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Modelo de Auto-Avaliação

Das Bibliotecas Escolares

Auto-avaliar para quê?

Celeste Sampaio - Formação RBE 2009 1


SUMÁRIO
 O papel e mais valias da auto-avaliação da
BE;
 O processo e o necessário envolvimento da
escola/agrupamento;
 A relação com o processo de planeamento;
 A integração dos resultados na auto-
avaliação da escola

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O papel e mais valias da
auto-avaliação da BE.

Modelo
de
auto-avaliação
Tem como objectivos:

Desenvolver uma abordagem Identificar as


essencialmente Necessidades e os
Qualitativa – pontos fracos com
analisando os processos vista a
e os resultados. melhorá-los.
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O papel e mais valias da auto-
avaliação da BE.

 Quais as ligações do processo de auto-avaliação à


escola?
– Processo de Auto –avaliação:
 Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão que
procura uma melhoria contínua da BE;
 Pretende avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o
desempenho individual do coordenador ou elementos da
equipa da biblioteca;
 A escola deve encará-lo como uma necessidade própria e não
como algo que lhe é imposto do exterior;
 Capaz de mobilizar toda a escola, melhorando através da
acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE;
 Não constitui um fim em si, devendo ser entendido como um
processo que deverá conduzir à reflexão e originar mudanças
concretas.

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O papel e mais valias da auto-
avaliação da BE.

 A avaliação é um elemento fundamental no processo


de gestão da biblioteca porque permite:

Aferir a eficácia Aferir o Validar o que


dos serviços impacto que fazemos, como
que presta, tem nas fazemos, onde
identificando atitudes, estamos e até
sucessos e valores e onde
insucessos. conhecimento queremos ir…
dos
utilizadores.

A avaliação não é um fim em si mesma: É um processo de


melhoria … Celeste Sampaio - Formação RBE 2009 5
O processo e o necessário
envolvimento da
escola/agrupamento
 Quais são as estruturas com quem deve interagir?

 O Director:
 Deve envolver-se desde o primeiro momento;
 Ser líder coadjuvante no processo;
 Aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que
a sua posição lhe confere.
 Os professores.
 Os alunos.
 Os Pais.

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O processo e o necessário
envolvimento da
escola/agrupamento
 Qual a utilidade do processo de auto-avaliação?

 A maior ou menor aceitação e envolvimento depende da crença


na utilidade do processo por parte do professor coordenador que:

 Deve desempenhar a função de catalizador junto da equipa e dos


outros agentes;
 Ter capacidade de comunicar e de gerir as situações;
 Ser capaz de demonstrar a valorização das práticas da Biblioteca
junto da Comunidade Educativa.
 Deve mobilizar a escola para a necessidade e implementação do
processo de avaliação;
 Aproximação e diálogo com departamentos e professores;
 Criação e difusão de informação;
 Calendarização sobre o processo e sobre o contributo de cada um
no processo.

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O processo e o necessário
envolvimento da
escola/agrupamento
 Papel do Professor Bibliotecário:

Liderança forte
Associada a uma
Visão e gestão
estratégica

Gerir
Promover Comunicar
estrategicamente,
Pensar uma Permanentemente.
de acordo com
estrategicamente cultura
Prioridades da escola
de avaliação Articular prioridades
e para o sucesso

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O processo e o necessário
envolvimento da
escola/agrupamento
 Quem deve escolher o domínio a avaliar?

 O Professor coordenador e a equipa devem escolher


o domínio a avaliar, após uma decisão
fundamentada;
 Deve ser apresentado e discutida com o órgão
directivo;
 Apresentado junto do Conselho Pedagógico.

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A relação com o processo de
planeamento.

 Quais as etapas do processo?


 Escolha do domínio a avaliar e sua fundamentação;
 Adequação do modelo aos objectivos e estratégias
definidas pela escola;
 Apresentação em Conselho Pedagógico;
 Divulgação à comunidade;
 Calendarização do processo;
 Escolha da Amostra;
 Recolha de evidências;
 Interpretação da informação recolhida;
 Elaboração do relatório e apresentação em Conselho
Pedagógico.

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A relação com o processo de
planeamento.

 Etapas do processo.

 Recolha de informações (evidências) podem ser:

 Contextuais – as condições de funcionamento da


Biblioteca
(nº de lugares sentados, nº de computadores, horário de
funcionamento);
 Quantitativas – evidências mensuráveis (questionários aos
alunos e professores, estatísticas de requisições etc.);
 Qualitativas - a qualidade dos recursos e dos processo e o
seu impacto na aprendizagem (colecção actualizada).

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A relação com o processo de
planeamento.

 Etapas do processo.

 Exemplos de Evidências:

 PEE, PCE, Plano Actividades;


 Actas das reuniões
 Relatórios das actividades;
 Materiais produzidos pela BE;
 Estatísticas: requisições domiciliárias, sala de aula etc.;
 Questionários;

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A relação com o processo de
planeamento.

 O que fazer com as evidências?


 Existem diferentes níveis de trabalho e de gestão
relacionados com as evidências:
 Fase de recolha das evidências ( que evidências
recolher, qual é a informação mais pertinente e válida
para o problema que foi Identificado);
 Fase da gestão e interpretação da informação recolhida
(a informação tem que ser trabalhada analisada para
podermos tirar ilações, consequências e linhas de
orientação);
 Fase da gestão dessas evidências ao nível da escola
definindo as acções para a melhoria.

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A integração dos resultados na
auto-avaliação da escola.

 O que fazer com os resultados obtidos?

 Os resultados devem ser partilhados com o director,


divulgados e discutidos nos órgãos de gestão
pedagógica.

 Esses resultados têm impacto no processo de


planificação e na gestão, obrigando a que:

 Se defina a ambição, decidindo as melhorias, apostando na


mobilização e no esforço de todos;

 Se estabeleçam e coordenem políticas, isto é, linhas orientadoras


dos planos de acção, de modo a que estejam concertadas com a
estratégia da escola e também com os factores críticos de
sucesso;

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A integração dos resultados na
auto-avaliação da escola.
 Se analisem rumos estratégicos possíveis, no sentido de ser escolhida a direcção
mais viável e enriquecedora;

 Se identifiquem oportunidades e constrangimentos e definam fins e objectivos,


operacionalizando-os em planos que realizam as estratégias;

 Se diagnostiquem possíveis áreas em que a BE pode adquirir vantagens


competitivas face a outras bibliotecas;

 Se proceda à recolha sistemática de informação e a metodologias de controlo.

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A integração dos resultados na
auto-avaliação da escola.

 Como devem ser conhecidos os resultados?


 Através dos canais de informação da BE com o
exterior:
 O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e
aprovado em Conselho Pedagógico;
 Devem ser apresentadas acções para melhoria;
 Ligação da avaliação da BE com a avaliação da escola;
 O relatório da escola deve ter uma síntese do relatório
da BE;
 A avaliação externa pode avaliar o impacto da BE na
Escola.

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Conclusão

A biblioteca não é “ a biblioteca na


escola,
mas toda a escola é uma
biblioteca” Tood (2005)

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Bibliografia
• Eisenberg, Mike (2002) This Man Wants to Change Your Job
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html
[em linha 13/11/2009]

• Gabinete da Rede de Bibliotecas escolares (2009). Modelo de


Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares http://.
rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=10039 [em linha
13/11/2009.

• Doug, JhonsonGettingthe most from your school library


média programhttp://www.doug-
johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-
library-media-program-1.html [em linha 15/11/2009

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