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Curso Técnico de apoio á Gestão

Trabalho elaborado para:


Sociedade Tecnologia e Ciência
Formanda: Maria João Barra
Formadora: Sónia Monteiro
A reciclagem é o processo de
reaproveitamento de material orgânico e
inorgânico do lixo. É o melhor método de
tratamento de lixo, em relação ao meio
ambiente, diminui a quantidade de lixo
enviado a aterros sanitários, e reduz a
necessidade de extracção de mais matéria-
prima directamente da natureza. Porém,
muitos materiais não podem ser reciclados
continuadamente (fibras, em especial). A
reciclagem de certos materiais é viável,
mas de custo muito elevado . Algumas
formas de lixo, em especial, lixo altamente
O nosso planeta está em
constante degradação devido
aos maus tratos que o homem
tem provocado ao longo dos
anos. A nossa natureza carrega
com todos os resíduos dos
produtos que nos consumimos e
utilizamos, e nos esquecemos
que alem de estarmos a
provocar lixo tóxico que pode
ser aproveitado, estamos a
destruir a VIDA.
A primeira etapa começa na
separação correcta do lixo. Através
da separação do lixo orgânico e do
lixo inorgânico iniciamos o processo
de reciclagem.
Nele são dispostos resíduos
domésticos, comerciais, de serviços
de saúde, da indústria de
construção, ou dejectos sólidos
retirados do esgoto. cesso de
reciclagem. e daí é separado o lixo
para reciclar e para queimar.
O lixo biológico ou orgânico
abordaríamos os resíduos sólidos, sendo
seu componente biológico a matéria
orgânica, oriunda dos seres vivos,
animais e vegetais. Neles pode-se
incluir restos de alimentos, folhas,
sementes, restos de carne e ossos,
papéis, madeira, etc. Lixo orgânico
pode ser decomposto.
Resíduos inorgânico são todos os resíduos
que não possui origem biológica, ou que foram
produzida por meios humanos, como plásticos
, metais e ligas, vidro, etc. Quando deitado no
meio ambiente, sem tratamento prévio,
demora muito tempo para ser decomposto. O
plástico por exemplo, é constituído por uma
complexa estrutura de moléculas fortemente
ligadas entre si, o que torna difícil a sua
degradação e posterior digestão por agentes
decompositores (primariamente bactérias).
Para solucionar este problema, diversos
produtos inorgânicos são biodegradáveis.
 Consagrando o enquadramento legal da gestão dos
resíduos, o Decreto-Lei n. 239/97, de 9 de Setembro,
estabeleceu os princípios e as normas reguladoras
da gestão dos resíduos, nas diversas vertentes da
recolha, transporte, armazenagem, tratamento,
valorização e eliminação, atentas as finalidades de
redução da produção de resíduos e de promoção da
sua reutilização e reciclagem, com vista à protecção
da saúde humana e do ambiente, tal como
preconizado na Lei n. 11/87, de 7 de Abril, a Lei de
Bases do Ambiente.
Reduzir
Reutiliza
r
A Incineração é:
 A queima do lixo
 Tem a vantagem de reduzir bastante o
volume de resíduos
 Destrói os microrganismos que causam
doenças, contidos principalmente no
lixo hospitalar e industrial.
 Depois da queima, resta um material que
pode ser encaminhado para
aterros sanitários ou mesmo reciclado e
aproveitado para produção de alguns
materiais.
Deste processo resultam os produtos finais:
 A energia térmica (que é transformada em

energia eléctrica ou vapor),


águas residuais, gases, cinzas e escórias.
 Os gases resultantes da incineração têm

de sofrer um tratamento posterior, uma


vez que são compostos por substâncias
consideradas tóxicas (chumbo, cádmio,
mercúrio, crómio, arsénio, cobalto.
 Outros metais pesados, ácido clorídrico,

