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transio do
sculo XIX para
o XX no Brasil
Revista Ilustrada,
Coleo do Instituto
de Estudos Brasileiros
da Universidade de
So Paulo (USP)
Os bichos em defesa
dos escravos
Revista Ilustrada
Comovidos diante
das desgraas
dos pobres
escravos, os
bichos fazem
uma
representao
Sociedade
Protetora dos
Animais, pedindo
que esta os
considere, ao
menos, como
animais dignos
da sua proteo
(ngelo Agostini).
J. Carlos (1884-1950)
O escritor Jos Lins do Rego costumava
dizer que J. Carlos estava para a caricatura
brasileira assim como Villa-Lobos para a
msica e Machado de Assis para a
literatura. Ao todo, publicou mais de 150 mil
desenhos na imprensa carioca, sendo a
maior parte nas revistas Careta e O Malho.
Costumava criticar os costumes da poca e
seus principais alvos eram os ditos
almofadinha e melindrosa espcie de
avs das patricinhas e dos mauricinhos
de hoje. Na dcada de 30 trabalhou nas
revistas Fon Fon e O Cruzeiro.
Caricatura de J.
Carlos sobre a
campanha
sucessria, 1937.
(Herman Lima.
Histria da
Caricatura no Brasil,
v.1)
Bastos Tigre (1882-1957)
Colaborou com as revistas Tagarela, Careta e O
Malho. Manteve durante mais de 50 anos a
coluna Pingos e Respingos, uma das mais
conhecidas sees da imprensa carioca, em
que satirizava os fatos que eram notcia no Rio.
A criatividade lhe serviu tambm para fundar a
primeira agncia de publicidade do Brasil, ento
incio do sculo 20 apenas um pequeno
escritrio. dele o famoso slogan repetido at
hoje, Se Bayer, bom.
Ilustrao da capa do livro
Arlequim, 1922, de Dom
Xiquote, pseudnimo de
Bastos Tigre.
Belmonte (1897-1940)
Considerado o caricaturista mais
importante de So Paulo no incio do
sculo 20. Criou o Juca Pato,
personagem famoso em todo Brasil que
retratava um burgus paulista sempre
surpreendido com os abusos dos
poderosos. Um de seus trabalhos mais
famosos foi a srie contra o nazifascismo
publicada na Folha da Manh.