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• Atualmente:
– 1-2% dos casos hospitalizados por tirotoxicose (Wartofsky, In: The Thyroid,
1996).
Quadro clínico I
• Febre (>38,5oC)
• Taquicardia acentuada
• Disfunção gastrointestinal:
– Náuseas, vômitos, diarréia, icterícia
• Disfunção do sistema nervoso central
– Confusão, surto psicótico, apatia, coma
Quadro clínico II
• Disfunção de órgãos/sistemas:
• Forma apática:
– Fraqueza extrema
– Apatia emocional
– Confusão
• Agitação e crise hipertensiva na indução anestésica
Patogênese
• Desconhecida
• Rápido aumento do T4 e T3
• Alteração na ligação dos HT às suas proteínas
ligadoras
• Aumento da resposta celular aos HT na
hipóxia tecidual
Fatores precipitantes
• TSH suprimido
• T4 e T3 elevados
• Cálcio sérico e FA elevados
• Hiperglicemia
• Aumento de DHL, transaminases, bilirrubinas, gama-
GT
• Cortisol
Tratamento
• Objetivos:
– Redução dos níves séricos dos HT
– Redução dos efeitos periféricos dos HT
– Suporte para as descompensações
sistêmicas
– Identificar e tratar as causas precipitantes
• Propranolol:
– 20-200mg, vo, 6/6 hs
– 1-3mg, IV cada 4/6 hs
• PTU:
– 150-250mg 6/6hs
– Bloqueia a conversão T4—T3
• TPZ:
– 15-25mg/ 6/6hs
– Pode ser dado por via retal e intravenosa
quando necessário
• Iodeto de potássio (5-10%):
– Deve ser dado 01 (uma) hora após o AT
– 6-8 gotas 6/6hs
• Dexametasona:
– 2mg 6/6 hs
Tratamentos alternativos
• Ácido iopanóico:
– Dose inicial de 3g, vo, seguido de 1g ao dia
• Hypaque:
– 5-30mL, iv
• Amiodarona:
– 200-600mg/dia
• Lítio:
– 300mg 6/6/ hs
• Plasmaferese
• Resinas ligadoras de T4 e T3 (Colestipol 20-30g por
dia)
• Diálise
Evolução e prognóstico
Quadro clínico
• Exposição ao frio
• Infecções
• AVC
• ICC
• Medicamentos (anestésicos, narcóticos,
sedativos, anti-depressivos)
• Trauma
• Sangramentos
HIPOTIROIDISMO
Coma mixedematoso
Diagnóstico
• Clínico • Complementar
- suspeição - Eletrocardiograma
• Laboratorial - RX de tórax
• Insuficiência adrenal
- hidrocortisona: 50 a 100 mg cada 6 ou 8 horas
• Hipotermia
- aumento da temperatura corporal e do consumo de
oxigênio ocorre 2 a 3 horas após a infusão do T3 e 8 a 14 horas
após o T4
- deve-se evitar o aquecimento externo do corpo devido à
possibilidade de vasodilatação periférica e colapso vascular
HIPOTIROIDISMO
Coma mixedematoso
Tratamento
• Hiponatremia
- 120-130 mEq/L: expectante
- < 120 mEq/L: 50 a 100 mL de NaCl 5% nas primeiras
horas
• Hipotensão
- a reposição hormonal habitualmente é suficiente para
elevar a pressão
- se severamente hipotenso a infusão de líquidos pode ser
feita, cuidadosamente
HIPOTIROIDISMO
Coma mixedematoso
Tratamento
• Suporte ventilatório
- habitualmente necessário nas primeiras 48 horas
* apesar de os pacientes tornarem-se alertas a partir do 2º/3º
dia, em casos mais graves a ventilação mecânica pode se prolongar por
mais de 2 semanas.
•Infecções
- atentar para possíveis focos de infecção (habitualmente
respiratória)
- alguns autores advogam o uso de antibióticos profilaticamente
ao menos nos dois primeiros dias de manejo, que são os mais críticos.
HIPOTIROIDISMO
Coma mixedematoso
Prognóstico