O documento resume a vida e obra do pedagogo ucraniano Anton Makarenko. Apresenta os principais pontos de sua pedagogia socialista, que enfatizava a educação pelo coletivo. Detalha suas experiências educacionais mais importantes, como a Colônia Gorki e a Comuna Dzerjinski, onde aplicou seus métodos baseados na auto-gestão e no trabalho.
O documento resume a vida e obra do pedagogo ucraniano Anton Makarenko. Apresenta os principais pontos de sua pedagogia socialista, que enfatizava a educação pelo coletivo. Detalha suas experiências educacionais mais importantes, como a Colônia Gorki e a Comuna Dzerjinski, onde aplicou seus métodos baseados na auto-gestão e no trabalho.
O documento resume a vida e obra do pedagogo ucraniano Anton Makarenko. Apresenta os principais pontos de sua pedagogia socialista, que enfatizava a educação pelo coletivo. Detalha suas experiências educacionais mais importantes, como a Colônia Gorki e a Comuna Dzerjinski, onde aplicou seus métodos baseados na auto-gestão e no trabalho.
centrar sua ateno na educao do coletivo e a, sim, estar educando o novo carter coletivista de cada criana em particular. Anton Semionovich Makarenko (1888-1939) LUEDEMANN, Ceclia da Silveira. Anton Makarenko: Vida e obra a pedagogia na revoluo. 1 ed. So Paulo: Expresso Popular, 2002. Bibliografia Utilizada
Apresentao A pedagogia no solo da revoluo.
Anton Semionovich Makarenko (1888 - 1939): pedagogo e escritor ucraniano, cuja pedagogia est marcada pela sociologia leninista que coloca como necessria a formao de um novo homem para a sociedade socialista: trabalhador e culto, que saiba comandar e se subordinar aos companheiros. Sua experincia mais importante (anos 1920) na Colnia Gorki, quando criou o mtodo geral de organizao do processo educativo, transformando a escola em coletividade. Enfrentou crticas da Comisso de Instruo Pblica por no aceitar as orientaes para o trabalho de reeducao de crianas e jovens ex-marginais. Processado inmeras vezes, abandonou a Colnia Gorki e aproximou-se do Exrcito Vermelho, para participar da direo da Comuna Kzerjinski, construda pela Tchek para crianas rfs. No mtodo pedaggico de Makarenko, a educao deveria abarcar a totalidade em suas diferentes expresses concretas da realidade pedaggica: diferenas de idade, de sexo, de origem social, de cultura, de desenvolvimento fsico e intelectual. Makarenko nas experincias educacionais brasileiras acontecem especialmente no MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de pedagogos comprometidos com a classe trabalhadora.
Captulo I A infncia e a juventude sob o tsarismo (1888 1904)
Makarenko nasceu em 13/03/1888, em Beloplie (Ucrnia), em uma tpica famlia da regio. Pai: Semion Grigorievich; Me: Tatiana Mikhailovna Dergachova. Seu pai trabalhava como pintor nas oficinas do sistema ferrovirio nacional. Aos 7 anos, foi matriculado na escola primria, cujo curso tinha durao de dois anos. Aos 12 anos muda-se com toda sua famlia para Kremenchug, na vila de Krikov, onde viveu sua juventude e iniciou sua atividade pedaggica. Estudou na Escola Urbana de Kremenchug durante seis anos, terminando em 1904 o ginasial com nota mxima em todas as matrias e com a deciso de ser professor. Em agosto do mesmo ano ingressa em um curso que formava em apenas onze meses jovens profissionais do ensino para o magistrio primrio. Na primavera de 1905, termina as aulas pedaggicas e recebe seu primeiro diploma como educador.
Captulo II O jovem educador no ensaio geral da revoluo (1905 1914) Em 01/09/1905, Makarenko estria como professor de lngua russa na Escola Primria Krikov. Em 27/10/1905, em Krikov, Makarenko e um grupo de professores progressistas interessados em obter maiores informaes sobre o desenvolvimento terico e prtico da revoluo confronto que se deu entre tropas tzaristas e os trabalhadores da indstria e camponeses, estes ltimos lutando por melhores condies de vida assinaram o primeiro jornal legal bolchevique de circulao nacional, o Nvaia Jizni (Vida Nova), fundado por Lnin (redator-chefe) e Gorki.
