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O Porto há 100 anos

Trabalho realizado por:

Daniela Cunha nº3


João Alcântara nº9
João Figueiredo nº10
Mafalda Cortesão nº14
Em 1914, ano em que foi publicado este álbum, o
transporte
Porto - Rua dos Clérigos
Porto - Praça da Ribeira
Carregamento de vinho em Gaia
Nessa época os navios entravam ainda no rio Douro para
carregarem, na zona ribeirinha de Gaia, pipas de vinho.
Panorama do Porto
Vista da Barra
Foz do rio Douro e vista parcial de Massarelos
Porto de Leixões - Construído na foz do rio Leça. Foi
lançada a primeira pedra em 1884, por proposta do
ministro Hintze Ribeiro e aprovação de Fontes Pereira de
Melo. Foi ampliado em 1962 e 1970.
Sé do Porto - Iniciou-se a construção no 2º quartel do
século Xll, no tempo da rainha D. Tereza. - Estilo
românico. Sofreu, no
correr dos séculos, várias modificações. A galilé que se vê
na foto é de autoria de Nasoni (1736)
Ponte de D. Luís - Projectada por Teófilo Seyrig.
Inaugurada a
31-10-1886. Foi benzida pelo Cardeal D. Américo.
Ponte de D. Luís – Carregamento de vinho
Porto - Ponte de D. Luís
Torre dos Clérigos - Projectada por Nicolau Nasoni
(italiano).
A igreja foi aberta ao culto a 28-07-1748. A torre é
considerada
das mais belas da Europa. Tem 75 m de altura.
Jardim da Cordoaria - Construído em 1866 por proposta
do Visconde de Villar de Allen.
O projecto é de Emílio David (francês).
A burguesia portuense, após a inauguração, passou a
frequentá-lo, abandonando o Jardim de S. Lázaro.
Palácio de Cristal. Construído à semelhança do de
Londres.
Inaugurado a 18-09-1865. Destruído em 1951, para dar
Nave Central do Palácio de Cristal, onde se realizaram
notáveis exposições.
Gruta - Local romântico do extinto Palácio de Cristal,
muito frequentado pelos namorados no final do século
XlX., hoje destruída.
Aspecto do Mercado dos Anjos. Destruído para dar lugar à
Praça de Lisboa. Hoje é um Cento Comercial.
Aspecto do Mercado dos Anjos. Destruído para dar lugar à
Praça de Lisboa. Hoje é um Centro Comercial.
Praça da Batalha. Estátua de D. Pedro V. Inaugurada a
27-01-1866, de autoria de Teixeira Lopes (Pai).
Praça de D. Pedro – Estátua de Anotole Calmels,
inaugurada a
Porto – Praça da Batalha
Igreja da Lapa – Planta do arquitecto José Figueiredo
Seixas.
Rua de Santo António em 1914
Hospital de Santo António. Actualmente remodelado e
Porto – Largo e Capela de Fradelos
Foz. Entrada do rio Douro.
Oficina de caixotaria da Casa Constantino d’Almeida. O
vinho do Porto, em garrafa, para exportação, era
embalado em caixas de madeira.
 
Interior do Armazém - 1ª Nave (Caves Constantino
d’Almeida)
Secção de engarrafamento dos vinhos de Constantino d’
Almeida.
Note-se o trajo das operárias: a saia até aos pés das
Secção de engarrafamento dos vinhos de Constantino d’
Almeida.
Note-se o trajo das operárias: a saia até aos pés das
garrafeiras
do início do séc. XX.
 
