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ÁGUAS

RESIDUÁRIAS
AGUAS RESIDUÁRIAS :

mecanismos de contaminação :

1. Contato direto da pele com o solo contaminado por larvas


de helmintos - estrongiloidíase ou ancilostomose ;
2. Contato direto da pele com coleções de água contaminada
por cercáreas ;
3. Ingestão de alimentos contaminados diretamente pelos
dejetos ou pela água contaminada - ascaridíase,
amebíase, febre tifóide e paratifóide ;
4. Ingestão de alimentos contaminados por vetores;
5. Ingestão de alimentos diretamente contaminados pela
mão do homem- diarréias infecciosas;
6. Ingestão de carnes contaminadas por cisticercos de T.
solium e a T. saginata
AGUAS RESIDUÁRIAS :

mecanismos de contaminação :
AGUAS RESIDUÁRIAS :

objetivos do saneamento :

1. evitar o contato direto ou indireto do homem com os


dejetos;
2. evitar a poluição do solo e dos mananciais de
abastecimento de água;
3. evitar o contato de vetores com as fezes;
4. propiciar a instituição de hábitos higiênicos na população;
5. promover o conforto e atender ao senso estético.
AGUAS RESIDUÁRIAS :

objetivos do saneamento :

1. o aumento da vida média da população através da redução


da mortalidade por doenças infecto parasitárias;
2. redução do custo da assistência médica no que tange a
doenças evitáveis;
3. redução no custo do tratamento da água de abastecimento,
pela prevenção da poluição de mananciais;
4. controle da poluição de praias e dos locais de recreação,
permitindo a promoção da indústria hoteleira e de turismo,
com conseqüente aumento da renda;
5. preservação da fauna aquática, em especial de
criadouros de peixe
AGUAS RESIDUÁRIAS :

Ciclo do nitrogênio na natureza :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

disseminação das bactérias no solo :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

disseminação das bactérias no solo :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :

1. Fossa negra – é a fossa construída de modo inadequado e


que acaba por atingir o lençol subterrâneo de água;
2. Privada construída sobre cursos de água ou lagoas. Inclui-
se aqui a prática estúpida e irracional, infelizmente ainda
muito utilizada no Brasil, em que águas residuárias de
residências ou condomínios são coletadas e jogadas
diretamente no mar, em rios ou em manguezais;
3. Privadas sem fossa, construídas a pequena altura do solo,
sendo o dejeto lançado diretamente sobre o solo, servindo
de alimento a porcos ou galinhas;
4. Lançamento dos dejetos em valas a céu aberto (valões).
AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

destinos inadequados para os dejetos :


PROPORÇÃO DE MUNICÍPIOS COM TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTADOS BRASILEIROS
de acordo com o Censo 2000, IBGE

DE 0 % A 25 % DE 26 % A 50 % DE 51 % A 75 % DE 76 % A 100 %

Piauí 1,36 % S.Catarina 29,7 % Bahia 55,7 % R.Janeiro 86,8 %

Amazonas 1,61 % M,G, Sul 31,2 % Paraíba 58,7 % Minas 88,7 %

Maranhão 2,76 % Amapá 31,3 % Sergipe 66,7 % Pernambuco 89,7 %

Tocantins 2,88 % R.G.Norte 31,3 % Esp. Santo 90,9 %

Pará 8,39 % Alagoas 37,6 % São Paulo 99,4 %

Rondônia 9,62 % Paraná 38,1 % Dist. Federal 100 %

Acre 13,6 % R.G. Sul 45,8 %

M. Grosso 14,3 % Ceará 48,9 %

Goiás 15,3 %
AGUAS RESIDUÁRIAS :

soluções individuais para o destino dos dejetos :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :


AGUAS RESIDUÁRIAS :

soluções individuais para o destino dos dejetos :


1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DAS AGUAS RESIDUÁRIAS :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :

a ) PRIVADA COM FOSSA


SECA :
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DAS AGUAS RESIDUÁRIAS :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :

a ) PRIVADA COM FOSSA SECA : localização adequada


SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DAS AGUAS RESIDUÁRIAS :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :

B ) PRIVADA COM FOSSA ESTANQUE :


SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DAS AGUAS RESIDUÁRIAS :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :

C ) PRIVADA COM FOSSA DE FERMENTAÇÃO :


SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DAS AGUAS RESIDUÁRIAS :

1 – SEM TRANSPORTE HÍDRICO :

D ) PRIVADA QUÍMICA :
AGUAS RESIDUÁRIAS :

soluções individuais para o destino dos dejetos :

2 – COM TRANSPORTE HÍDRICO :

Embora 98 % dos municípios brasileiros possuam sistemas


de abastecimento de água, pelo menos nas zonas urbanas,
apenas 52 % das residências que têm água encanada estão
ligadas a sistemas de esgotos sanitários. Isto inclui grande
parte das grandes cidades e capitais.

