1) Um menino de 5 anos desenvolveu sintomas neurológicos como prostração, sonolência e ataxia devido a uma infecção por Toxocara canis, um parasita de cães.
2) Exames revelaram aumento de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano e no sangue, confirmando a meningoencefalite eosinofílica causada pela larva migrans do parasita.
3) O paciente respondeu bem ao tratamento com tiabendazol e se recuperou completamente após dois meses.
1) Um menino de 5 anos desenvolveu sintomas neurológicos como prostração, sonolência e ataxia devido a uma infecção por Toxocara canis, um parasita de cães.
2) Exames revelaram aumento de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano e no sangue, confirmando a meningoencefalite eosinofílica causada pela larva migrans do parasita.
3) O paciente respondeu bem ao tratamento com tiabendazol e se recuperou completamente após dois meses.
1) Um menino de 5 anos desenvolveu sintomas neurológicos como prostração, sonolência e ataxia devido a uma infecção por Toxocara canis, um parasita de cães.
2) Exames revelaram aumento de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano e no sangue, confirmando a meningoencefalite eosinofílica causada pela larva migrans do parasita.
3) O paciente respondeu bem ao tratamento com tiabendazol e se recuperou completamente após dois meses.
Paciente do sexo masculino de 5 anos de idade, residente em comunidade pobre com
condies precrias de higiene e saneamento, refere surgimento de sintomatologia neurolgica dois dias antes da hospitalizao. O paciente apresentava prostrao, sonolncia e mialgia. Nenhum quadro convulsivo foi observado. O exame neurolgico inicial revelou limitao de movimentos, provavelmente secundria mialgia, e alteraes da marcha e do equilbrio. As impresses clnicas iniciais (miosite ou intoxicao) foram descartadas aps exames laboratoriais. No dia seguinte, o paciente evoluiu para franca ataxia, com dificuldades na marcha, equilbrio e coordenao motora, alm de dismetria. Simultaneamente, surgiram sinais de irritao menngea. Mais tarde, ainda no mesmo dia, foi observada deficincia cognitiva, confuso e rebaixamento do nvel de conscincia. O paciente tambm desenvolvera incontinncia urinria e fecal.
Uma tomografia computadorizada de crnio revelou discreta alterao na
densidade da regio cerebelar, mas nenhum indcio incontestvel de leses, cistos, ou larvas. Anlise do lquido cefalorraquidiano (LCR) demonstrou aumento
da
celularidade
com
predominncia
de
eosinfilos.
hemograma tambm revelou leucocitose com 35% de eosinfilos. Tendo em
vista a grande probabilidade de meningoencefalite eosinoflica, procedeu-se sorologia para Toxocara canis em amostras de sangue e LCR. Terapia antihelmntica com tiabendazol, 50 mg/kg duas vezes ao dia, foi instituda imediatamente. Nesse nterim, os resultados da anlise sorolgica revelaram positividade para Toxocara canis, com altos ttulos nas duas amostras. O exame parasitolgico de fezes no demonstrou ovos nem larvas de helmintos.
No 3 dia de tratamento, o paciente recuperou o controle esfincteriano, e
comeou a apresentar melhora na coordenao motora ampla e no equilbrio. No 15 dia do tratamento, o paciente j conseguia sentar-se sem apoio. No 25 dia de tratamento, o quadro clnico j havia melhorado consideravelmente. O paciente recebeu alta aproximadamente um ms aps a internao. Persistia leve alterao da marcha. Foi prescrito o uso de tiabendazol por mais cinco semanas, alm de um plano de reabilitao funcional. Dois meses aps a alta hospitalar, o exame neurolgico do paciente no demonstrava qualquer anormalidade.
1) Considerando que o nematodeo Toxocara canis um parasito de
ces e gatos, como se explica o quadro lnico descrito?
2) Qual a provvel forma de contaminao da criana?
3) Qual o nome dessa patologia?
4) Como se justifica a sintomatologia apresentada
5) Seria possvel diagnosticar a doena atravs do encontro dos ovos