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Modelo de Auto-Avaliação

Criado pelo Gabinete da


Rede de Bibliotecas
Escolares

Margarida Carapeto
Professora Bibliotecária da Escola EB2,3 D. João de
Portel
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

rabalho das bibliotecas escolares e a sua integração nos ob

biblioteca escolar e obter orientações acerca das mudanças a


Como surge o Modelo de
Auto-Avaliação e com que
finalidade?
“O modelo de auto-avaliação construído resultou
de uma análise efectuada sobre outros modelos
já existentes e sobre a realidade da escola
portuguesa. Sendo útil registar e confrontar as
práticas que já se vêm realizando noutros
sistemas de ensino, procurou-se encontrar, para
o nosso caso, uma formulação que cumprisse os
objectivos essenciais que se pretendem alcançar:
desenvolver uma abordagem essencialmente
qualitativa, orientada para uma análise dos
processos e dos resultados, numa perspectiva
formativa, permitindo identificar as necessidades
e as fragilidades com vista à melhoria.”
inModelo de Auto-Avaliação
O Modelo de Auto-Avaliação das
BE: problemáticas e conceitos
implicados.
Os conceitos ou ideias chave que presidiram à sua
construção e aplicação são, de acordo com o documento,
os seguintes:

Ø [...] A noção de valor. O valor não é algo


intrínseco às coisas mas tem sobretudo a
ver com a experiência e benefícios que
se retira delas: se é importante a
existência de uma BE agradável e bem
apetrechada, a esse facto deve estar
associada uma utilização consequente
nos vários domínios que caracterizam a
missão da BE, capaz de produzir
resultados que contribuam de forma
efectiva para os objectivos da escola em
que se insere.
O Modelo de Auto-Avaliação
das BE: problemáticas e
conceitos implicados.
Ø [...] A auto-avaliação deve ser encarada como um
processo pedagógico e regulador, inerente à
gestão e procura de uma melhoria contínua da
BE. 
Ø [...] Aponta para as áreas nucleares em que se
deverá processar o trabalho da/com a
Biblioteca Escolar e que têm sido identificadas
como elementos determinantes e com um
impacto positivo no ensino e na aprendizagem,
salvaguardando que a avaliação não constitui
um fim, devendo ser entendida como um
processo que, idealmente, conduzirá à reflexão
e originará mudanças concretas na prática.
Ø
O Modelo de Auto-Avaliação
das BE: problemáticas e
conceitos implicados.
Ø
Ø O quadro referencial apresentado e que constitui o Modelo
pretende ser, em si mesmo, um instrumento pedagógico,
permitindo orientar as escolas, através da definição de
factores críticos de sucesso para áreas nucleares ao
funcionamento e sucesso da BE e sugerindo possíveis
acções para melhoria.
 [...] Os exemplos de acções para a melhoria e os próprios
factores críticos de sucesso apontam pistas importantes,
mas em cada caso a auto-avaliação, através da recolha de
evidências, ajudará cada BE a identificar o caminho que
deve seguir com vista à melhoria do seu desempenho. A
auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo
plano de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação
mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o
estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com
uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se
insere.

Estrutura do Modelo: Domínios/
Subdomínios
• A. Apoio ao desenvolvimento curricular
 A.1. Articulação Curricular da BE com as estruturas de Coordenação Educativo e
Supervisão Pedagógica e os docentes
 A.2. Desenvolvimento das literacias da informação, tecnológica e digital

• B. Leitura e Literacia
• C. Projectos, parcerias e actividades livres
e de abertura à comunidade
 C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
 C.2 Projectos e parcerias

• D. Gestão da BE
 D .1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados
pela BE
 D.2. Condições humanas e materiais para a prestação de serviços
 D.3. Gestão da colecção


Cada domínio é formado por:

q Indicadores - Apontam para as zonas nucleares


de intervenção em cada domínio e
permitem a aplicação de elementos de medição que
irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade
da BE.
q Factores Críticos de Sucesso - Pretendem ser
exemplos de situações, ocorrências e acções que
operacionalizam o respectivo indicador.
q Evidências - Instrumentos para a recolha de
evidências que irão suportar a avaliação e exemplos
para cada indicador.
q Acções para melhoria/exemplos - Sugestões
de acções a implementar no caso de ser necessário
melhorar o desempenho da BE em campos
específicos.
Estrutura do Modelo
Níveis de desempenho:
4- A BE é muito forte neste domínio. O

trabalho é de grande qualidade e com um


impacto bastante positivo.
3- A BE desenvolve um trabalho de qualidade

neste domínio mas ainda é possível


melhorar alguns aspectos.
2- A BE começou a desenvolver trabalho

neste domínio, sendo necessário melhorar o


desempenho para que o seu impacto seja
mais efectivo.
1- A BE desenvolve pouco ou nenhum

trabalho neste domínio, o seu impacto é


bastante reduzido, sendo necessário intervir
com urgência.
Integração/ Aplicação à realidade da escola/
biblioteca escolar. Oportunidades e
constrangimentos.
• Oportunidades:

Ser um documento orientador e de suporte às
actividades de planificação e de trabalho da BE.
 Contribuir para a percepção do valor da BE,
através do envolvimento de todos e da inclusão
dos resultados da auto-avaliação da BE no
relatório de Auto-Avaliação da escola.
 É um processo que não constitui um fim, que se
pode adaptar e melhorar de acordo com a escola
em que está inserido.
 Aferir as modificações positivas que o seu
funcionamento tem nas atitudes, valores e
conhecimento dos utilizadores.
 Condições de acesso. Qualidade da colecção


Integração/ Aplicação à realidade da escola/
biblioteca escolar. Oportunidades e
constrangimentos.
• Constrangimentos:
 A participação de toda a escola
 Processo capaz de unir todos os
órgãos da escola em torno do valor
da BE
 Reflexão conjunta entre todos os
intervenientes


MOBILIZAÇÃO DA ESCOLA PARA A
NECESSIDADE DO PROCESSO AVALIATIVO

- A mobilização da equipa para a necessidade de


fazer diagnósticos/avaliar o impacto e o valor da
BE na escola que serve;
- Jornadas formativas para a equipa e para outros
na escola. Definição precisa de conceitos e
processos. Realização de um processo
formação/acção.
- A comunicação constante com o órgão directivo,
justificando a necessidade e o valor da
implementação do processo de avaliação.
- Apresentação e discussão do processo no
Conselho Pedagógico.
- Aproximação/diálogo com departamentos e
professores. Criação e difusão de
informação/calendarização sobre o processo e
sobre o contributo de cada um no processo.
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO

 Seleccionar o domínio a ser objecto de aplicação


dos instrumentos, cada ciclo completa-se ao fim
de quatro anos e deve fornecer da escola uma
visão holística e global da BE. Cada etapa
compreende um ciclo:

ü Identificação de um problema ou desafio;


ü Recolha de evidências;
ü Interpretação da informação recolhida;
ü Realização das mudanças necessárias;
ü Recolha de novas evidências acerca do impacto
dessas mudanças;
Bibliografia
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares –
Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas
Escolares [consult.13/11/ 2009]Disponível em
URL:
http://www.rbe.minedu.pt/np4/np4/427.html
• Texto da sessão nº2
• Elsenbenberg, Michael & Miller, Danielle (2002)
“This Man Wants to Change Your Job, School
Library Journal. Com/article/CA 240047.html
• Todd, R. (2002). “School librarian as teachers:
learning outcomes and evidence-based
practice”. Disponível em:
http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resour

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