Nesta situação, é possível a construção do banheiro dentro


da casa e a utilização de vasos sanitários.
AGUAS RESIDUÁRIAS :
soluções individuais para o destino dos dejetos :
2 – COM TRANSPORTE HÍDRICO :
Mesmo quando ainda se utiliza a casinha fora do domicílio,
podemos utilizar vasos sanitários com dispositivos de
descarga
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
2 – COM TRANSPORTE HÍDRICO :
a) fossa ou tanque séptico
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
2 – COM TRANSPORTE HÍDRICO :
a) fossa ou tanque séptico
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
2 – COM TRANSPORTE HÍDRICO :
b) fossa OMS ou tanque de Imhoff
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :
a) Fossa absorvente ou Sumidouro
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :

a) Fossa absorvente ou Sumidouro


SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :

b) Fossa de pedra ou Biofiltro

c) Campo Absorvente
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :

c) Campo Absorvente
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :

d) Trincheira filtrante
SOLUÇÕES INDIVIDUAIS PARA O DESTINO DOS DEJETOS
DESTINO DOS EFLUENTES NAS SOLUÇÕES COM
TRANSPORTE HÍDRICO :

e) Cursos d’água

O lançamento de efluentes em cursos d'água deve considerar


a capacidade de auto depuração e o uso que é feito da água.
Corpos d’água fechados, como lagos e represas, devem ser
evitados. O risco diminui consideravelmente quando o efluente
é previamente tratado. Para lançá-los ao mar, devemos utilizar
emissários que os levem a correntes perenes e que se afastam
da costa.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

As águas residuárias apresentam composição variada, mas


de um modo geral são constituídas de 99,9% de água e o
restante são impurezas orgânicas e minerais, bactérias e
vírus. Os sólidos em suspensão e sedimentáveis interessam
no projeto das Estações de Tratamento, para se conhecer o
volume do lodo formado. A determinação de coliformes é
importante à medida da correlação entre sua concentração e
a presença de organismos patogênicos.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

1. Os esgotos domésticos incluem as águas imundas


contendo matéria fecal e as águas de lavagem,
resultantes de banho, lavagem de roupas, de utensílios e
pisos;
2. Os resíduos líquidos industriais dependem do tipo de
indústria : resíduos líquidos orgânicos, procedentes de
indústrias de alimentos, matadouros, etc.; águas
residuárias agressivas, procedentes de indústrias
metalúrgicas, químicas, etc. e; outras águas residuárias
procedentes de diversos outros procedimentos industriais.
3. As águas pluviais, procedentes das chuvas e outras
precipitações;
4. As águas de infiltração, que são águas de subsolo que se
introduzem na rede : esta parcela está ligada às condições
de construção da rede, ao nível do lençol freático e a
fatores climáticos.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

tipos de sistemas urbanos de esgoto :

UNITÁRIO

SEPARADOR ABSOLUTO

MISTO
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

CONSTITUINTES DO SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO

a) condutos :
condutos residenciais, coletores prediais (ramal domiciliar),
coletores terciários (rede de rua), interceptores e emissários;

b) órgãos acessórios :
poços de visita – colocados no início das linhas, na junção de
dois coletores, nas mudanças de direção ou a cada 100 ou
200 metros, destinam-se a permitir a inspeção para fins de
desobstrução ou limpeza;
tanques fluxíveis – dispositivos que permitem a descarga
periódica de grandes quantidades de água, afim de evitar
depósito do material sólido;
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

CONSTITUINTES DO SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO

c) estações elevatórias – na impossibilidade do esgoto


continuar fluindo pela ação da gravidade, há nestas estações,
bombas especiais para pressurização do mesmo;

d) estações de tratamento
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Tratamento aeróbio
do esgoto :

ATENÇÃO :
não repitam esta experiência
em casa sem a supervisão
de um adulto com formação
em Sanitarismo !
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :

0 mecanismo básico da depuração aeróbia apoia-se na


atividade de bactérias, alimentando-se de matéria orgânica
dos próprios resíduos e de oxigênio para a sua respiração.

três alternativas básicas para o tratamento biológico


aeróbio dos esgotos :
1.No primeiro caso, o oxigênio é introduzido através de
uma aeração forcada do esgoto.
2.No segundo caso, o esgoto é reduzido a finas gotículas
ou a uma película liquida delgada em contato direto com o ar
atmosférico.
3.No terceiro caso, o oxigênio é produzido pela atividade
de microrganismos fotossintetizantes.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
1 – GRADES
A finalidade das grades é reter
materiais grosseiros (papéis,
materiais plásticos, pedaços de
madeira, estopas, latas, etc.). Sua
limpeza pode ser feita manual ou
mecanicamente, podendo o
material ser enterrado, incinerado
ou triturado e novamente lançado
no esgoto.
As grades são a primeira
unidade que se encontra numa
estação de tratamento de esgotos.
Fazem simultaneamente as
duas operações, isto e, retenção e
trituração.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
2 – CAIXAS DE AREIA
Destinadas a reter areia e
outros detritos inertes e pesados
que se encontram no esgoto
(terra, partículas de metal, carvão,
etc.) e que provém de lavagem,
enxurradas, infiltrações,
industrias, etc. Com isso,
protegem-se bombas, evitam-se
entupimentos e obstruções de
canalizações e impede-se deposito
de material inerte em
decantadores, digestores, etc.
3 – TANQUES DE REMOÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS
São decantadores muito utilizados nos restaurantes e
postos de lubrificação de automóveis.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :

Tanques nos quais se obtém a sedimentação de matérias em


suspensão, capazes de se depositar dentro de um período de
tempo conveniente. São de dois tipos:
a – decantadores primários: utilizados antes do lançamento
final, caso haja somente tratamento primário ou antes do
tratamento secundário.
b – decantadores secundários: utilizados para remoção dos
materiais finos que passaram pelo decantador primário.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
a – decantadores primários:
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
b – decantadores secundários :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
b – decantadores secundários :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
FILTROS BIOLÓGICOS :

0 mais antigo processo de tratamento de esgotos consistia


no seu lançamento, pura e simplesmente, sobre uma grande
superfície de solo. Criava-se uma película líquida delgada em
contato com o ar atmosférico. A natureza granular do solo
aumentava muito a superfície de exposição da película
liquida.

Desenvolvia-se uma matéria gelatinosa, o "húmus" ou


"Zoogléia" , que obstruía ou colmatava os espaços, tornando
o solo impermeável, obrigando a mudança do local de
lançamento. Quando, porém, os grãos eram maiores, o
"húmus" formado levava muito tempo para colmatar o solo.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
FILTROS BIOLÓGICOS :

A areia foi substituída por cascalhos de pedra ou


pedra britada, de tamanho incomparavelmente maior que os
grãos de areia e cujos espaços intersticiais são também
muito grandes. Mas, aumentando o tamanho dos grãos ou
cascalhos, menor é a superfície total banhada pelo líquido e,
por conseguinte, a extensão ocupada por estes filtros
deveria ser maior.
Elimina-se previamente do esgoto as suas matérias
sólidas ou insolúveis que são as de mais difícil e lenta
depuração. Essa remoção prévia é conseguida através de
decantação primária, realizada em grandes tanques ou
decantadores.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
FILTROS BIOLÓGICOS :

0 efeito depurador não resultava de uma atividade


filtrante, como a principio se supunha.
A película do "húmus" é constituída de um grande
numero de microrganismos, tais como bactérias, fungos,
protozoários, etc., que formam colônias de consistência
gelatinosa sobre os grãos de areia. Essa formação se deve à
presença de matéria orgânica como alimento, e de oxigênio
para a sua respiração, uma vez que se trata de seres
aeróbios.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
FILTROS BIOLÓGICOS :

0 líquido sobrenadante do decantador primário,


formado basicamente de água, compostos em solução e
diminutas partículas em suspensão permanente e que não
se decantam, é encaminhado ao filtro de cascalho, no
processo dos filtros biológicos. Neste filtro, o processo é em
tudo semelhante ao observado nos filtros de areia. Há
formação de "húmus" e os seres microscópicos que o
constituem não só adsorvem as partículas em suspensão
permanente, como também alimentam-se destas e dos
compostos orgânicos solúveis existentes no líquido,
transformando-se em gás carbônico e sais minerais através
da respiração aeróbia
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
LODOS ATIVADOS :