óxidos de azoto e dióxido de enxofre,


dioxinas e outras substâncias prejudiciais
para o nosso planeta.
A co-incineração é o processo de tratamento
de resíduos que consiste na sua queima em
fornos industriais, conjuntamente com os
combustíveis tradicionais. Os resíduos são
assim valorizados energeticamente, pois
substituem parte do combustível usado no
forno. Os fornos trabalhando a elevadas
temperaturas das indústrias vidreira,
siderúrgica e cimenteira podem ser usados
para o tratamento de resíduos.
 A Co-Incineração nas cimenteiras é
feita(entre 1450 e 2000 graus), para
a queima dos resíduos perigosos
(tais como solventes de limpeza,
solventes de indústria química,
tintas, etc.), com a produção
simultânea de cimento.
 Alguns destes resíduos são
constituídos por hidrocarbonetos e
compostos clorados e fluorados
entre outros, e alguns têm elevado
poder calorífico.
Numa primeira fase:
 Os resíduos industriais perigosos são
enviados para uma estação de pré-
tratamento. Os lixos com pouco poder
calorífico são fluidizados (trituração,
dispersão e separação dos materiais
ferrosos);
 Os resíduos líquidos são impregnados com
serradura e submetidos a uma possível
centrifugação (no caso de possuírem
grandes quantidades de água); os resíduos
termo fusíveis, alcatrão e betumes, são
rearmazenados em lotes.
Numa segunda fase:
 Os resíduos são levados para as cimenteiras.
Em caso de acidente de transporte, os impactos
ambientais serão muito menores do que antes
do tratamento dos mesmos. Nas cimenteiras
são pulverizados para o forno tirando partido do
seu poder calorífico (ex: combustíveis) ou
utilizados como matéria-prima substituta na
produção de cimento.
 Após este processo, não permanecem resíduos
remanescentes da Co-Incineração, visto que
estes são incorporados no próprio cimento, e
devido às temperaturas e tempo de residência
dos gases a produção de gases tóxicos é muito
baixa.
 A incineração clássica de resíduos perigosos
(metais pesados, dioxinas, furanos, etc.) foi nos
últimos anos alvo de contestação por parte dos
técnicos especializados. Se não realizar com um
controle rigoroso, pode aumentar ainda mais o perigo
a estes resíduos e representar danos mais graves para
a saúde pública e no meio ambiente, devido aos
gases que liberta para o meio ambiente.
S
endo o tempo de permanência dos gases no forno
superior ao de um incinerador, a taxa de destruição
dos gases poluentes é maior, havendo um maior
período a altas temperaturas no forno.
I
nércia térmica elevada: Ao contrário dos
incineradores, os fornos de cimenteiras possuem
uma elevada inércia térmica o que previne um
drástico abaixamento de temperatura, com possíveis
emissões anómalas, se ocorressem paragens ou
alteração da operação.
 Meio Alcalino: A base da matéria-prima no forno é o
calcário. Assim o meio é alcalino, o que provoca a
neutralização dos gases e vapores ácidos (SO2; CO2;
HCL; HF) e a sua fixação no cimento. Desta forma,
verifica-se uma substancial redução das emissões
desses poluentes em relação à incineração clássica.
 Produção de efluentes líquidos/lamas e de
resíduos sólidos: Neste processo de Co-Incineração
não há produção de resíduos sólidos, efluentes líquidos
ou lamas (potencialmente poluidores) porque todos os
materiais não queimáveis são utilizados e
incorporados na produção do próprio cimento, o que
não acontece nos incineradores.
 Metais pesados: Devido às
características da Co-Incineração, os
metais pesados têm um ambiente óptimo
de fixação no cimento, retirando o risco
da sua libertação após queima.
 Custo: A construção de um incinerador
clássico, bem como o respectivo processo
de incineração, têm custos bastante mais
elevados do que os custos inerentes à
Co-Incineração.
Quando o processo é interrompido, os filtros
deixam de funcionar, podendo haver
libertação de gases, praticamente sem
tratamento, caso os filtros de mangas
utilizados não tenham a capacidade de reter
os gases mais voláteis como o mercúrio, esta
será libertado para o meio ambiente.
No processo de eliminação de resíduos podem
ser emitidos para a atmosfera determinados
componentes, prejudiciais para a saúde das
populações e para o Ambiente.
Ainda que o nível de exposição a agentes
químicos pelas populações mais
próximas das unidades de eliminação de
resíduos tenha geralmente sido muito
baixa, possíveis efeitos carcinogénicos e
crónicos são motivo de preocupação para
as entidades competentes. Desta forma,
não existem factos comprovativos da
absoluta segurança do processo.
De facto o que se pode concluir da abordagem feita é
que as co-incirenadoras é o método mais eficaz para
a eliminação dos resíduos ainda que haja riscos.
Penso que deverá haver um controle maior ás
empresas que se destinam a fazer co-incineração,
para que utilizem os meios de segurança
convenientes á saúde pública.
Além disso bastará que o governo tenha uma
abordagem mais directa e informativa com as
populações, para que possam entender realmente
todo este processo
Actividade Emissão
(g I-TEQ/ano)

Combustão residencial (madeira) 59,8


Combustão residencial (carvão) 0,03
Combustão em caldeiras industriais 0,54
Unidades de sintetização 4
Produção secundária de alumínio 0,04
Produção de Cimento 1,2
Pasta de papel 0,14
Produção de aço em fornos eléctricos 0,72
Fundição de metais não ferrosos 0,06
Preservação de madeira 9,9
Transporte rodoviário 2,88
Incineração de resíduos urbanos 1,58*
Incineração ilegal de resíduos urbanos 3
Incineração de resíduos industriais 0,2
Incineração de resíduos hospitalares 35
Cremação 0,04*
Processos de combustão não controlada 9,8
Incêndios florestais 10,12
Emissão (g I-TEQ/ano)
Fim

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