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CONCRETO COM FIBRAS

Equipe:
Glauber Marques
Rodolfo Presley

Professor:
Paulo César Gomes
Introdução
Comportamento
frágil

Limitações do Baixa capacidade de


concreto deformação à tração

Baixa resistência à
tração
Introdução
 Como reduzir essas limitações?
Introdução
 Como reduzir essas limitações?

◦ Reforço da matriz de concreto!


Introdução
 Como reduzir essas limitações?

◦ Reforço da matriz de concreto!

 Com barras de aço = concreto armado;


 Com a inclusão de um elemento mais resistente =
fibras.
Introdução

Reforço de Concreto
Concreto
fibras com fibras

Fibras:
◦ Aço;
◦ Vidro;
◦ Polipropileno;
◦ Nílon.
◦ Outras.
Introdução

Fibras de aço. – Livro Concreto: ciência e tecnologia.


Introdução

Fibras polipropileno fibrilada – Livro


Concreto: ciência e tecnologia.
Introdução

Fibras polipropileno monofilamento – Livro


Concreto: ciência e tecnologia.
Introdução
Principais características das fibras:
1. Elemento descontínuo;
2. Módulo de Elasticidade;
3. Resistência mecânica.

Ef < Ece - Fibras de baixo módulo.


Ef > Ece - Fibras de alto módulo.
Introdução
Fibras de baixo módulo:
Baixa capacidade de Maiores quantidades
reforço pós- para garantir o
fissuração reforço

Fibras de alto módulo:


Alta capacidade de Menores quantidades
reforço pós- para garantir o
fissuração reforço
Introdução
Introdução
Uso das fibras:
1. Baixa resistência e baixo E: controle de
fissuração plástica;
Introdução
Uso das fibras:
1. Baixa resistência e baixo E: controle de
fissuração plástica;
2. Alta resistência e alto E: reforço
estrutural.
Compósito e Interação Fibra-Matriz
 Por que o concreto tem baixa resistência
a tração?
Compósito e Interação Fibra-Matriz
 Por que o concreto tem baixa resistência
a tração?

Possui dificuldade em interromper a abertura


de fissuras de tração.

Ruptura por tração ≠ ruptura por compressão;


Compósito e Interação Fibra-Matriz
 Como a fibra “ajuda” o concreto?
Compósito e Interação Fibra-Matriz
 Como a fibra “ajuda” o concreto?

Mecanismo de transferência de tensões


através das fissuras!
Compósito e Interação Fibra-Matriz
Compósito e Interação Fibra-Matriz
Diferença entre as fibras e armaduras
convencionais?

 Armaduras convencionais => reforça


principalmente esforços localizados.
 Fibras => reforça a peça por completo.
Aspectos fundamentais
1. Teor;
2. Geometria;
3. Resistência;
4. Relação entre as dimensões das fibras e
do agregado.
Aspectos fundamentais
Teor:
Mais fibras => maior resistência da matriz
fissurada.
Aspectos fundamentais
Geometria:
 Fator de forma (C/D);
 Maior C/D => Maior resistência pós-
fissuração;
 Comprimento crítico (Lc).
Aspectos fundamentais
Geometria:
Maior C/D => Maior resistência pós-
fissuração;
Aspectos fundamentais
Geometria:
Comprimento crítico (Lc).
Aspectos fundamentais
Resistência:

Maior a resistência da fibra => maior


capacidade resistente residual.
Aspectos fundamentais
Relação entre as dimensões das fibras e do
agregado:

 L maior ou igual a 2Dmax;


 Fibras longas => não existe restrição
quanto a dimensão;
Fibras (60mm) Agregado (19 a 25mm)
 Fibras curtas => dimensões restritas.
Fibras (35mm) Agregado (9 mm)
Aspectos fundamentais
Relação entre as dimensões das fibras e do
agregado:
Aspectos fundamentais
Fibras frágeis:
Norma Brasileira
 ABNT NBR 15530:2007

“Fibras de aço para concreto. –


Especificações”
Norma Brasileira
 ABNT NBR 15530:2007
 Tipos:
◦ Tipo A: F.A. com ancoragem nas
extremidades;
◦ Tipo C: F.A. corrugada;
◦ Tipo R: F.A. reta;
 Classes:
◦ Classe I: arame trefilado a frio;
◦ Classe II: chapa laminada cortada a frio;
◦ Classe III: arame trefilado e escarificado.
Norma Brasileira
 ABNT NBR 15530:2007
Norma Brasileira
 ABNT NBR 15530:2007
Norma Brasileira
 ABNT NBR 15530:2007
Trabalhabilidade
 As fibras alteram as condições de consistência e
mobilidade da mistura.

 Fibras restringem a mobilidade relativa das partículas,


especialmente dos agregados graúdos.

