distintas.
DEMNCIA VASCULAR Comumente utilizado quando associado aos efeitos de grandes leses tromboemblicas (demncia por muitos infartos); Inclui tambm os estados lacunares e as leses nicas em lugares estratgicos (tlamo, giro angular esquerdo, ncleo caudado); Demncia associada a leses extensas de substancia branca, angiopatia amiloide, e demncia por acidentes vasculares cerebrais hemorrgicos. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2002 Demncia ALZHEIMER a causa mais frequente de demncia.
DEMNCIA COM CORPOS DE LEWY Caracteriza-se clinicamente por um quadro de demncia em que ocorrem flutuao dos dficits cognitivos, questo de minutos ou horas, alucinaes visuais bem detalhadas, vividas e recorrentes e sintomas parkinsonianos, geralmente do tipo rgido-acintico, de distribuio simtrica.
DEMNCIAS FRONTOTEMPORAIS Alteraes precoces de personalidade e de comportamento, alm de alteraes de linguagem (reduo de fluncia verbal, estereotipias e ecolalia) de inicio insidioso e carter progressivo.
Revista Brasileira de Psiquiatria, 2002 Demncia
HIDROCEFALIA DE PRESSO NORMAL As demncias reversveis so causas raras, entretanto so importantes do ponto de vista diagnostico, pois o tratamento adequado pode reverter o declnio cognitivo. A HPN causa potencialmente reversvel de demncia e caracteriza-se pela trade clssica: demncia, ataxia e incontinncia urinaria. A demncia frequentemente leve e de inicio insidioso e tipicamente precedida por distrbio de marcha e incontinncia urinaria. A deteriorao da memria comum, mas o aparecimento da apraxia e agnosia incomum. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2002 Delirium sndrome caracterizada pelo comprometimento agudo de funes cognitivas.
FISIOPATOLOGIA Sabe-se que a disfuno dos neurotransmissores tem participao importante na patognese do delirium; Diminuio colinrgica leva reduo do nvel de conscincia ocorrendo o prejuzo da memria.
Delirium FATORES PREDISPONENTES Sndrome de demncia; Doena cerebral difusa; Desnutrio protica-calrica e dficit de vitaminas, em especial da tiamina; Privao da viso, alimentao, sono e audio; Idosos sob estresse social ou psicolgico, com perdas funcionais ou emocionais graves (imobilidade, isolamento, depresso).
Delirium DIAGNSTICO Distrbio de conscincia Alteraes da cognio Abstinncia ou sndrome de retirada Uso de drogas com ao anticolinrgica Evidencias de etiologia orgnica
Delirium TRATAMENTO Preventivo Impedir a interao de drogas que desencadeia o processo, Adequao ambiental e, Orientao da famlia em relao a doena (estado de confuso). Cuidados de suporte Ateno especial ingesto alimentar, mobilidade, incontinncia urinaria e fecal, pois o paciente fica propenso a desidratao, Aspirao pulmonar, desnutrio e descondicionamento fsico, pela imobilidade ou restrio fsica, e a lceras de presso.
Alzheimer
A doena de Alzheimer a causa mais comum de incidncia no idoso. Segundo KUMAR, (2008),a doena aparece clinicamente como comprometimento insidioso da funo intelectual elevada, alteraes de humor e comportamento, mas tarde h desorientao progressiva, perda de memria, afasia o que indicam severa disfuno cortical e evoluindo nos prximos 5 10 anos a incapacidade, mudo e imvel.
Alzheimer TIPOS DE MEMRIAS
MEMRIA EPISDICA a memria que as pessoas tm de episdios da sua vida, passando do mais mundano ao mais pessoalmente significativo.
MEMRIA SEMNTICA Esta categoria abrange a memria do significado das palavras, como por exemplo, uma flor ou um co.
