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O QUE
NATHLIA DOTHLING REIS
MESTRANDA EM ANTROPOLOGIA SOCIAL/PPGAS/UFSC
Feminismo radical?
A histria oficial
- H uma histria oficial do feminismo e que diz que ele teria surgido
em meados do sculo XIX. A principal motivao do feminismo sempre
foi a luta por justia e igualdade entre homens e mulheres e no que
as mulheres se tornassem mais fortes do que os homens. Esse
feminismo est dividido em 3 ondas:
Feminismo anarquista
J no final do sculo XIX, na Europa, nos Estados Unidos e tambm no
Brasil e Amrica Latina existiram mulheres dentro dos movimentos
operrios anarquistas que, no se denominavam feministas, mas lutavam
pelas questes das mulheres dentro desses movimentos. Temos Voltayrine
de Cleyre, Lucy Parsons, Emma Goldman, entre outras, nos EUA. Na
Europa o grupo Mujeres Libres da Espanha. E no Brasil, Maria Lacerda de
Moura, Elvira Boni, Isabel Cerruti e outras. Todas elas no se identificavam
com o feminismo da poca, pois o viam protagonizado por mulheres
burguesas e muito limitado questo do voto. Essas mulheres eram
operrias e pobres e de movimentos anarquistas.
As e os anarquistas no acreditam
que a mudana social passa pelo
voto, pois acreditam que o poder
corrompe quem assume esses
cargos polticos. Portanto,
propem que as mudanas sociais
verdadeiras s ocorrem atravs de
aes diretas, ou seja, que partem
diretamente do povo e no do
governo. O povo deve unir-se,
organizar-se para reivindicar e
criar a sociedade igualitria que
deseja. Assim, as mulheres
anarquistas no se identificavam
com a primeira onda do
feminismo, pois no acreditavam
que a luta pelo voto feminino
mudaria de verdade a realidade
de desigualdade entre homens e
mulheres.
Feminismo negro
Tambm desde o final do sculo XIX e incio do sculo XX,
mulheres negras nos EUA e no Brasil comeam a criticar os
movimentos negros por serem muito masculinistas e os
movimentos feministas por s pensarem nas questes das
mulheres brancas. Temos Kimberl Crenshaw, Audre Lorde,
Patrcia Hill Collins, bell hooks, Angela Davis, Brbara Smith,
Gloria Anzaldua e no Brasil, Llia Gonzalez, Sueli Carneiro,
Djamila Ribeiro.
Interseccionalidade
As