 L fibra > 2 x D ag. graúdo


Trabalhabilidade
 Fibras mais rígidas e/ou com o módulo de elasticidade
maior, definidos pelo fator de forma, dificulta a
mobilidade do concreto

 Ensaios de trabalhabilidade: ensaio de tronco de cone


apresenta baixa taxa de cisalhamento

 ACI 544.2R-89 recomenda o método do cone invertido.


Ouriços
 São bolas formadas por fibras aglomeradas
 As causas de formação são:
◦ Dificuldade de dispersão da fibra
◦ Mistura inadequada dos materiais
◦ Maior fator de forma
 Recomenda-se lançar as fibras de maneira progressiva
junto aos agregados, antes do cimento
Resistência à Compressão
 O concreto apresenta um ganho quanto a tenacidade na
compressão
 O comportamento pode ser medido pelo ensaio
apresentado no esquema:
Resistência à Compressão
 A tenacidade pós-fissuração por compressão terá
diferenças devido ao direcionamento das fibras
Durabilidade
 Após fissurado, haverá uma capacidade residual no
concreto com fibras, que permitirá o prolongamento
das condições de utilização da estrutura.

 Não há como assegurar recobrimento mínimo para as


fibras, originando fibras oxidadas na superfície

 Surgem dúvidas quanto a durabilidade do concreto


reforçado com fibras

Perda de alcalinidade x Diâmetro reduzido


Dosagem - Concreto com Fibras
 Fibras têm papel importante no custo do concreto

 Consumo regular, da ordem de 40 kg/m³ de fibras de


aço, dobra o custo unitário do concreto.

 Viabilidade econômica: mínimo consumo necessário


para atender as exigências de desempenho.

 Atualmente são utilizados procedimentos de dosagem


que complementam aqueles já utilizados para o
concreto convencional.
Dosagem - Concreto com Fibras
 No caso do concreto plástico, por exemplo, a dosagem
do concreto com fibras deve começar com a
determinação de um teor de argamassa
adequado(FIGUEIREDO; NUNES;TANESSI, 2000)

Consumo de fibras Teor de argamassa

 Deve-se observar na dosagem da fibra a correlação do


consumo desta com o desempenho desejado
Principais Aplicações
1. CONCRETO PARA PAVIMENTOS

 Principal aplicação no Brasil, junto ao revestimento


com túneis.

 Vantagens:
◦ Elimina a etapa de colocação da armadura
◦ Economia de espaço na obra
◦ Não requerem o uso de espaçadores
◦ Agiliza o lançamento do concreto
Principais Aplicações
 Desvantagens:
◦ Aparecimento de pontos de ferrugem, prejudicando o aspecto
estético.
◦ Energia necessária para uma possível demolição futura é muito
maior que para o concreto convencional.

2. CONCRETO PARA TÚNEIS

 Largo emprego em concreto projetado e o pré-


moldado.
 Limitação do comprimento das fibras para o concreto
projetado.
Principais Aplicações
 Vantagens de utilização do concreto projetado em
túneis em geral:
◦ Pode ser aplicado imediatamente após a escavação
◦ Velocidade de execução do túnel é maior
Principais Aplicações
 O concretos pré-moldados com fibras são utilizados
quando o revestimento de túnel é mecanizado e
realizado por meio de tuneladora.

 Grande velocidade de execução, a depender da


velocidade de produção da tuneladora.
Principais Aplicações
3. TUBOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE
SANEMAENTO
 A fibra é mais eficiente para tubos de pequenos
diâmetros por não se posicionar apenas junto à linha
neutra (necessidade de cobrimento mínimo da
armadura).
Principais Aplicações
 Uso de concretos com fibras de aço é regulamentado
pela norma ABNT NBR 8890:2007.

 Primeira norma a tratar da aplicação do concreto


reforçado com fibras.

 Para uso de fibras, a ABNT reformulou o ensaio de


compressão diametral.

 Para fibras de aço, o ensaio consiste no carregamento,


descarregamento e re-carregamento para aferir a
capacidade resistente pós-fissuração.
Principais Aplicações
 Ensaio de compressão diâmetral
Principais Aplicações
 Ensaio executado com carregamento cíclico para
avaliar a capacidade resistente pós-fissuração.
Principais Aplicações
 A norma exige um consumo mínimo de 20 kg/m³ de
fibra de aço.
 Gráfico carga deslocamento de dois tubos com
diferentes consumos de fibras.
 Tubo 1: consumo de fibras de 40 kg/m³. Exigência de
126 kN pós fissuração e 180 kN para carga de ruptura.
Principais Aplicações
 Tubo 2: consumo de 10 kg/m³. Mesma exigência de
carga que o primeiro tubo.
CONCRETO COM FIBRAS
Equipe:
Glauber Marques
Rodolfo Presley

OBRIGADO!!!
Professor:
Paulo César Gomes

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