Ao se agitar o líquido sobrenadante do decantador


primário, com o objetivo de aumentar sua aeração, surgem
flocos de material flutuante, que na verdade são formações
de zoogléia livres da base material.
Estes flocos podem se depositar no fundo, formando
um lodo de alta capacidade de depuração, que é
denominado de “lodo ativado”.
Em alguns sistemas, este lodo ativado é recirculado e
misturado ao esgoto fresco, aumentando a atividade
biológica.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
LODOS ATIVADOS :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
LODOS ATIVADOS :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO :

Esse sistema é, na verdade, um sistema ecológico


básico, idêntico aos ciclos biológicos naturais que se
observam em nosso planeta.
Um elemento indispensável ao funcionamento das
lagoas é a luz. Por isso as lagoas devem ser rasas (em geral
cerca de 1 a 1,5 m de profundidade) e não devem conter
muita matéria em suspensão, isto é, deve ser feita uma
decantação prévia, em um decantador ou em uma lagoa
primária: esta funciona não somente como tanque de
decantação, mas também como digestor anaeróbio.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
EMISSÁRIOS SUBMARINOS :

Este tratamento consiste em conduzir o esgoto por


dentro do mar até que este se choque contra uma corrente
submarina perene. Como conduzem água em temperatura e
velocidade muito diferentes da água circundante, as margens
das correntes submarinas são bastante delimitadas e ao se
chocar com elas, o esgoto é agitado, formando um turbilhão
que vai até à superfície, onde capta ar atmosférico e
aumenta a quantidade de oxigênio dissolvido, possibilitando
o tratamento aeróbico.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento aeróbio do esgoto :
EMISSÁRIOS SUBMARINOS :
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento de Lodos :
0s materiais retidos pelos decantadores constituem os
lodos de esgoto que, de acordo com a procedência, tem sua
denominação própria. 0s lodos procedentes do decantador
secundário, depois da filtração biológica, chamam-se lodos
secundários ou "húmus" e, depois do processo por lodos
ativados, chamam-se lodos ativados. 0s lodos retirados do
decantador são lodos frescos, em início de putrefação são
sépticos, após a digestão são denominados lodos digeridos.

Como os lodos resultantes da decantação primária e


secundária são altamente putrescíveis, devido à matéria
orgânica, e apresentam alto teor de água (95 a 99%), há
necessidade de estabilização e desidratação, o que se
consegue com a digestão e secagem dos mesmos.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento de Lodos :

Digestão De Lodos

A digestão dos lodos é um processo de decomposição


anaeróbia, feita nas instalações denominadas digestores e
tem por finalidade:

☻ destruir as bactérias patogênicas;

☻☻ reduzir o volume dos lodos;

☻☻☻ aproveitar os gases resultantes :metano, gás


carbônico. nitrogênio e, com menos freqüência e em
pequenas quantidades, hidrogênio e gás sulfídrico.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento de Lodos :

Digestão De Lodos

Sob o ponto de vista térmico, o gás de esgoto


classifica-se pouco acima do gás obtido do carvão.

O lodo resultante apresenta substâncias nutritivas para as


plantas.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Tratamento de Lodos :

Secagem De Lodos

0s lodos são subprodutos do tratamento e devem ter


destino conveniente: afastamento, aproveitamento ou
eliminação, o que se dá através de lançamento ao mar,
incineração ou secagem e aproveitamento posterior como
adubo.

De uma forma geral. não convém utiliza-los como adubo de


vegetais que podem ser ingeridos crus.
SISTEMAS URBANOS DE COLETA E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
DESINFEÇÃO DE EFLUENTES

Geralmente consiste em uma cloração do efluente da


estação de tratamento. A desinfeção deve ser feita sempre
que o problema a ser resolvido for o da contaminação por
bactérias, desejando-se manter as condições sanitárias do
corpo de água receptor, utilizado, por exemplo, para
abastecimento de água ou para atividades desportivas

É feita particularmente no caso de efluentes de hospitais e de


sanatórios onde existam portadores de doenças
transmissíveis.

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