Engarrafadeira. Ano de 1914
Freguesia do Bonfim
A freguesia do Bonfim é talvez a mais
central de todas as que compõem a cidade
Invicta. Conta com cerca de 35 mil habitantes
e é a mais recente freguesia do Porto, tendo a
sua origem surgido do desmembramento das
freguesias de Santo Ildefonso, Campanhã e Sé.
No que diz respeito à sua exposição
geográfica, confronta-se a Este com
Campanhã e a Oeste com Santo Ildefonso.
Actividades
A Fábrica de Manuel Pinto de Azevedo, a Casa-oficina António Carneiro, a Avenida
de Camilo, a Quinta de Sacais, o Liceu Alexandre Herculano, a Casa do Poço das
Patas (Junta de Freguesia do Bonfim), o Convento de Santo António da Cidade
(Biblioteca Pública Municipal do Porto), a Casa Viúva Forbes dos Braguinhas
(Escola Superior de Belas-Artes), a Casa dos Viscondes de Gândara e a Quinta
Wright (SMAS) são outros espaços que sobressaem no Bonfim, uma freguesia que
se desenvolveu ao longo dos anos, situada numa cidade histórica, com inúmeros
cartões de visita. Ao nível dos equipamentos de saúde. Além do elevado número
de estabelecimentos de ensino, comércio, a freguesia conta ainda com um grande
número de colectividades. O associativismo cumpre um papel fulcral. A freguesia
continua a ter avenidas com árvores centenárias (Avenida Camilo e Avenida
Rodrigues de Freitas) e com a chegada do Metro, esta valorizou-se ainda mais,
alargando a sua rede viária. 
Manuel Pinto de Azevedo
Manuel Pinto de Azevedo, (Bonfim, Porto, 27 de Abril de 1874 - 17 de Fevereiro de
1959), foi um industrial e empresário. Tornou-se um dos grandes nomes da história
industrial de Portugal no século XX. Destacou-se também por ter sido grande
benemérito do Clube de Desportos Educação Física do Norte, o qual deu seu nome ao
seu centro de jogos. Frequentou a Escola Técnica de Faria Guimarães, a partir de 1891,
tornando-se operário têxtil em 1894 onde rapidamente ascendeu na profissão,
tornando-se em 1900 director da Fábrica de Tecidos do Bonfim. Em 1917 arrenda a
Fábrica de Fiação e Tecidos de Soure, adquirindo-a em 1924. Em 1920 adquire a
Fábrica de Fiação de Tecidos da Areosa e em 1922 a Empresa Fabril do Norte, na
Senhora da Hora, Matosinhos, fundada em 1905 por Delfim Pereira da Costa e que se
tornou sob a sua direcção a mais importante fábrica têxtil de todo o país. Em 1928
adquire a Fábrica de Fiação e Tecidos de Ermesinde e a Fábrica de Tecidos Aliança, em
Rio Tinto. Adquiriu ainda algumas unidades industriais em Angola e Moçambique bem
como importantes plantações de matéria-prima para as suas industrias,
nomeadamente algodão.
Fábrica Manuel Pinto de
Azevedo
Os dois edifícios vizinhos que davam apoio à fábrica de tecidos de
Manuel Pinto de Azevedo são considerados patrimônio arquitetónico do
Porto. Foram mandados construir pelo próprio Manuel, um dos grandes
nomes da indústria portuense e dono de inúmeras fábricas. O conjunto
arquitectónico composto por estes dois edifícios situa-se na Rua António
Carneiro, no Bonfim, cidade do Porto e é valioso para o património
arquitectónico e industrial da cidade por ter sido construído no estilo Arte
Nova, dotado de linhas curvas e esbeltas, graciosidade e beleza, e
decorado com painéis de azulejos. Infelizmente, com o encerramento da
fábrica a que dava suporte, o conjunto de edifícios ficou ao abandono, e
está hoje muito degradado e a aguardar o merecido restauro.
Fábrica de Tecidos de Seda
António Francisco Nogueira
Francisco José Nogueira entrega a direcção da
empresa a António Francisco Nogueira, seu filho.
Este realizaria vários investimentos na empresa,
aumentando-a e diversificando os sectores. As
suas capacidades foram, ainda, demonstradas
quando assume o cargo de Presidente da
Associação Industrial Portuense entre 1903 e
1908.A empresa passou por vários ciclos, tendo
encerrado nos inícios dos anos 70.
Actualmente, o espaço da antiga fábrica de Tecidos de Seda António Francisco
Nogueira foi adaptado ao Centro Comercial que se estende desde a Rua da
Alegria até à Rua Fernandes Tomás: o Porto Gran Plaza - Shopping
Center.Descrição de uma sala da fábrica de Tecidos de Seda Nogueira:

"É nesta sala que se prepara e ordena todo o expediente dos serviços da
fábrica, no tocante aos trabalhos a iniciar ou já em andamento. Representa o
reservatório de nutrição do machinismo, o orgão destributivo da matéria-prima
que, depois de submetida às diversas phases de fabrico, se transforma nas
differentes especies de tecidos, em todas as larguras, côres e qualidades
adapataveis às numerosas utilizadas de adorno e de vestuário, desde a
simples fita de chapéu de homem até ao estofo precioso das toilettes
femininas de cerimónia."
Igreja do
Bonfim

Antes Depois
FIM

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