O documento discute os equipamentos de proteção individual (EPIs), destacando sua importância para a saúde e segurança dos trabalhadores. Apresenta diversos tipos de EPIs para proteger a cabeça, olhos, face, audição, respiração, tronco, membros e corpo inteiro, além de equipamentos de proteção coletiva e riscos ambientais.
O documento discute os equipamentos de proteção individual (EPIs), destacando sua importância para a saúde e segurança dos trabalhadores. Apresenta diversos tipos de EPIs para proteger a cabeça, olhos, face, audição, respiração, tronco, membros e corpo inteiro, além de equipamentos de proteção coletiva e riscos ambientais.
O documento discute os equipamentos de proteção individual (EPIs), destacando sua importância para a saúde e segurança dos trabalhadores. Apresenta diversos tipos de EPIs para proteger a cabeça, olhos, face, audição, respiração, tronco, membros e corpo inteiro, além de equipamentos de proteção coletiva e riscos ambientais.
2 Andr DIsep Costa - Gestor de Segurana do Trabalho Desligue o Aparelho Celular ou Coloque no Vibracall! 3 Proibido Fumar no Recinto! 4 Introduo Vivemos novos tempos em que a sade e o bem estar no ambiente de trabalho deixaram de ser preocupao exclusiva dos trabalhadores. A sociedade, poder pblico e empresas assumiram compromissos morais, ticos e legais visando resguardar a sade e a integridade fsica dos trabalhadores.
A sociedade elegeu leis que defendem os interesses dos trabalhadores e o poder pblico criou ferramentas de fiscalizao e punio. As empresas vem sua equipe como instrumento essencial de sucesso, passando a se preocupar e zelar pelos interesses pessoais e profissionais dos seus trabalhadores.
Nesta nova perspectiva, a segurana e a sade do trabalhador devem ser tratadas com total prioridade. nesse contexto que se insere a importncia do uso do Equipamento de Proteo Individual - EPI. Os EPIS nada mais so do que dispositivos ou produtos de uso individual utilizados pelos trabalhadores expostos a agentes nocivos. 5 Introduo H diversos tipos de EPIS, os quais podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos, tais como:
EPI PARA PROTEO DE CABEA:
6 Introduo Capacete com aba total (Tipo I) : Protege todo o permetro da cabea e o rosto, pois a aba se estende por todo contorno do casco. composto casco e suspenso (carneira e cora). O casco pode ser em plstico rgido, resinas prensadas com tecidos (celeron), fibra de vidro com polister ou ligas de alumnio. Indicado para proteger de escorrimento de lquidos, de contatos com energia eltrica e radiaes solares. So usados em setores como indstria siderrgica e eltrica. 7 Introduo Capacete com aba frontal (Tipo II): Como a Aba fica somente na parte frontal, protege o rosto e os olhos de escorrimento de lquidos, de contatos com energia eltrica e radiaes solares. Tambm e composto por casco e suspenso e possui a mesma variedade de material do anterior. Utilizado quando a risco de bater a cabea ou para proteger da queda de objetos. Na construo civil, em servios de manuteno e na indstria em geral como no setor qumico e petroqumico, alimentcios, bens de consumo. 8 Introduo Capacete sem aba (Tipo III): Protege somente a cabea, pois no tem aba. Como os outros, possui casco e suspeno, alm da mesma variedade de materiais para o casco. Para trabalho em altura (redes eletricas), quando necessrio a ter uma viso acima da cabea, e em espaos confiandos. Nestes casos, a suspeno deve ser com jugular, para segurar o capacete na cabea. Tambm h o uso em esportes, por praticantes de alpinismo e trabalhadores de reas florestais. 9 Introduo EPI PARA PROTEO DOS OLHOS E FACE:
10 Introduo EPI PARA PROTEO AUDITIVA:
11 Introduo EPI PARA PROTEO RESPIRATRIA:
12 Introduo EPI PARA PROTEO DE TRONCO:
13 Introduo EPI PARA PROTEO DOS MENBROS SUPERIORES:
14 Introduo EPI PARA PROTEO DOS MENBROS INFERIORES:
15 Introduo EPI PARA PROTEO DO CORPO INTEIRO:
16 Introduo EPI PARA PROTEO CONTRA QUEDAS COM DIFERENA DE NIVEL:
17 Introduo EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA: 18 Introduo PROTETOR SOLAR:
A legislao Brasileira ainda no contempla a exposio solar como risco laboral, a despeito de todos conhecerem o nexo entre exposio e cncer de pele.
Desta forma, apenas poucas Empresas hoje se preocupam com este fator de risco e fornecem protetores solares a seus Colaboradores. Estas tero como se defender quando daqui h 10 ou 15 anos, seus Colaboradores apresentarem algum tipo de cncer de pele ou outra dermatose solar.
