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“What school thinks about its

librairy is a library is a measure


of what it thinks about
education”

Horald Howe, former U.S. commissioner of education

Cristina Alves, 13/ 11/2009


WORSHOP:

Apresentação do Modelo de
Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares

Cristina Alves

Cristina Alves, 13/11/ 2009


Destinatários:
 Membros do Conselho Pedagógico(estrutura representativa da
comunidade escolar)
Objectivos :
 Conhecer o Modelo de Auto avaliação (conceitos e objectivos)
Confirmar a pertinência e a necessidade de avaliar a BE

Reflectir sobre a avaliação enquanto instrumento de


melhoria de qualidade.

Metodologia:
 Apresentação de um power point
 Discussão dos trabalhos apresentados

Duração: 16:00h / 18:30h

Data: Novembro de 2009

Cristina Alves, 3/11/ 2009


A Biblioteca apresenta-se como centro de transmissão e
valorização da informação e do conhecimento – potenciais
organizacionais capazes de aprender e gerir actividades de
comunicação, aptas a alterar a sua componente organizacional
para sobreviverem na nova e complexa dinâmica caótica das
organizações.

(1998,Pinto e Ochôa)

Cristina Alves, 3/11/ 2009


Cristina Alves, 3/11/ 2009
A missão das bibliotecas escolares
 Sujeito/aluno é actor activo , construtor do seu próprio conhecimento
(construtivismo);

 Novas estratégias baseadas no questionamento e inquirição contínuas


(Inquiry  based  Learning);

 Introdução das TIC, desenvolvimento de redes , novos suportes de


disponibilização da informação (Web 2.0 ) , de trabalho e de construção
do conhecimento , levando ao desenvolvimento de novas literacias e uma
aprendizagem contínua ao longo da vida (BE 2.o ).

 Gerir a mudança através de evidências relatadas em estudos sobre o


impacto que as bibliotecas têm na escola e quais os factores críticos ao
seu desenvolvimento.
 

Cristina Alves, 13/11/2009


Melhoria – Conceitos implicados
  1 - Evidence based –practice (Ross Todd1) e de pesquisa de acção :
quantidade e qualidade das evidências recolhidas na prática diária ou informação
chave para determinada questão.

2 - Avaliação da biblioteca escolar: Tradicionalmente, o impacto das BE


era aferido através da relação directa entre os inputs (colecção existente,
recursos humanos, verba gasta com o funcionamento e os outputs (número de
empréstimos, número de visitas, sessões realizadas pela equipa…) A
relação custo/eficiência foi ultrapassada pela necessidade de medir o
impacto, os benefícios que os utilizadores retiram do seu contacto e do uso
dos serviços .

3- Hoje a avaliação centra-se , essencialmente, no impacto qualitativo


da biblioteca, i.e., na aferição das modificações positivas que o seu
funcionamento tem nas atitudes , valores e conhecimento dos
utilizadores.
Cristina Alves, 13/11/2009
O Modelo avalia 4 domínios de análise ()

Domínio A - Apoio ao desenvolvimento Curricular


(Trabalho de colaboração entre Biblioteca e professores em
prol do sucesso dos alunos.)

Domínio B - Leitura e literacias


( Desenvolvimento da leitura e das Literacias )

Cristina Alves, 13/11/2009


Domínio C - Projectos, parcerias e actividades livres de
abertura à comunidade
(Desenvolvimento de actividades livres –
extra-curriculares ou de enriquecimento curricular
e abertura à comunidade)

Domínio D - Gestão da biblioteca escolar


(Serviços, condições humanas e materiais; articulação da BE com
a Escola; Gestão da colecção)

Cristina Alves, 13/11/2009


Cada Domínio/subdomínio é apresentado num
quadro com:

Indicadores Factores Recolha de Acções para a


críticos de evidências melhoria
sucesso
Apontam as zonas Apresentam Dão exemplos de Dão sugestões com
de intervenção em exemplos de instrumento de vista à melhoria
cada domínio situações e acções recolha de
que evidências para o
operacionalizam o indicador
indicador (guia
orientador para a
recolha de
evidências)

Cristina Alves, 13/11/2009


Processo de Avaliação
 A avaliação processa-se num ciclo de 4 anos/1 domínio
diferente para cada ano.
 É um processo regulador que envolve toda a Escola, não
estando só dependente do trabalho do professor coordenador ou
da equipa.
 Está directamente relacionado com o papel pedagógico da BE e
a representação que ela tem nos órgãos de gestão e pedagógicos
da Escola.