MEMRIA DE PROCEDIMENTO Esta a memria de como conduzir os nossos atos quer fsica, como mentalmente, por exemplo, como usar uma faca e um garfo, ou jogar xadrez. Alzheimer CONSEQUNCIA DA PERDA
APRAXIA o termo usado para descrever a incapacidade para efetuar movimentos voluntrios e propositados, apesar do fato da fora muscular, da sensibilidade e da coordenao estarem intactas. AFASIA o termo utilizado para descrever a dificuldade ou perda de capacidade para falar, ou compreender a linguagem falada, escrita ou gestual, em resultado de uma leso do respectivo centro nervoso.
Alzheimer CONSEQUNCIA DA PERDA
AGNOSIA o termo utilizado para descrever a perda de capacidade para reconhecer o que so os objetos, e para que servem.
COMUNICAO As pessoas com doena de Alzheimer tem dificuldades na emisso e na compreenso da linguagem, o que, por sua vez, leva a outros problemas.
Alzheimer
O distrbio degenerativo progressivo se caracteriza pela perda de sinapses, de neurnios cerebrais e por depsitos de fibrilas de peptdeos de beta-amilide extraneuronais, constituindo as placas senis e a presena de agregados intraneuronais da protena tau, formando os emaranhados neurofibrilares. http://farmalzheimer.blogspot.com.br/2010/11/etiologia_30.html Alzheimer Fonte:httpfisioterapiaportoalegre.files.wordpress.com200810addiagram.jpg Alzheimer Alzheimer
Na estimativa do Ministrio da Sade, de 600 mil a 1 milho dos brasileiros apresentam a doena de Alzheimer. Em todo mundo, 15 milhes de pessoas tm a doena de Alzheimer (BRASIL, 2006).
A DA, apesar de se manifestar a partir dos 50 anos de idade, aumenta significativamente sua incidncia ao longo dos anos, caracterizando-se, portanto, como uma doena da velhice (PAPALIA DE, 2000).
Alzheimer 65 a 74 75 a 84 > 85 % 3% 19% 47% Tratamento do Alzheimer No existe tratamento preventivo ou curativo para a doena de Alzheimer.
A tcnica mais utilizada so inibidores da acetilcolinesterase, que ajudam a aliviar alguns sintomas, tais como agitao, ansiedade, depresso, confuso e insnia.;
Carbonatos: fisostigmina inibio da poro inica da acetilcolinesterase.
Tacrina: inibidor da acetilcolinesterase central como efeitos colaterais observam-se: clicas abdominais, nuseas, vmitos, diarria e hepatotoxicidade. Alzheimer Infelizmente, os medicamentos citados so apenas eficazes para um nmero limitado de doentes, apenas por um breve perodo de tempo e podem causar efeitos secundrios indesejados. Por isso, aconselha-se geralmente a evitar a medicao, a menos que seja realmente necessria.
Curiosidade O Alzheimer quatro vezes mais comum em analfabetos do que em pessoas com mais de oito anos de estudo formal
Concluso As causas das dificuldades de memria so variadas. O impacto negativo causado por estas dificuldades na vida do indivduo motivo de investigao minuciosa de profissionais da rea do envelhecimento. O diagnstico precoce destas alteraes pode favorecer o paciente, uma vez que os tratamentos para as demncias no trazem o benefcio da cura, apenas amenizam o declnio cognitivo de tais patologias. Por outro lado, a avaliao dos dficit pode orientar os profissionais para estabelecer um plano de reabilitao das funes cognitivas, bem como pode oferecer suporte para a orientao de familiares e cuidadores em relao condutas com o paciente e adaptao do ambiente domiciliar deste. Referncias CHARCHAT, Helenice F.; MOREIRA, Irene de F.h.. Memria e Envelhecimento. Envelhecimento Humano, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p.190-194, 2008. Semestral. Disponvel em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=191>. Acesso em: 15 maio 2014.
NASCIMENTO, Ana Jlia Rodrigues do; RABLO, Francisco Chagas Evangelista. Memria e envelhecimento: narrativas sobre questes de gnero e do mundo do trabalho. Sociedade e Cultura, Goias, v. 11, n. 2, p.333-342, 2008. Semestral. Disponvel em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/viewFile/5291/4330>. Acesso em: 15 maio 2014.
KUMAR, Vinay et al. Robbins Patologias Bsicas. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.