Se voc ainda no fornece protetor solar, pense nisso ! 19 Introduo A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservao e funcionamento. Por outro lado, o empregado dever observar as seguintes obrigaes:
I) utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; II) responsabilizar-se pela guarda e conservao; III) comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio ao uso; IV) e cumprir as determinaes do empregador sob o uso pessoal.
Os EPIS visam manuteno da sade fsica e proteo dos trabalhadores contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenas profissionais, cujo uso correto deve ser seriamente respeitado e fiscalizado por todos.
20 Responsabilidade Civil e Criminal Art. 159: Aquele que por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito, ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano
A responsabilidade civil envolve a empresa, o patro e seus prepostos.
Quem cria o perigo, ainda que no tenha culpa, tem o dever de elimin-lo. 21 RISCOS AMBIENTAIS Riscos Fsicos: Rudo, Vibraes, radiao ionizante (raio-x, alfa , gama) radiao no-ionizante (radiao do sol, radiao de solda), temperaturas extremas (frio / calor), presses anormais e umidade.
Rudo: O rudo definido como um som indesejvel, produto das atividades dirias da comunidade. O som representa as vibraes mecnicas da matria atravs do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras.
Vibrao: qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando no segue um padro determinado . 22 RISCOS AMBIENTAIS Radiao Ionizante: a radiao que possui energia suficiente para ionizar tomos e molculas. (Equipamentos de Raio X) Pode danificar nossas clulas e afetar o material gentico (DNA), causando doenas graves (por exemplo: cncer), levando at a morte.
Radiao No-Ionizante: As radiaes de freqncia igual ou menor que a da luz so chamadas de radiaes no ionizantes. Elas no alteram o tomo mas ainda assim, algumas, podem causar problemas de sade. Est demonstrado, por exemplo, que as microondas podem causar, alm de queimaduras, danos ao sistema reprodutor. Existem tambm estudos sobre danos causados pelas radiaes dos monitores de computador CRT (Cathode Ray Tube, Tubo de Raios Catdicos) por radiaes emitidas alm da radiao X, celulares, radiofreqncias, e at da rede de distribuio de 60Hz.
23 RISCOS AMBIENTAIS Temperaturas Extremas
FRIO I CALOR
Presses Anormais
Hipobrica: quando o homem est sujeito a presses menores que a presso atmosfrica. Estas situaes ocorrem a elevadas altitudes. (coceira na pele, dores musculares, vmitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do tmpano).
Hiperbrica: quando o homem fica sujeito a presses maiores que a atmosfrica. (mergulho e uso de ar comprimido).
Umidade: Faixa de conforto a que corresponde temperatura de 22 a 26 C e umidade relativa do ar entre 45 e 50 %.
24 RISCOS AMBIENTAIS Riscos Qumicos
Riscos Qumicos: So poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases, vapores , etc.
Aerosis: Podem ser encontrados na forma de gases e vapores, ou na forma de partculas. As partculas quando dispersas na atmosfera possuem estabilidade de suspenso e dividem-se em: Poeiras, Fumos Nvoas, Neblinas. 25 RISCOS AMBIENTAIS Poeiras
Aerosis slidos formados por desagregao mecnica de corpos slidos. As partculas geradas tem em geral dimetros maiores que um mcron (1) Poeiras minerais, Poeiras de madeira, Poeira em geral.
(1) Milionsima parte do metro -() 26 RISCOS AMBIENTAIS Fumos
Aerosis slidos formados por condensao de vapores, geralmente metlicos. As partculas geradas tem em geral dimetros maiores que um mcron. Fumos de solda.
Nvoas: Aerossis constitudos por partculas lquidas, independente da natureza e do dimetro das partculas, formadas por desagregao mecnica de corpos lquidos. Nvoa de tinta.
Neblina: Aerosis lquidos, formados por condensao de vapores.
Vapores: So substncias que se encontram no estado gasoso como resultado de algum tipo de alterao no seu estado normal e temperatura ambiente. 27 RISCOS AMBIENTAIS Gases: No possuem formas e volumes prprios e tendem a se expandir indefinidamente. temperatura ordinria, mesmo sujeitos presso fortes, no podem ser total ou parcialmente reduzidos ao estado lquido. GLP, oxignio
Riscos Biolgicos: Microorganismos indesejveis: bactrias (antraz), fungos (parasitas), protozorios, bacilos (bacilo de Kock), vrus, etc.
Riscos Ergonmicos: Local de trabalho inadequado (anti-ergonmico), levantamento e transporte de pesos sem meios auxiliares corretos, postura inadequada, erro de concepo de rotinas e servios, mobilirio, etc.
Riscos de Acidentes: Variados (falta de iluminao, probabilidade de incndio, exploso, piso escorregadio, armazenamento, arranjo fsico e ferramenta inadequados, mquina defeituosa, mordida de cobra, aranha, escorpio).