OBJETIVOS DA EDUCAO
Educao como um processo racional; Crtica as concepes idealistas e funcionalistas; Deixar o foco criana centrar-se no coletivo; Estudos, formao profissional pautado no trabalho; Formar personalidades, pessoas conscientes, cultas e sadias; METODOLOGIA PARA A ORGANIZAO DO PROCESSO EDUCATIVO Organizao da coletividade destacamentos; Grupos de diferentes idades; Permanncia numa mesma coletividade; Auto-Gesto: Chefes de destacamento, eleies,Conselhos da Coletividade, Assemblias Gerais, etc. Auto-Gesto Financeira: Trabalho Auto-Gesto: incentivo cultural Organizar novas perspectivas - educar um individuo significa formar nele capacidades para que possa escolher vias com perspectivas.
A FAMLIA E A ESCOLA M educao das crianas; Educao sem excessos e sem carncias; Disciplina equilbrio entre carinho e exigncia, sem cair na severidade ou no espontanesmo; Acostumar a criana desde cedo a participar da vida econmica da coletividade; Pais chamados apenas quando seus filhos apresentam problemas de aprendizado ou de disciplina; Papel da escola: orientar a famlia; Famlia como instituio social; CONCEPES PEDAGGICAS Crtica ao mtodo individual das escolas;
Disciplina da Inibio;
Crtica escola Sovitica; SUA EXPERINCIA DE TRABALHO
Aos 17 anos concluiu o curso de magistrio - idias revolucionrias de Lnin e Mximo Gorki;
Professor em 1906, na Escola Primria das Oficinas Ferrovirias;
Direo numa escola secundria;
1920 Colnia Gorki;
1935 Comuna Dzerjinski. Captulo III Estudo e revoluo: reflexo e prxis (1914-1920) O Instituto pedaggico de Poltava - Aos 26 anos foi admitido no curso superior de Pedagogia. Em 1916, foi chamado ao servio militar, mas conseguiu sair graas aos amigos. O mundo operrio e o mundo principesco Durante as frias trabalhou como professor particular do filho de uma famlia principesca. Educao principesca: o ter era todo o ser, a essncia da vida principesca. Vero de 1917 Makarenko conclui o curso de Pedagogia. Revoluo Sua batalha seria travada no campo da educao, suas armas: orientaes polticas lenistas. 1918 dirigir escola ferroviria transformada em curso secundrio. Concepes espontanesta e romntica dos operrios em sua prtica A educao deveria ser, antes de tudo, explosiva. 1920 dirigir escola na prefeitura de Poltava: escola ou escritrio? Captulo IV A Colnia Gorki (1920-1928) A educao pela coletividade (1920) direo de uma colnia de reeducao de crianas e jovens rfos e ex delinqentes. Necessidade de uma nova teoria pedaggica para o trabalho de educao socialista. Ruptura com a antiga concepo de formao centrar a atividade pedaggica na educao da coletividade. Colnia Gorki: se deu em trs locais: Poltava (1920-1923), Trepke (1923- 1926) e Kuriaj (1926-1928). Deveria construir a coletividade educacional, no atravs de formas livrescas mas, a partir das necessidades concretas da vida coletiva e, ento, extrair uma metodologia educacional. Diante das dificuldades financeiras, os rapazes se tornaram, alm de estudantes, agricultores. Trabalho e estudo obrigatrio. Agir firme para mostrar a importncia do trabalho coletivo. Crianas e jovens passam a entender o sentido de coletivo e a proteger o que de todos.
Captulo V Comuna Dzerjinski (1927-1935) Desafio: Construir uma escola de educao superior e uma indstria de equipamentos materiais necessrios economia sovitica. Maior sistematizao do projeto de auto gesto trs momentos fundamentais: o trabalho de marcenarias para a acumulao de dinheiro e a implantao de uma indstria moderna, de fabricao de furadeiras com tecnologia nacional e a de produo de mquinas fotogrficas para exportao. Novo tipo social de educando: minoria de crianas que viveram nas ruas, roubando ou prostituindo-se e uma maioria que trabalhavam em subempregos e fugiram de casa. Utilizou-se do mtodo Taylorista de produo apenas para obter maior produtividade, pois considerava-o um meio capitalista de produo. Lutou pela reduo das horas de trabalho e aumento das horas de estudo dos educandos na Comuna, mas no obteve sucesso. Trabalho apresentado pelas alunas: Amanda de Haro Seno Nathalya Tukamoto Silva Sonia Haruko Ito