Cristina Alves, 13/11/2009


Porque analisar?
A auto-avaliação da BE é um momento de reflexão e de acção,
destinado a:
oo
 Identificar pontos fortes e fracos da BE ;

 Consciencializar e valorizar o papel da BE a nível da escola;

 Estabelecer e construir estratégias de melhoria da biblioteca;

Cristina Alves, 13/11/2009


Etapas de um processo de avaliação
1º Escolha fundamentada de um domínio a avaliar ;
2º Recolha de evidências( questionários);
3º Gestão e interpretação da informação recolhida;
4º Inclusão da escola num perfil de desempenho;
5º Divulgação dos resultados ;
6º Comunicação dos resultados da Auto-Avaliação;
7º Plano de Melhoria: discussão e aprovação em CP. 

Cristina Alves, 13/11/2009


As evidências (Instrumentos de recolha de dados)  
                                            

PEE
RI
PAA
Registos de actas
Memorandos de reuniões e actividades
Onde? Estatísticas internas
Questionários e grelhas de observação
Entrevistas
Materiais produzidos pela BE ou com os Dep.

Cristina Alves, 13/11/2009


 Perfis de Desempenho :
Excelente Bom Satisfatório Fraco (1)
(4) (3) (2)

O trabalho é de O trabalho é de O trabalho está em O trabalho não


grande qualidade qualidade mas desenvolvimento, existe ou é pouco,
e tem um impacto ainda é possível mas necessita de sendo o seu
muito positivo melhorar certos melhorar para que o impacto bastante
aspectos seu impacto seja reduzido. É
mais efectivo necessária uma
intervenção
urgente

Cristina Alves, 13/11/2009


Divulgação de resultados
Elaboração de um relatório final de auto-avaliação da BE.

Divulgação do relatório na Direcção e no C. P.

Inclusão do relatório da BE no Relatório de Avaliação da


Escola.

Cristina Alves, 13/11/2009


Impactos pretendidos

Na BE:
Conhecimento fundamentado das práticas da BE ;

Melhoria nas áreas consideradas fracas ou satisfatórias;

Melhoria do impacto nas aprendizagens dos alunos;

Na Escola:
Conhecimento fundamentado e alargado do trabalho da BE;

Melhoria da articulação entre o trabalho da Escola e o da BE;

Melhoria do impacto no nível dos processos de ensino-


aprendizagem na Escola;

Cristina Alves, 13/11/2009


Particularidades
. do Modelo de Auto-avaliação

Cristina Alves, 13/11/2009


Conclusão

A auto-avaliação da BE é um desafio, mas também uma oportunidade de


melhoria e de mudança, indicando caminhos sustentados e seguros,
porque baseados nas evidências recolhidas no processo de avaliação.
Se soubermos para onde queremos ir, não estaremos mais seguros do
caminho que trilhamos para lá chegar?

-Poderias dizer-me, por favor, que caminho hei-de tomar para sair
daqui?
-Isso depende do sítio onde queres chegar! – disse o Gato.
-Não interessa muito para onde vou… - retorquiu Alice.
-Nesse caso, pouco importa o caminho que tomes – interpôs o Gato.
Alice no País das Maravilhas e o gato de Chechire

Cristina Alves, 13/11/2009


Actividade do Workshop:
A partir desta apresentação e da consulta do Modela de Auto
avaliação da BE, identifique e proponha o domínio a aplicar, tendo
em conta o contexto escolar na Escola Básica de Freixo, tentando
responder às seguintes questões:

1- Que motivações para essa escolha?

2- Quais as expectativas e impactos esperados?

Cristina Alves, 13/11/2009


Conclusões:

A seguir à apresentação dos trabalhos, haverá lugar a um debate


(10minutos).

Será redigido um documento final que resume e engloba as propostas


apresentadas pelos grupos de trabalho.

O documento final servirá de guião à implementação do Modelo na


Escola de Freixo.

Cristina Alves, 13/11/2009


Bibliografia

 Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares -


RBE;

 Texto da Sessão, disponibilizado na Plataforma;

 Todd, Ross (2008) “The Evidence-based Manifesto for


School Libraries” Journal. 4/1/2008.

Cristina Alves, 13/11/2009

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